sábado, 22 de junho de 2024

Sublime providência


(...)

Deus criou todos os homens iguais para a dor. 

Pequenos ou grandes, ignorantes ou instruídos, sofrem todos pelas mesmas causas, a fim de que cada um julgue em sã consciência o mal que pode fazer. 

Com relação ao bem, infinitamente vário nas suas expressões, não é o mesmo o critério. 

A igualdade em face da dor é uma sublime providência de Deus, que quer que todos os seus filhos, instruídos pela experiência comum, não pratiquem o mal, alegando ignorância de seus efeitos.

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Lázaro
Médium: Sr. Costel
Sociedade Espírita de Paris, 20 de novembro de 1863
Livro: Revista Espírita: Jornal de Estudos Psicológicos – Ano VI, 1863
(nº 12 - dezembro de 1863)
Allan Kardec
FEB – Federação Espírita Brasileira
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22 de junho

Mudança é a chave que lhe abrirá todas as portas, mudará seu coração e sua mente.

Quando sua segurança está em Mim, você não tem medo das mudanças, por mais drásticas que elas pareçam.

Saiba simplesmente que cada mudança é para o bem do todo, sejam elas mudanças pessoais, mudanças no país ou no mundo.

Aceite que elas são necessárias e as acompanhe.

Siga em frente e para o alto quando Eu lhe disser que o melhor ainda está por vir.

Você achará o novo muito mais interessante do que o velho à medida que você se incorporar a ele sem resistência.

Por que tornar as coisas mais difíceis para si mesmo?

Nada fica na Minha mão. A bola já começou a rolar: o novo dia está aqui e você só será parte dele se o aceitar e fluir com ele; do contrário, você será deixado para trás.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Uma realeza terrestre

Quem melhor do que eu pode compreender a verdade destas palavras de Nosso Senhor: “O meu reino não é deste mundo”? O orgulho me perdeu na Terra. Quem, pois, compreenderia o nenhum valor dos reinos da Terra, se eu o não compreendia? Que trouxe eu comigo da minha realeza terrena? Nada, absolutamente nada. E, como que para tornar mais terrível a lição, ela nem sequer me acompanhou até o túmulo! Rainha entre os homens, como rainha julguei que penetrasse no reino dos céus! Que desilusão! Que humilhação, quando, em vez de ser recebida aqui qual soberana, vi acima de mim, mas muito acima, homens que eu julgava insignificantes e aos quais desprezava, por não terem sangue nobre! Oh! como então compreendi a esterilidade das honras e grandezas que com tanta avidez se requestam na Terra!

Para se granjear um lugar neste reino, são necessárias a abnegação, a humildade, a caridade em toda a sua celeste prática, a benevolência para com todos. Não se vos pergunta o que fostes, nem que posição ocupastes, mas que bem fizestes, quantas lágrimas enxugastes.

Oh! Jesus, tu o disseste, teu reino não é deste mundo, porque é preciso sofrer pira chegar ao céu, de onde os degraus de um trono a ninguém aproximam. A ele só conduzem as veredas mais penosas da vida. Procurai-lhe, pois, o caminho, através das urzes e dos espinhos, não por entre as flores.

Correm os homens por alcançar os bens terrestres, como se os houvessem de guardar para sempre. Aqui, porém, todas as ilusões se somem. Cedo se apercebem eles de que apenas apanharam uma sombra e desprezaram os únicos bens reais e duradouros, os únicos que lhes aproveitam na morada celeste, os únicos que lhes podem facultar acesso a esta.

Compadecei-vos dos que não ganharam o reino dos céus; ajudai-os com as vossas preces, porquanto a prece aproxima do Altíssimo o homem; é o traço de união entre o céu e a Terra: não o esqueçais.

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— Uma Rainha de França. (Havre, 1863.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. II, item 8.)
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Estar bem consigo mesmo


Deus!
Extingue-me o vazio interior, a desesperança, o desalento.
Preciso fazer um ajuste por dentro de mim, uma correção, uma melhoria, um encontro comigo mesmo, a fim de que as minhas energias apareçam, renovem-se, não se percam ou dispersem.

Sinto grande necessidade de encontrar paz,
de exercer mais as minhas qualidades, de firmar-me, de fazer a minha vontade ser mais clara, de descobrir como agir e me realizar de verdade.

Ajuda-me, ó Deus, a vencer o vazio e a fazer este ajuste: usar as minhas forças, no dia-a-dia, em ação concreta, na hora precisa.
Assim, descobrindo-me, reencontrando-me, firmando-me, exprimindo o que sou, o que penso e o que posso fazer, crio condições para a vinda da paz.

Vê-la-ei brotar e senti-la-ei, porque estarão resolvidas as questões atormentadoras.
Abençoa, Deus, os meus propósitos, e concede-me as luzes, a alegria e a prosperidade de que preciso.
Agradeço-Te por tudo.
Obrigado, Deus, muito obrigado!

