Observe as lições silenciosas que o seu próprio corpo lhe administra, revelando a Antevidência Divina.
Não siga desacautelado.
Seus pés não se apoiam à terra à feição de simples esteios com vontade própria…
Respeite as faculdades genéticas.
Não é por acaso que os órgãos sexuais apenas funcionam sob a sanção do pensamento…
Coma moderadamente.
Seu estômago não é um só devido à falta de espaço no ventre…
Eduque as manifestações emotivas.
Não é à-toa que o motor de seu coração vive durante a existência inteira vibrando oculto na caixa do peito…
Trabalhe sempre.
Suas mãos não se encontram desfrutando ampla liberdade de ação, na ponta dos braços, por meros enfeites…
Fale com parcimônia.
Sua língua não vive enclausurada no cárcere da boca por ser feia…
Escute atenciosamente.
Seus ouvidos não existem quais janelas incapazes de vedamento por descuido do Construtor Celeste…
Veja mais além.
Seus olhos não estão elevados sobre a face somente por olharem para baixo…
Discirna tudo.
Sua mente não trabalha como torre de comando de todo o corpo tão só para coroar-lhe a estética…
Atenda à consciência.
Se ela não surge visível em seu organismo é para não ter a voz selável…
Lembre-se, o seu corpo assinala a Excelsa Sabedoria e o Amor Ilimitado d’Aquele que é a Inteligência Suprema e a Causa Incriada de Tudo.
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André Luiz
(Psicografia de Waldo Vieira)
Obra: Ideal espírita
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16 de maio
Que as palavras que saem de sua boca e as meditações que saem do seu coração sejam sempre aceitáveis para Mim.
É melhor ficar quieto e não dizer nada do que permitir que palavras impensadas sejam ditas, palavras das quais você possa se arrepender depois.
Falar demais pode causar dor e sofrimento, aprenda a controlar sua língua e conte até dez antes de falar.
Palavras impensadas podem ferir num segundo, mas leva muito tempo para uma mágoa cicatrizar.
Quando você aprender a fazer tudo por Mim e pela Minha honra e glória, você não cometerá erros.
Se você observar pacientemente, encontrará em cada alma a faísca divina; você a abanará até que ela vire uma chama, nunca tentando apagá-la com sua crítica, intolerância ou falta de compreensão.
Você entenderá que para Mim todas as almas são iguais.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:
Parábola do semeador
Naquele mesmo dia, tendo saído de casa, Jesus sentou-se à borda do mar; — em torno dele logo reuniu-se grande multidão de gente; pelo que entrou numa barca, onde sentou-se, permanecendo na margem todo o povo. — Disse então muitas coisas por parábolas, falando-lhes assim:
Aquele que semeia saiu a semear; — e, semeando, uma parte da semente caiu ao longo do caminho e os pássaros do céu vieram e a comeram. — Outra parte caiu em lugares pedregosos onde não havia muita terra; as sementes logo brotaram, porque carecia de profundidade a terra onde haviam caído. — Mas, levantando-se, o sol as queimou e, como não tinham raízes, secaram. — Outra parte caiu entre espinheiros e estes, crescendo, as abafaram. Outra, finalmente, caiu em terra boa e produziu frutos, dando algumas sementes cem por um, outras sessenta e outras trinta. — Ouça quem tem ouvidos de ouvir. (S. MATEUS, cap. XIII, vv. 1 a 9.)
Escutai, pois, vós outros a parábola do semeador. — Quem quer que escuta a palavra do reino e não lhe dá atenção, vem o espírito maligno e tira o que lhe fora semeado no coração. Esse é o que recebeu a semente ao longo do caminho. — Aquele que recebe a semente em meio das pedras é o que escuta a palavra e que a recebe com alegria no primeiro momento. — Mas, não tendo nele raízes, dura apenas algum tempo. Em sobrevindo reveses e perseguições por causa da palavra, tira ele daí motivo de escândalo e de queda. — Aquele que recebe a semente entre espinheiros é o que ouve a palavra; mas, em quem, logo, os cuidados deste século e a ilusão das riquezas abafam aquela palavra e a tornam infrutífera. — Aquele, porém, que recebe a semente em boa terra é o que escuta a palavra, que lhe presta atenção e em quem ela produz frutos, dando cem ou sessenta, ou trinta por um. (S. MATEUS, cap. XIII, vv. 18 a 23.)
A parábola do semeador exprime perfeitamente os matizes existentes na maneira de serem utilizados os ensinos do Evangelho. Quantas pessoas há, com efeito, para as quais não passa ele de letra morta e que, como a semente caída sobre pedregulhos, nenhum fruto dá!
Não menos justa aplicação encontra ela nas diferentes categorias espíritas. Não se acham simbolizados nela os que apenas atentam nos fenômenos materiais e nenhuma conseqüência tiram deles, porque neles mais não vêem do que fatos curiosos? Os que apenas se preocupam com o lado brilhante das comunicações dos Espíritos, pelas quais só se interessam quando lhes satisfazem à imaginação, e que, depois de as terem ouvido, se conservam tão frios e indiferentes quanto eram? Os que reconhecem muito bons os conselhos e os admiram, mas para serem aplicados aos outros e não a si próprios? Aqueles, finalmente, para os quais essas instruções são como a semente que cai em terra boa e dá frutos?
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVII, itens 5 e 6.)
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Aguarda o Tempo
Aconteceu talvez o que não esperavas.
O lado contra te ironiza.
O sentimento ferido te aborrece.
Entretanto, reflete nas bênçãos que a Divina Providência já te concedeu e procura sorrir.
Não te indisponha com ninguém.
Continua trabalhando e servindo em paz.
Aguarda o tempo, na certeza de que pelas circunstâncias da vida, nas páginas do tempo, é que se manifesta, mais claramente a voz de Deus.
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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Livro de respostas
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Entender os outros
O autoconhecimento dá à criatura sabedoria suficiente para que saiba julgar a si própria - pré-requisito para poder entender os outros. Por isso, Kardec, o sistematizador dos ensinos espíritas, assevera: "Há infelizmente muita gente que toma a sua própria opinião por medida exclusiva do bem e do mal, do verdadeiro e do falso. Tudo o que contradiz a sua maneira de ver, as suas ideias, o sistema que inventaram ou adotaram é mau aos seus olhos."
Existem pessoas que fecham por completo a mente à realidade. Outras, bloqueiam parte dela, reduzindo-a ao tamanho que julgam poder controlar.
O autoconhecimento é gradativo e deve ser exercitado ao longo de toda a nossa existência. Muitas vezes, se torna um processo doloroso. Outras, é uma estrada repleta de paz e alegria. Mas, de qualquer forma, ele é indispensável para que se efetive a evolução espiritual.
(...)
Não podemos esconder nem desconsiderar nosso mundo íntimo, tentando fugir da realidade. Antes de tudo, devemos aprender a julgar a nós mesmos, avaliando e percebendo com lucidez a vida fora e dentro de nós. Em verdade, o autoconhecimento e o autojulgamento andam de mãos dadas. Um está conectado com o outro. Não podemos tocar numa unidade interior sem afetarmos o conjunto psicológico. Quando valorizamos em demasia o mundo exterior, não ouvimos nosso mundo interior.
(...)
Se desejamos julgar com exatidão e justeza, emancipemos a alma dos grilhões escuros do "ego", começando assim a adquirir a ciência do autoconhecimento, a fim de apreciar o mérito, determinar o valor e estimar a importância de tudo aquilo que nos chega às mãos.
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Livro: A Imensidão dos Sentidos
Francisco do Espírito Santo Neto, pelo Espírito Hammed
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