O amigo é uma bênção em nossas vidas.
O inimigo, ou adversário, é também um auxílio, desde que saibamos aproveitar suas observações, até mesmo aquelas que nos soam como maldosas.
O amigo enxerga os nossos acertos e nos estimula na construção do melhor de que sejamos capazes.
O adversário identifica os nossos erros.
Apontando-os nos permite suprimir a parte menos desejável de nossa vida.
O amigo se alegra conosco, diante de pequeninos trechos de tarefa executada.
Por sua vez, o inimigo aponta o não feito, o não realizado, o que ainda nos compete concretizar.
O amigo nos dá força.
O adversário nos mede a resistência.
Ele nos combate.
Isso nos assegura que ele reconhece a nossa presença em ação.
Na fase deficitária da evolução que ainda nos caracteriza, precisamos do amigo que nos encoraja e do inimigo que nos observa.
Sem o amigo, estamos sem apoio.
Sem o adversário, corremos o risco de nos desequilibrarmos, seja por excesso de entusiasmo ou por descuido.
Isso porque a crítica dele nos ajuda na solução dos problemas de reajuste, que nos compete realizar em nós ou naquilo em que nos empenhamos em executar.
O amigo sempre traz a cooperação e o inimigo forma o teste.
Compete-nos nos alegrarmos com o amparo do amigo.
Também não desconsiderar a crítica de quem se elege como nosso adversário.
* * *
Uma das maiores revoluções trazidas nas lições de Jesus foi, sem dúvida, a prescrição do Amai os vossos inimigos.
Ensino que traz nuances inigualáveis de beleza e que atende a cada um, no momento evolutivo em que se encontra.
Não se trata de ter para com eles a mesma afeição, a mesma afinidade que temos com aqueles que chamamos de entes queridos, que chamamos de família.
Não ainda.
Quem sabe um dia.
No entanto, o germe desse amor pode estar no entendimento de que aqueles que hoje nos querem mal, que nos criticam acidamente, que nos despejam a dor que lhes invade a própria alma, são instrumentos de nosso crescimento.
Eles são nossas provas.
Eles são nossa escola.
São nosso freio que, muitas vezes, impede que disparemos pelas altas velocidades da vaidade e de tantos outros vícios.
Quase sempre, apenas eles identificam nossas faltas com clareza.
São nossos espelhos.
O que os amigos amiúde não conseguem dizer, por falta de tato, por falta de jeito, os adversários anunciam em alto e bom som.
É certo que machucam, porque não medem palavras, nem expressões para nos atingir.
Mas o serviço está realizado.
O que precisou ser dito está dito.
Dessa maneira, concedamos aos adversários a oportunidade de existirem, dando-lhes o direito à palavra, à crítica e façamos, depois, nossa própria avaliação.
Retiremos os ruídos, a contaminação da raiva, dos conteúdos exagerados e extraiamos o que nos pode ser útil.
Esse o comportamento do sábio.
Iniciar uma guerra com eles é perdê-la desde o seu início.
Não temamos os adversários.
Não tenhamos medo dos que somente têm críticas a nosso respeito.
Aprendamos a conviver com eles.
Hoje são adversários.
Quem sabe muito em breve farão parte dos que chamamos amigos.
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Redação do Momento Espírita, com base no cap.13,
Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Passos da vida
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22 de junho
Mudança é a chave que lhe abrirá todas as portas, mudará seu coração e sua mente.
Quando sua segurança está em Mim, você não tem medo das mudanças, por mais drásticas que elas pareçam.
Saiba simplesmente que cada mudança é para o bem do todo, sejam elas mudanças pessoais, mudanças no país ou no mundo.
Aceite que elas são necessárias e as acompanhe.
Siga em frente e para o alto quando Eu lhe disser que o melhor ainda está por vir.
Você achará o novo muito mais interessante do que o velho à medida que você se incorporar a ele sem resistência.
Por que tornar as coisas mais difíceis para si mesmo?
