Perguntais-me como me tornei louco. Aconteceu assim:
Um dia, muito tempo antes de muitos deuses terem nascido, despertei de um sono profundo e notei que todas as minhas máscaras tinham sido roubadas - as sete máscaras que eu havia confeccionado e usado em sete vidas - e corri sem máscara pelas ruas cheias de gente gritando:
"Ladrões, ladrões, malditos ladrões!"
Homens e mulheres riram de mim e alguns correram para casa, com medo de mim.
E quando cheguei à praça do mercado, um garoto trepado no telhado de uma casa gritou:
"É um louco!"
Olhei para cima, para vê-lo. O sol beijou pela primeira vez minha face nua.
Pela primeira vez, o sol beijava minha face nua, e minha alma inflamou-se de amor pelo sol, e não desejei mais minhas máscaras. E, como num transe, gritei:
"Benditos, benditos os ladrões que roubaram minhas máscaras!"
Assim me tornei louco.
E encontrei tanto liberdade como segurança em minha loucura: a liberdade da solidão e a segurança de não ser compreendido, pois aquele que nos compreende escraviza alguma coisa em nós.
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Prólogo do livro "O Louco" (original em inglês: "The Madman"), de Khalil Gibran.
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23 de outubro
Se você se deparar com uma situação difícil de aceitar e amar, você sempre poderá encontrar uma maneira de contorná-la; recolha-se à quietude e chame por Mim e Eu lançarei sobre você a luz da verdade.
Eu lhe revelarei porque você está aqui, fazendo o que está fazendo.
Tenha certeza que há uma boa razão para o que está acontecendo e lições importantes a serem aprendidas.
Enquanto você não mudar sua atitude e aprender a amar o lugar onde você está, quem você é e o que você está fazendo, você terá que permanecer na mesma situação.
Mas, assim que as lições forem aprendidas e você realmente amar o seu trabalho e cumprir suas tarefas por Mim e pelo Meu bem, você começará a se mover para algo novo.
Observe o amor abrir todas as portas para você.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:
Os inimigos desencarnados
Ainda outros motivos tem o espírita para ser indulgente com os seus inimigos. Sabe ele, primeiramente, que a maldade não é um estado permanente dos homens; que ela decorre de uma imperfeição temporária e que, assim como a criança se corrige dos seus defeitos, o homem mau reconhecerá um dia os seus erros e se tornará bom.
Sabe também que a morte apenas o livra da presença material do seu inimigo, pois que este o pode perseguir com o seu ódio, mesmo depois de haver deixado a Terra; que, assim, a vingança, que tome, falha ao seu objetivo, visto que, ao contrário, tem por efeito produzir maior irritação, capaz de passar de uma existência a outra. Cabia ao Espiritismo demonstrar, por meio da experiência e da lei que rege as relações entre o mundo visível e o mundo invisível, que a expressão: extinguir o ódio com o sangue é radicalmente falsa, que a verdade é que o sangue alimenta o ódio, mesmo no além-túmulo. Cabia-lhe, portanto, apresentar uma razão de ser positiva e uma utilidade prática ao perdão e ao preceito do Cristo: Amai os vossos inimigos. Não há coração tão perverso que, mesmo a seu mau grado, não se mostre sensível ao bom proceder.
Mediante o bom procedimento, tira-se, pelo menos, todo pretexto às represálias, podendo-se até fazer de um inimigo um amigo, antes e depois de sua morte. Com um mau proceder, o homem irrita o seu inimigo, que então se constitui instrumento de que a justiça de Deus se serve para punir aquele que não perdoou.
Pode-se, portanto, contar inimigos assim entre os encarnados, como entre os desencarnados. Os inimigos do mundo invisível manifestam sua malevolência pelas obsessões e subjugações com que tanta gente se vê a braços e que representam um gênero de provações, as quais, como as outras, concorrem para o adiantamento do ser, que, por isso; as deve receber com resignação e como conseqüência da natureza inferior do globo terrestre. Se não houvesse homens maus na Terra, não haveria Espíritos maus ao seu derredor. Se, conseguintemente, se deve usar de benevolência com os inimigos encarnados, do mesmo modo se deve proceder com relação aos que se acham desencarnados.
