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segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Lembra-te


A vida terrestre é uma escola, um meio de educação e de aperfeiçoamento pelo trabalho, pelo estudo e pelo sofrimento.

Não há felicidade, nem mal eternos.

A recompensa ou o castigo consistem na extensão ou no encurtamento das nossas faculdades, do nosso campo de percepções, resultantes do bom ou mau uso que houvermos feito do nosso livre arbítrio, e das aspirações ou tendências que tivermos em nós desenvolvido.

Livre e responsável, a alma traz em si a lei dos seus destinos; prepara, no presente as alegrias ou as dores do futuro.

 A vida atual é a consequência, a herança das nossas vidas precedentes, e a condição das que se lhe devem seguir.

O espírito se esclarece, se engrandece em potências intelectuais e morais, na medida do trajeto efetuado, e da impulsão dada aos seus atos para o bem e para a verdade.

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Leon Denis
Prefácio da Obra: Caminho reto
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08 de setembro

Permita-Me trabalhar em você e através de você.

Deixe Minha luz e Meu amor fluírem em você e através de você para o mundo que o cerca.

Perceba que era assim no começo, quando caminhávamos juntos, e que você agora completou todo o círculo e voltou para Mim, tornando-se um coMigo, o Bem-Amado.

Não fique sonhando com isso.

Nem desejando que seja assim; simplesmente saiba que é assim agora e que não existe mais separação.

Você não precisa mais vagar pelo desconhecido, se sentindo perdido e solitário, sem saber que direção tomar.

Acredite que cada passo seu é guiado e dirigido por Mim, e que você jamais se perderá outra vez se você se mantiver cada vez mais consciente de Mim e da Minha divina presença.

Portanto, dê graças eternas e deixe seu coração ficar tão cheio de alegria e gratidão que você as expressará em todos os momentos, e cada respiração Me dirá "Eu lhe agradeço, Bem-Amado".

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Piedade filial (II)

Alguns pais, é certo, descuram de seus deveres e não são para os filhos o que deviam ser; mas, a Deus é que compete puni-los e não a seus filhos. Não compete a estes censurá-los, porque talvez hajam merecido que aqueles fossem quais se mostram. Se a lei da caridade manda se pague o mal com o bem, se seja indulgente para as imperfeições de outrem, se não diga mal do próximo, se lhe esqueçam e perdoem os agravos, se ame até os inimigos, quão maiores não hão de ser essas obrigações, em se tratando de filhos para com os pais! Devem, pois, os filhos tomar como regra de conduta para com seus pais todos os preceitos de Jesus concernentes ao próximo e ter presente que todo procedimento censurável, com relação aos estranhos, ainda mais censurável se torna relativamente aos pais; e que o que talvez não passe de simples falta, no primeiro caso, pode ser considerado um crime, no segundo, porque, aqui, à falta de caridade se junta a ingratidão.

Deus disse: “Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo na terra que o Senhor vosso Deus vos dará.” Por que promete ele como recompensa a vida na Terra e não a vida celeste? A explicação se encontra nestas palavras: “que Deus vos dará” , as quais, suprimidas na moderna fórmula do Decálogo, lhe alteram o sentido. Para compreendermos aqueles dizeres, temos de nos reportar à situação e às idéias dos hebreus naquela época. Eles ainda nada sabiam da vida futura, não lhes indo a visão além da vida corpórea. Tinham, pois, de ser impressionados mais pelo que viam, do que pelo que não viam. Fala-lhes Deus então numa linguagem que lhes estava mais ao alcance e, como se se dirigisse a crianças, põe-lhes em perspectiva o que os pode satisfazer.

Achavam-se eles ainda no deserto; a terra que Deus lhes dará é a Terra da Promissão, objetivo das suas aspirações. Nada mais desejavam do que isso; Deus lhes diz que viverão nela longo tempo, isto é, que a possuirão por longo tempo, se observarem seus mandamentos.

Mas, ao verificar-se o advento de Jesus, já eles tinham mais desenvolvidas suas idéias. Chegada a ocasião de receberem alimentação menos grosseira, o mesmo Jesus os inicia na vida espiritual, dizendo: “Meu reino não é deste mundo; lá, e não na Terra, é que recebereis a recompensa das vossas boas obras.” A estas palavras, a Terra Prometida deixa de ser material, transformando-se numa pátria celeste.

Por isso, quando os chama à observância daquele mandamento: “Honrai a vosso pai e a vossa mãe”, já não é a Terra que lhes promete e sim o céu. (Caps. II e III.)

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIV, itens 3 e 4.)
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Como encontrar um sentido para a Vida


O sentido da vida não é algo coletivo, muito embora receba contribuições do pensamento da sociedade na qual se vive ou viveu. Basicamente, o sentido da vida é o viver de forma a esgotar os desejos internos, realizando a personalidade que quer se manifestar em cada ser humano.

Dentro desse propósito, o indivíduo descobrirá as leis de Deus, cuja utilidade se torna importante a cada fase da evolução.