Nada fica na Minha mão. A bola já começou a rolar: o novo dia está aqui e você só será parte dele se o aceitar e fluir com ele; do contrário, você será deixado para trás.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:
Uma realeza terrestre
Quem melhor do que eu pode compreender a verdade destas palavras de Nosso Senhor: “O meu reino não é deste mundo”? O orgulho me perdeu na Terra. Quem, pois, compreenderia o nenhum valor dos reinos da Terra, se eu o não compreendia? Que trouxe eu comigo da minha realeza terrena? Nada, absolutamente nada. E, como que para tornar mais terrível a lição, ela nem sequer me acompanhou até o túmulo! Rainha entre os homens, como rainha julguei que penetrasse no reino dos céus! Que desilusão! Que humilhação, quando, em vez de ser recebida aqui qual soberana, vi acima de mim, mas muito acima, homens que eu julgava insignificantes e aos quais desprezava, por não terem sangue nobre! Oh! como então compreendi a esterilidade das honras e grandezas que com tanta avidez se requestam na Terra!
Para se granjear um lugar neste reino, são necessárias a abnegação, a humildade, a caridade em toda a sua celeste prática, a benevolência para com todos. Não se vos pergunta o que fostes, nem que posição ocupastes, mas que bem fizestes, quantas lágrimas enxugastes.
Oh! Jesus, tu o disseste, teu reino não é deste mundo, porque é preciso sofrer pira chegar ao céu, de onde os degraus de um trono a ninguém aproximam. A ele só conduzem as veredas mais penosas da vida. Procurai-lhe, pois, o caminho, através das urzes e dos espinhos, não por entre as flores.
Correm os homens por alcançar os bens terrestres, como se os houvessem de guardar para sempre. Aqui, porém, todas as ilusões se somem. Cedo se apercebem eles de que apenas apanharam uma sombra e desprezaram os únicos bens reais e duradouros, os únicos que lhes aproveitam na morada celeste, os únicos que lhes podem facultar acesso a esta.
Compadecei-vos dos que não ganharam o reino dos céus; ajudai-os com as vossas preces, porquanto a prece aproxima do Altíssimo o homem; é o traço de união entre o céu e a Terra: não o esqueçais.
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— Uma Rainha de França. (Havre, 1863.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. II, item 8.)
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40 pensamentos de CARLOS AUGUSTO
1 Alicerces demandam segurança. E, por isso, não se justificam decisões apressadas.
2 O amor é gravitação sem ser cativeiro.
3 Não se renda às sugestões da tristeza e nem às requisições do desalento.
4 Somos jardineiros, colhendo rosas no espinheiral, semeadores compelidos à lama da Terra, a fim de que a nossa lavoura produza para o Bem, e operários da Luz, constrangidos a sofrer o assédio da sombra para que a nossa tarefa se faça proveitosamente cumprida.
5 Desculpemos o espinheiro da senda e esqueçamos o pedregulho do caminho…
Espinhos espirituais dão rosas de paciência e renúncia e pedras morais trazem consigo o ouro do Conhecimento Superior.
6 Desculpemos sem condições.
7 É preciso servir sem desanimar e compreender sem exigência.
8 Ame, tolere, aguarde, trabalhe, auxilie e perdoe… Seis verbos tão simples na formação labial e tão importantes à nossa felicidade!…
9 O triunfo na Terra pede o esquecimento de qualquer sombra, para que a luz da Divina Providência não nos encontre inabordáveis.
10 Com Jesus, a saudade é anseio sem ser angústia, sede espiritual sem ser desespero…
11 Não fosse a noite e jamais saberíamos identificar os esplendores do dia.
12 Somos associados de muitas empresas, batalhadores de muitos combates, irmãos de ideal e de alegria, de aflição e de luta em muitas jornadas na Terra.
13 Confiemos no Cristo para que o Cristo confie em nós.
14 Continuemos caminhando sob a inspiração do Divino Mestre. É tudo o que nos será possível fazer de melhor.
De nós mesmos, atentos à insegurança de nossas aquisições, nosso passo seria vacilante entre a luz e a sombra, entre o bem e o mal… Com Cristo, porém, cessam as dúvidas. O sacrifício de nossos desejos aos Desígnios do Senhor é a chave de nossa felicidade real.
15 Somos na Terra confiados ao cadinho purificador do sofrimento e talvez que a estabilidade no mundo fosse apenas estagnação. Zurzem sobre nós azorragues expiatórios e regeneradores, por todos os lados e, por essa razão, ainda mesmo alcançando o desejável equilíbrio material e espiritual no campo da experiência humana, o sofrimento alheio não nos permitiria repouso.
