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quarta-feira, 1 de outubro de 2025

Antes da crise


No ápice das grandes provações, muitas vezes, tumultuam-se os que anseiam compartilhar da prestação de serviço.

Ante um naufrágio, aparecem os candidatos ao concurso de urgência, lançando petições inconsideradamente ou improvisando salva-vidas com os inadequados recursos que encontram.

Se um incêndio devora uma casa, comprometendo-lhe a segurança, habitualmente eis-nos lépidos na ação quase sempre descontrolada para que o fogo se extinga.

Felizmente que assim é na exaltação da solidariedade nas horas difíceis. Benditos sejam os braços tocados de amor fraterno que se dedicam à elevada missão do bem.

Entretanto, na culminância das grandes tribulações, ser-nos-á lícito meditar na importância do auxílio das horas de paz.

É impossível que as águas invasoras de uma represa esbarrondada nunca saíssem do leito, criando dificuldades, se alguém houvesse espontaneamente corrigido a obscura brecha inicialmente surgida na construção.

Certos prédios talvez jamais se precipitassem no solo, ocasionando prejuízos enormes, se alguém houvesse ajudado com humildade a retificar na planta que lhes deu origem, esse ou aquele diminuto erro de cálculo.

Sabemos que as leis cármicas são positivas, no entanto, não desconhecemos que o amor e a renovação lhe refazem os efeitos. Pensemos nisso, a fim de valorizar os donativos de cooperação considerados mínimos.

Pequena demonstração de bondade pode sustar o braço quase delinquente, impedindo o suplício de vastos grupos domésticos.

Um gesto de compreensão é capaz de obstar a queda de alguém na toxicomania, evitando milhares de dias amargos para diversas pessoas.

Algumas horas de diálogo amigo, em muitos casos, apaga a ameaça de suicídio iminente, imunizando centenas de criaturas contra o pessimismo e desânimo.

Singela colaboração amoedada é suscetível de apaziguar uma família em penúria, frustrando aflitivas provas no nascedouro.

A grande crise, no terreno individual ou coletivo, em muitas circunstâncias, se define como sendo a grande soma das nossas pequeninas omissões na prática do bem, gerando a condensação do mal. Justo nos comovamos, dispondo-nos a suprimi-la onde apareça, entretanto, importa refletir no valor das nossas pequeninas doações de auxílio e compreensão, antes dela.

🌿🍄🌿
Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Mãos Unidas
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OUTUBRO

Eu vi uma árvore no outono, com suas folhas caindo. Eu vi outra árvore já despojada de todas as folhas.

Eu ouvi as palavras:

"Não se preocupe. A força vital está no interior e desta força vital o novo vai nascer. Saiba que o que é velho deve morrer para que o novo possa nascer."

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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01 de Outubro

Aprenda a ser um verdadeiro otimista e só espere o melhor de tudo que for fazer.

Saiba que você pode e fará sua tarefa perfeitamente e não haverá desleixo nem em seu trabalho, nem em sua vida.

Simplesmente faça para Mim e para a Minha glória e você fará tudo com amor e portanto, com perfeição.

Este principio também se aplica à sua aparência e à maneira como você se comporta.

Quando você está fazendo tudo por Mim e quando seu maior desejo é cumprir Minha vontade por seu amor por Mim, você vai querer fazer tudo da melhor maneira.

Você vai querer ter sempre a melhor aparência e dar o melhor de si e você nunca ficará satisfeito com menos.

É necessário parar de tempos em tempos e perceber onde você deve mudar, e ai ter o ânimo de mudar.

Aprenda a mudar, e a mudar rapidamente, e saiba que toda mudança é sempre para o melhor.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

V – Cuidar do Corpo e do Espírito

11 – Consistirá a perfeição espiritual na maceração do corpo? Para resolver esta questão, apóio-me em princípios elementares, e começo por demonstrar a necessidade de cuidar do corpo, que, segundo as alternativas de saúde e doença, influi sobre a alma de maneira muito importante, pois temos de considerá-la como prisioneira na carne. Para que esta prisioneira possa viver, movimentar-se, e até mesmo conceber a ilusão da liberdade, o corpo deve estar são, disposto e vigoroso. Estabeleçamos uma comparação: eis que ambos se encontram em perfeito estado; que devem fazer para manter o equilíbrio entre as suas aptidões e as suas necessidades tão diferentes? O embate entre eles parece inevitável, e difícil chegar-se ao segredo do equilíbrio.

Dois sistemas se defrontam neste caso: o dos ascetas, que desejam abater o corpo, e o dos materialistas, que querem diminuir a alma. Duas violências, quase tão insensata um quanto a outra. Ao lado dessas duas correntes, fervilha a multidão dos indiferentes, que, sem convicção nem paixão, amam com tibieza e gozam com parcimônia. Onde, pois, a ciência de viver? Em parte alguma. E esse grande problema ficaria inteiramente por resolver, se o Espiritismo não viesse em auxílio dos pesquisadores, para demonstrar-lhes as relações existentes entre o corpo e a alma, e dizer-lhes que, desde que são reciprocamente necessários, é indispensável cuidar de ambos.

Amai, pois, a vossa alma, mas cuidai também do corpo, instrumento da alma; desconhecer as necessidades que lhe são peculiares por força da própria natureza, é desconhecer as leis de Deus. Não o castigueis pelas faltas que o vosso livre arbítrio o fez cometer, e pelas quais ele é tão responsável como o cavalo mal dirigido o é, pelos acidentes que causa. Sereis por acaso mais perfeitos, se, martirizando o corpo, não vos tornardes menos egoístas, menos orgulhosos e mais caridosos? Não, a perfeição não está nisso, mas inteiramente nas reformas a que submeterdes o vosso Espírito. Dobrai-o, subjugai-o, humilhai-o, mortificai-o: é esse o meio de o tornar mais dócil à vontade de Deus, e o único que conduz à perfeição.

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GEORGES
Espírito Protetor, Paris, 1863
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
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Um comentário:

  1. Os ensinamentos de hoje, requerem uma reflexão profunda,
    Ler e reler com muita atenção.

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Obrigada pelo comentário.