Os caminhos para se encontrar o sentido da vida são múltiplos, variando de pessoa a pessoa e de época a época, razão pela qual as formas padronizadas de buscas do sentido da vida são limitadoras. Cada caminho contém seu próprio aprendizado. Nenhum caminho deve ser sumariamente negado, muito embora se possa alcançar idênticos propósitos por outros. O Espírito sopra aonde quer, pois nasceu livre e para uma liberdade maior caminha.

Neste sentido, as religiões são guias para que se encontre um sentido para a vida.

A seguir, relaciono alguns conselhos para quem deseje encontrar um sentido para a própria vida. São considerações simples, mas que podem auxiliar quem esteja perdido e que necessite estabelecer um sentido maior pelo qual se queira viver.

1. Trace objetivos a curto, médio e longo prazo.
Considere um ano para o curto prazo, cinco anos para médio prazo e o resto da vida para longo prazo. No longo prazo admita inicialmente que viverá até os noventa anos.
São objetivos tudo aquilo que pode ser alcançado a partir de seu próprio esforço pessoal.

2. Relacione metas sociais a serem alcançadas.
Considere as seguintes metas sociais: dar gratuitamente algumas horas na semana em um trabalho caritativo, auxiliar financeiramente uma instituição de caridade, participar de uma organização não governamental, auxiliar alguma família em risco social, ou seja, qualquer ação que tenha como alvo interferir para a melhoria do contexto social.

3. Relacione metas pessoais mínimas, como cidadão, a serem alcançadas.
Considere as seguintes metas pessoais mínimas: ter um relacionamento amoroso estável, ter um plano exequível de pagamento de dívidas financeiras, estar em dia com obrigações de cidadão (imposto de renda, eleições, etc.), ter um meio lícito de obtenção de recursos financeiros e estabelecer uma boa relação com a família.

4. Relembre seus sonhos juvenis.
Quais deles são importantes e que poderiam ainda ser realizados. Caso haja algum, faça planos para executá-lo. Verifique se, a partir de um remanejamento de atividades ou planejamento do uso do próprio tempo, seria possível atender à execução daqueles sonhos juvenis.

5. Verifique se existem processos mal resolvidos em sua vida, no que diz respeito a assuntos familiares, cuja solução possa ser atingida com sua iniciativa. Geralmente envolvem mágoas e mal-entendidos. Não postergue decisões a esse respeito, pois tais pendências costumam suprimir energias e reduzir disposições de viver.

6. Utilize de forma produtiva seus dias sabáticos.
Neles você poderá meditar e planejar mudanças de atitudes na vida. São dias em que você possa se dedicar ao lazer e à contemplação da natureza. Neles você recuperará energias e ganhará disposição para novos propósitos. Evite usar seu tempo disponível, sem trabalho, para atividades Mito pessoal e destino humano que lhe deixem extenuado ou sem real acréscimo de qualidade de vida.

7. Procure o máximo possível ser sincero consigo mesmo e transparente com as pessoas.
Nada queira delas nem lhes atribua responsabilidades que não possam assumir. Cuide para que não lhes sobrecarregue com culpas ou responsabilidades demasiadas. Seja para os outros aquilo que gostaria que fossem para consigo.

8. Procure ler mais e anotar com frequência suas próprias ideias, a fim de fixá-las melhor.
Sua memória nem sempre estará totalmente disponível a você. Quanto mais você estudar e conhecer o pensamento de outras pessoas, mais estará preparado para novos desafios. A leitura de hoje será a preparação para a lição de amanhã.

9. Conscientize-se de sua imortalidade pessoal.
Isso é um grande e importante motor para a vida. É fator de equilíbrio e discernimento a respeito das coisas. Não basta informar-se a respeito da imortalidade ou considerar uma crença religiosa, pois é preciso incorporar à própria essência a consciência da morte da atual personalidade e sobrevivência da individualidade.

10. Acostume-se a dialogar consigo mesmo, de forma madura, considerando que junto a você estão, vez por outra, espíritos que o ajudarão a entender-se e à vida. Perceba a participação sutil de outras inteligências invisíveis aos seus olhos nas experiências de sua vida, pois ninguém está só no Universo.

11. Desenvolva hábitos sadios que contribuam para uma personalidade feliz.
Aprenda a falar sem demonstrar superioridade, considerando que todos têm algo a ensinar e a aprender. Relacione-se com os outros, ampliando cada vez mais seu círculo de relacionamentos. Desenvolva uma personalidade extrovertida sem perder sua capacidade introvertida, utilizando ambas de forma harmônica e a serviço da própria evolução.

12. Adote uma ética provisória e a aprimore gradativamente na relação com seu semelhante.
Seja o melhor possível para si mesmo.

Esses conselhos não são absolutos. Devem ser adaptados para cada indivíduo. Nem sempre podem ser seguidos em sua totalidade, mas quando seriamente realizados, aproximam o indivíduo de um sentido pessoal à sua vida.

Tais conselhos, quando praticados, são geradores de experiências significativas na vida, permitindo a construção de um sentido, para que ela se realize visando o encontro com o Si Mesmo. Cada uma dessas experiências pode levar o indivíduo a conectar-se com sua essência mais íntima, por causa da proximidade com a espiritualidade pertinente a elas.