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Lourival Lopes
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sexta-feira, 21 de junho de 2024

Não te preocupes



... Não te preocupes mais e siga amando, que ao final dessa jornada, ao olhares para trás perceberás que as pessoas, os problemas e mesmo este mundo nunca existiram como tu os via. 

Eles só foram colocados em torno de ti para te dar oportunidade de evoluir enquanto espírito. 

Se viveres assim na consciência da imortalidade da sua essência divina, quando chegar o último dia desse corpo, aqui na Terra, verás que a luta nunca foi contra o outro. 

O tempo inteiro foi entre você e você mesmo.

O maior desafio da criatura humana é a própria criatura humana.

🌸🌱🌸
Joanna de Ângelis
Divaldo Franco
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21 de junho

Se as coisas não correram muito bem ontem, não se preocupe; já passou e você não pode fazer mais nada.

Hoje já é outra história: o dia se abre à sua frente intocado e sem manchas, e depende de você fazer dele um dia maravilhoso.

Como é que você começa cada dia?

Lembre-se que ninguém tem nada com isso; depende apenas de você a maneira como seu dia vai se desenrolar.

Tente começar seu dia com paz interior e contentamento, aquietando-se e deixando esta paz o preencher e o envolver.

Não se apresse a começar o dia despreparado e sem harmonia ou você carregará esse estado de espírito pelo dia afora e isso afetará não somente o seu dia, mas também as almas com as quais você entrar em contato.

Depende de você escolher como o seu dia vai ser.

Por que não escolher já?

🌸🌱🌸
Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
🌸🌱🌸





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MENSAGEM DO ESE:

Os trabalhadores da última hora

O reino dos céus é semelhante a um pai de família que saiu de madrugada, a fim de assalariar trabalhadores para a sua vinha. — Tendo convencionado com os trabalhadores que pagaria um denário a cada um por dia, mandou-os para a vinha. Saiu de novo à terceira hora do dia e, vendo outros que se conservavam na praça sem fazer coisa alguma, — disse-lhes: Ide também vós outros para a minha vinha e vos pagarei o que for razoável. Eles foram. — Saiu novamente à hora sexta e à hora nona do dia e fez o mesmo. — Saindo mais uma vez à hora undécima, encontrou ainda outros que estavam desocupados, aos quais disse: Por que permaneceis aí o dia inteiro sem trabalhar? — É, disseram eles, que ninguém nos assalariou. Ele então lhes disse: Ide vós também para a minha vinha.

Ao cair da tarde disse o dono da vinha àquele que cuidava dos seus negócios: Chama os trabalhadores e paga-lhes, começando pelos últimos e indo até aos primeiros. — Aproximando-se então os que só à undécima hora haviam chegado, receberam um denário cada um. — Vindo a seu turno os que tinham sido encontrados em primeiro lugar, julgaram que iam receber mais; porém, receberam apenas um denário cada um. — Recebendo-o, queixaram-se ao pai de família, — dizendo: Estes últimos trabalharam apenas uma hora e lhes dás tanto quanto a nós que suportamos o peso do dia e do calor.

Mas, respondendo, disse o dono da vinha a um deles: Meu amigo, não te causo dano algum; não convencionaste comigo receber um denário pelo teu dia? Toma o que te pertence e vai-te; apraz-me a mim dar a este último tanto quanto a ti. — Não me é então lícito fazer o que quero? Tens mau olho, porque sou bom?

Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos, porque muitos são os chamados e poucos os escolhidos. (S. MATEUS, cap. XX, vv. 1 a 16. Ver também: “Parábola do festim das bodas”, cap. XVIII, nº 1.)

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 1.)
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No campo do Espírito


Afirmas a sincera disposição de buscar a esfera Superior, entretanto...

Surpreende lutas enormes, no próprio lar, onde os mais amados te sonegam entendimento;
observaste a queda dos melhores companheiros que te exercitavam na elevação;
recebeste a lama da calúnia sobre as mãos limpas;
viste amigos queridos dependurarem-te o nome no varal da suspeita;
notaste que as tuas mais belas palavras rolaram no gelo da indiferença;
recolheste escárnio em troca de amor...

Todos esses problemas, no entanto, são desafios da vida a te pedirem trabalho.

Seja qual seja a dificuldade, não acuses, nem desanimes.

No campo do espírito, a injúria é lodo verbal.
Queixa é semente morta.
Reclamação é fuga estudada.
Censura é ponta de espinho.
Melindre praga destruidora.
Irritação é tempo perdido.
Ideal inoperante é água parada.
Desalento é ramo seco.
Ninguém avança sem movimento.
Não há evolução, nem resgate, sem ação.
Evolução é suor indispensável.
Resgate é suor necessário com o pranto da consciência.

Nossas dores respondem, assim, pelas falhas que demonstremos ou pelas culpas que contraímos.

