Estamos num mundo criado por Deus, idealizado, nos mínimos detalhes para que nos atenda às necessidades.
Tudo pensado, preparado para que não nos falte o solo, o ar, a água, o pão, a beleza.
Sabemos que somos filhos de Deus.
Como Deus é amor, fomos, naturalmente, gerados por Seu amor.
Somos imortais, o que nos sinaliza que as possibilidades de crescimento são infinitas porque somos donos da Imortalidade.
Então, por que não temos paz? De um modo geral, dizemos que perdemos a paz quando perdemos o emprego.
Perdemos a paz quando a enfermidade nos abraça, de forma violenta, castigando-nos o corpo.
Perdemos a paz porque nos importamos muito mais com o que pensam os outros a nosso respeito, do que com nossa própria consciência.
Se sabemos o que é certo e o que é errado, a paz de consciência nos alcançará quando agirmos conforme os ditames dela.
Por vezes, perdemos a saúde porque não a preservamos.
Nascidos saudáveis e numa família com histórico de vida longa, acreditamos que tudo podemos fazer.
Dessa maneira, vamos dos exageros da mesa ao excesso de trabalho, sem os intervalos de descanso e lazer, tão importantes.
Alimentamos a mente com as coisas tolas do mundo, deixando de supri-la com leituras agradáveis, de saber, de harmonia, de coisas positivas.
Estamos mais ligados na vida alheia, no que conquistou, no que faz, para onde vai, do que com a nossa própria.
Desejamos fazer o que dizemos que todos fazem.
Importante que amadureçamos nosso senso crítico, deixando de nos comandar pela opinião da massa.
Precisamos aprender a agir individualmente, mesmo porque não podemos garantir se a massa tomou consciência do que é certo ou errado.
Cabe a nós agir corretamente porque responderemos individualmente por nossos atos.
Muitas vezes dizemos que todos fazem.
Por isso, podemos fazer também.
Deixamos de lado nossos valores, a educação recebida nos anos da infância, para agir como os demais.
Importante ajustarmos as nossas lentes para percebermos que muitos agem certo, que existem muitas pessoas no mundo que trabalham, se esforçam para ser melhores.
O que acontece é que, de um modo geral, focamos mais nosso olhar naqueles que agem de forma equivocada, que têm vida desordenada e fútil.
Não percebemos que uma maioria vive o bem, forma sua família e se preocupa com a educação dos filhos, desejando que se tornem cidadãos do bem.
Uma maioria é honesta, cuida dos seus idosos e das suas crianças, frequenta um templo religioso, atende o voluntariado.
Se desejamos seguir a maioria, vejamos esses.
Lembremos que, desde o estabelecimento do Decálogo no mundo, o homem tem diretrizes seguras a seguir.
Quem o faz, ganha a aprovação de sua própria consciência, desde que a Lei de Deus está na consciência de cada um.
Assim, seremos felizes quando seguirmos os ditames de nossa consciência desperta, que nos diz que estamos na Terra para amar e progredir.
Que somos seres imortais, destinados à perfeição, que somente pode ser conquistada no dia a dia das nossas vidas, com esforço e perseverança.
Cresçamos para a luz e sejamos felizes, desde agora.
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Redação do Momento Espírita
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17 de agosto
Aprenda a ser flexível e adaptável.
Ao mesmo tempo, trabalhe sempre ancorado num conhecimento interior para que você não seja influenciado por circunstâncias e condições exteriores, nem se torne dependente delas.
Perceba que sua vida exterior e sua maneira de viver refletem a sua vida interior.
Quando existe paz interior, você irradia paz para o exterior, pois quando seu coração está transbordante de amor você reflete e irradia esse amor à sua volta.
Você não pode esconder o que está em seu interior, pois seu exterior reflete o que você contém.
O tempo passado em paz e quietude nunca é desperdiçado.
É necessário que cada alma encontre tempo para se recolher e refletir, na quietude, sobre aquilo que existe em seu interior, nas coisas realmente importantes da vida e que fazem da sua vida o que ela é: os caminhos do Espírito.
Não importa se o seu dia é muito ocupado.