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Adenáuer Novaes
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domingo, 7 de setembro de 2025

Independência do Brasil



Por todo o País se fazem presentes as comemorações.

São desfiles militares, escolares, civis. Discursos, bandas, orquestras.

Evoca-se 1822, em verso e prosa.

Enaltece-se Dom Pedro I como o libertador.

Desde a sua audaciosa desobediência às determinações da metrópole portuguesa, não regressando a Portugal, estava proclamada a Independência do Brasil.

O príncipe tinha suas noites povoadas de sonhos de amor à liberdade.

Desenvolvia no Espírito as noções da solidariedade humana.

Não representava o tipo ideal necessário à realização dos projetos espirituais, mas era voluntarioso. E ele era a autoridade.

Os patriotas já não pensavam noutra coisa que não fosse a organização política do Brasil.

A imprensa da época concentrava as energias nacionais para a suprema afirmação da liberdade da pátria.

As pessoas viviam a expectativa. Todos os corações aguardavam.

Então, no retorno da sua viagem a São Paulo, um correio leva ao conhecimento de Dom Pedro as novas imposições das cortes de Lisboa.

Ali mesmo, nas margens do Ipiranga, ele deixa escapar o grito: Independência ou morte!

Sem suspeitar, Dom Pedro I era dócil instrumento de um emissário Divino, que velava pela grandeza da pátria.

Consumou-se o fato e, logo, os versos do Hino da Independência eram cantados: Já podeis da pátria filhos, ver contente a mãe gentil. Já raiou a liberdade, no horizonte do Brasil.

A Independência do Brasil foi fruto do intenso trabalho das hostes espirituais junto aos homens. Muitos homens deram a vida por este ideal.

São passados cento e noventa e cinco anos da nossa independência.

Olhamos o nosso imenso País, um gigante geográfico e nos indagamos: Somos realmente livres?

A verdadeira independência é moral.

Enquanto prosseguem vigentes o jeitinho brasileiro e a lei de Gerson não seremos livres.

Quando assumirmos nosso papel de homens dignos, corretos, fiéis aos nobres ideais, seremos livres.

Quando o estandarte da solidariedade e da tolerância se implantar em nossos corações, a nossa bandeira verde e amarela tremulará mais bela.

Quando estendermos os braços para o bem da comunidade, as estrelas do pano pátrio brilharão com maior intensidade.

Quando a ordem e a disciplina se instalarem nas ações de todos nós, o branco do pavilhão nacional terá alcançado o verdadeiro sentido: a paz.

Para que o progresso real se instale, é necessário que as individualidades cresçam. A soma das conquistas pessoais resultará no crescimento coletivo.

Hoje é um excelente dia para se propor a trabalhar pelo nosso gigante.

Dizem que está adormecido, mas só porque os seus filhos dormem. A mãe gentil que nos recebe nesta etapa da vida no planeta merece-nos o esforço.

Se quisermos, e só se quisermos, poderemos tornar verdadeira, desde agora a assertiva espiritual: Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho.

Coração que pulsa, que ama, que não relega ao abandono os seus filhos. E tanto quanto pode, recebe e ampara os filhos de outros solos.

Pátria do Evangelho que irradia o bem, que serve de modelo, que luta pela justiça, pela verdade.

Independência moral. Crescimento real. Vamos todos começar neste dia a lutar por tais objetivos?

* * *

Relatam as tradições espirituais que Tiradentes, morto em 1792, continuou após a sua morte, a trabalhar pela Independência do Brasil.

Ele estava com o príncipe regente Dom Pedro no grito do Ipiranga.

Isso demonstra que os Espíritos, mesmo abandonando a carne, prosseguem nos ideais abraçados.

Os Espíritos, como os homens, amam o torrão que lhes serviu de berço, se interessam pelas coletividades, trabalham pelo bem geral.

🇧🇷 💚💛 🇧🇷
Redação do Momento Espírita, com base nos cap.18 e 19 do livro Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho, pelo Espírito
Humberto de Campos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. FEB.
Disponível no livro Momento Espírita, v. 6, ed. FEP.
Em 7.9.2017.
🇧🇷 💚💛 🇧🇷

07 de setembro

Na próxima vez que você tiver que fazer uma tarefa que não lhe agrada, pare antes de começar e mude toda a sua maneira de encará-la.

Pense que você estará fazendo o trabalho por Mim, e se o seu amor por Mim é como deveria ser, então você encontrará verdadeira alegria e prazer em executá-lo com perfeição.

E mais, você perceberá que lhe sobra tempo para fazer tudo o mais que é preciso fazer.

Não desperdice seu tempo tentando se convencer que você não tem tempo e é muito ocupado.

Simplesmente vá em frente e faça o que tem que ser feito.

Permita que sua vida corra suave e calmamente, sem sensação de pressa.

Começando o dia da maneira certa, com o coração cheio de amor e gratidão e a certeza que será um dia ótimo e que tudo vai correr perfeitamente, você vai atrair tudo isso para si mesmo.

