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sexta-feira, 15 de abril de 2022

LIVRA-NOS DO MAL, PORQUE TEU É O REINO, O PODER E A GLÓRIA PARA SEMPRE. ASSIM SEJA.



O Senhor livrar-nos-á do mal; entretanto, é preciso que desejemos não errar.

Que dizer de um homem que pedisse socorro contra o incêndio, lançando gasolina à fogueira?

O reino da vida, com todas as suas notas de grandeza, pertence a Deus.

Todo o poder e toda a glória do Universo, todos os recursos e todas as possibilidades da existência são da Providência Divina, mas, em nosso círculo de ação, a vontade é nossa.

Se não ligamos nossos desejos à Lei do Bem, que procede do Céu, representando para nós a Vontade Paterna de Nosso Pai Celeste, não podemos aguardar harmonia e contentamento para o nosso coração.

Nas sombras do egoísmo, estaremos sozinhos, aflitos, perturbados e desalentados, porque egoísmo quer dizer felicidade somente para nós, contra a felicidade dos outros.

Deus permitiu que a vontade seja um patrimônio propriamente nosso, a fim de que possamos adquirir a liberdade e a grandeza, o amor e a sabedoria, por nós mesmos, como filhos de sua infinita bondade.

Por isso, se somos escravos das nossas criações que, por vezes, gastamos muito tempo a retificar, continuamos sempre livres para desejar e imaginar.

E sabemos que qualquer serviço ou realização começa em nossos sentimentos e pensamentos.

Saibamos, desse modo, conservar a nossa vontade à luz da consciência reta, porque, rogando a Deus nos liberte do mal, é preciso, por nossa vez, procurar o caminho do bem.
🌱🌼🌱
Livro Pai Nosso
Francisco Candido Xavier
Pelo Espírito de Meimei
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15 de abril

Como é fácil falar mal e se queixar da situação atual do mundo, culpando a todos menos você!

 É fácil dizer "Por que eles não fazem algo a respeito?". 

Que tal você fazer algo a respeito? 

Não fique aí sentado, sentindo-se impotente, pensando que você não pode fazer nada para ajudar. 

Você pode ajudar, sim, e pode começar já. Você pode aplainar todos os desentendimentos e endireitar o que estiver errado.

 Você pode expandir sua consciência de maneira a conseguir olhar para a vida de um ângulo diferente e mais amplo. 

Você pode aprender a ser mais tolerante, mais aberto, mais amoroso e a ver os dois lados das questões. Você pode começar agora a eliminar toda a amargura, toda a crítica e toda a negatividade de seus pensamentos.

 Fazendo a sua parte você estará ajudando o todo. Mas você não conseguirá isso sozinho. 

Faça-o com a Minha ajuda.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Simplicidade e pureza de coração

Bem-aventurados os que têm puro o coração, porquanto verão a Deus. (S. Mateus, cap. V, v. 8.)

Apresentaram-lhe então algumas crianças, a fim de que ele as tocasse, e, como seus discípulos afastassem com palavras ásperas os que lhas apresentavam, Jesus, vendo isso, zangou-se e lhes disse:

“Deixai que venham a mim as criancinhas e não as impeçais, porquanto o reino dos céus é para os que se lhes assemelham. — Digo-vos, em verdade, que aquele que não receber o reino de Deus como uma criança, nele não entrará.” — E, depois de as abraçar, abençoou-as, impondo-lhes as mãos. (S. MARCOS, cap. X, vv. 13 a 16.)

A pureza do coração é inseparável da simplicidade e da humildade. Exclui toda idéia de egoísmo e de orgulho. Por isso é que Jesus toma a infância como emblema dessa pureza, do mesmo modo que a tomou como o da humildade.

Poderia parecer menos justa essa comparação, considerando-se que o Espírito da criança pode ser muito antigo e que traz, renascendo para a vida corporal, as imperfeições de que se não tenha despojado em suas precedentes existências. Só um Espírito que houvesse chegado à perfeição nos poderia oferecer o tipo da verdadeira pureza. É exata a comparação, porém, do ponto de vista da vida presente, porquanto a criancinha, não havendo podido ainda manifestar nenhuma tendência perversa, nos apresenta a imagem da inocência e da candura. Daí o não dizer Jesus, de modo absoluto, que o reino dos céus é para elas, mas para os que se lhes assemelhem.