Outrora, sacrificavam-se vítimas sangrentas para aplacar os deuses infernais, que não eram senão os maus Espíritos. Aos deuses infernais sucederam os demônios, que são a mesma coisa. O Espiritismo demonstra que esses demônios mais não são do que as almas dos homens perversos, que ainda se não despojaram dos instintos materiais; que ninguém logra aplacá-los, senão mediante o sacrifício do ódio existente, isto é, pela caridade; que esta não tem por efeito, unicamente, impedi-los de praticar o mal e, sim, também o de os reconduzir ao caminho do bem e de contribuir para a salvação deles. É assim que o mandamento: Amai os vossos inimigos não se circunscreve ao âmbito acanhado da Terra e da vida presente; antes, faz parte da grande lei da solidariedade e da fraternidade universais.
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XII, itens 5 e 6.)
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A Sintonia Mental
Quer tendo a certeza de que somos Espíritos imortais, quer acreditando que a “mente” morre com o corpo físico, a tendência dos cientistas que estudam o pensamento é reconhecer o estado mental como elemento importante para a saúde física e psíquica ou o contrário.
Sabendo, como sabemos, que os pensamentos são emissões energéticas de alta potência, que cruzam o Universo e sintonizam com as de igual frequência, concluímos que nos sustentamos dentro de
determinado nível de equilíbrio ou desequilíbrio junto com todos os seres que se nos assemelham.
A proximidade física, assim, nada tem a ver com a sintonia mental, pois que essa comunicação, que é a que realmente nos sustenta, é invisível e cobre distâncias inimagináveis.
Analisar o tipo de emissão que lançamos e assimilamos é de capital importância para verificar quem
realmente somos. O ditado “diga-me com quem você anda que lhe direi quem você é” pode ser substituído pelos seguintes: “diga-me o que você pensa que lhe direi quem você é” ou "diga-me o que você pensa que lhe direi com quem você está sintonizado”.
Sentir-se interiormente bem ou mal é uma questão de sintonia: a felicidade real e a paz interior ou, ao
contrário, a infelicidade interna e a intranquilidade são reflexos da sintonia mental que mantemos com seres encarnados e desencarnados que vivem, respectivamente, em função do Bem ou do Mal.
A Ciência vai cada vez mais avançando no rumo das descobertas relacionadas com a energia e essas descobertas se aplicam à energia mental, evidentemente.
Não devemos fazer como alguns religiosos sistemáticos, que renegam a Ciência: ela é útil para a fé raciocinada, adotada pela Doutrina Espírita.
No Universo existem apenas Deus e Sua Criação, estando esta última dividida, segundo o Espiritismo, apenas para fins didáticos, em: matéria, fluido cósmico universal e Espírito, mas esses três elementos são apenas uma sequência na gradação evolutiva, pois a primeira evolui para o segundo e este para o terceiro. Todos esses elementos emitem energia, sendo que a energia emitida pelo terceiro chama-se pensamento.
A interação entre todos os elementos da Criação se faz a nível de emissão e recepção de energia, pois
que, na verdade, tudo é energia, apenas que diferenciada pela frequência, ou seja, pelo nível de evolução alcançada.
Vigiar e orar foram as expressões que Jesus utilizou, por falta de melhores expressões, para nos
aconselhar à autoanálise e à procura da autorreforma moral.
Não devemos simplesmente “deixar o barco correr”, vivendo sem reflexão e sem metas definidas de
autoaperfeiçoamento intelecto-moral.
Em caso contrário, estaremos sintonizados com os ociosos e os irresponsáveis, que pululam em todos os pontos do Universo.
Para mudarmos para uma frequência mental (diga-se intelecto-moral) superior deve haver um esforço
inicial e a continuidade no exercício da sintonia mais elevada, até que se torne espontânea e não mais
exija nenhuma tensão.
A evolução do Espírito se processa dessa forma, mudando de frequência os seus pensamentos, que
repercutem nos sentimentos e atitudes.
Evoluir proporciona Felicidade e Paz, mesmo que o mundo esteja em convulsão e as demais pessoas
vivam em descontrole.
Evoluir é o resultado de uma decisão individual, mas somente é possível se colocarmos nossos irmãos e irmãs em humanidade dentro das nossas propostas, que se traduzem no Amor Universal.
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Luiz Guilherme Marques
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Gratidão!
ResponderExcluirGraças dou Senhor ao entendimento espírita.
ResponderExcluirBom dia Blog