A Lei estabelece, porém, que as provas e as penas se reduzam, ou se extingam, sempre que o aprendiz do progresso ou o devedor da justiça se consagre às tarefas do bem, aceitando, espontaneamente, o favor de servir e o privilégio de trabalhar.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Justiça divina
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quinta-feira, 20 de junho de 2024

Doentes em casa



Se abordasses agora o Plano Espiritual, para lá da morte física, e aí encontrasses criaturas queridas em dificuldades, que farias?

Aqui, talvez surpreendesses um coração paterno em frustração, mais além abraçarias um companheiro ou um associado, um filho ou um irmão, carregando o resultado infeliz de certas ações vividas na terra...

Que comportamento adotarias se as Leis Divinas te outorgassem livre passaporte para as Esferas Superiores facultando-te, porém, a possibilidade de permanecer com os seres inesquecíveis, em tarefas de amor?

Decerto, estarias a decidir-te pela opção insopitável. Não desejarias compartilhar os Céus com a dor de haver abandonado corações inolvidáveis à sombra transitória a que se empenham com os próprios erros.

Reconhecê-los-ias por doentes reclamando proteção. Demorar-te-ias junto deles, na prestação do auxílio necessário.

Referimo-nos à imagem para considerar que os parentes enfermos ou difíceis são criaturas, às quais, antes do berço em que te refizeste no Plano Físico, prometeste amparo e dedicação.

Nascem no grupo familiar, realmente convidados por ti mesmo ao teu convívio, para que possas assisti-los no devido refazimento.

Entendemos no assunto que existem casos para os quais a segregação hospitalar demorada e distante é a medida que não se pode evitar, mas se tens contigo alguém a quem ames, ergues-se por teste permanente de compreensão e paciência, no instituto doméstico, não afastes esse alguém do clima afetivo em que te encontres, sob o pretexto de asserenar a família ou beneficiá-la.

Guarda em tua própria casa, tanto quanto puderes, os parentes portadores de provações e não lhes decretes o exílio, ainda mesmo a preço de ouro.

Apóia-os, qual se mostrem as necessidades e lutas que lhes marcam a existência, na certeza de que todos eles são tesouros de Deus, em tarefas sob a tua responsabilidade, ante a assistência e a supervisão dos Mensageiros de Deus.

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Emmanuel
Francisco Cândido Xavier
Obra: Ceifa de luz
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20 de junho

Como é importante adotar a atitude certa na hora de doar.

Doe sem alarde, com segurança e, acima de tudo, com amor e alegria.

Tudo que é dado de má vontade carrega más vibrações e não resulta em nada de bom.

Certifique-se que tudo que você faz seja feito com amor, mesmo que você não entenda bem porque está fazendo.

A tarefa mais simples pode redundar em resultados surpreendentes e maravilhosos se for feita com amor.

Portanto, deixe o amor fluir livremente em tudo que faz.

Perceba que o que você está fazendo é necessário e que nenhum serviço é pequeno ou insignificante.

Quando todas as almas doam o melhor de si, o peso das responsabilidades não é assumido só por uns poucos.

A carga compartilhada se torna mais leve para todos, ao ponto de se transformar em verdadeira alegria e prazer.

Policie suas atitudes e contribua para a alegria e o bem estar do todo.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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Mensagem do ESE:

A afabilidade e a doçura

A benevolência para com os seus semelhantes, fruto do amor ao próximo, produz a afabilidade e a doçura, que lhe são as formas de manifestar-se. Entretanto, nem sempre há que fiar nas aparências. A educação e a frequentação do mundo podem dar ao homem o verniz dessas qualidades. Quantos há cuja fingida bonomia não passa de máscara para o exterior, de uma roupagem cujo talhe primoroso dissimula as deformidades interiores! O mundo está cheio dessas criaturas que têm nos lábios o sorriso e no coração o veneno; que são brandas, desde que nada as agaste, mas que mordem à menor contrariedade; cuja língua, de ouro quando falam pela frente, se muda em dardo peçonhento, quando estão por detrás.

A essa classe também pertencem esses homens, de exterior benigno, que, tiranos domésticos, fazem que suas famílias e seus subordinados lhes sofram o peso do orgulho e do despotismo, como a quererem desforrar-se do constrangimento que, fora de casa, se impõem a si mesmos. Não se atrevendo a usar de autoridade para com os estranhos, que os chamariam à ordem, acham que pelo menos devem fazer-se temidos daqueles que lhes não podem resistir. Envaidecem-se de poderem dizer: “Aqui mando e sou obedecido”, sem lhes ocorrer que poderiam acrescentar: “E sou detestado.”

Não basta que dos lábios manem leite e mel. Se o coração de modo algum lhes está associado, só há hipocrisia. Aquele cuja afabilidade e doçura não são fingidas nunca se desmente: é o mesmo, tanto em sociedade, como na intimidade. Esse, ao demais, sabe que se, pelas aparências, se consegue enganar os homens, a Deus ninguém engana.

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— Lázaro. (Paris, 1861.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. IX, item 6.)
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NA ROTA EVOLUTIVA


O espírito jamais retrocede na viagem da evolução.

