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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

SIMPATIA E BONDADE


No plano infinito da Criação jamais encontraremos alguém que prescinda de dois derivados naturais do amor: a simpatia e a bondade.


A árvore frondosa e plena de vigor solicita o apoio do sol e a solicitude do vento para conservar-se e estender as suas propriedades vitais.


O animal, por mais inferior na escala dos seres, requer o carinho e a ternura da terra, a fim de manter as próprias funções e aperfeiçoar o seu modo de ser, no meio em que se desenvolve.


A criança e o jovem, a mulher e o homem, tornam-se enfermiços e infelizes, se não recebem o calor da bondade e da simpatia por alimento providencial na sustentação do equilíbrio e da saúde, da esperança e da paz que lhes são indispensáveis no esforço de cada dia.


Procura pois, revestir as próprias manifestações, perante aqueles que te rodeiam, com os recursos da simpatia que ajuda e compreende, e da bondade que concede e perdoa, ampliando a misericórdia no mundo e fortalecendo a fraternidade entre todas as criaturas.


Enriquece com o teu entendimento o patrimônio afetivo do companheiro e o companheiro retribuir-te-á com auxílios originais e incessantes.


Envolve em tua generosidade fraterna a alma infeliz e desajustada, e nela descobrirás imprevistas nuanças do amor.


Não desprezes a simpatia e a bondade ante as lutas alheias e a bondade e a simpatia nos outros te abençoarão toda a vida.
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Pelo Espírito Emmanuel, Do livro: O Espírito da Verdade, Médium: Francisco Cândido Xavier.




MENSAGEM DO ESE:

Jesus

Jesus não veio destruir a lei, isto é, a lei de Deus; veio cumpri-la, isto é, desenvolvê-la, dar-lhe o verdadeiro sentido e adaptá-la ao grau de adiantamento dos homens. Por isso é que se nos depara, nessa lei, o princípio dos deveres para com Deus e para com o próximo, base da sua doutrina. Quanto às leis de Moisés, propriamente ditas, ele, ao contrário, as modificou profundamente, quer na substancia, quer na forma. Combatendo constantemente o abuso das práticas exteriores e as falsas interpretações, por mais radical reforma não podia fazê-las passar, do que as reduzindo a esta única prescrição: “Amar a Deus acima de todas as coisas e o próximo como a si mesmo”, e acrescentando: aí estão a lei toda e os profetas.

Por estas palavras: “O céu e a Terra não passarão sem que tudo esteja cumprido até o último iota”, quis dizer Jesus ser necessário que a lei de Deus tivesse cumprimento integral, isto é, fosse praticada na Terra inteira, em toda a sua pureza, com todas as suas ampliações e conseqüências. Efetivamente, de que serviria haver sido promulgada aquela lei, se ela devesse constituir privilégio de alguns homens, ou, sequer, de um único povo? Sendo filhos de Deus todos os homens, todos, sem distinção nenhuma, são objeto da mesma solicitude.

Mas, o papel de Jesus não foi o de um simples legislador moralista, tendo por exclusiva autoridade a sua palavra. Cabia-lhe dar cumprimento às profecias que lhe anunciaram o advento; a autoridade lhe vinha da natureza excepcional do seu Espírito e da sua missão divina. Ele viera ensinar aos homens que a verdadeira vida não é a que transcorre na Terra e sim a que é vivida no reino dos céus; viera ensinar-lhes o caminho que a esse reino conduz, os meios de eles se reconciliarem com Deus e de 
pressentirem esses meios na marcha das coisas por vir, para a realização dos destinos humanos. Entretanto, não disse tudo, limitando-se, respeito a muitos pontos, a lançar o gérmen de verdades que, segundo ele próprio o declarou, ainda não podiam ser compreendidas. Falou de tudo, mas em termos mais ou menos implícitos. Para ser apreendido o sentido oculto de algumas palavras suas, mister se fazia que novas idéias e novos conhecimentos lhes trouxessem a chave indispensável, idéias que, porém, não podiam surgir antes que o espírito humano houvesse alcançado um certo grau de madureza. A Ciência tinha de contribuir poderosamente para a eclosão e o desenvolvimento de tais idéias. Importava, pois, dar à Ciência tempo para progredir.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. I, itens 3 e 4.)



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