Tive medo.
Saí e escondi o teu talento na terra.
Essa foi a resposta do último dos servos daquele homem que, saindo em viagem, confiou a eles os seus bens, na conhecida parábola dos talentos.
Jesus apresenta diferentes perfis de pessoas no que diz respeito à forma de lidar com os talentos recebidos.
Focando na atitude do último servo, percebemos que sua justificativa se baseou no medo.
Imaginou um senhor muito severo.
Enterrou o talento para devolvê-lo.
Teve medo de lutar para valorizá-lo.
Há muitas pessoas que se acusam pobres de recursos para transitar no mundo como desejariam.
Acabam se recolhendo na ociosidade, na inação, alegando medo de agir.
Medo de trabalhar.
Medo de servir.
Medo de fazer amigos.
Medo de desapontar.
Medo de sofrer.
Medo de incompreensão.
Medo da alegria.
Medo da dor.
E alcançam o fim do corpo sem passar pelas experiências edificantes que o Planeta lhes oferece.
Hipersensíveis, desconfiadas, cheias de suscetibilidades, não constroem as forças da alma.
Na vida, agarram-se ao medo da morte.
Na morte, confessam o medo da vida.
Muitas vezes, a pretexto de serem menos favorecidas pela natureza, transformam-se, gradativamente, em campeões da inutilidade e da preguiça.
Se você se percebe um pouco assim, se você se encaixa de alguma forma nessas características vez ou outra, esta é uma mensagem de despertamento.
Se você recebeu a mais rude tarefa no mundo, não tenha medo à frente dos outros e faça dela o seu caminho de progresso e renovação.
Por mais sombria que seja a estrada a que você foi conduzido pelas circunstâncias enriqueça-a com a luz do seu esforço próprio no bem, porque o medo não serviu como justificativa aceitável no acerto de contas entre o servo e o senhor.
Se tiver que fazer, faça com medo mesmo.
Se tiver que enfrentar, enfrente com medo mesmo, mas enfrente.
Não coloque as suas sementes em lugar escuro.
Não se esconda, não fuja do mundo.
Muitas vezes, atrás do que você chama receio, timidez, reserva, há um pouco de orgulho minando as relações, minando tudo que você pensa e pode fazer.
Não se veja como o centro das atenções a todo instante.
Não ache que todos estão avaliando você, julgando-o a toda hora.
E se estiverem, o problema será deles.
São eles que gastarão tempo com coisas inúteis.
Você, ao contrário, estará multiplicando seus talentos, fazendo a sua parte, com o que tem, com o que pode, sem se comparar a toda hora.
Que possamos ser aquele servo que recebeu cinco e devolveu dez ao senhor.
Analisemos, não se trata de obra fantástica, de feito sobre-humano.
Ele apenas duplicou o que recebeu, transformou em algo um pouco maior.
Da próxima vez que uma voz interna lhe disser: Tenho medo, lembre-se da parábola, do servo frustrado.
Lembre-se de que não precisa temer.
Se mesmo assim, o medo persistir teimosamente em você, sirva com medo mesmo.
Aprenda a conviver com ele, dia a dia.
Descobrirá que aos poucos, você o vencerá porque você é maior, mais precioso do que o seu medo.
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Redação do Momento Espírita, com base no cap. Tendo medo, do livro Relicário de luz, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. FEB.
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15 de setembro
Lembre-se sempre, quando você quer alguma coisa muito intensamente, você pode fazer com que ela aconteça.
Quando você deseja unidade, plenitude, você pode conseguí-las se você se dedicar completamente.
Seu amor e seu desejo de ser um coMigo se seguirão como o dia segue a noite, e nada poderá evitar isso.
É algo que acontece no fundo de cada alma e, uma vez que a semente desse desejo foi plantada, ela crescerá sempre.
Qual é o seu desejo mais profundo?
Você quer Me dar tudo?
Você está disposto a desistir de todas as pequenas autoindulgências e vontades que podem causar separação?
Depende de você tomar sua própria decisão e saber o desejo de seu coração.
Não espere que outra pessoa diga a você qual é.
É algo que você mesmo tem que fazer sem qualquer ajuda externa. EU ESTOU aqui para ajudar você.
Peça Minha ajuda em todos os momentos.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:
A vida futura
Pilatos, tendo entrado de novo no palácio e feito vir Jesus à sua presença, perguntou-lhe: És o rei dos judeus? — Respondeu-lhe Jesus: Meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, a minha gente houvera combatido para impedir que eu caísse nas mãos dos judeus; mas, o meu reino ainda não é aqui. Disse-lhe então Pilatos: És, pois, rei? — Jesus lhe respondeu: Tu o dizes; sou rei; não nasci e não vim a este mundo senão para dar testemunho da verdade. Aquele que pertence à verdade escuta a minha voz.
(S. JOÃO, cap. XVIII, vv. 33, 36 e 37.)
Por essas palavras, Jesus claramente se refere à vida futura, que ele apresenta, em todas as circunstâncias, como a meta a que a Humanidade irá ter e como devendo constituir objeto das maiores preocupações do homem na Terra. Todas as suas máximas se reportam a esse grande princípio. Com efeito, sem a vida futura, nenhuma razão de ser teria a maior parte dos seus preceitos morais, donde vem que os que não crêem na vida futura, imaginando que ele apenas falava na vida presente, não os compreendem, ou os consideram pueris.