🇧🇷 💚💛 🇧🇷
Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
🇧🇷 💚💛 🇧🇷





 

 




🇧🇷 💚💛 🇧🇷

MENSAGEM DO ESE:

O que se deve entender por pobres de espírito

Bem-aventurados os pobres de espírito, pois que deles é o reino dos céus. (S. MATEUS, cap. V, v. 3.)
A incredulidade zombou desta máxima: Bem-aventurados os pobres de espírito, como tem zombado de muitas outras coisas que não compreende. Por pobres de espírito Jesus não entende os baldos de inteligência, mas os humildes, tanto que diz ser para estes o reino dos céus e não para os orgulhosos.

Os homens de saber e de espírito, no entender do mundo, formam geralmente tão alto conceito de si próprios e da sua superioridade, que consideram as coisas divinas como indignas de lhes merecer a atenção. Concentrando sobre si mesmos os seus olhares, eles não os podem elevar até Deus. Essa tendência, de se acreditarem superiores a tudo, muito amiúde os leva a negar aquilo que, estando-lhes acima, os depreciaria, a negar até mesmo a Divindade. Ou, se condescendem em admiti-la, contestam-lhe um dos mais belos atributos: a ação providencial sobre as coisas deste mundo, persuadidos de que eles são suficientes para bem governá-lo. Tomando a inteligência que possuem para medida da inteligência universal, e julgando-se aptos a tudo compreender, não podem crer na possibilidade do que não compreendem. Consideram sem apelação as sentenças que proferem.

Se se recusam a admitir o mundo invisível e uma potência extra-humana, não é que isso lhes esteja fora do alcance; é que o orgulho se lhes revolta à idéia de uma coisa acima da qual não possam colocar-se e que os faria descer do pedestal onde se contemplam. Daí o só terem sorrisos de mofa para tudo o que não pertence ao mundo visível e tangível. Eles se atribuem espírito e saber em tão grande cópia, que não podem crer em coisas, segundo pensam, boas apenas para gente simples, tendo por pobres de espírito os que as tomam a sério.

Entretanto, digam o que disserem, forçoso lhes será entrar, como os outros, nesse mundo invisível de que escarnecem. É lá que os olhos se lhes abrirão e eles reconhecerão o erro em que caíram. Deus, porém, que é justo, não pode receber da mesma forma aquele que lhe desconheceu a majestade e outro que humildemente se lhe submeteu às leis, nem os aquinhoar em partes iguais.

Dizendo que o reino dos céus é dos simples, quis Jesus significar que a ninguém é concedida entrada nesse reino, sem a simplicidade de coração e humildade de espírito; que o ignorante possuidor dessas qualidades será preferido ao sábio que mais crê em si do que em Deus. Em todas as circunstâncias, Jesus põe a humildade na categoria das virtudes que aproximam de Deus e o orgulho entre os vícios que dele afastam a criatura, e isso por uma razão muito natural: a de ser a humildade um ato de submissão a Deus, ao passo que o orgulho é a revolta contra ele. Mais vale, pois, que o homem, para felicidade do seu futuro, seja pobre em espírito, conforme o entende o mundo, e rico em qualidades morais.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VII, itens 1 e 2.)
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Vergonha de Ser Honesto

 

O brasileiro Rui Barbosa, grande jurista e diplomata, notável escritor, além de extraordinário orador, deixou um escrito que nos faz refletir sobre a atual situação da nossa sociedade.

Escreveu ele: "de tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto..."

A indignação de Rui Barbosa, ainda que tenha sido há muito tempo, faz sentido e é digna de nossas reflexões. Pessoas que se deixam levar pela opinião da maioria, facilmente se enredam na desonestidade com a justificativa de que "todo mundo faz".

Esse é um lamentável equívoco, fácil de perceber com algumas reflexões.

Considere que você é um espírito livre e independente, que sobrevive à morte do corpo físico, e que receberá das leis da vida, conforme suas obras.

Considere, ainda, que você chegou ao mundo só, e só retornará, quando chegar a sua hora.
Você, e somente você, responderá por suas ações, ninguém mais.

Mesmo que "todo mundo faça", cada um será responsabilizado, individualmente, diante da própria consciência. Dessa forma, não permita que essa onda de desonestidade e corrupção, que assola grande parte da população, arraste você também para o lodaçal.

Lembre-se de que diante da sua consciência você estará sempre só, sem testemunha de defesa, a não ser seus atos nobres. Não vale a pena abrir mão do único patrimônio que realmente lhe pertence, que é a honradez, por algum dinheiro ou benefício escuso, que terá que deixar na aduana do túmulo. A dignidade é o patrimônio mais valioso que alguém pode ter. Não o desperdice com coisas efêmeras que pertencem à Terra.

E o que é mais interessante, é que até as pessoas desonestas preferem contar com pessoas dignas, em quem possam confiar... Estranho paradoxo! Por mais que se diga que a desonestidade está em alta, temos visto verdadeiros impérios desabando por causa da falta de ética.

Temos visto empresas e instituições de prestígio, bancos sólidos, vindo abaixo por forjar resultados, fraudar documentos, enganar, extorquir...

Empresas que não trabalham com transparência estão perdendo seus investidores, que preferem apostar numa relação de confiança. Pode-se perceber que no meio econômico a confiança ainda é o capital que mais atrai e multiplica o dinheiro.

