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segunda-feira, 4 de março de 2024

Com raras excessões


Quem se prende aos equívocos do passado não se liberta dos tentáculos do remorso. A lamentação sistemática anula o homem em sua capacidade de sobrepujar-se.

Aquele que se sente culpado sabe por onde começar o esforço de harmonização íntima.

A paz é um inconfundível estado de espírito.

Para obtê-la, todos, com raras exceções, quase já sabem o que fazer, como fazer e a quem, de imediato, fazer.

Ao homem falta, pois, mais iniciativa que orientação.

Às vezes, o primeiro passo, no objetivo a ser alcançado, encerra maior distância do que todos os passos subsequentes.

O receio de amar esconde a carência de ser amado.

Todavia não há quem não seja amado o bastante por Deus, para que se considere incapaz de dedicar ínfima parcela de seu amor a alguém.

Quem aos outros se doa, nos outros se completa.

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Irmão José
Carlos Baccelli
Obra:.Os 3 passos do autoconhecimento
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04 de março

Quanto tempo e energia são desperdiçados porque você não tem a preocupação de se aquietar e Me aguardar!

É a solução secreta para todas as situações.

Por que não prova isto para você mesmo colocando já em prática para ver o que acontece?

Até que você tenha tentado e testado algo, é só teoria.

Esta vida é muito real, muito prática e plena de ação.

Não há nada teórico a seu respeito, mas depende de você provar que é assim.

A luz do dia está aqui, mas você permanecerá na escuridão até que tenha aberto as janelas.

A água está no cano e lá permanecerá estática até você abrir a torneira.

De nada adianta ter comida no prato se você não a levar à boca.

Portanto, ponha-se em ação e faça algo já.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Necessidade da encarnação

É um castigo a encarnação e somente os Espíritos culpados estão sujeitos a sofrê-la?

A passagem dos Espíritos pela vida corporal é necessária para que eles possam cumprir, por meio de uma ação material, os desígnios cuja execução Deus lhes confia. É-lhes necessária, a bem deles, visto que a atividade que são obrigados a exercer lhes auxilia o desenvolvimento da inteligência. Sendo soberanamente justo, Deus tem de distribuir tudo igualmente por todos os seus filhos; assim é que estabeleceu para todos o mesmo ponto de partida, a mesma aptidão, as mesmas obrigações a cumprir e a mesma liberdade de proceder. Qualquer privilégio seria uma preferência, uma injustiça. Mas, a encarnação para todos os Espíritos, é apenas um estado transitório. É uma tarefa que Deus lhes impõe, quando iniciam a vida, como primeira experiência do uso que farão do livre-arbítrio. Os que desempenham com zelo essa tarefa transpõem rapidamente e menos penosamente os primeiros graus da iniciação e mais cedo gozam do fruto de seus labores. Os que, ao contrário, usam mal da liberdade que Deus lhes concede retardam a sua marcha e, tal seja a obstinação que demonstrem, podem prolongar indefinidamente a necessidade da reencarnação e é quando se torna um castigo.

— São Luís. (Paris, 1859.)

NOTA. — Uma comparação vulgar fará se compreenda melhor essa diferença. O escolar não chega aos estudos superiores da Ciência, senão depois de haver percorrido a série das classes que até lá o conduzirão. Essas classes, qualquer que seja o trabalho que exijam, são um meio de o estudante alcançar o fim e não um castigo que se lhe inflige. Se ele é esforçado, abrevia o caminho, no qual, então, menos espinhos encontra. Outro tanto não sucede àquele a quem a negligência e a preguiça obrigam a passar duplamente por certas classes. Não é o trabalho da classe que constitui a punição; esta se acha na obrigação de recomeçar o mesmo trabalho.

Assim acontece com o homem na Terra. Para o Espírito do selvagem, que está apenas no início da vida espiritual, a encarnação é um meio de ele desenvolver a sua inteligência; contudo, para o homem esclarecido, em quem o senso moral se acha largamente desenvolvido e que é obrigado a percorrer de novo as etapas de uma vida corpórea cheia de angústias, quando já poderia ter chegado ao fim, é um castigo, pela necessidade em que se vê de prolongar sua permanência em mundos inferiores e desgraçados.

