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segunda-feira, 8 de novembro de 2021

MORTES VIOLENTAS, O QUE ACONTECE COM OS ESPÍRITOS?


Ontem e hoje, conversando e/ou teclando com muitas pessoas via internet, algumas delas me questionaram: o que acontece com as pessoas que desencarnam com os seus corpos destroçados, como foi o caso do presidenciável Eduardo Campos e das demais pessoas que estavam no avião com ele? Como chegam ao mundo espiritual? Sentem, no outro lado da vida, as dores dos ferimentos e das rupturas do corpo físico? Sentem também destroçados?

Aprendemos com os Benfeitores Espirituais, que a morte do corpo físico, quase sempre, nem é notada pelo espírito, tamanha é a naturalidade da passagem de um plano para o outro. Isso significa que muitos espíritos desencarnam e levam muito tempo para descobrir, perceberem que já deixaram o corpo material. Aprendemos, também, com a doutrina espírita, que quando reencarnado, o espírito dispõe de dois corpos de manifestação: o corpo físico e o períspirito (corpo espiritual), sendo o segundo, o elo de ligação da alma e do corpo físico.

Isso significa que quando estamos em vigília, o espírito se vale do corpo físico e quando está desdobrado pelo sono ou quando desencarna, se vale do corpo espiritual para as suas manifestações e atividades.

Quando acontece da pessoa ir, aos poucos, perdendo a vitalidade para a vida física, ou seja, vai envelhecendo o corpo material, o espírito vai também desprendendo naturalmente desse corpo, até a sua total ruptura com ele. Assim sendo, muitas vezes, a morte poderá significar para o espírito a libertação de suas aflições da vida material.

Já quando o ser humano está em plena força física e desencarna, entra em um estado de perturbação, não entendendo o que está lhe acontecendo, vindo a ser ajudado pelos amigos espirituais e familiares que utilizam-se de hospitais ou casas transitórias para atender em suas primeiras necessidades. Geralmente os Benfeitores mantém o espírito em sono profundo pelo tempo que esse precisar, até que ele possa saber ou perceber a sua nova condição.

Em casos de morte violenta, onde o corpo físico se destroça por completo, como foi o caso dos ocupantes do avião acidentado em Santos, na questão de número 162 de O Livro dos Espíritos, os Benfeitores afirmam que, pelo fato, do homem, não raro, conservar a consciência de si mesmo durante alguns minutos até que a vida orgânica se extingui completamente, quase sempre, a apreensão da morte lhe faz perder a consciência antes do momento do suplício. Ou seja, essa apreensão pode durar alguns minutos, segundos, e nada mais ser observado pelo espírito. Casos existem que, por merecimento, a pessoa entra em sono profundo antes mesmo da sua morte física e nada vê ou percebe dela. Só no Mundo Espiritual irá saber do ocorrido e observar que, apesar de ter sido da forma que foi, seu corpo espiritual está intacto, sem nenhum arranhão sequer.

Lembro-me de uma noite de psicografia na Casa da Prece em Uberaba, quando Chico Xavier começou a ler as mensagens que chegaram por seu intermédio, uma me tocou profundamente. Tratava-se de um jovem ciclista de Santa Catarina, estudante de medicina, que numa manhã de sol, como de costume, saiu para pedalar e foi bruscamente atropelado por um caminhão. Sua mãe imaginava que pelos destroços de seu corpo físico, ele sofria muito no Mundo Espiritual. Em sua carta ele afirmava e acalmava sua mãe dizendo apenas lembrar-se de sua apreensão quando observou a aproximação do caminhão e nada viu e sentiu do acidente. Dizia: - Mãe acredite em mim, cheguei aqui sem nenhum arranhão sequer. Foi tudo muito rápido. Fui carinhosamente envolvido pela vovó que me levou para um abrigo confortador. Não sofra minha mãe querida, pois não sofri nada como a senhora imagina.

Os Benfeitores afirmam que a única morte que lesa o períspirito e faz o espírito sentir a dor daquilo que exterminou a vida do corpo físico, é a morte pelo suicídio. Não é castigo, trata-se apenas do inicio do processo reeducativo que o espírito suicida precisará experimentar, para valorizar as suas existências corpóreas futuras, como instrumento de sua evolução.

Seja qual for o tipo de morte que uma pessoa tiver, a única coisa que o seu espírito precisará, é do conforto das preces e da aceitação daqueles que aqui ficaram. A morte só existe para o corpo físico porque o espírito é imortal. Deus não tem nenhum dos seus filhos mortos. Confiemos mais na nossa imortalidade, pois com ela tudo mudará em nós.
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Fonte: Instituto Chico Xavier 
 Por: Ismael Batista
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MENSAGEM DO ESE:

Perda de pessoas amadas. Mortes prematuras

Quando a morte ceifa nas vossas famílias, arrebatando, sem restrições, os mais moços antes dos velhos, costumais dizer: Deus não é justo, pois sacrifica um que está forte e tem grande futuro e conserva os que já viveram longos anos cheios de decepções; pois leva os que são úteis e deixa os que para nada mais servem; pois despedaça o coração de uma mãe, privando-a da inocente criatura que era toda a sua alegria.