Ninguém, em sã consciência, investe em instituições ou empresas nas quais não confia.
E é importante lembrar que as empresas são dirigidas por pessoas. E são as pessoas que dão confiabilidade ou não aos negócios.

Portanto, é sempre o indivíduo o portador dos valores morais capazes de gerar confiança, a única base capaz de sustentar tanto os negócios quanto as amizades.

Sem dúvida essas reflexões são oportunas e devem nos fazer pensar a respeito.
Afinal, se a desonestidade se tornar regra geral de conduta, o que será da nossa sociedade?
Portanto, vergonha de ser honesto: jamais!
Pense nisso, e não contribua para turvar o lago da esperança com os detritos da desonestidade.

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Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita
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sábado, 6 de setembro de 2025

Do ódio ao amor


Todos cometemos erros dos quais, infelizmente, às vezes, demoramos longo tempo para despertar. 

Todo sentimento de ódio, um dia, dará lugar ao amor. 

Não há espírito que suporte a si mesmo nas vibrações infelizes de revolta e de descrença... 

Mais cedo ou mais tarde, todos procuraremos pelo Aprisco Divino, do qual voluntariamente nos afastamos, em nossos anseios de realização pessoal. 

A ilusão é uma loucura que nos possui a mente; a ambição do poder é doença da alma; o prazer desmedido é um abismo profundo ao qual nos arrojamos...

 Estamos a caminho; no entanto, apenas começamos na jornada da ascensão espiritual. 

Para nós, o Cristo ainda é uma luz de brilho distante... 

Não esmoreçamos, porém.

 Devagar, lograremos nos reerguer do pântano de nossas dores...

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Bittencourt Sampaio
Inácio Ferreira 
Carlos A.Bacelli 
Obra: Sob as Cinzas do Tempo 
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06 de setembro

Viva um dia de cada vez.

Não tente se apressar, ajeitando as coisas para amanhã, porque amanhã pode nunca vir a ser.

Aproveite plenamente o dia de hoje: aproveite como se fosse o último.

Faça todas as coisas maravilhosas que sempre quis fazer, não de qualquer maneira e apressadamente, mas com verdadeira alegria.

Seja como uma criança que não pensa no amanhã e já esqueceu o que aconteceu ontem, que vive como se só o agora importasse.

O agora é o momento mais importante que você já viveu, portanto não desperdice nem um segundo dele.

Viva sempre alerta, pronto para o que der e vier.

Vivendo assim você estará pronto e aberto para qualquer coisa que aconteça.

Mudanças virão, e com muita rapidez.

Eleve seu coração em profunda gratidão à medida que as mudanças forem chegando.

Enxergue sempre o lado melhor das mudanças que forem acontecendo.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Não vos afadigueis pela posse do ouro

Não vos afadigueis por possuir ouro, ou prata, ou qualquer outra moeda em vossos bolsos. — Não prepareis saco para a viagem, nem dois fatos, nem calçados, nem cajados, porquanto aquele que trabalha merece sustentado.

Ao entrardes em qualquer cidade ou aldeia, procurai saber quem é digno de vos hospedar e ficai na sua casa até que partais de novo. — Entrando na casa, saudai-a assim: Que a paz seja nesta casa. Se a casa for digna disso, a vossa paz virá sobre ela; se não o for, a vossa paz voltará para vós.

Quando alguém não vos queira receber, nem escutar, sacudi, ao sairdes dessa casa ou cidade, a poeira dos vossos pés. — Digo-vos, em verdade: no dia do juízo, Sodoma e Gomorra serão tratadas menos rigorosamente do que essa cidade. (S. MATEUS, cap. X, vv. 9 a 15.)

Naquela época, nada tinham de estranhável essas palavras que Jesus dirigiu a seus apóstolos, quando os mandou, pela primeira vez, anunciar a boa-nova. Estavam de acordo com os costumes patriarcais do Oriente, onde o viajor encontrava sempre acolhida na tenda. Mas, então, os viajantes eram raros. Entre os povos modernos, o desenvolvimento da circulação houve de criar costumes novos. Os dos tempos antigos somente se conservam em países longínquos, onde ainda não penetrou o grande movimento. Se Jesus voltasse hoje, já não poderia dizer a seus aposto-los: “Ponde-vos a caminho sem provisões.”

A par do sentido próprio, essas palavras guardam um sentido moral muito profundo. Proferindo-as, ensinava Jesus a seus discípulos que confiassem na Providência. Ao demais, eles, nada tendo, não despertariam a cobiça nos que os recebessem. Era um meio de distinguirem dos egoístas os caridosos. Por isso foi que lhes disse: “Procurai saber quem é digno de vos hospedar” ou: quem é bastante humano para agasalhar o viajante que não tem com que pagar, porquanto esses são dignos de escutar as vossas palavras; pela caridade deles é que os reconhecereis.

Quanto aos que não os quisessem receber, nem ouvir, recomendou ele porventura aos apóstolos que os amaldiçoassem, que se lhes impusessem, que usassem de violência e de constrangimento para os converterem? Não; mandou, pura e simplesmente, que se fossem embora, à procura de pessoas de boa vontade.