Aquele que, ao contrário, trabalha ativamente pelo seu progresso moral, além de abreviar o tempo da encarnação material, pode também transpor de uma só vez os degraus intermédios que o separam dos mundos superiores.

Não poderiam os Espíritos encarnar uma única vez em determinado globo e preencher em esferas diferentes suas diferentes existências? Semelhante modo de ver só seria admissível se, na Terra, todos os homens estivessem exatamente no mesmo nível intelectual e moral. As diferenças que há entre eles, desde o selvagem ao homem civilizado, mostram quais os degraus que têm de subir. A encarnação, aliás, precisa ter um fim útil. Ora, qual seria o das encarnações efêmeras das crianças que morrem em tenra idade? Teriam sofrido sem proveito para si, nem para outrem. Deus, cujas leis todas são soberanamente sábias, nada faz de inútil. Pela reencarnação no mesmo globo, quis ele que os mesmos Espíritos, pondo-se novamente em contacto, tivessem ensejo de reparar seus danos recíprocos. Por meio das suas relações anteriores, quis, além disso, estabelecer sobre base espiritual os laços de família e apoiar numa lei natural os princípios da solidariedade, da fraternidade e da igualdade. – Allan Kardec.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. IV, itens 25 e 26.)
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Prevenção ao Suicídio


“As penas são sempre proporcionadas à consciência que se tenha das faltas cometidas” (O Livro dos Espíritos, questão 952-A).

Iniciamos nossa abordagem com a informação contida na obra básica da doutrina espírita para esclarecer que a morte por suicídio, sempre um crime perante a lei divina, não acarreta ao espírito sofrimento de igual teor e modo, porque Deus é justo e bom, levando em consideração o nível de consciência do indivíduo na prática do ato. O fato de termos pontos comuns nas narrativas de espíritos suicidas apenas demonstra que no processo pós-morte existe uma regra geral que o comanda, mas que as particularidades variam ao infinito. É importante compreendermos isso para corrigir posturas sintetizadas em expressões como “coitado; vai sofrer muito; a morte por suicídio só acarreta sofrimentos inenarráveis”.
É um engano essa generalização. Nem todos os suicidas vão passar pelo que passaram os espíritos identificados na obra “Memórias de um Suicida”, psicografado pela médium Yvonne Pereira.
Sem dúvida o suicídio, como um ato contrário à lei divina, acarreta sofrimentos, tanto perispirituais como, principalmente, morais, mas, cada espírito, por ser uma individualidade mergulhada no cosmo divino, com a sua carga pessoal evolutiva, sofrerá de acordo com a intenção, com o grau de sua consciência, tendo seus sofrimentos muitas vezes atenuados por méritos anteriormente conquistados e por intercessão daqueles que lhe concedem amor.
Não há como escapar dos efeitos desse ato contra a vida, mas eles serão proporcionais, pois a lei de Deus não é a de talião. Se a legislação humana já leva em conta, embora imperfeitamente, as circunstâncias, premeditação ou não, etc., do crime praticado para aplicação da pena, quanto mais Deus, que é a perfeição absoluta.

Causas do Suicídio

Segundo os Espíritos Superiores nas questões 943 a 957 de “O Livro dos Espíritos”, as principais causas do suicídio são:

1. Desgosto pela vida
Efeito da ociosidade, da falta de fé e da saciedade. São três aspectos que merecem análise, pois se a ociosidade, não ter o que fazer, leva ao suicídio, a falta de fé, em nada acreditando além do dia a dia, também remete o homem para essa fuga da vida. Do outro lado temos a saciedade, ter tudo e não se preocupar com o ganha-pão, que pode entediar o indivíduo e remetê-lo ao suicídio.

2. Erro no exercício das faculdades
As faculdades intelectuais e morais devem ser exercitadas com um fim útil e segundo as aptidões naturais de cada ser. Aqui temos uma advertência aos pais e responsáveis, que muitas vezes forçam os filhos a seguir esta ou aquela profissão, violentando suas tendências. E também uma advertência para o bom uso das nossas faculdades, pois o uso irresponsável acarreta efeitos nocivos que podem levar o homem a tentar fugir aos problemas acarretados por ele mesmo.

