Quando tiveres de arrancar algum espinho que o contato da terra te haverá imposto à epiderme da alma, reflete nas colheitas incessantes das flores de alegria que a vida te oferta.
Quando tiveres de arredar alguma pedra da estrada a percorrer, detém-te a contar os quilômetros de caminho seguro em que transitas.
Quando tiveres de sanar algum momento de tristeza, medita nas horas de contentamento e esperança que te alimentam os dias.
Quando tiveres de perguntar porque teria Deus criado as sombras da noite, pensa nos milhões de estrelas que as trevas te descortinam.
Quando tiveres de atravessar alguma dificuldade no mundo, soma as bênçãos que já possuis e sentirás o coração mergulhado no oceano sem fim da bondade de Deus.
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Meimei
Chico Xavier
Obra: Amizade
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05 de outubro
O que você está fazendo com a sua vida?
Você está satisfeito só se deixando levar pela correnteza, fazendo só o que você quer, vivendo do jeito que você quer, sem sequer um pensamento pelos outros?
Você é livre para isso.
Muitas almas vivem assim e depois se perguntam por que são infelizes e insatisfeitas.
Somente quando você aprender a esquecer o ego e a viver pelos outros é que você vai encontrar a verdadeira satisfação e paz no coração.
EU ESTOU aqui para lhe mostrar o caminho, mas é você quem tem que seguir em frente.
Ninguém mais pode fazer isto por você; ninguém mais pode viver a sua vida por você.
Aprenda a doar e não só a receber o tempo todo. Por que não doar num nível e receber no outro?
A vida é um caminho de duas direções, um constante doar e receber.
Você não pode viver só para si mesmo e encontrar verdadeira alegria e satisfação na vida.
Viva para o todo, doe para o todo e seja inteiro.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:
Necessidade da encarnação
É um castigo a encarnação e somente os Espíritos culpados estão sujeitos a sofrê-la?
A passagem dos Espíritos pela vida corporal é necessária para que eles possam cumprir, por meio de uma ação material, os desígnios cuja execução Deus lhes confia. É-lhes necessária, a bem deles, visto que a atividade que são obrigados a exercer lhes auxilia o desenvolvimento da inteligência. Sendo soberanamente justo, Deus tem de distribuir tudo igualmente por todos os seus filhos; assim é que estabeleceu para todos o mesmo ponto de partida, a mesma aptidão, as mesmas obrigações a cumprir e a mesma liberdade de proceder. Qualquer privilégio seria uma preferência, uma injustiça. Mas, a encarnação para todos os Espíritos, é apenas um estado transitório. É uma tarefa que Deus lhes impõe, quando iniciam a vida, como primeira experiência do uso que farão do livre-arbítrio. Os que desempenham com zelo essa tarefa transpõem rapidamente e menos penosamente os primeiros graus da iniciação e mais cedo gozam do fruto de seus labores. Os que, ao contrário, usam mal da liberdade que Deus lhes concede retardam a sua marcha e, tal seja a obstinação que demonstrem, podem prolongar indefinidamente a necessidade da reencarnação e é quando se torna um castigo. — São Luís. (Paris, 1859.)
NOTA. — Uma comparação vulgar fará se compreenda melhor essa diferença. O escolar não chega aos estudos superiores da Ciência, senão depois de haver percorrido a série das classes que até lá o conduzirão. Essas classes, qualquer que seja o trabalho que exijam, são um meio de o estudante alcançar o fim e não um castigo que se lhe inflige. Se ele é esforçado, abrevia o caminho, no qual, então, menos espinhos encontra. Outro tanto não sucede àquele a quem a negligência e a preguiça obrigam a passar duplamente por certas classes. Não é o trabalho da classe que constitui a punição; esta se acha na obrigação de recomeçar o mesmo trabalho.
Assim acontece com o homem na Terra. Para o Espírito do selvagem, que está apenas no início da vida espiritual, a encarnação é um meio de ele desenvolver a sua inteligência; contudo, para o homem esclarecido, em quem o senso moral se acha largamente desenvolvido e que é obrigado a percorrer de novo as etapas de uma vida corpórea cheia de angústias, quando já poderia ter chegado ao fim, é um castigo, pela necessidade em que se vê de prolongar sua permanência em mundos inferiores e desgraçados. Aquele que, ao contrário, trabalha ativamente pelo seu progresso moral, além de abreviar o tempo da encarnação material, pode também transpor de uma só vez os degraus intermédios que o separam dos mundos superiores.