O mesmo diz hoje o Espiritismo a seus adeptos: não violenteis nenhuma consciência; a ninguém forceis para que deixe a sua crença, a fim de adotar a vossa; não anatematizeis os que não pensem como vós; acolhei os que venham ter convosco e deixai tranqüilos os que vos repelem. Lembrai-vos das palavras do Cristo. Outrora, o céu era tomado com violência; hoje o é pela brandura.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXV, itens 9 a 11.)
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OS BENEFÍCIOS DO PERDÃO!


Se deixamos a mágoa entrar em nossos corações pelas portas da frente, a felicidade sai pelas portas dos fundos!

Perdoar sempre é prova de sabedoria. É uma atitude nobre e ao mesmo tempo profilática, pois, ao perdoar aqueles que erroneamente denominamos nossos inimigos, estamos nos poupando de sérias complicações de saúde e, ao mesmo tempo, consolidando a alegria de viver em paz com a vida e com todos à nossa volta. Automaticamente, com essa atitude, tornamo-nos mais simpáticos, mais alegres e mais otimistas, aptos a desfrutarmos do sucesso em todas as nossas manifestações.

Quando adotamos o perdão em nossos corações, estamos nos desvinculando da faixa vibratória por onde transitam as emanações mentais de inteligências voltadas para o mal; conseqüentemente, adquirimos a paz. Este é o primeiro de uma série de benefícios que a atitude do perdão nos proporciona.

Alcançamos a paz porque nos desassociamos dos pensamentos de mágoa e de rancor, impedindo que os dardos mentais envenenados, daqueles que nos magoaram, continuem nos atingindo. Com essa atitude, criamos um mundo novo dentro de nós, onde o nosso coração se transforma no guardião dos nossos pensamentos, ampliando a nossa felicidade.

Quem pensa bem e age bem, vive bem!

Se vivemos constantemente apontando as escabrosidades do mundo, sem procurar compreendê-las, estaremos nos associando mentalmente aos acontecimentos infelizes e, amanhã, poderemos nos tornar suas vítimas.
Nós somos o que pensamos e irradiamos à nossa volta exatamente o que sentimos. Todos os que se aproximam de nós são envolvidos por essa energia que emana dos nossos sentimentos e, com certeza, através dela, atrairemos para o nosso convívio todos aqueles cujos pensamentos se associam aos nossos, ou seja, os nossos afins, os que pensam e sentem como nós, encarnados e desencarnados. Então eu direi: "Diga-me o que pensas e sentes e eu te direi com quem andas!"

Aprimorar nossas atitudes, nossos pensamentos e sentimentos é uma maneira inteligente e de certa forma científica de nos libertarmos do ciclo vicioso do sofrimento. Felizes são aqueles que já acordaram e estão em luta constante em busca desse aprimoramento! Estes já estão a caminho da verdadeira felicidade. Ao passo que, aqueles que ainda se vinculam ao sentimento de mágoa e de ódio, caminham para sofrimentos e provações morais que, mais tarde, refletir-se-ão no corpo físico, provocando sérios danos à saúde.

Mesmo quando somos caluniados e feridos injustamente, é de bom alvitre optarmos pelo perdão. Entretanto, perdoar não significa conviver ou acarinhar aqueles que se fizeram nossos adversários; é uma postura íntima que devemos assumir compreendendo a ignorância daqueles que ainda não alcançaram o grau da nossa compreensão. É como perdoar as crianças pelas suas traquinagens próprias da infância.

Encontraremos forças para assumir essa atitude na sábia rogativa do Mestre, proferida nos momentos finais do seu sacrifício:

"Pai, perdoai-os; eles não sabem o que fazem".

Realmente, aqueles que tomam atitudes contrárias à felicidade de alguém, por inveja ou por ciúmes, ou por qualquer outro motivo, é vítima da própria ignorância; não sabem que, com esse comportamento, semeiam a própria infelicidade. Só se tornarão suas vítimas, aqueles que vibram na mesma faixa de ignorância.

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Nelson Moraes
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sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Discernimento


O discernimento é luz no espirito.

Quem possui semelhante bússola interior não se desnorteia nos caminhos da existência. Discernimento é sinônimo de bom senso na visão mais profunda e abrangente de todos os acontecimentos que se protagonizam.

Mais que conhecimento teórico, o discernimento uma percepção espiritual que se alicerça no já vivenciado.

Quem deseja aprender a discernir nunca deve precipitar-se nas ideias que forma acerca das coisas; ao contrário, deve procurar examiná-las de todos os angulos possiveis antes de chegara qualquer conclusão.

Diz-se que a Verdade pode ser comparada a um grande espelho que caiu do céu e partiu-se em mil pedaços... Cada homem está de posse de apenas um pedaço desse espelho que, um dia, novamente inteiro, haverá de refletir a Verdade Integral.

Não nos esqueçamos de que aquele que julga os outros faz sempre atfavés de sua própria ótica.

A realidade substancial das coisas, não raro, está por detrás daquilo que vemos. Para a conquista do discernimento, a prudência é indispensável. Meditemos mais e falemos menos, procurando compreender sem aguardar compreensão, porquanto sobre o mundo o único valor que não se altera é o do bem.

