É uma verdade.
O que a vida espera de nós é que sejamos simples.
Ser simples não tem relação com nossa condição financeira, poder de compra, posição social ou escolaridade.
A simplicidade que a vida espera de nós nasce em nossa intimidade e se exterioriza em nossas manifestações.
Somos simples quando desejamos fazer o bem a alguém e buscamos a discrição e o anonimato.
Somos simples quando buscamos auxiliar um amigo em dificuldade financeira e encontramos meios de fazê-lo sem o constranger.
Ninguém saberá da nossa gentileza e generosidade.
Há simplicidade, em nós, quando conversamos com alguém menos escolarizado que, por uma razão ou outra, teve menos oportunidades de acesso à cultura e instrução, e não exibimos nosso saber.
Quando conduzimos o diálogo escolhendo temas que sejam do interesse e façam parte do cotidiano de ambos, a fim de que a conversa não se torne desigual.
Cuidamos da linguagem, dos exemplos e referências, de maneira que ele não se sinta desconfortável ou inferiorizado por uma fala que poderia soar arrogante ou prepotente.
E, embora tenhamos diplomas, especializações, mestrados e doutorados, jamais diremos, a quem quer que seja que não estudou porque não quis.
Afinal, não lhe conhecemos a vida, as lutas.
Por vezes, estar vivendo e cuidando do que nos parece sem maior importância, é a sua grande vitória.
Demonstramos nossa simplicidade quando alguém nos magoa, fere nossos sentimentos e optamos pelo perdão.
Embora perdoar não seja um exercício fácil, é bem mais simples do que guardar mágoas ou arquitetar vinganças.
Os caminhos do revide são complexos e geram consequências adversas para nós mesmos.
Assim, o perdão será sempre a opção mais tranquila e de resultados mais felizes.
Dessa maneira, será o caminho mais simples.
Jesus foi modelo de simplicidade.
Vindo de regiões celestiais para encarnar entre nós, optou fazê-lo no seio de uma família sem maiores destaques, em vilarejo de importância alguma.
Conhecedor de todas as leis de Deus, viveu por três décadas nos afazeres de uma carpintaria e no cotidiano de um povo subjugado, sem destacar-se ou demonstrar sua grandeza.
Em Seu apostolado, esteve com poderosos, ricos e influentes, tanto quanto com os párias, os doentes, os abandonados e invisíveis da sociedade.
Para uns e outros, tinha o amor como postura e parâmetro de convivência.
Simples eram as palavras de sabedoria com que anunciava o reino que veio oferecer a todos.
Estou entre vós como aquele que serve.
– Eis o seu grande discurso.
Eis o grande desafio da simplicidade.
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Abandonemos sentimentos complexos que trazemos na alma e vivenciemos o singelo amor ao próximo.
Tenhamos sempre Jesus como referência, no difícil exercício de aprender a sermos simples como ele.
Prestemos atenção nos que nos rodeiam, naqueles que dependem de nós, que aguardam nosso gesto de compreensão, de compaixão, de amor.
Será a partir de pequenos e imperceptíveis exercícios diários, ao tratar a todos com a generosidade que o amor desperta, que passaremos a ser simples, que passaremos a ser mais felizes.
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Redação do Momento Espírita
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14 de janeiro
Existem tantas coisas maravilhosas para se fazer na vida, mas qual é a que você faz melhor?
Descubra e vá em frente: faça com entusiasmo.
Não perca tempo e energia pensando em fazer alguma outra coisa, ou desejando estar em outro lugar, com outras oportunidades.
Entenda que você está exatamente onde deveria estar e na hora certa, e que você está aí por um motivo específico, para cumprir uma tarefa específica.
Portanto, dê o máximo de si para essa tarefa e cumpra-a com amor e alegria.
Sinta como a vida pode ser divertida, não só para você, mas para todos à sua volta.