Pois que o Espírito da criança já viveu, por que não se mostra, desde o nascimento, tal qual é? Tudo é sábio nas obras de Deus. A criança necessita de cuidados especiais, que somente a ternura materna lhe pode dispensar, ternura que se acresce da fraqueza e da ingenuidade da criança. Para uma mãe, seu filho é sempre um anjo e assim era preciso que fosse, para lhe cativar a solicitude. Ela não houvera podido ter-lhe o mesmo devotamento, se, em vez da graça ingênua, deparasse nele, sob os traços infantis, um caráter viril e as idéias de um adulto e, ainda menos, se lhe viesse a conhecer o passado.

Aliás, faz-se necessário que a atividade do princípio inteligente seja proporcionada à fraqueza do corpo, que não poderia resistir a uma atividade muito grande do Espírito, como se verifica nos indivíduos grandemente precoces. Essa a razão por que, ao aproximar-se-lhe a encarnação, o Espírito entra em perturbação e perde pouco a pouco a consciência de si mesmo, ficando, por certo tempo, numa espécie de sono, durante o qual todas as suas faculdades permanecem em estado latente. É necessário esse estado de transição para que o Espírito tenha um novo ponto de partida e para que esqueça, em sua nova existência, tudo aquilo que a possa entravar. Sobre ele, no entanto, reage o passado. Renasce para a vida maior, mais forte, moral e intelectualmente, sustentado e secundado pela intuição que conserva da experiência adquirida.

A partir do nascimento, suas ideias tomam gradualmente impulso, à medida que os órgãos se desenvolvem, pelo que se pode dizer que, no curso dos primeiros anos, o Espírito é verdadeiramente criança, por se acharem ainda adormecidas as idéias que lhe formam o fundo do caráter.

 Durante o tempo em que seus instintos se conservam amodorrados, ele é mais maleável e, por isso mesmo, mais acessível às impressões capazes de lhe modificarem a natureza e de fazê-lo progredir, o que torna mais fácil a tarefa que incumbe aos pais.

O Espírito, pois, enverga temporariamente a túnica da inocência e, assim, Jesus está com a verdade, quando, sem embargo da anterioridade da alma, toma a criança por símbolo da pureza e da simplicidade.

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VIII, itens 1 a 4.)

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Inútil Expectativa


Reclamas que, por mais te esforces, ainda não encontraste o teu caminho na vida.

Alegas insatisfação profissional e conflitos de natureza afetiva.

Mencionas a incompreensão dos familiares e a ingratidão dos amigos dos quais te aproximaste.

Queixas-te de constante assédio espiritual e das incertezas que te povoam o mundo íntimo.

Comparas-te a pessoas de teu relacionamento e sofres, por te considerares em desvantagem nas conquistas que efetuaram.

— Afinal, indagas amargurado, o que me acontece?

Talvez estejas almejando chegar aonde os outros chegaram, sem despenderes o esforço que despenderam.

Não? Então, quem sabe, o teu grau de exigência extrapole a tua condição de atendê-lo, na inútil expectativa de colher o que não plantaste.

Oportunidades surgem, sempre iguais para todos, o tempo todo; a questão é que uns as aproveitam e outros não.

Não estarias, acaso, na tentativa de burlar as Leis equânimes da existência, procurando auferir o lucro do investimento que não realizaste?
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Irmão José (psic. Carlos Baccelli – do livro “Deus te abençoe”)
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Reflexões Sobre a Paixão


Nestes dias atuais em que o cristianismo organizado comemora a semana santa, e mais especificamente a sexta feira da paixão, faz-se necessário à luz da nova interpretação que o espiritismo propõe do Evangelho fazermos algumas reflexões sobre o significado desta data.

Desde sempre aprendemos que estes eram dias de grande tristeza, pois lembrávamos do sacrifício de Nosso Senhor em favor de toda humanidade. Era comum particularmente na sexta feira não podermos praticamente nada fazer. Não podíamos escutar música, trabalhar, divertir, nem mesmo viajar.