Grande sinal de progresso para o homem, no que se refere ao discernimento, é a honesta identificação de suas próprias mazelas.

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Irmão José
Carlos A.Bacelli
Obra: Lições da vida
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05 de setembro

Se você escolher a Minha vontade e andar pelos Meus caminhos, você terá de fazê-lo de todo coração, sem se importar com nada.

Você terá que conviver com o mel e o fel que virão com o aprendizado da lição vital de obediência instantânea à Minha vontade.

Somente doando tudo você receberá tudo.

Nesta vida espiritual você não pode catar só os bons pedaços: é tudo ou nada.

Muitas almas gostam de escolher as partes desta vida que elas preferem e tentam ignorar as partes que não preenchem seus desejos básicos. Isto não é viver uma vida espiritual: é escolher fazer só o que você quer e não o que Eu desejo que você faça para Mim.

Se esta é a sua atitude, você não pode esperar que as coisas dêem certo.

Eu preciso de sua total entrega e dedicação antes que Eu possa operar Meus prodígios e milagres em você e através de você.

Agora que você já sabe como são as coisas, que tal começar a fazer algo a respeito?

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Aquele que se eleva será rebaixado (III)

Jesus entrou em dia de sábado na casa de um dos principais fariseus para aí fazer a sua refeição. Os que lá estavam o observaram. — Então, notando que os convidados escolhiam os primeiros lugares, propôs-lhes uma parábola, dizendo: “Quando fordes convidados para bodas, não tomeis o primeiro lugar, para que não suceda que, havendo entre os convidados uma pessoa mais considerada do que vós, aquele que vos haja convidado venha a dizer-vos: dai o vosso lugar a este, e vos vejais constrangidos a ocupar, cheios de vergonha, o último lugar. — Quando fordes convidados, ide colocar-vos no último lugar, a fim de que, quando aquele que vos convidou
chegar, vos diga: meu amigo, venha mais para cima. Isso então será para vós um motivo de glória, diante de todos os que estiverem convosco à mesa; — porquanto todo aquele que se eleva será rebaixado e todo aquele que se abaixa será elevado.” (S. LUCAS, cap. XIV, vv. 1 e 7 a 11.)

Estas máximas decorrem do princípio de humildade que Jesus não cessa de apresentar como condição essencial da felicidade prometida aos eleitos do Senhor e que ele formulou assim: “Bem-aventurados os pobres de espírito, pois que o reino dos céus lhes pertence.” Ele toma uma criança como tipo da simplicidade de coração e diz: “Será o maior no reino dos céus aquele que se humilhar e se fizer pequeno como uma criança, isto é, que nenhuma pretensão alimentar à superioridade ou à infalibilidade.

A mesma idéia fundamental se nos depara nesta outra máxima: Seja vosso servidor aquele que quiser tornar-se o maior, e nesta outra: Aquele que se humilhar será exalçado e aquele que se elevar será rebaixado.

Espiritismo sanciona pelo exemplo a teoria, mostrando-nos na posição de grandes no mundo dos Espíritos os que eram pequenos na Terra; e bem pequenos, muitas vezes, os que na Terra eram os maiores e os mais poderosos. E que os primeiros, ao morrerem, levaram consigo aquilo que faz a verdadeira grandeza no céu e que não se perde nunca: as virtudes, ao passo que os outros tiveram de deixar aqui o que lhes constituía a grandeza terrena e que se não leva para a outra vida: a riqueza, os títulos, a glória, a nobreza do nascimento. Nada mais possuindo senão isso, chegam ao outro mundo privados de tudo, como náufragos que tudo perderam, até as próprias roupas. Conservaram apenas o orgulho que mais humilhante lhes torna a nova posição, porquanto vêem colocados acima de si e resplandecentes de glória os que eles na Terra espezinharam.

O Espiritismo aponta-nos outra aplicação do mesmo princípio nas encarnações sucessivas, mediante as quais os que, numa existência, ocuparam as mais elevadas posições, descem, em existência seguinte, às mais ínfimas condições, desde que os tenham dominado o orgulho e a ambição. Não procureis, pois, na Terra, os primeiros lugares, nem vos colocar acima dos outros, se não quiserdes ser obrigados a descer. Buscai, ao contrário, o lugar mais humilde e mais modesto, porquanto Deus saberá dar-vos um mais elevado no céu, se o merecerdes.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VII, itens 5 e 6.)
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quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Burilamento



Se a provação te busca, não desanimes.

Segue.

Ninguém te estrague o dom de renovar a vida.

Todos vivem na Terra com lições e problemas.

Pelas próprias tendências, saberás porque sofres.

Nossa luta maior, será sempre em nós mesmos.

Segue e confia em Deus.

Deus te orientará.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Assim vencerás
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04 de Setembro

Mantenha a visão da perfeição, da harmonia e da beleza sempre à sua frente e projete-a em tudo e em todos.

Deixe que o amor que existe em você transborde como a água e se espalhe para todos igualmente.

Não permita que haja discriminação em você, porque todos fazem parte de Mim; todos são uma só família.