Não poderiam os Espíritos encarnar uma única vez em determinado globo e preencher em esferas diferentes suas diferentes existências? Semelhante modo de ver só seria admissível se, na Terra, todos os homens estivessem exatamente no mesmo nível intelectual e moral. As diferenças que há entre eles, desde o selvagem ao homem civilizado, mostram quais os degraus que têm de subir. A encarnação, aliás, precisa ter um fim útil. Ora, qual seria o das encarnações efêmeras das crianças que morrem em tenra idade? Teriam sofrido sem proveito para si, nem para outrem. Deus, cujas leis todas são soberanamente sábias, nada faz de inútil. Pela reencarnação no mesmo globo, quis ele que os mesmos Espíritos, pondo-se novamente em contacto, tivessem ensejo de reparar seus danos recíprocos. Por meio das suas relações anteriores, quis, além disso, estabelecer sobre base espiritual os laços de família e apoiar numa lei natural os princípios da solidariedade, da fraternidade e da igualdade. – Allan Kardec.
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. IV, itens 25 e 26.)
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Alterações na Fé
“Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem”. – Paulo. (Romanos, 12:21).
Ante as questões de vivência no cotidiano, se consegues manter a fé em Deus e na imortalidade da alma, acima dos obstáculos em que se nos apuram as faculdades no campo da vida, pensa compadecidamente nos irmãos alterados, em matéria de fé. Especialmente naqueles que não puderam suportar o clima de trabalho e burilamento, em que te encontras e que se bandearam não só para a indiferença, mas também para a negação.
Provavelmente, alguns deles se fazem passíveis dessa ou daquela observação, tendente a interromper-lhes, por algum tempo, a capacidade de influência no ânimo alheio, entretanto, em maioria, são companheiros em graves transformações na vida íntima.
Esse terá visto crises e tribulações no instituto doméstico e se vê traumatizado com quem se vê à beira do colapso nervoso.
Aquele terá concordado com sugestões deprimentes e haverá caído nos labirintos da obsessão.
Outro sofreu a deserção de pessoas queridas e não conseguiu furtar-se a profundo ressentimento.
Outro ainda varou desafios e testemunhos que lhe impuseram enfermidade e cansaço, estirando-se em desânimo.
E outros muitos terão aguardado compensações materiais e remunerações afetivas que o intercâmbio espiritual não lhes poderia oferecer e arrojaram-se à rebeldia ou ao desalento.
Diante dos irmãos alterados na fé por essa ou aquela circunstância, usa discrição e caridade em qualquer pronunciamento.
Não lhes agraves as inquietações, propondo-lhes problemas novos e nem lhes agites as feridas da alma com apontamentos infelizes.
Quando possível, entrega-lhes o pão do otimismo e a luz da esperança, sem reproches desnecessários, ao reerguer-lhes a confiança, reconhecendo que a Divina Providência, com justiça e misericórdia, vela por nós todos e que os companheiros de Jesus são por ele chamados para construir e reconstruir.
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Emmanuel
Francisco Cândido Xavier
Obra: Ceifa de luz
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Joio
“Deixai crescer ambos juntos até à ceifa e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei primeiro o joio e atai-o em molhos para o queimar.” – Jesus. (Mateus, 13:30.)
Quando Jesus recomendou o crescimento simultâneo do joio e do trigo, não quis senão demonstrar a sublime tolerância celeste, no quadro das experiências da vida.
O Mestre nunca subtraiu as oportunidades de crescimento e santificação do homem e, nesse sentido, o próprio mal, oriundo das paixões menos dignas, é pacientemente examinado por seu infinito amor, sem ser destruído de pronto.
Importa considerar, portanto, que o joio não cresce por relaxamento do Lavrador Divino, mas sim porque o otimismo do Celeste Semeador nunca perde a esperança na vitória final do bem.
O campo do Cristo é região de atividade incessante e intensa. Tarefas espantosas mobilizam falanges heroicas; contudo, apesar da dedicação e da vigilância dos trabalhadores, o joio surge, ameaçando o serviço.
Jesus, porém, manda aplicar processos defensivos com base na iluminação e na misericórdia. O tempo e a bênção do Senhor agem devagarinho e os propósitos inferiores se transubstanciam.
O homem comum ainda não dispõe de visão adequada para identificar a obra renovadora. Muitas plantas espinhosas ou estéreis são modificadas em sua natureza essencial pelos filtros amorosos do Administrador da Seara, que usa afeições novas, situações diferentes, estímulos inesperados ou responsabilidades ternas que falem ao coração; entretanto, se chega a época da ceifa, depois do tempo de expectativa e observação, faz-se então necessária a eliminação do joio em molhos.
A colheita não é igual para todas as sementes da terra. Cada espécie tem o seu dia, a sua estação.
Eis por que, aparecendo o tempo justo, de cada homem e de cada coletividade exige-se a extinção do joio, quando os processos transformadores de Jesus foram recebidos em vão. Nesse instante, vemos a individualidade ou o povo a se agitarem através de aflições e hecatombes diversas, em gritos de alarme e socorro, como se estivessem nas sombras de naufrágio inexorável.
No entanto, verifica-se apenas a destruição de nossas aquisições ruinosas ou inúteis. E, em vista do joio ser atado, aos molhos, uma dor nunca vem sozinha.
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EMMANUEL
(do livro “Vinha de Luz” – psic. Chico Xavier)
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Amém
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