O relacionamento interpessoal revela o comportamento dos indivíduos em função de si e dos outros.
Nos primeiros tentames oculta a realidade, na grande preocupação da aparência.
À medida que estreita os vínculos, a postura de guarda cede lugar ao relaxamento emocional, e, a pouco e pouco, a máscara cai.
Esse fenômeno é resultado da aproximação que o tempo proporciona à relação.
Nas pessoas realizadas, saudáveis, a conduta permanece sem surpresas, porque há uma interação da sua vivência interior com a exterior, verdadeiro amadurecimento psicológico.
Após o autoconhecimento, que propicia a auto-aceitação, explora-se o exterior, abrindo-se a experiências, a vivências novas e enriquecedoras.
A linha do equilíbrio demarca a personalidade, sem excentricidades nem bruscas mudanças como ocorre entre a exaltação e a depressão.
Quem assim age, encontra-se plenificado, irradiando esse estado de conquista como pessoa humana.
No comportamento alternado, em que o júbilo e a tristeza, a confiança e a suspeita, o amor e a animosidade se confundem, o autodescobrimento, a imaturidade programam estados de instabilidade, de desdita, conduzindo a enfermidades emocionais que são somatizadas, reaparecendo na área orgânica com caráter destruidor.
Tais reflexos, no relacionamento, geram desequilíbrios que se agravam, na razão direta que se fazem desastrosos, empurrando suas vítimas para estados obsessivos-compulsivos ou depressivos.
Na tua ânsia de crescimento experimenta a tua realidade íntima em confronto com a externa.
Não te permitas perturbar pelos indivíduos reagentes, que se encontram de mal com eles próprios e vomitam mau humor contra os demais.
Permanece cortês, para que não seja o seu estado bilioso a dizer como te comportares.
Por tua vez, não te transformes em personalidade reatora, aquela que está sempre reagindo, quando poderia e deveria agir.
A tua ação e reação traduzem como és interiormente, bem como sentes e vês em realidade o que se passa em teu mundo íntimo.
Assim, não desperdices energias mascarando-te, antes aplica-as em contínuo trabalho de autoaprimoramento, de crescimento interior até exteriorizares as conquistas em simpatia, cordialidade e amor.
Qualquer pretensão de modificar o mundo e fazê-lo girar como te aprouver é alucinação.
Porém, se te dedicares à transformação íntima, que reflita em alteração de outros comportamentos para melhor, lograrás alcançar a verdadeira meta do amadurecimento psicológico.
Com esse aprofundamento no eu espiritual, a saúde plena será tua amiga na grande proposta que te leva em busca de realização pessoal e humana.
Jesus nunca se amesquinhou diante dos falsamente poderosos ou de classe e economia mais expressivas. Tampouco se tornou prepotente diante dos fracos e sofredores. A linha de equilíbrio entre o Seu interior e o exterior, demonstrou a Sua superioridade moral, espiritual e intelectual, que O torna Modelo sob todos os aspectos para todos nós, exemplo de perfeita maturidade psicológica, porque plenificadora.
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Joanna de Ângelis
Divaldo Franco
Obra: Momentos de saúde
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09 de março
À medida que você aprende a doar reunindo- se ao seu próximo, seu coração se abre.
Quanto mais você doar espontânea e alegremente, tanto mais amor fluirá de você e para você.
Quanto mais amor você doar mais você receberá.
Esta é a lei.
Não se desencoraje se o amor não lhe for devolvido imediatamente.
Simplesmente acredite que mais cedo ou mais tarde ele virá; mantenha o amor fluindo porque ele nunca aceita um "não" como resposta.
O amor nunca é derrotado.
O amor não é como um caracol que se recolhe quando é rejeitado.
O amor oferece a outra face e continua a amar.
Você é capaz de agir assim?
Não, se for contar só com sua própria força, mas coMigo você consegue qualquer coisa.
Peça ajuda a Mim a qualquer momento e Eu jamais deixarei de atendê-lo.
Você então descobrirá que é possível amar infinitamente sem dificuldade.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:
Dai a César o que é de César
Os fariseus, tendo-se retirado, entenderam-se entre si para enredá-lo com as suas próprias palavras. — Mandaram então seus discípulos, em companhia dos herodianos, dizer-lhe: Mestre, sabemos que és veraz e que ensinas o caminho de Deus pela verdade, sem levares em conta a quem quer que seja, porque, nos homens, não consideras as pessoas. Dize-nos, pois, qual a tua opinião sobre isto: É-nos permitido pagar ou deixar de pagar a César o tributo?
Jesus, porém, que lhes conhecia a malícia, respondeu:
Hipócritas, por que me tentais? Apresentai-me uma das moedas que se dão em pagamento do tributo. E, tendo-lhe eles apresentado um denário, perguntou Jesus: De quem são esta imagem e esta inscrição? — De César, responderam eles. Então, observou-lhes Jesus: Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.
Ouvindo-o falar dessa maneira, admiraram-se eles da sua resposta e, deixando-o, se retiraram. (S. MATEUS, cap. XXII, vv. 15 a 22. — S. MARCOS, cap. XII, vv. 13 a 17.)
A questão proposta a Jesus era motivada pela circunstância de que os judeus, abominando o tributo que os romanos lhes impunham, haviam feito do pagamento desse tributo uma questão religiosa. Numeroso partido se fundara contra o imposto. O pagamento deste constituía, pois, entre eles, uma irritante questão de atualidade, sem o que nenhum senso teria a pergunta feita a Jesus: “É-nos lícito pagar ou deixar de pagar a César o tributo?” Havia nessa pergunta uma armadilha.
Contavam os que a formularam poder, conforme a resposta, excitar contra ele a autoridade romana, ou os judeus dissidentes. Mas “Jesus, que lhes conhecia a malícia”, contornou a dificuldade, dando-lhes uma lição de justiça, com o dizer que a cada um seja dado o que lhe é devido.
Esta sentença: “Dai a César o que é de César”, não deve, entretanto, ser entendida de modo restritivo e absoluto. Como em todos os ensinos de Jesus, há nela um princípio geral, resumido sob forma prática e usual e deduzido de uma circunstância particular. Esse princípio é conseqüente daquele segundo o qual devemos proceder para com os outros como queiramos que os outros procedam para conosco. Ele condena todo prejuízo material e moral que se possa causar a outrem, toda postergação de seus interesses. Prescreve o respeito aos direitos de cada um, como cada um deseja que se respeitem os seus.
Estende-se mesmo aos deveres contraídos para com a família, a sociedade, a autoridade, tanto quanto para com os indivíduos em geral.
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XI, itens 5 a 7.)
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DIFICULDADES E PROBLEMAS
Não admita possa alguém construir algo de bom sem dificuldade.
Pense nos problemas que uma simples semente deve encontrar a fim de germinar para servir.
Indique uma pessoa capaz de se manter na onda do êxito sem sofrer obstáculos.
Muitas vezes, é na prestação de algum serviço incômodo que você vai achar os melhores ingredientes para solução de seus problemas.
Não ore por vida fácil.
Roguemos a Deus ombros fortes, não só para carregar o bendito fardo das obrigações que nos competem, como também para sermos mais úteis.
Cada coração pode ser um manancial de bênção.
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André Luiz
Chico Xavier
Obra: Endereços de paz
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