Lembro-me que em certa ocasião uma família amiga foi fazer uma viagem neste dia, e na viagem ocorreu um acidente com vítimas. Não foram poucos os que comentaram ter havido um castigo dos céus, “veja se isto é data para viajar a passeio?” eram os comentários naturais.

Hoje não compreendo o porquê de tal comportamento. Mesmo dentro da ótica do cristianismo oficial não dá para compreender.

Se Jesus veio ao mundo para nos salvar, e a crucificação foi o ponto sublime desta salvação, como dizem, e que com este ato ele libertou toda humanidade do pecado, então, por que tristeza nestas comemorações? Não seria um ato digno de alegria de nossa parte? Foi com a morte que ele salvou segundo dizem, e não com a ressurreição. A ressurreição é apenas a confirmação desta realidade.

Porém, façamos uma nova interpretação.

Mesmo nos meios espíritas a paixão é tida como uma vitória das trevas sobre a luz, porém se analisarmos melhor vamos perceber que é justamente o oposto.

A treva foi iludida como sempre, e onde viu uma vitória sofreu uma enorme derrota.

É que os adversários do Bem têm no interesse pessoal, na vaidade, no orgulho, entre outros, instrumentos de escravidão dos Espíritos invigilantes.

Jesus veio até nós com o objetivo de educar-nos para a vida verdadeira, não foi por outro motivo que o título de Mestre ele aceitou.

Para mostrar-nos que o exemplo é o melhor instrumento de didática, veio ele mesmo para o testemunho, poderia mandar outros entre aqueles que também estivessem bem adiantados em evolução, todavia veio ele mesmo para ratificar o que dissemos sobre a importância do exemplo, do testemunho pessoal.

Como tratava de uma missão sublime, de um trabalho a ser elaborado pelo homem espiritual em detrimento do homem biológico este não a compreendeu, e não compreenderá enquanto não mudar o paradigma de sua compreensão.

Assim fez-se comum chorar pelo Cristo, quando ele mesmo alertou-nos:

…não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos.[1]

Talvez o nosso choro seja o da consciência culpada, não pelo ato de há dois mil anos, mas por continuar crucificando-o nestes dois milênios posteriores mesmo após nos considerarmos cristãos.

A lição da paixão é uma só, a da necessidade do testemunho pessoal, Ele mesmo já havia antecipado:

Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me.[2]

O que deve ser crucificado em nossa “sexta feira da paixão” é o homem velho, o interesse pessoal, nossos valores que só dizem respeito ao homem biológico.

E tendo a consciência que hoje temos após o Advento do Espírito de Verdade, não será este dia um motivo de grande alegria, não será isto o que devemos celebrar?

Faz-se neste ponto necessário aprofundarmos um pouco mais a análise.

É muito bonito e cheio de espiritualidade falarmos em sacrifício dos interesses pessoais, em alijar de nossa onda mental os resquícios do homem velho, todavia, raríssimos entre nós têm realmente atitudes de assim fazer.

Isto se dá porque não há outra forma de realizarmos tal empreitada senão através do testemunho vivo e pessoal conforme já dissemos, e isto é duro e difícil de fazer, pois significa entre outras dificuldades, momentos de muita solidão pela incompreensão de todos, principalmente daqueles que mais amamos.

Outras vezes até empreendemos esforços, mas tudo envolto em muito sofrimento e até achando que somos heróis incompreendidos e vítimas de um processo indescritível.

Parafraseando Jesus podemos dizer, quando assim se der, ainda não é o fim[3]. Pois o nosso tem de ser um testemunho de alegria, este deve ser o sentimento da paixão, será esta senha de validação do término do processo.

Perguntado certa vez sobre qual seria o novo nome de Jesus se ele em carne voltasse a nós, nosso querido e sábio Chico Xavier deu uma simples resposta:

“- Alegria, se Jesus renascesse entre nós seu nome seria Alegria.”
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Claudio Fajardo de Castro
[1] Lucas, 23: 28
[2] Mateus, 16: 24
[3] Mateus, 24: 6
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