Esses momentos de quietude são essenciais e constituem a espinha dorsal de sua vida.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:
Poder da fé
Quando ele veio ao encontro do povo, um homem se lhe aproximou e, lançando-se de joelhos a seus pés, disse: Senhor, tem piedade do meu filho, que é lunático e sofre muito, pois cai muitas vezes no fogo e muitas vezes na água. Apresentei-o aos teus discípulos, mas eles não o puderam curar. Jesus respondeu, dizendo: Ó raça incrédula e depravada, até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei? Trazei-me aqui esse menino. — E tendo Jesus ameaçado o demônio, este saiu do menino, que no mesmo instante ficou são. Os discípulos vieram então ter com Jesus em particular e lhe perguntaram: Por que não pudemos nós outros expulsar esse demônio? — Respondeu-lhes Jesus: Por causa da vossa incredulidade. Pois em verdade vos digo, se tivésseis a fé do tamanho de um grão de mostarda, diríeis a esta montanha: Transporta-te daí para ali e ela se transportaria, e nada vos seria impossível. (S. MATEUS, cap. XVII, vv. 14 a 20.)
No sentido próprio, é certo que a confiança nas suas próprias forças torna o homem capaz de executar coisas materiais, que não consegue fazer quem duvida de si. Aqui porém unicamente no sentido moral se devem entender essas palavras. As montanhas que a fé desloca são as dificuldades, as resistências, a má-vontade, em suma, com que se depara da parte dos homens, ainda quando se trate das melhores coisas. Os preconceitos da rotina, o interesse material, o egoísmo, a cegueira do fanatismo e as paixões orgulhosas são outras tantas montanhas que barram o caminho a quem trabalha pelo progresso da Humanidade. A fé robusta dá a perseverança, a energia e os recursos que fazem se vençam os obstáculos, assim nas pequenas coisas, que nas grandes. Da fé vacilante resultam a incerteza e a hesitação de que se aproveitam os adversários que se têm de combater; essa fé não procura os meios de vencer, porque não acredita que possa vencer.
Noutra acepção, entende-se como fé a confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. Ela dá uma espécie de lucidez que permite se veja, em pensamento, a meta que se quer alcançar e os meios de chegar lá, de sorte que aquele que a possui caminha, por assim dizer, com absoluta segurança. Num como noutro caso, pode ela dar lugar a que se executem grandes coisas.
A fé sincera e verdadeira é sempre calma; faculta a paciência que sabe esperar, porque, tendo seu ponto de apoio na inteligência e na compreensão das coisas, tem a certeza de chegar ao objetivo visado. A fé vacilante sente a sua própria fraqueza; quando a estimula o interesse, torna-se furibunda e julga suprir, com a violência, a força que lhe falece. A calma na luta é sempre um sinal de força e de confiança; a violência, ao contrário, denota fraqueza e dúvida de si mesmo.
Cumpre não confundir a fé com a presunção. A verdadeira fé se conjuga à humildade; aquele que a possui deposita mais confiança em Deus do que em si próprio, por saber que, simples instrumento da vontade divina, nada pode sem Deus. Por essa razão é que os bons Espíritos lhe vêm em auxílio. A presunção é menos fé do que orgulho, e o orgulho é sempre castigado, cedo ou tarde, pela decepção e pelos malogros que lhe são infligidos.
O poder da fé se demonstra, de modo direto e especial, na ação magnética; por seu intermédio, o homem atua sobre o fluido, agente universal, modifica-lhe as qualidades e lhe dá uma impulsão por assim dizer irresistível. Daí decorre que aquele que a um grande poder fluídico normal junta ardente fé, pode, só pela força da sua vontade dirigida para o bem, operar esses singulares fenômenos de cura e outros, tidos antigamente por prodígios, mas que não passam de efeito de uma lei natural. Tal o motivo por que Jesus disse a seus apóstolos: se não o curastes, foi porque não tínheis fé.
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIX, itens 1 a 5.)
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Doação mais importante
Existe uma doação mais importante que as demais – a do teu tempo aos semelhantes!
Se o que doas do que reténs vale muito para quem se encontra na prova da penúria material, para ti o que vale mais é a doação do que te esforças para ser.
Em contato direto com os necessitados é que conheces o teu conteúdo.
O braço que estendes na oferta que fazes, ainda, de certa maneira, fixa distância entre ti e o próximo...
O cheque que assinas não te impõe, muitas vezes, outro sacrifício que não seja pequena diferença em teu saldo bancário.
O que encarregas outrem de levar impede-te de ver e de sentir, para que se te operem mais profundas transformações.
Da Caridade é preciso que possuas não apenas os olhos e as mãos, mas também o coração.
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Irmão José
Carlos A.Bacelli
Obra: Senhor e Mestre
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