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domingo, 21 de julho de 2024

Eu os amei o suficiente



Meus filhos, um dia, quando vocês forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, eu hei de lhes dizer:

Eu os amei o suficiente para ter perguntado aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão.

Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.

Eu os amei o suficiente para os fazer pagar as balas que tiraram da mercearia e os fazer dizer ao dono: “Nós roubamos isto ontem e queríamos pagar.
Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês por uma hora, enquanto limpavam o seu quarto; tarefa que eu teria realizado em quinze minutos.

Eu os amei o suficiente para os deixar ver, além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.

Eu os amei o suficiente para os deixar assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as consequências eram tão duras que me partiam o coração.

Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes não, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso.

Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.

Estou contente...
Venci... porque no final vocês venceram também!

E, qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, meus filhos vão lhes dizer quando eles lhes perguntarem se a sua mãe era má: “Sim... nossa mãe era má.

Era a mãe mais má do mundo.

As outras crianças comiam doces no café da manhã e nós tínhamos de comer pão, queijo, leite.

As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvete no almoço e nós tínhamos de comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas.

Ela nos obrigava a jantar à mesa, bem diferente das outras mães, que deixavam os filhos comer vendo televisão.

Ela insistia em saber onde nós estávamos a toda hora.

Era quase uma prisão.

Mamãe tinha que saber quem eram os nossos amigos e o que nós fazíamos com eles.

Insistia que lhe disséssemos quando íamos sair, mesmo que demorássemos só uma hora ou menos.

Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela violou as leis de trabalho infantil.

Nós tínhamos de lavar a louça, fazer as camas, lavar a roupa, aprender a cozinhar, aspirar o pó do chão, esvaziar o lixo e todo o tipo de trabalhos cruéis.

Eu acho que ela nem dormia à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer.

Ela insistia sempre conosco para lhe dizer a verdade, e apenas a verdade.

E quando éramos adolescentes, ela até conseguia ler os nossos pensamentos.

A nossa vida era mesmo chata.

Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que nós saíssemos.

Tinham de subir, bater na porta para ela os conhecer.

Enquanto todos podiam sair à noite com doze, treze anos, nós tivemos de esperar pelos dezesseis.

Nossos amigos dirigiam o carro dos pais, mesmo sem ter habilitação, mas nós tivemos que esperar os dezoito anos para aprender, como pede a lei.

Por causa da nossa mãe, nós perdemos muitas experiências da adolescência.

Nenhum de nós esteve envolvido em roubos, atos de vandalismo, violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime.

Foi tudo por causa dela.

Agora já saímos de casa.

Somos adultos, honestos e educados, e estamos fazendo o possível para ser, também, ‘pais maus’, tal como a nossa mãe.

Achamos que este é um dos males do mundo de hoje: não há suficientes mães más como a nossa mãe o foi..."

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Redação do Momento Espírita, com base em texto de autoria de Carlos Hecktheuer
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21 de julho

Por que procurar ajuda através de outra pessoa?

Por que não vir diretamente a Mim?

Você não sabe que EU ESTOU dentro de você?

Você não sabe que EU ESTOU aqui para responder a todas as perguntas, para ajudar a resolver todos os problemas e para guiar e dirigir cada um de seus passos se você Me permitir?

Eu nunca Me imponho a ninguém.

É você que deve se decidir a Me procurar e Me achar, e quando você Me achar, EU ESTAREI pronto para assumir o comando, pronto para derramar amor em você e através de você, pronto para lhe mostrar o caminho.

Uma vez que você tenha decidido Me entregar o leme, você pode relaxar e simplesmente seguir Minhas instruções passo a passo.

Você verá, então, Meus prodígios e Minhas glórias acontecerem e presenciará milagre após milagre em sua vida.

