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quarta-feira, 6 de outubro de 2021

VIDA: DUAS VIDAS


A vida são duas vidas.

A sua vida interior é a responsável pelos reflexos no seu comportamento exterior. O que você anele e cultive na mente se tornará impulso e necessidade que se manifestarão em busca intérmina.

Assim, tente abandonar o ego, porém sem pressão nem amargura, e sim mediante a reflexão em torno daquilo que lhe é realmente importante, pois que de imediato se apresentará na face exterior da sua vida como a harmonia desejada.

O equilíbrio do seu pensamento, fazendo-o tagarelar menos e meditar mais, facultar-lhe-á um bom trânsito entre a vida interior e a exterior.

Quando você conseguir vencer no íntimo as paixões dissolventes, externamente você irradiará bem-estar, porque todo aquele que conhece a verdade corrige os excessos, e não se preocupa com os resultados imediatos.

Aquele que apenas exibe a verdade, inquieto quão infeliz, fomenta e vive a balbúrdia, incapaz de beneficiar-se com a realidade.

A vida interior saudável vincula o homem ao Mundo transcendente; enquanto o exterior, com as suas sensações,
liga-o ao mundo físico. Viva interiormente na luz, e o exterior se manifestará em tranquilidade, sem qualquer tormento.
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Eros
Divaldo Franco
Obra: Paz íntima
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MENSAGEM DO ESE:


A indulgência (II)


Sede indulgentes com as faltas alheias, quaisquer que elas sejam; não julgueis com severidade senão as vossas próprias ações e o Senhor usará de indulgência para convosco, como de indulgência houverdes usado para com os outros.


Sustentai os fortes: animai-os à perseverança. Fortalecei os fracos, mostrando-lhes a bondade de Deus, que leva em conta o menor arrependimento; mostrai a todos o anjo da penitência estendendo suas brancas asas sobre as faltas dos humanos e velando-as assim aos olhares daquele que não pode tolerar o que é impuro. Compreendei todos a misericórdia infinita de vosso Pai e não esqueçais nunca de lhe dizer, pelos pensamentos, mas, sobretudo, pelos atos: “Perdoai as nossas ofensas, como perdoamos aos que nos hão ofendido.” Compreendei bem o valor destas sublimes palavras, nas quais não somente a letra é admirável, mas principalmente o ensino que ela veste.


Que é o que pedis ao Senhor, quando implorais para vós o seu perdão? Será unicamente o olvido das vossas ofensas? Olvido que vos deixaria no nada, porquanto, se Deus se limitasse a esquecer as vossas faltas, Ele não puniria, é exato, mas tampouco recompensaria. A recompensa não pode constituir prêmio do bem que não foi feito, nem, ainda menos, do mal que se haja praticado, embora esse mal fosse esquecido. Pedindo-lhe que perdoe os vossos desvios, o que lhe pedis é o favor de suas graças, para não reincidirdes neles, é a força de que necessitais para enveredar por outras sendas, as da submissão e do amor, nas quais podereis juntar ao arrependimento a reparação.


Quando perdoardes aos vossos irmãos, não vos contenteis com o estender o véu do esquecimento sobre suas faltas, porquanto, as mais das vezes, muito transparente é esse véu para os olhares vossos. Levai-lhes simultaneamente, com o perdão, o amor; fazei por eles o que pediríeis fizesse o vosso Pai celestial por vós. Substitui a cólera que conspurca, pelo amor que purifica. Pregai, exemplificando, essa caridade ativa, infatigável, que Jesus vos ensinou; pregai-a, como ele o fez durante todo o tempo em que esteve na Terra, visível aos olhos corporais e como ainda a prega incessantemente, desde que se tornou visível tão-somente aos olhos do Espírito. Segui esse modelo divino; caminhai em suas pegadas; elas vos conduzirão ao refúgio onde encontrareis o repouso após a luta. Como ele, carregai todos vós as vossas cruzes e subi penosamente, mas com coragem, o vosso calvário, em cujo cimo está a glorificação.


— João, bispo de Bordéus. (1862.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, item 17.)

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Luz no Lar



Organizemos o nosso agrupamento doméstico do Evangelho. O Lar é o coração do organismo social.


Em casa, começa nossa missão no mundo.


Entre as paredes do templo familiar, preparamo-nos para a vida com todos.


Seremos, lá fora, no grande campo da experiência pública, o prosseguimento daquilo que já somos na intimidade de nós mesmos.


Fujamos à frustação espiritual e busquemos no relicário doméstico o sublime cultivo dos nossos ideais com Jesus. O Evangelho foi iniciado na Manjedoura e demorou-se na casa humilde e operosa de Nazaré, antes de espraiar-se pelo mundo.


Sustentemos em casa a chama de nossa esperança, estudando a Revelação Divina, praticando a fraternidade e crescendo em amor e sabedoria, porque, segundo a promesssa do Evangelho Redentor, "onde estiverem dois ou três corações em Seu Nome", aí estará Jesus, amparando-nos para a ascensão à Luz Celestial, hoje, amanhã e sempre.
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Espírito Scheilla
XAVIER, Francisco Cândido. Luz no Lar. Espíritos Diversos. FEB.
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Nisto reconheceremos



Nisto conhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro.” (I João, 4:6.)


Quando sabemos conservar a ligação com a Paz Divina, apesar de todas as perturbações humanas:


• perdoando quantas vezes forem necessárias ao companheiro que nos magoa;


• esquecendo o mal para construir o bem;


• amparando com sinceridade aos que nos aborrecem;


• cooperando espiritualmente, através da ação e da oração, a benefício dos que nos perseguem e caluniam;


• olvidando nossos desejos particulares para servirmos em favor de todos;


• guardando a fé no Supremo Poder como luz inapagável no coração;


• perseverando na bondade construtiva, embora mil golpes da maldade nos assediem;


• negando a nós mesmos para que a bênção divina resplandeça em torno de nossos passos;


• carregando nossas dificuldades como dádivas celestes;


• recebendo adversários por instrutores;


• bendizendo as lutas que nos aperfeiçoam a alma, à frente da Esfera Maior;


• convertendo a experiência terrena em celeiros de alegrias para a Eternidade;


• descortinando ensejos de servir em toda parte;


• compreendendo e auxiliando sempre, sem a preocupação de sermos entendidos e ajudados;


• amando os nossos semelhantes qual temos sido amados pelo Senhor, sem expectativa de recompensa;


então, conheceremos o espírito da verdade em nós, iluminando-nos a estrada para a redenção divina.
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EMMANUEL
(do livro “Vinha de Luz”
– psic. Chico Xavier)

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