Esse dogma pode, portanto, ser tido como o eixo do ensino do Cristo, pelo que foi colocado num dos primeiros lugares à frente desta obra. É que ele tem de ser o ponto de mira de todos os homens; só ele justifica as anomalias da vida terrena e se mostra de acordo com a justiça de Deus.
Apenas idéias muito imprecisas tinham os judeus acerca da vida futura. Acreditavam nos anjos, considerando-os seres privilegiados da Criação; não sabiam, porém, que os homens podem um dia tornar-se anjos e partilhar da felicidade destes. Segundo eles, a observância das leis de Deus era recompensada com os bens terrenos, com a supremacia da nação a que pertenciam, com vitórias sobre os seus inimigos.
As calamidades públicas e as derrotas eram o castigo da desobediência àquelas leis. Moisés não pudera dizer mais do que isso a um povo pastor e ignorante, que precisava ser tocado, antes de tudo, pelas coisas deste mundo. Mais tarde, Jesus lhe revelou que há outro mundo, onde a justiça de Deus segue o seu curso. É esse o mundo que ele promete aos que cumprem os mandamentos de Deus e onde os bons acharão sua recompensa. Aí o seu reino; lá é que ele se encontra na sua glória e para onde voltaria quando deixasse a Terra.
Jesus, porém, conformando seu ensino com o estado dos homens de sua época, não julgou conveniente dar-lhes luz completa, percebendo que eles ficariam deslumbrados, visto que não a compreenderiam. Limitou-se a, de certo modo, apresentar a vida futura apenas como um princípio, como uma lei da Natureza a cuja ação ninguém pode fugir. Todo cristão, pois, necessariamente crê na vida futura; mas, a idéia que muitos fazem dela é ainda vaga, incompleta e, por isso mesmo, falsa em diversos pontos. Para grande número de pessoas, não há, a tal respeito, mais do que uma crença, balda de certeza absoluta, donde as dúvidas e mesmo a incredulidade.
O Espiritismo veio completar, nesse ponto, como em vários outros, o ensino do Cristo, fazendo-o quando os homens já se mostram maduros bastante para apreender a verdade. Com o Espiritismo, a vida
futura deixa de ser simples artigo de fé, mera hipótese; torna-se uma realidade material, que os latos demonstram, porquanto são testemunhas oculares os que a descrevem nas suas fases todas e em todas as suas peripécias, e de tal sorte que, além de impossibilitarem qualquer dúvida a esse propósito, facultam à mais vulgar inteligência a possibilidade de imaginá-la sob seu verdadeiro aspecto, como toda gente imagina um país cuja pormenorizada descrição leia. Ora, a descrição da vida futura é tão circunstanciadamente feita, são tão racionais as condições, ditosas ou infortunadas, da existência dos que lá se encontram, quais eles próprios pintam, que cada um, aqui, a seu mau grado, reconhece e declara a si mesmo que não pode ser de outra forma, porquanto, assim sendo, patente fica a verdadeira justiça de Deus.
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. II, itens 1 a 3.)
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EXPERIMENTA
Meu irmão.
Se desejas penetrar a essência divina da dor, alonga o próprio olhar acima do círculo estreito das tuas cogitações e busca estender os problemas e as necessidades dos outros.
Se julgas, coloca-te na posição daquele que se fez objeto de tua apreciação, a fim de que não sentencies com a leviandade da ignorância.
Se te encontras perante algum juiz, pondera a gravidade da missão do homem que aplica os artigos da lei.
Se administras, não esqueças de situar o próprio coração no lugar daquele que te obedece, para que não decidas, quanto aos processos de tua competência, longe do senso das proporções.
Se te encontras na subalternidade, aprende a sentir as responsabilidades daquele que te dirige no trabalho, para que te não precipites no resvaladouro da inconsciência.
Se te apresentas no corpo masculino, medita nas aflições da mulher, para que não faças da vida um curso deplorável de animalidade deprimente.
Se te envolves na túnica feminina, reflete nos pesados misteres do homem, evitando o mergulho da própria alma nas superficialidades inúteis.
Se guardas um corpo robusto, não olvides o doente, a fim de que a aflição seja menos inquietante em teu espírito no dia em que fores visitado pela enfermidade.
Se te encontras doente, não te revoltes contra as pessoas de saúde relativa que te não compreendem ainda o sofrimento, para que a exteriorização de tua atitude não seja veneno mental.
Experimenta ver mais longe.
No momento em que te colocares na alma do teu semelhante, compreendendo-lhe as dores e enigmas, haverá no imo de teu coração grande e abençoado espaço para a verdadeira fraternidade e, então, a dor, de qualquer espécie, surgirá aos teus olhos imortais por divina luz.
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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Fé, paz e amor
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Bom domingo a todos. Obrigado mais uma vez pela mensagem.
ResponderExcluirBom dia, obrigada pelo trânsito e pela disciplina de postar todos os dias, não é uma tarefa fácil, mas saiba que estas mensagens melhoram o dia de muitas pessoas. Um excelente domingo a todos!!
ResponderExcluirQue assim seja
Bom dia. Obrigada pelas mensagens diárias. Paz e alegria!
ResponderExcluirBoa noite gratidão
ResponderExcluirGratidão pelas mensagens!
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