16 No serviço aos nossos semelhantes, vamos descobrindo a estrada necessária à nossa própria elevação.
17 Todos estamos no mundo em processo de renovação.
18 Em torno de nossa embarcação, há muitos náufragos a se debaterem no perigo e no temor, na necessidade e na aflição… Exerçamos a coragem de auxiliá-los.
19 A Providência Divina tudo renova para que se faça o Bem, e com isso as nossas esperanças renascem.
20 Tenhamos serenidade e confiança em Deus na travessia do grande mar, em que simbolizamos a existência na Terra.
21 O amor vence a morte.
22 A evolução caminha na pauta dos séculos, no entanto, podemos seguir adiante, passo a passo, nas linhas sinuosas do aprendizado.
23 Cabe-nos estudar e servir, lutar e enriquecermo-nos com a luz do Conhecimento Superior, tanto quanto se nos faça possível, seja no mundo físico ou na Vida Espiritual.
24 Ainda mesmo, a preço de lágrimas e sacrifícios, avancemos para diante, trabalhando e servindo.
25 O sofrimento é o sinal dos que trabalham pela evolução comum e pelo crescimento espiritual de todos.
26 Atendamos às exigências da jornada evolutiva, recebendo a dor por nossa instrutora divina.
27 Não apagues o sorriso de entendimento nos lábios e conserva, sempre acesa, a chama da esperança no coração.
28 Todos nós, dentro da Lei, somos impelidos a seguir juntos, segundo os compromissos que esposamos. Em conjunto, adquirimos débitos pesados que, em conjunto, devemos ressarcir.
29 Ninguém se renda às sugestões do desalento.
30 É preciso servir sem desanimar e compreender sem exigência.
31 O triunfo na Terra pede esquecimento de toda sombra, para que a luz não nos encontre inabordáveis.
32 Em qualquer dificuldade, asilemos o pensamento na oração. Ante a luz da prece, os problemas se reduzem e a paz triunfa, invariável.
33 A existência no Plano Físico é na essência, um ato de fé em Deus e em nós mesmos se anelamos a vitória total, no rumo do Plano Superior.
34 O presente é apenas um ponto de passagem no Espaço e no Tempo, ao qual estamos chegando, de muito longe, de viagem para o Grande Futuro…
35 A morte é vida em um novo modo de ser.
36 Ferramentas não nos faltam para lavrar a terra com eficiência e beleza. Saibamos suportar as chuvas de suor que nos encharcam no trabalho e tolerar sem reclamação a canícula das provas que tantas vezes procuram ressecar-nos o coração, para que o título de cultivadores fiéis nos fulgure, um dia na fronte.
37 Doar, aprender, trabalhar e servir sempre são verbos a conjugar em nossa caminhada.
38 Não lhes surpreendam os percalços da marcha. Onde se fecha um caminho, abre-se outro.
39 Nos dias de temporal, por dentro do coração, refugiemo-nos no santuário da prece.
A prece é força da vida ao nosso dispor; por ela, anjos e homens se encontram, facilitando-nos a comunhão com Jesus para a execução de nossas tarefas.
40 Não nos arrependeremos de auxiliar, porque os dias se desdobrarão, imperturbáveis, repondo cada pessoa no círculo que lhe cabe e cada situação no lugar que lhe é próprio.
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Carlos Augusto / Chico Xavier
Opúsculos — F. C. Xavier — Carlos Augusto IDENTIFICAÇÃO
Carlos Augusto, também conhecido pelo nome de Gugu, chama-se Carlos Augusto Ferraz Lacerda, é filho do médico Dr. Oswaldo Lacerda, de saudosa memória e de D. Ynayá Ferraz Lacerda, residente na Capital do Rio de janeiro.
Carlos Augusto faleceu no desabamento do cine Rink, em Campinas, Estado de S. Paulo, em 16 de setembro de 1951. — Nota do Médium
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Bom dia, excelente mensagem gratidão 🙏
ResponderExcluirGratidão por tão belos ensinamentos. Lindas reflexões. Parabéns por esse trabalho maravilhoso da divulgação dessa doutrina abençoada de Jesus👏👏❤️
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