No entanto, muitas vezes, embora não perca na essência os tesouros adquiridos no campo da inteligência, o viajor da imortalidade é compelido à paradas necessárias ao justo refazimento, sempre que moralmente se envolva em compromissos escusos perante a Justiça da Vida.

* *
Semelhante imperativo da regeneração, na senda do progresso, determina dificuldades e inibições no plano da forma em que somos habitualmente internados, para essa ou aquela reparação no Plano Físico.

É assim que o malfeitor genial, não obstante trazer consigo o acervo da própria cultura devidamente arquivado, volta a corpo enfermiço, quase sempre para sanar na idiotia os desequilíbrios com que se fez o empreiteiro da delinquência.

E é ainda aí que todos nós, apesar de conservarmos intactos, adentro do cérebro e do coração, os nossos valores íntimos sem quebra de qualquer dos recursos que possuímos, padecemos, na Terra, a incursão de moléstia difíceis tanto quanto o domínio de circunstância constrangedoras a nos asfixiarem as melhores aspirações, pagando, através do vaso físico atormentado, os erros conscientemente cometidos no pretérito próximo ou remoto, perante a Lei de Amor que nos governa os caminhos.

* * *
Lembremo-nos de que o presidiário, por trás da grade que lhe desfigura o semblante, não perde a riqueza da instrução ou do ideal, da sensibilidade ou da memória, não obstante indicado à sentença que o segrega no resgate preciso.

E, sabendo que cada um de nós é o arquiteto do próprio destino, saibamos afeiçoar-nos ao serviço incessante do bem porque todo bem é degrau de ascensão para o Alto, arrebatando-nos do império da sombra para a bênção da luz.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Linha duzentos
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quarta-feira, 19 de junho de 2024

Educação



Educa o terreno e terás o pão farto.

Educa a árvore e receberás a bênção da fartura.

Educa o minério e obterás a utilidade de alto preço.

Educa a argila e plasmarás o vaso nobre.

Educa a inteligência e atingirás a sabedoria.

Educa as mãos e acentuarás a competência.

Educa a palavra e colherás simpatia e cooperação.

Educa o pensamento e conquistarás a ti mesmo.

 Sem o alfabeto anoitece o espírito.

 Sem o livro falece a cultura.

Sem o mérito da lição a vida seria animalidade.

Sem a experiência e a abnegação dos que ensinam, o homem não romperia as faixas da infância.

 Em toda parte, vemos a ação da Providência Divina, no aprimoramento da Alma Humana.

Aqui, é o Amor que edifica.

Além, é o Trabalho que aperfeiçoa.

Mais adiante é a Dor que regenera.

Meus amigos, a Terra é nossa escola milenária e sublime.

 Jesus é o Nosso Divino Mestre.

O Espiritismo, sobretudo, é obra de educação.

Façamos da educação com o Cristo o culto de nossa vida, para que a nossa vida possa educar-se e educar com o Senhor, hoje e sempre.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Chico Xavier — Mandato de amor
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19 de junho

O que a idade significa para você?

Você tem medo de envelhecer?

Ou você é daqueles que encara tudo positivamente e entende que a fonte da juventude é a sua consciência?

Mantendo sua mente jovem, fresca e alerta, você não envelhecerá.

Se você tem muitos interesses e aproveita plenamente a vida, como poderá envelhecer?

Os seres humanos se limitam ao pensar que os 70 anos sejam o auge da vida.

Pode ser apenas o começo para muitas almas que acordam para as maravilhas da vida, e, acordando, começam a aproveitá-la.

Elimine todos os pensamentos de velhice.

A velhice é somente uma forma de pensamento universal que se solidificou como a casca de uma noz, e é dura de quebrar.

Comece já a reformular seus pensamentos a respeito de idade.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Não julgueis, para não serdes julgados. Atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecado

Não julgueis, a fim de não serdes julgados; — porquanto sereis julgados conforme houverdes julgado os outros; empregar-se-á convosco a mesma medida de que voz tenhais servido para com os outros. (S. MATEUS, cap. VII, vv. 1 e 2.)
Então, os escribas e os fariseus lhe trouxeram uma mulher que fora surpreendida em adultério e, pondo-a de pé no meio do povo, — disseram a Jesus: “Mestre, esta mulher acaba de ser surpreendida em adultério; — ora, Moisés, pela lei, ordena que se lapidem as adúlteras. Qual sobre isso a tua opinião?” — Diziam isto para o tentarem e terem de que o acusar. Jesus, porém, abaixando-se, entrou a escrever na terra com o dedo. — Como continuassem a interrogá-lo, ele se levantou e disse: “Aquele dentre vós que estiver sem pecado, atire a primeira pedra.” — Em seguida, abaixando-se de novo, continuou a escrever no chão. — Quanto aos que o interrogavam, esses, ouvindo-o falar daquele modo, se retiraram, um após outro, afastando-se primeiro os velhos. Ficou, pois, Jesus a sós com a mulher, colocada no meio da praça.
Então, levantando-se, perguntou-lhe Jesus: “Mulher, onde estão os que te acusaram? Ninguém te condenou?” — Ela respondeu: “Não, Senhor.” Disse-lhe Jesus: “Também eu não te condenarei. Vai-te e de futuro não tornes a pecar.” (S. JOÃO, cap. VIII, vv. 3 a 11.)

