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terça-feira, 23 de abril de 2024

Teu filhinho contigo


O lar é a oficina.

Os pais são artífices.

A criança é a obra.


O lar é o gabinete de lapidação.

Os pais são buriladores.

A criança é o brilhante potencial.


O lar é a terra.

Os pais são cultivadores.

A criança é o fruto.


O lar é a escola.

Os pais são instrutores.

A criança é o livro em branco.

Lembra-te de que teu filhinho contigo reclama o orvalho do amor, o esmeril do trabalho, os talentos do estudo e a força de tua própria ascensão espiritual, para que possa atender, no futuro, às abençoadas tarefas que a Eterna Bondade lhe assinala.

Não olvides a tua própria abnegação, na desincumbência dos compromissos que assumes no santuário doméstico, situando as flores humanas que Deus te confia, nos ensinamentos do Cristo, de vez que, conduzindo-as com o teu próprio exemplo ao hálito do Jardineiro Divino, oferecerás, mais tarde, ao Supremo Senhor, o fruto primoroso de tua mais alta esperança, em plenitude de alegria e vitória, por haveres honrado, na beleza do lar, a bênção da criação que consubstancia o prêmio maior da vida.

🌾🌻🌾
Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Família
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23 de abril

Depende de você dar o primeiro passo na direção certa, fazendo contato direto coMigo; o resto se desdobrará naturalmente.

Cada alma tentará esse contato de maneira diferente, mas o que importa é que ele seja feito, mesmo que seja com hesitação no começo.

Entenda que depois do primeiro passo, os outros se tornarão mais firmes e seguros.

Você verá acontecer maravilha após maravilha se você fizer a Minha vontade e cuidar para que Minhas leis se manifestem na forma.

Sua fé e crença se tornarão mais fortes e inabaláveis à medida que você esperar que somente aconteça o melhor e se nutra com isso.

Veja os milagres acontecerem vezes e vezes seguidas, até que você não possa mais duvidar da maravilha dos Meus caminhos, até que você coloque toda sua fé e confiança em Mim e permita que Eu assuma o comando e dirija toda a sua vida.

🌾🌻🌾
Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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Mensagem do ESE:

Desprendimento dos bens terrenos (II)

Em vão procurais na Terra iludir-vos, colorindo com o nome de virtude o que as mais das vezes não passa de egoísmo. Em vão chamais economia e previdência ao que apenas é cupidez e avareza, ou generosidade ao que não é senão prodigalidade em proveito vosso.

Um pai de família, por exemplo, se abstém de praticar a caridade, economizará, amontoará ouro, para, diz ele, deixar aos filhos a maior soma possível de bens e evitar que caiam na miséria. É muito justo e paternal, convenho, e ninguém pode censurar.

Mas será sempre esse o único móvel a que ele obedece? Não será muitas vezes um compromisso com a sua consciência, para justificar, aos seus próprios olhos e aos olhos do mundo, seu apego pessoal aos bens terrenais?

Admitamos, no entanto, seja o amor paternal o único móvel que o guie. Será isso motivo para que esqueça seus irmãos perante Deus? Quando já ele tem o supérfluo, deixará na miséria os filhos, por lhes ficar um pouco menos desse supérfluo? Não será, antes, dar-lhes uma lição de egoísmo e endurecer-lhes os corações? Não será estiolar neles o amor ao próximo? Pais e mães, laborais em grande erro, se credes que desse modo granjeais maior afeição dos vossos filhos. Ensinando-lhes a ser egoístas para com os outros, ensinais-lhes a sê-lo para com vos mesmos.

A um homem que muito haja trabalhado, e que com o suor de seu rosto acumulou bens, é comum ouvirdes dizer que, quando o dinheiro é ganho, melhor se lhe conhece o valor.

Nada mais exato. Pois bem! Pratique a caridade, dentro das suas possibilidades, esse homem que declara conhecer todo o valor do dinheiro, e maior será o seu merecimento, do que o daquele que, nascido na abundância, ignora as rudes fadigas do trabalho.

Mas, também, se esse homem, que se recorda dos seus penares, dos seus esforços, for egoísta, impiedoso para com os pobres, bem mais culpado se tornará do que o outro, pois, quanto melhor cada um conhece por si mesmo as dores ocultas da miséria, tanto mais propenso deve sentir-se em aliviá-las nos outros.

Infelizmente, sempre há no homem que possui bens de fortuna um sentimento tão forte quanto o apego aos mesmos bens: é o orgulho. Não raro, vê-se o arrivista atordoar, com a narrativa de seus trabalhos e de suas habilidades, o desgraçado que lhe pede assistência, em vez de acudi-lo, e acabar dizendo: “Faça o que eu fiz.” Segundo o seu modo de ver, a bondade de Deus não entra por coisa alguma na obtenção da riqueza que conseguiu acumular; pertence-lhe a ele, exclusivamente, o mérito de a possuir. O orgulho lhe põe sobre os olhos uma venda e lhe tapa os ouvidos. Apesar de toda a sua inteligência e de toda a sua aptidão, não compreende que, com uma só palavra, Deus o pode lançar por terra.

Esbanjar a riqueza não é demonstrar desprendimento dos bens terrenos: é descaso e indiferença. Depositário desses bens, não tem o homem o direito de os dilapidar, como não tem o de os confiscar em seu proveito.

Prodigalidade não é generosidade: é, freqüentemente, uma modalidade do egoísmo. Um, que despenda a mancheias o ouro de que disponha, para satisfazer a uma fantasia, talvez não dê um centavos para prestar um serviço.

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– Lacordaire. (Constantina, 1863.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVI, item 14.)
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As Palavras


Substitui, no teu vocabulário, as más pelas boas palavras.
Expressões chulas vulgares, talvez estejam na moda, porém "envenenam o coração".

A palavra é instrumento da vida para a comunicação, o entendimento, e não arma de agressão, violência e vulgaridade.

O uso irregular das palavras corrompe a mente e rebaixa o homem.

O verbo expressa a qualidade moral do indivíduo.

Porque há pessoas que falam bem e são más, não é justo que sendo bom, te apresentes mal.

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Joanna de Ângelis
Divaldo Franco
Obra: Vida feliz
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