Alguém bate à porta principesca.
Ela, a dona da casa, atende.
Abre a porta e encontra pobre velhinho à frente.
Andrajoso. Cansado. Feridento.
É um pedinte que roga auxilio.
Fria e insensivelmente, ela despede o visitante, dizendo nada ter que possa dar.
E volta. resmungando à intimidade doméstica, maldizendo o infeliz.
— É malandro! — declara.
E acrescenta:
— Para vadios, só a cadeia.
Nisso, pequeno rato desliza-lhe pelos pés.
Assustadíssima, clama por socorro. Chora.
Fecha-se, superexcitada, em quarto próximo, a lastimar-se.
Bate-lhe o coração fortemente, as mãos tremem, a face está lívida e, por fim, depois de um copo d’água, procura o festejado gato de estimação para exterminar o camundongo.
*
Assim são muitas de nossas comoções.
Não vibramos ante os quadros dolorosos que pedem ajuda e agitamo-nos, agoniados, diante de incidentes banais.
*
Amigo, controle a sensibilidade, vigiando reações e policiando as idéias, para que o rendimento maior dos seus dias, à luz do Evangelho Vivo, seja realidade em seu caminho.
Recorde que muita gente na Terra enfeita gatinhos prediletos e se enoja diante de irmãos em luta.
E há milhares de almas outras que exibem clamorosa frieza ante os apelos do bem e mostram imensa emoção à frente de um rato.
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Valérium
Waldo Vieira
Obra: Bem-aventurados os simples
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21 de novembro
Você só saberá se algo funciona depois de experimentá-lo.
Você só saberá se a eletricidade está ligada se apertar o botão da parede; você tem que agir de alguma maneira para testar o funcionamento.
Assim também com a fé.
É inútil ficar sentado conversando sobre a fé se você não vive por ela e não demonstra o que ela significa para você.
É inútil falar sobre viver pela fé se sua segurança estiver no seu extrato bancário, de onde você sabe que pode sacar quando precisar.
Você só poderá falar em viver pela fé e ser uma demonstração viva disso quando não possuir nada e for capaz de mergulhar em águas profundas, e conseguir realizar o impossível só porque sua fé está enraizada firmemente em Mim.
Vá em frente! Teste a sua fé e veja o que acontece.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:
O suicídio e a loucura (III)
O Espiritismo ainda produz, sob esse aspecto, outro resultado igualmente positivo e talvez mais decisivo. Apresenta-nos os próprios suicidas a informar-nos da situação desgraçada em que se encontram e a provar que ninguém viola impunemente a lei de Deus, que proíbe ao homem encurtar a sua vida. Entre os suicidas, alguns há cujos sofrimentos, nem por serem temporários e não eternos, não são menos terríveis e de natureza a fazer refletir os que porventura pensam em daqui sair, antes que Deus o haja ordenado. O espírita tem, assim, vários motivos a contrapor à idéia do suicídio: a certeza de uma vida futura, em que, sabe-o ele, será tanto mais ditoso, quanto mais inditoso e resignado haja sido na Terra: a certeza de que, abreviando seus dias, chega, precisamente, a resultado oposto ao que esperava; que se liberta de um mal, para incorrer num mal pior, mais longo e mais terrível; que se engana, imaginando que, com o matar-se, vai mais depressa para o céu; que o suicídio é um obstáculo a que no outro mundo ele se reúna aos que foram objeto de suas afeições e aos quais esperava encontrar; donde a conseqüência de que o suicídio, só lhe trazendo decepções, é contrário aos seus próprios interesses. Por isso mesmo, considerável já é o número dos que têm sido, pelo Espiritismo, obstados de suicidar-se, podendo daí concluir-se que, quando todos os homens forem espiritas, deixará de haver suicídios conscientes. Comparando-se, então, os resultados que as doutrinas materialistas produzem com os que decorrem da Doutrina Espírita, somente do ponto de vista do suicídio, forçoso será reconhecer que, enquanto a lógica das primeiras a ele conduz, a da outra o evita, fato que a experiência confirma.
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 17.)
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Dívida
"Digo-te que não sairás dali, enquanto não pagares o último centavo."
- Lucas, cap.12 - v. 59
Raros são os homens que, realmente, se sentem em dívida de gratidão com a Vida.
Quase todos pensam em dela extrair o máximo e não em algo acrescentar ao seu divino patrimônio.
Vejamos o que, por exemplo, vem ocorrendo com a Terra, que o homem esgota em todos os seus recursos.
Por ambição e descaso, a continuar assim, dentro em pouco, o palacete terrestre estará transformado em ruínas...
Espécies animais se encontram em extinção, córregos e riachos desaparecem, florestas inteiras foram dizimadas, glebas outrora férteis padecem erosão...
A responsabilidade do homem não é somente para com o próximo, mas também para com a casa planetária que habita. Perante a Lei Divina, ele igualmente há de responder pela agressão que vem fazendo à Natureza. E a consciência há de lhe pedir contas por uma única árvore que decepar sem necessidade...
O homem da atualidade vem comprometendo as futuras gerações, esquecido de que ele mesmo, na condição de filho de seu filho, haverá de voltar ao mundo para amargar as consequências de sua incúria.
Do reino mineral à espécie humana, quem desrespeita a Criação em um só dos seres e das coisas criadas por Deus não viverá em paz, enquanto não devolver à economia da Vida o derradeiro centavo que lhe deve.
Talvez seja pela sua falta de reverência à Natureza, a começar do jardim de sua casa, ou do pobre animal abandonado com cuja fome não se importa, ou, ainda, da poluição que, irresponsável, fomenta, é que muita gente não saiba o que é ter paz no coração.
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Inácio Ferreira
Carlos A.Baccelli
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Gratidão pelas lindas mensagens diatias
ResponderExcluirbom dia. um brlo dia a todos os leitores. e obrigado novemente pela mensagem encorajadoura de todos os dias
ResponderExcluirProteger a natureza é dar seguimento à obra divina.
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