“Atire-lhe a primeira pedra aquele que estiver isento de pecado”, disse Jesus. Essa sentença faz da indulgência um dever para nós outros, porque ninguém há que não necessite, para si próprio, de indulgência. Ela nos ensina que não devemos julgar com mais severidade os outros, do que nos julgamos a nós mesmos, nem condenar em outrem aquilo de que nos absolvemos. Antes de profligarmos a alguém uma falta, vejamos se a mesma censura não nos pode ser feita.

O reproche lançado à conduta de outrem pode obedecer a dois móveis: reprimir o mal, ou desacreditar a pessoa cujos atos se criticam. Não tem escusa nunca este último propósito, porquanto, no caso, então, só há maledicência e maldade. O primeiro pode ser louvável e constitui mesmo, em certas ocasiões, um dever, porque um bem deverá daí resultar, e porque, a não ser assim, jamais, na sociedade, se reprimiria o mal. Não cumpre, aliás, ao homem auxiliar o progresso do seu semelhante? Importa, pois, não se tome em sentido absoluto este princípio: “Não julgueis se não quiserdes ser julgado”, porquanto a letra mata e o espírito vivifica.

Não é possível que Jesus haja proibido se profligue o mal, uma vez que ele próprio nos deu o exemplo, tendo-o feito, até, em termos enérgicos. O que quis significar é que a autoridade para censurar está na razão direta da autoridade moral daquele que censura. Tornar-se alguém culpado daquilo que condena noutrem é abdicar dessa autoridade, é privar-se do direito de repressão. A consciência íntima, ao demais, nega respeito e submissão voluntária àquele que, investido de um poder qualquer, viola as leis e os princípios de cuja aplicação lhe cabe o encargo. Aos olhos de Deus, uma única autoridade legítima existe: a que se apóia no exemplo que dá do bem. É o que, igualmente, ressalta das palavras de Jesus.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, itens 11 a 13.)
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Reclamações


Aprendamos a evitar reclamações para não agravar dificuldades.

Perante situações em que a corregenda se faça realmente necessária, entregue as circunstâncias aos responsáveis pela orientação delas, que sabem quando e como intervir.

Se você achou o ponto nevrálgico de alguma crise, terá encontrado o lugar onde o proveito geral lhe pede auxílio.

Procurando retificar algum erro, vale mais o seu conhecimento do Bem que o seu conhecimento do mal.

Resguardando a harmonia de todos, imagine-se na condição da pessoa em que você pretende colocar o seu problema.

Reflita nas tribulações que provavelmente estará atravessando a criatura a quem você deseja apresentar a sua crítica.

A sua reclamação não lhe trará vantagem alguma.

Azedume para com as pessoas das quais você espera cooperação e serviço é o modo mais seguro de preveni-las contra o seu próprio interesse.

Qualquer pessoa, quando cultive a paz, pode retirar-se em paz do lugar onde se julgue em desarmonia ou desapreço.

Experimente desculpar sempre, porquanto aquilo que nos parece falha nos outros, pode surgir por falha igualmente em nós e, em se tratando em desculpar, se hoje podemos dar, chegará sempre para cada um de nós o dia de receber.

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André Luiz
Chico Xavier
Obra: Respostas da vida
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terça-feira, 18 de junho de 2024

A negação do impossível



 O Excelso Criador consubstancia a Possibilidade Infinita para todas as direções, em qualquer setor de trabalho.

Toda edificação aparentemente inexequível aos nossos olhos é obra viável desde que atenda às normas das Leis que nos garantem a liberdade no rumo do Bem Eterno.

 Daí o imperativo justo de nos conservarmos fiéis aos compromissos e deveres identificados em nosso passo, confiantes na Sabedoria Infalível que nos concede isso ou aquilo conforme a intenção que nos guia os impulsos e a perseverança que demonstremos no serviço a fazer.

Não nos cabe indagar quanto ao futuro, sem abraçar as tarefas que o presente nos descortina.

 Imperioso permanecer em ação, preservando a consciência à luz da esperança, sempre que dificuldades e empecilhos nos enriqueçam o aprendizado, ampliando-nos o entendimento da Vontade Superior para executar-lhe os desígnios.

 Somos chamados a irremovível certeza na vitória da Providência, que nos brinda incessantemente com o melhor para as nossas almas, segundo o melhor que oferecemos aos semelhantes.

 Sintonizados com a Direção da Vida, nossas fronteiras do possível alcançam os continentes do Ilimitado.

 Deus é a negação do impossível, por isso, disse Jesus:

— “As coisas que são impossíveis aos homens, são possíveis a Deus.” 