3. Falsa visão sobre a vida
Devemos viver com um fim superior, somente assim suportaremos as vicissitudes da vida com paciência e resignação. O homem deve agir tendo em vista a felicidade. E ele só conseguirá isso se o processo da sua educação, responsabilidade dos pais e professores, der a ele condições de sentir-se espírito imortal, de compreender que a vida é muito mais do que nascer, viver e morrer.

4. Orgulho
Vergonha de trabalhar com as próprias mãos e assim descer na escala social. Muitos de nós ainda temos vergonha de executar tarefas ditas menores, ou, por circunstâncias da vida, perdendo a boa posição social, nos recusamos a iniciar esforços no trabalho humilde. É o orgulho perpetrando milhares de suicídios. Somente a compreensão e vivência da solidariedade, da cooperação e do trabalho desde pequeno podem evitar esse quadro.

Atitudes Preventivas

A doutrina espírita não fica apenas nas explicações sobre causas e consequências, mostra igualmente as ações que podemos ter para auxiliar as pessoas com tendência ao suicídio. São ações preventivas muito importantes e que podemos resumir nos seguintes itens:

1. Colocar-se mais próximo da pessoa, como verdadeiro amigo.
2. Fazê-la sentir-se amada.
3. Levantar sua autoestima através do elogio sincero às suas capacidades.
4. Dar a ela objetivos na vida.
5. Conscientizar a pessoa a respeito das consequências do ato, no além-túmulo, e das dores que afligem os familiares.
6. Dialogar com bondade e paciência.
7. Sugerir-lhe dar-se um pouco mais de tempo para resolver seus problemas.
8. Evitar oferecer bases ilusórias para esperanças que o tempo desmancha.
9. Estimular a valorização pessoal.
10. Acender uma luz no túnel do seu desespero.
11. Exercer a oração.
12. Indicar leituras otimistas e espirituais.
13. Incentivar a frequência ao centro espírita com a terapêutica do passe e da água fluidificada.
14. Mostrar que devemos aceitar as pessoas como elas são, sabendo conviver com as diferenças.
15. Fazer com que a pessoa compreenda que devemos aceitar a vida como ela se nos apresenta, fazendo tudo por melhorá-la incessantemente.

Conclusão

Temos na doutrina espírita as explicações sobre o suicídio e que podem debelá-lo da face da Terra, e nisso devemos colocar todas as forças, pois o Espiritismo revive o Evangelho à luz da vida imortal, dando ao homem novas diretrizes de vida.
E com a palavra de Allan Kardec, no comentário à questão 957 de “O Livro dos Espíritos”, encerramos nossas argumentações:

“A religião, a moral, todas as filosofias condenam o suicídio como contrário à lei natural. Todas nos dizem, em princípio, que não se tem o direito de abreviar voluntariamente a vida. Mas por que não se terá esse direito? Por que não se é livre de por um termo aos próprios sofrimentos? Estava reservado ao Espiritismo demonstrar, pelo exemplo dos que sucumbiram, que o suicídio não é apenas uma falta como infração a uma moral, consideração que pouco importa para certos indivíduos, mas um ato estúpido, pois que nada ganha quem o pratica e até pelo contrário. Não é pela teoria que ele nos ensina isso, mas pelos próprios fatos que coloca sob os nossos olhos”.

Marcus Alberto de Mário

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Bibliografia
O Livro dos Espíritos – Allan Kardec – FEESP.
O Céu e o Inferno – Allan Kardec – LAKE.
O Martírio dos Suicidas – Almerindo Martins de Castro – FEB.
Memórias de Um Suicida – Camilo/Yvonne Pereira – FEB.
Temas da Vida e da Morte – Manoel P. de Miranda/Divaldo Franco – FEB.
Suicídio e suas Conseqüências – Gerson Simões Monteiro – Mauad.

O autor é diretor do IBEM – Instituto Brasileiro de Educação Moral, escritor com vários livros publicados e consultor empresarial.
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Mensagens sobre suicídio:

https://betemensagemdodia.blogspot.com/search/label/Suic%C3%ADdio%20-%20Mensagens%20sobre%20Suic%C3%ADdio?m=0

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Um comentário:

Obrigada pelo comentário.