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quarta-feira, 22 de maio de 2024

Prontuário da alma


Quanto mais se aperfeiçoam as técnicas e processos de vivência na civilização, mais se ampliam os dispositivos de proteção e defesa, a benefício da vida humana.

Leis de trânsito previnem acidentes.

Isoladores controlam cargas elétricas.

Antibióticos extinguem infecções.

Anestésicos frustram a dor.

Recorda que o progresso do mundo te faculta igualmente criar um prontuário da alma, capaz de imunizar-te contra desespero e amargura, angústia e insatisfação.

 Referimo-nos ao binômio “serviço e esquecimento”, suscetível de conferir-nos tranquilidade sempre que seja posto em ação.

 Quando apareça o sofrimento nascido de supostas decepções ou ingratidões do comportamento alheio, trabalha para o bem e olvida todo mal.

 Se entregamos o coração em tais circunstâncias ao fel do pessimismo ou se alugamos a palavra ao domínio da queixa, será justo interrogar-nos quanto à inconsequência de nossa própria atitude.

 Ressentimento ou desânimo de nossa parte traduziriam superestimação de valor, com respeito a nós mesmos, e espírito de irritação ou de azedume pressuporia, de nosso lado, a posse de uma superioridade ilusória.

 Forçoso compreender que todos nós, os Espíritos em evolução na Terra, estamos ainda longe do aprimoramento a que aspiramos chegar.

E para a iniciação de semelhante burilamento ou mesmo para continuar dentro dele depois de começado, é indispensável contribuir na formação da felicidade de outrem, sem que outrem nos deva retribuir.

 Em quaisquer dificuldades e males, procura a prática do bem e, na lavoura incessante do bem, busca transpor obstáculo a obstáculo, na certeza de que assim liquidarás problema a problema.

Isso porque “servir e esquecer” serão sempre as bases da harmonia e da elevação. E a vida assim será constantemente porque se hoje somos chamados a agir em socorro aos outros, amanhã provavelmente serão os outros chamados a agir em socorro a nós.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Mãos unidas
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22 de maio

Se você não deixar uma criancinha fazer as coisas sozinha, como se alimentar, andar, se vestir, escrever, desenhar, se expressar, ela nunca se desenvolverá a ponto de se tornar independente e conseguir tomar suas próprias decisões.

Você tem que lhe dar espaço e permitir que ela erre, dando-lhe tempo para que ela possa adquirir segurança sobre suas ações.

Você tem que ter paciência e ficar só observando, não importa quão tentado esteja em ajudá-la para ganhar tempo.

Abra seus olhos e perceba que a vida é como uma sala de aula numa escola, e que você está aprendendo o tempo todo.

Quantas vezes Eu não tenho que ficar amorosamente observando você de longe, vendo você se atrapalhar com a vida a fim de aprender lições importantes, lições que jamais serão esquecidas uma vez que forem aprendidas e dominadas?

Eu tenho paciência e amor infinitos.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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Crueldade:
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MENSAGEM DO ESE:

A fé religiosa. Condição da fé inabalável

Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões.

Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão.

Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. Cada religião pretende ter a posse exclusiva da verdade; preconizar alguém a fé cega sobre um ponto de crença é confessar-se impotente para demonstrar que está com a razão.

Diz-se vulgarmente que a fé não se prescreve, donde resulta alegar muita gente que não lhe cabe a culpa de não ter fé. Sem dúvida, a fé não se prescreve, nem, o que ainda é mais certo, se impõe. Não; ela se adquire e ninguém há que esteja impedido de possuí-la, mesmo entre os mais refratários.

Falamos das verdades espirituais básicas e não de tal ou qual crença particular. Não é à fé que compete procurá-los; a eles é que cumpre ir-lhe, ao encontro e, se a buscarem sinceramente, não deixarão de achá-la. Tende, pois, como certo que os que dizem: “Nada de melhor desejamos do que crer, mas não o podemos”, apenas de lábios o dizem e não do íntimo, porquanto, ao dizerem isso, tapam os ouvidos. As provas, no entanto, chovem-lhes ao derredor; por que fogem de observá-las? Da parte de uns, há descaso; da de outros, o temor de serem forçados a mudar de hábitos; da parte da maioria, há o orgulho, negando-se a reconhecer a existência de uma força superior, porque teria de curvar-se diante dela.

Em certas pessoas, a fé parece de algum modo inata; uma centelha basta para desenvolvê-la. Essa facilidade de assimilar as verdades espirituais é sinal evidente de anterior progresso. Em outras pessoas, ao contrário, elas dificilmente penetram, sinal não menos evidente de naturezas retardatárias. As primeiras já creram e compreenderam; trazem, ao renascerem, a intuição do que souberam: estão com a educação feita; as segundas tudo têm de aprender: estão com a educação por fazer. Ela, entretanto, se fará e, se não ficar concluída nesta existência, ficará em outra.

A resistência do incrédulo, devemos convir, muitas vezes provém menos dele do que da maneira por que lhe apresentam as coisas. A fé necessita de uma base, base que é a inteligência perfeita daquilo em que se deve crer. E, para crer, não basta ver; é preciso, sobretudo, compreender. A fé cega já não é deste século, tanto assim que precisamente o dogma da fé cega é que produz hoje o maior número dos incrédulos, porque ela pretende impor-se, exigindo a abdicação de uma das mais preciosas prerrogativas do homem: o raciocínio e o livre-arbítrio. É principalmente contra essa fé que se
levanta o incrédulo, e dela é que se pode, com verdade, dizer que não se prescreve. Não admitindo provas, ela deixa no espírito alguma coisa de vago, que dá nascimento à dúvida. A fé raciocinada, por se apoiar nos fatos e na lógica, nenhuma obscuridade deixa.

A criatura então crê, porque tem certeza, e ninguém tem certeza senão porque compreendeu. Eis por que não se dobra. Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
A esse resultado conduz o Espiritismo, pelo que triunfa da incredulidade, sempre que não encontra oposição sistemática e interessada.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIX, itens 6 e 7.)
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Programa Cristão


Aceitar a direção de Jesus.

Consagrar-se ao Evangelho Redentor.

Dominar a si mesmo.

Desenvolver os sentimentos superiores.

Aceitar as qualidades nobres.

Sublimar aspirações e desejos.

Combater as paixões desordenadas no campo íntimo.

Acrisolar as virtudes.

Intensificar a cultura, melhorando conhecimentos e aprimorando aptidões.

Iluminar o raciocínio.

Fortalecer a fé.

Dilatar a esperança.

Cultivar o bem.

Semear a verdade.

Renovar o próprio caminho, pavimentando-o com o trabalho digno.

Renunciar ao menor esforço.

Apagar os pretextos que costumam adiar os serviços nobres.

Estender o espírito de serviço, secretariando as próprias edificações.

Realizar a bondade, antes de ensiná-la aos outros.

Concretizar os ideias elevados que norteiam a crença.

Esquecer o perigo no socorro aos semelhantes.

Colar-se em esfera superior ao plano escuro da maledicência.

Ganhar tempo, aproveitado as horas em atividades sadias.

Enfrentar corajosamente os problemas difíceis na experiência humana.

Amparar os ignorantes e o maus.

Auxiliar os doentes e os fracos.

Acender a lâmpada da boa vontade onde haja sombras e incompreensão.

Encontrar nos obstáculos os necessários recursos à superação de si próprio.

Perseverar no bem até o fim da luta.

Situar a reforma de si mesmo, em Jesus Cristo, acima de todas as exigências da vida terrestre.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Taça de luz
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