 Resta-nos, assim, agir com serenidade, relegando ao esquecimento os pruridos de inconformidade que nos despontem no coração, buscando elastecer o rendimento dos próprios atos, na sementeira do bem, porquanto o Pai de Justiça e de Amor, vela por todas as criaturas na onisciência perfeita e na infinita bondade.

 Ante a doença, confia.

 Frente ao fogo da provação, acalma-te e pensa.

 Ante o transe difícil, pondera.

 O auxílio superior surge sempre.

 Estuda a razoabilidade dos teus temores, à face das próprias atividades e reconhecerás, a breve tempo, que bastas vezes, onde julgamos estar o infortúnio suscetível de trazer-nos desespero e falência, situam-se-nos a incompreensão ou a teimosia que nos impelem simplesmente a fugir do bem que nos procura do Alto.

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Augusto Silva
Chico Xavier
Obra: Ideal espírita
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18 de Junho

Ideias e maneiras conflitantes surgirão nos próximos tempos.

Você será testado exaustivamente e depois será deixado por conta própria.

Não tente se agarrar a todo graveto que passar por você.

Recolha se e, em seu interior, retire sua força de Mim e siga seu caminho em paz.

Todas as dúvidas e temores o abandonarão e você se manterá firme e inabalável como uma rocha, apoiando-se nesta sabedoria interior.

Ventos, tempestades podem surgir lá fora, mas não o afetarão.

Eu preciso de você forte e corajoso, certo da verdade interior que ninguém pode lhe tirar.

Não se deixe sugar pelo torvelinho do conflito e da desesperança que existe no mundo atualmente; encontre seu santuário interior e Me reconheça, porque EU SOU a sua âncora, EU SOU o seu santuário.

Deixe que a Minha paz e o Meu amor o preencham e o envolvam.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

O óbolo da viúva

Estando Jesus sentado defronte do gazofilácio, a observar de que modo o povo lançava ali o dinheiro, viu que muitas pessoas ricas o deitavam em abundância. — Nisso, veio também uma pobre que apenas deitou duas pequenas moedas do valor de dez centavos cada uma. — Chamando então seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta pobre viúva deu muito mais do que todos os que antes puseram suas dádivas no gazofilácio; — por isso que todos os outros deram do que lhes abunda, ao passo que ela deu do que lhe faz falta, deu mesmo tudo o que tinha para seu sustento. (SÃO MARCOS, cap. XII, vv. 41 a 44. — S. LUCAS, cap. XXI, vv. 1 a 4.)

Muita gente deplora não poder fazer todo o bem que desejara, por falta de recursos suficientes, e, se desejam possuir riquezas, é, dizem, para lhes dar boa aplicação. É sem dúvida louvável a intenção e pode até nalguns ser sincera. Dar-se-á, contudo, seja completamente desinteressada em todos? Não haverá quem, desejando fazer bem aos outros, muito estimaria poder começar por fazê-lo a si próprio, por proporcionar a si mesmo alguns gozos mais, por usufruir de um pouco do supérfluo que lhe falta, pronto a dar aos pobres o resto? Esta segunda intenção, que esses tais porventura dissimulam aos seus próprios olhos, mas que se lhes depararia no fundo dos seus corações, se eles os perscrutassem, anula o mérito do intento, visto que, com a verdadeira caridade, o homem pensa nos outros antes de pensar em si.

O ponto sublimado da caridade, nesse caso, estaria em procurar ele no seu trabalho, pelo emprego de suas forças, de sua inteligência, de seus talentos, os recursos de que carece para realizar seus generosos propósitos. Haveria nisso o sacrifício que mais agrada ao Senhor. Infelizmente, a maioria vive a sonhar com os meios de mais facilmente se enriquecer de súbito e sem esforço, correndo atrás de quimeras, quais a descoberta de tesouros, de uma favorável ensancha aleatória, do recebimento de inesperadas heranças, etc. Que dizer dos que esperam encontrar nos Espíritos auxiliares que os secundem na consecução de tais objetivos?

Certamente não conhecem, nem compreendem a sagrada finalidade do Espiritismo e, ainda menos, a missão dos Espíritos a quem Deus permite se comuniquem com os homens. Daí vem o serem punidos pelas decepções. (O Livro dos Médiuns, 2ª Parte, nº 294 e nº 295.)

Aqueles cuja intenção está isenta de qualquer idéia pessoal, devem consolar-se da impossibilidade em que se vêem de fazer todo o bem que desejariam, lembrando-se de que o óbolo do pobre, do que dá privando-se do necessário, pesa mais na balança de Deus do que o ouro do rico que dá sem se privar de coisa alguma. Grande seria realmente a satisfação do primeiro, se pudesse socorrer, em larga escala, a indigência; mas, se essa satisfação lhe é negada, submeta-se e se limite a fazer o que possa. Aliás, será só com o dinheiro que se podem secar lágrimas e dever-se-á ficar inativo, desde que se não tenha dinheiro? Todo aquele que sinceramente deseja ser útil a seus irmãos, mil ocasiões encontrará de realizar o seu desejo. Procure-as e elas se lhe depararão; se não for de um modo, será de outro, porque ninguém há que, no pleno gozo de suas faculdades, não possa prestar um serviço qualquer, prodigalizar um consolo, minorar um sofrimento físico ou moral, fazer um esforço útil. Não dispõem todos, à falta de dinheiro, do seu trabalho, do seu tempo, do seu repouso, para de tudo isso dar uma parte ao próximo? Também aí está a dádiva do pobre, o óbolo da viúva.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIII, itens 5 e 6.)
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Petição do servidor


Senhor Jesus,

Quando me chames a doar algo do que tenha ou do que eu seja, se não puder oferecer o muito que devo, auxilia-me a entregar o pouco do que disponha.