Você saberá que quando algo é certo e tem as Minhas bênçãos, nada nem ninguém pode bloquear o caminho, pois tudo acontecerá perfeitamente no momento certo.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Não são os que gozam saúde que precisam de médico

Estando Jesus à mesa em casa desse homem (Mateus), vieram aí ter muitos publicanos e gente de má vida, que se puseram à mesa com Jesus e seus discípulos; — o que fez que os fariseus, notando-o, disseram aos discípulos: Como é que o vosso Mestre come com publicanos e pessoas de má vida? — Tendo-os ouvido, disse-lhes Jesus: Não são os que gozam saúde que precisam de médico.
(S. MATEUS, cap. IX, vv. 10 a 12.)

Jesus se acercava, principalmente, dos pobres e dos deserdados, porque são os que mais necessitam de consolações; dos cegos dóceis e de boa fé, porque pedem se lhes dê a vista, e não dos orgulhosos que julgam possuir toda a luz e de nada precisar. (Veja-se: “Introdução”, artigo: Publicanos, Portageiros.)

Essas palavras, como tantas outras, encontram no Espiritismo a aplicação que lhes cabe. Há quem se admire de que, por vezes, a mediunidade seja concedida a pessoas indignas, capazes de a usarem mal. Parece, dizem, que tão preciosa faculdade devera ser atributo exclusivo dos de maior merecimento.

Digamos, antes de tudo, que a mediunidade é inerente a uma disposição orgânica, de que qualquer homem pode ser dotado, como da de ver, de ouvir, de falar. Ora, nenhuma há de que o homem, por efeito do seu livre-arbítrio, não possa abusar, e se Deus não houvesse concedido, por exemplo, a palavra senão aos incapazes de proferirem coisas más, maior seria o número dos mudos do que o dos que falam. Deus outorgou faculdades ao homem e lhe dá a liberdade de usá-las, mas não deixa de punir o que delas abusa.

Se só aos mais dignos fosse concedida a faculdade de comunicar com os Espíritos, quem ousaria pretendê-la? Onde, ao demais, o limite entre a dignidade e a indignidade? A mediunidade é conferida sem distinção, a fim de que os Espíritos possam trazer a luz a todas as camadas, a todas as classes da sociedade, ao pobre como ao rico; aos retos, para os fortificar no bem, aos viciosos para os corrigir. Não são estes últimos os doentes que necessitam de médico? Por que Deus, que não quer a morte do pecador, o privaria do socorro que o pode arrancar ao lameiro? Os bons Espíritos lhe vêm em auxílio e seus conselhos, dados diretamente, são de natureza a impressioná-lo de modo mais vivo, do que se os recebesse indiretamente. Deus, em sua bondade, para lhe poupar o trabalho de ir buscá-la longe, nas mãos lhe coloca a luz. Não será ele bem mais culpado, se não a quiser ver? Poderá desculpar-se com a sua ignorância, quando ele mesmo haja escrito com suas mãos, visto com seus próprios olhos, ouvido com seus próprios ouvidos, e pronunciado com a própria boca a sua condenação? Se não aproveitar, será então punido pela perda ou pela perversão da faculdade que lhe fora outorgada e da qual, nesse caso, se aproveitam os maus Espíritos para o obsidiarem e enganarem, sem prejuízo das aflições reais com que Deus castiga os servidores indignos e os corações que o orgulho e o egoísmo endureceram.

A mediunidade não implica necessariamente relações habituais com os Espíritos superiores. É apenas uma aptidão para servir de instrumento mais ou menos dúctil aos Espíritos, em geral. O bom médium, pois, não é aquele que comunica facilmente, mas aquele que é simpático aos bons Espíritos e somente deles tem assistência. Unicamente neste sentido é que a excelência das qualidades morais se torna onipotente sobre a mediunidade.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXIV, itens 11 e 12.)
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OLVIDA E SEGUE


Não percas tempo, lamentando:

o afeto que desertou;

o parente que te desconhece;

o dinheiro que perdeste;

a incompreensão do ambiente;

a injúria sofrida ou a mágoa de ontem.

Age, serve e caminha para frente.

O dia de hoje é uma nova criação de Deus.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Recados do Além
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