A não ser que você doe o melhor de si mesmo para o todo, você não pode ter esperança de se tornar parte desse todo.
Você se desliga dele e não haverá plenitude em você.
Você sentirá uma profunda satisfação quando fizer o que tem que fazer com perfeição e para o benefício do todo!
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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Mensagem do ESE:
Parentesco Corporal e Espiritual
8 – Os laços de sangue não estabelecem necessariamente os laços espirituais. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porque este existia antes da formação do corpo. O pai não gera o Espírito do filho: fornece-lhe apenas o envoltório corporal. Mas deve ajudar seu desenvolvimento intelectual e moral, para o fazer progredir.
Os Espíritos que se encarnam numa mesma família, sobretudo como parentes próximos, são os mais freqüentemente Espíritos simpáticos, ligados por relações anteriores, que se traduzem pela afeição durante a vida terrena. Mas pode ainda acontecer que esses Espíritos sejam completamente estranhos uns para os outros, separados por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem também por seu antagonismo na Terra, a fim de lhes servir de prova. Os verdadeiros laços de família não são, portanto, os da consangüinidade, mas os da simpatia e da comunhão de pensamentos, que unem os Espíritos, antes, durante e após a encarnação. Donde se segue que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue. Podem, pois, atrair-se, procurar-se, tornarem-se amigos, enquanto dois irmãos consanguíneos podem repelir-se, como vemos todos os dias. Problema moral, que só o Espiritismo podia resolver, pela pluralidade das existências. (Ver cap. IV, nº 13)
Há, portanto, duas espécies de famílias: as famílias por laços espirituais e as famílias por laços corporais. As primeiras, duradouras, fortificam-se pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das diversas migrações da alma. As segundas, frágeis como a própria matéria, extinguem-se com o tempo, e quase sempre se dissolvem moralmente desde a vida atual. Foi o que Jesus quis fazer compreender, dizendo aos discípulos: “Eis minha mãe e meus irmãos”, ou seja, a minha família pelos laços espirituais, pois “quem quer que faça a vontade de meu Pai, que está nos céus, é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
A hostilidade de seus irmãos está claramente expressa no relato de São Marcos, desde que, segundo este, eles se propunham a apoderar-se dele, sob o pretexto de que perdera o juízo. Avisado de que haviam chegado, e conhecendo o sentimento deles a seu respeito, era natural que dissesse, referindo-se aos discípulos, em sentido espiritual: “Eis os meus verdadeiros irmãos”. Sua mãe os acompanhava, e Jesus generalizou o ensino, o que absolutamente não implica que ele pretendesse que sua mãe segundo o sangue nada lhe fosse segundo o Espírito, só merecendo a sua indiferença. Sua conduta, em outras circunstâncias, provou suficientemente o contrário.
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O Evangelho Segundo o Espiritismo
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CADA UM
Cada um dá o que pensa.
Cada um cede o que tem.
Cada um encontra o que procura.
Cada um recolhe o que semeia.
Cada um aprende o que estuda.
Cada um dispõe do que entesoura.
Cada um permanece onde se coloca.
Cada um realiza o que imagina.
Cada um mentaliza o que sente.
Cada um faz o que deseja.
Cada um recebe conforme pede.
Cada um se mostra finalmente por fora como age por dentro.
Cada espírito é um mundo por si.
Cada coração é continente diverso da vida infinita.
Cada propósito é uma força.
Cada anseio é uma oração.
Cada atitude é uma causa.
Cada resolução é um movimento.
Cada existência é um livro original.
Cada gesto é uma semente que produz sempre, segundo a natureza que lhe é própria.
Guardemos, assim, a nossa bússola imantada em Jesus, na grande viagem da evolução, de vez que, de acordo com a Sabedoria Divina "cada qual receberá do Universo, do mundo e das criaturas, de conformidade com as próprias obras".
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André Luiz
Chico Xavier
Obra: Cartas do coração
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