Se eu não tiver essa ou aquela migalha de recursos materiais em favor dos companheiros em penúria, concede-me forças para dedicar-lhes algum momento de trabalho, sem qualquer ideia de recompensa.

Entretanto, Senhor, se o tempo vier a faltar-me para isso, ajuda-me a falar, no apoio aos irmãos que sofrem, a boa palavra que indique a senda do Bem.

Se isso, ainda, não me for possível, guarda-me o silêncio na prece endereçada ao teu Infinito Amor, a rogar-te intercessão e socorro, porque, através da prece, enviar-nos-ás alguém que me substitua e que fará pelos outros muito mais e melhor.

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André Luiz
Chico Xavier
Obra: Tempo de luz
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segunda-feira, 17 de junho de 2024

Compaixão para os ofensores


Realmente, a compaixão é o tratamento mais elevado e mais justo que devemos prestar àqueles que nos ofendem.

Quem sofre com paciência e perdão, solve a dívida do passado ou acumula créditos no porvir, todavia, quem gera flagelação para os outros, não sabe quando conseguirá extinguir a flagelação em si mesmo.

Sempre que insultado pelas trevas da incompreensão, guarda a serenidade e auxilia sempre.

 A cabeça do calculista, que se aproveita do raciocínio para estender a penúria, pode amanhã transformar-se no esconderijo da loucura, e as mãos que apedrejam serão talvez mirradas pela atrofia.

A alma do desertor encontra os fantasmas que teme e o verbo do maldizente talvez amanhã será compelida à dolorosa mudez.

Os olhos que se alegram na crueldade conhecerão a cegueira e os pés que se movimentam na distribuição da calúnia passarão, muitas vezes, por terríveis mutilações.

Compadece-te de todos os que se confiam ao mal, porque ninguém sabe quantas lágrimas chorará o mandante do sofrimento nas grades do remorso, para lavar-se contra o lodo da culpa.

Arma-te de coragem para fazer o bem, ainda mesmo que espinheiro e nuvens, fogo e fel te cruzem a jornada escabrosa na Terra, porque só o bem é capaz de fundir as algemas do ódio, convertendo-as em divinos laços de amor.

 Recorda o Cristo, bendizendo aqueles que Lhe chagaram o coração e segue adiante, abençoando e servindo sempre, na certeza de que os carrascos de hoje serão, sem dúvida, os penitentes de amanhã, sentenciados não por ti mas pelo estigma do remorso que lavram, desprevenidos e insensatos, em desfavor de si mesmos.

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Emmanuel
Chico Xavier
Escrínio de luz
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17 de junho

Tenha sempre em mente que todos os caminhos conduzem a Mim.

Alguns têm mais curvas e são mais tortuosos que os outros.

Alguns parecem estranhos e desnecessários, mas não se preocupe.

Permita que cada alma encontre e trilhe seu próprio caminho.

Saiba que todos atingirão o mesmo fim: a realização de sua unidade coMigo.

Existe um caminho reto e estreito que leva diretamente a Mim, mas ele parece simples demais para certas almas que não podem aceitar que ele leva a Mim.

Elas preferem escolher caminhos mais difíceis e cheios de desvios, acreditando que com sacrifício e sofrimento ganharão mais merecimentos.

Todo esse esforço é desnecessário, mas os seres humanos têm livre arbítrio e são completamente livres para escolher seus próprios caminhos. Portanto, viva e deixe viver, sem criticar os seus semelhantes.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Convidar os pobres e os estropiados. Dar sem esperar retribuição

Disse também àquele que o convidara: Quando derdes um jantar ou uma ceia, não convideis nem os vossos amigos, nem os vossos irmãos, nem os vossos parentes, nem os vossos vizinhos que forem ricos, para que em seguida não vos convidem a seu turno e assim retribuam o que de vós receberam. — Quando derdes um festim, convidai para ele os pobres, os estropiados, os coxos e os cegos. — E sereis ditosos por não terem eles meios de vo-lo retribuir, pois isso será retribuído na ressurreição dos justos.

Um dos que se achavam à mesa, ouvindo essas palavras, disse-lhe: Feliz do que comer do pão no reino de Deus! (S. LUCAS, cap. XIV, vv. 12 a 15.)