Humanos, é nesse ponto que precisais elevar-vos acima do terra-a-terra da vida, para compreenderdes que o bem, muitas vezes, está onde julgais ver o mal, a sábia previdência onde pensais divisar a cega fatalidade do destino. Por que haveis de avaliar a justiça divina pela vossa? Podeis supor que o Senhor dos mundos se aplique, por mero capricho, a vos infligir penas cruéis? Nada se faz sem um fim inteligente e, seja o que for que aconteça, tudo tem a sua razão de ser. Se perscrutásseis melhor todas as dores que vos advêm, nelas encontraríeis sempre a razão divina, razão regeneradora, e os vossos miseráveis interesses se tornariam de tão secundária consideração, que os atiraríeis para o último plano.

Crede-me, a morte é preferível, numa encarnação de vinte anos, a esses vergonhosos desregramentos que pungem famílias respeitáveis, dilaceram corações de mães e fazem que antes do tempo embranqueçam os cabelos dos pais. Freqüentemente, a morte prematura é um grande benefício que Deus concede àquele que se vai e que assim se preserva das misérias da vida, ou das seduções que talvez lhe acarretassem a perda. Não é vítima da fatalidade aquele que morre na flor dos anos; é que Deus julga não convir que ele permaneça por mais tempo na Terra.

É uma horrenda desgraça, dizeis, ver cortado o fio de uma vida tão prenhe de esperanças! De que esperanças falais? Das da Terra, onde o liberto houvera podido brilhar, abrir caminho e enriquecer? Sempre essa visão estreita, incapaz de elevar-se acima da matéria. Sabeis qual teria sido a sorte dessa vida, ao vosso parecer tão cheia de esperanças? Quem vos diz que ela não seria saturada de amarguras? Desdenhais então das esperanças da vida futura, ao ponto de lhe preferirdes as da vida efêmera que arrastais na Terra? Supondes então que mais vale uma posição elevada entre os homens, do que entre os Espíritos bem-aventurados?

Em vez de vos queixardes, regozijai-vos quando praz a Deus retirar deste vale de misérias um de seus filhos. Não será egoístico desejardes que ele aí continuasse para sofrer convosco? Ah! essa dor se concebe naquele que carece de fé e que vê na morte uma separação eterna. Vós, espíritas, porém, sabeis que a alma vive melhor quando desembaraçada do seu invólucro corpóreo. Mães, sabei que vossos filhos bem-amados estão perto de vós; sim, estão muito perto; seus corpos fluídicos vos envolvem, seus pensamentos vos protegem, a lembrança que deles guardais os transporta de alegria, mas também as vossas dores desarrazoadas os afligem, porque denotam falta de fé e exprimem uma revolta contra a vontade de Deus.

Vós, que compreendeis a vida espiritual, escutai as pulsações do vosso coração a chamar esses entes bem-amados e, se pedirdes a Deus que os abençoe, em vós sentireis fortes consolações, dessas que secam as lágrimas; sentireis aspirações grandiosas que vos mostrarão o porvir que o soberano Senhor prometeu.

— Sanson, ex-membro da Sociedade Espírita de Paris. (1863.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 21.)

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Medo de dirigir a própria vida


Ninguém deve abdicar de conduzir seu próprio destino.

Mesmo sabendo que ele está atrelado ao de outras pessoas, deve-se ter consciência de que na vida temos que aprender a fazer as próprias escolhas.

Cada escolha proporcionará consequências que poderão nos trazer sofrimentos ou felicidade.

Devemos lembrar que toda vitória depende de sacrifício.

Assim é com a felicidade; ela exige não só sacrifício como também uma boa dose de renúncia.

Durante toda a vida escolhas devem ser feitas e não podemos temer suas consequências, pois, se isso ocorrer, dificilmente as faremos.

Não escolher é não viver.

Uma vez estando na vida, torna-se inevitável assumir as escolhas.

Quanto mais adiarmos assumir o comando de nossa vida, mais adiaremos nossa felicidade.

Não tenha medo de decidir, nem receio de que as coisas deem erradas.

Melhor errar fazendo que se omitir e continuar alienado.

Buscar ajuda para saber escolher pode ser importante.

Embora isso nos possibilite um menor número de equívocos, nem tudo se pode abdicar de decidir solitariamente.

Há coisas que só dependem de nós e é exatamente o decidir sozinho que nos fará aprender.

Arrependa- se do que fez quando isso trouxe infelicidade a você ou a alguém, mas arrependa-se ainda mais quando seu medo de fazer escolhas não lhe permitiu ter feito o que lhe competia em benefício de sua felicidade.

Seja feliz assumindo o comando real de sua vida.
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Adenáuer Novaes
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Rogativas


Pondera sempre quanto às súplicas que faças aos Céus nas preces habituais.

Recorda muitas das solicitações que fizeste a Deus, há dez anos passados, e imagina quanto bem te fez a Divina Providência, ao recusar em silêncio aquilo que pediste.

O não de Deus hoje é sempre o nosso maior bem de amanhã.
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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Livro de respostas

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