O amor universal começa dentro de cada indivíduo e abre seu caminho para o exterior.

Quando cada indivíduo perceber isto e deixar o amor fluir livremente, muitas mudanças ocorrerão no mundo, porque é o amor que transmuta todo ódio, inveja, ciúme, crítica e ambição desmesurada.

Estas são as qualidades que provocam guerra, destruição e morte.

O amor cria a vida - a vida infinita, a vida abundante.

O amor traz paz, alegria verdadeira e duradoura felicidade.

Acima de tudo o amor traz união e integração.

Portanto, se você enveredou por algum atalho e se perdeu, volte para o caminho do amor que leva diretamente a Mim, e você Me encontrará esperando por você bem em seu interior.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Simplicidade e pureza de coração

Bem-aventurados os que têm puro o coração, porquanto verão a Deus. (S. Mateus, cap. V, v. 8.)
Apresentaram-lhe então algumas crianças, a fim de que ele as tocasse, e, como seus discípulos afastassem com palavras ásperas os que lhas apresentavam, Jesus, vendo isso, zangou-se e lhes disse:
“Deixai que venham a mim as criancinhas e não as impeçais, porquanto o reino dos céus é para os que se lhes assemelham. — Digo-vos, em verdade, que aquele que não receber o reino de Deus como uma criança, nele não entrará.” — E, depois de as abraçar, abençoou-as, impondo-lhes as mãos. (S. MARCOS, cap. X, vv. 13 a 16.)

A pureza do coração é inseparável da simplicidade e da humildade. Exclui toda idéia de egoísmo e de orgulho. Por isso é que Jesus toma a infância como emblema dessa pureza, do mesmo modo que a tomou como o da humildade.

Poderia parecer menos justa essa comparação, considerando-se que o Espírito da criança pode ser muito antigo e que traz, renascendo para a vida corporal, as imperfeições de que se não tenha despojado em suas precedentes existências. Só um Espírito que houvesse chegado à perfeição nos poderia oferecer o tipo da verdadeira pureza. É exata a comparação, porém, do ponto de vista da vida presente, porquanto a criancinha, não havendo podido ainda manifestar nenhuma tendência perversa, nos apresenta a imagem da inocência e da candura. Daí o não dizer Jesus, de modo absoluto, que o reino dos céus é para elas, mas para os que se lhes assemelhem.

Pois que o Espírito da criança já viveu, por que não se mostra, desde o nascimento, tal qual é? Tudo é sábio nas obras de Deus. A criança necessita de cuidados especiais, que somente a ternura materna lhe pode dispensar, ternura que se acresce da fraqueza e da ingenuidade da criança. Para uma mãe, seu filho é sempre um anjo e assim era preciso que fosse, para lhe cativar a solicitude. Ela não houvera podido ter-lhe o mesmo devotamento, se, em vez da graça ingênua, deparasse nele, sob os traços infantis, um caráter viril e as idéias de um adulto e, ainda menos, se lhe viesse a conhecer o passado.

Aliás, faz-se necessário que a atividade do princípio inteligente seja proporcionada à fraqueza do corpo, que não poderia resistir a uma atividade muito grande do Espírito, como se verifica nos indivíduos grandemente precoces. Essa a razão por que, ao aproximar-se-lhe a encarnação, o Espírito entra em perturbação e perde pouco a pouco a consciência de si mesmo, ficando, por certo tempo, numa espécie de sono, durante o qual todas as suas faculdades permanecem em estado latente. É necessário esse estado de transição para que o Espírito tenha um novo ponto de partida e para que esqueça, em sua nova existência, tudo aquilo que a possa entravar. Sobre ele, no entanto, reage o passado. Renasce para a vida maior, mais forte, moral e intelectualmente, sustentado e secundado pela intuição que conserva da experiência adquirida.

A partir do nascimento, suas idéias tomam gradualmente impulso, à medida que os órgãos se desenvolvem, pelo que se pode dizer que, no curso dos primeiros anos, o Espírito é verdadeiramente criança, por se acharem ainda adormecidas as idéias que lhe formam o fundo do caráter.

Durante o tempo em que seus instintos se conservam amodorrados, ele é mais maleável e, por isso mesmo, mais acessível às impressões capazes de lhe modificarem a natureza e de fazê-lo progredir, o que torna mais fácil a tarefa que incumbe aos pais.

O Espírito, pois, enverga temporariamente a túnica da inocência e, assim, Jesus está com a verdade, quando, sem embargo da anterioridade da alma, toma a criança por símbolo da pureza e da simplicidade.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VIII, itens 1 a 4.)
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Algumas Definições 

 
Benfeitor - é o que ajuda e passa.

Amigo - é o que ampara em silêncio.

Companheiro - é o que colabora sem constranger.

Renovador - é o que se renova para o bem.

Forte - é o que sabe esperar no trabalho pacífico.

Esclarecido - é o que se conhece.

Corajoso - é o que nada teme de si mesmo.

Defensor - é o que coopera sem perturbar.

Eficiente - é o que age em benefício de todos.

Vencedor - é o que vence a si mesmo.

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André Luiz
Chico Xavier
Obra: Agenda cristã
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