“Quando derdes um festim, disse Jesus, não convideis para ele os vossos amigos, mas os pobres e os estropiados.” Estas palavras, absurdas, se tomadas ao pé da letra, são sublimes, se lhes buscarmos o espírito. Não é possível que Jesus haja pretendido que, em vez de seus amigos, alguém reúna à sua mesa os mendigos da rua. Sua linguagem era quase sempre figurada e, para os homens incapazes de apanhar os delicados matizes do pensamento, precisava servir-se de imagens fortes, que produzissem o efeito de um colorido vivo. O âmago do seu pensamento se revela nesta proposição: “E sereis ditosos por não terem eles meios de vo-lo retribuir.” Quer dizer que não se deve fazer o bem tendo em vista uma retribuição, mas tão-só pelo prazer de o praticar. Usando de uma comparação vibrante, disse: Convidai para os vossos festins os pobres, pois sabeis que eles nada vos podem retribuir. Por festins deveis entender, não os repastos propriamente ditos, mas a participação na abundância de que desfrutais.

Todavia, aquela advertência também pode ser aplicada em sentido mais literal. Quantos não convidam para suas mesas apenas os que podem, como eles dizem, fazer-lhes honra, ou, a seu turno, convidá-los! Outros, ao contrário, encontram satisfação em receber os parentes e amigos menos felizes. Ora, quem não os conta entre os seus? Dessa forma, grande serviço, às vezes, se lhes presta, sem que o pareça. Aqueles, sem irem recrutar os cegos e os estropiados, praticam a máxima de Jesus, se o fazem por benevolência, sem ostentação, e sabem dissimular o benefício, por meio de uma sincera cordialidade.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIII, itens 7 e 8.)
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O que fazes


A vida passa e passam as oportunidades de trabalho, fora e dentro de nós.

Se nos faltar a observação do que fazemos e deixamos de fazer, praticamos irregularidades constantemente, sem percepção das falhas. Isso é falta grave porque, se não vigiamos a nós mesmos, que contas poderemos dar ao Senhor das nossas obrigações?

Regularizemos os nossos passos; que eles sejam conscientes, porque é na consciência que disciplinamos os nossos atos e consertamos a nossa conduta.

Se os outros nos perguntam o que fazemos, como responder, se não participamos conscientemente dos nossos atos? Sempre, nessa resposta, entramos com um pouco

de mentira. Quando nos referimos aos outros, temos o prazer de dizer a verdade ? Isso, quando não exaltamos os erros dos companheiros. Isso não é auto-defesa, é querer iludirnos a nós mesmos, sem medir as consequências advindas desse jogo de irresponsabilidades.

É dever da criatura participar positivamente de todas as manifestações dos seus desejos, de tudo que faz, pois se responde pelo que faz, é de lei que deve saber o que fazer.

Nós, por natureza, somos frios no tocante à nossa própria conduta. Não há interesse em reparar com urgência as nossas faltas. No entanto, a língua coça ante os desequilíbrios alheios. Propagamos os erros de nossos companheiros com ênfase que chega a impressionar até a nós mesmos. Onde arranjamos tanta energia, tanta disposição para tal evento negativo? Mas, diante dos nossos feitos, não necessitamos ter cursos em nenhuma escola para arranjarmos os mais requintados argumentos que falseiam a verdade e nos colocam como vítimas, culpando os outros.

A tomada de luz, da nossa parte, está sempre ligada, mas a dos nossos irmãos, cortamo-la até os fios. É por isso que a Doutrina Espírita, interpretando Jesus, trouxe a missão de revelar aos homens, que tudo o que fizermos aos outros , estaremos fazendo a nós mesmos. O que damos, recebemos. O que negamos, ser-nos-á negado. Haveremos de

bater nesta tecla até que saia a nota, ou, melhor ainda, a música. A criatura que começa a analisar a si mesma, fazendo-se juiz dos próprios feitos, começa a despertar para a luz de Deus. O homem, sabendo que, dentro de si, existe um celeiro de talentos a serem usados, mudará o roteiro que antes percorria inconscientemente.

Não tenhas medo de pesquisar a tua própria vida. É nesta análise profunda que terás a intuição das mudanças necessárias para que se estabeleça a paz no teu coração.

Nunca deves temer, quando te perguntarem o que fazes no caminho. A tua boca será instrumento da tua consciência e a tua consciência liberará o que o espírito verdadeiramente é, com o prazer de dizer a verdade.

Nos primeiros dias da tua reforma de ideias, senão de palavras, por vezes atentados inúmeros aparecerão pela rejeição dos órgãos, quanto mais da mente viciada a hábitos que não condizem com a moral evangélica.

Mas, se te dispuseres a lutar, a subir o próprio calvário para a glória da vida rumo à libertação, não deves esmorecer, e seguirás até o fim, que o Sol sairá em teu coração com todo o esplendor, depois que fizeres a tua parte, dentro da grande parte feita por Deus.

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Lancellin
João Nunes Maia
Obra: Cirurgia Moral
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