Geralmente, todos temos, na Terra ou no Mais Além, certas quotas de tempo específico.
Tempo de lições.
Tempo de mais atividade.
Tempo de repouso.
Tempo de meditação.
Tempo de provas.
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O próprio Salomão (1) já dizia:
- “Tudo tem o seu tempo determinado e há tempo para todo propósito debaixo do Céu”.
(1) Eclesiastes, 1:3
Acompanhando diversas das reuniões públicas da Fundação Marietta Gaio, no Rio de Janeiro, aí observo a presença de companheiros ligados aos múltiplos quadros da experiência terrestre: crianças e adolescentes, jovens e adultos; irmãos tranqüilos e outros insatisfeitos;
pesquisadores de assuntos da alma e lidadores do bem necessitados de reconforto; irmãos na fé em Cristo ou descrentes, de todo, ante a vida espiritual, aí se congregam, buscando os ensinamentos do amor e da verdade.
Sempre belo o entrelaçamento desses companheiros do Plano Físico reunidos com as afeições do Mundo Maior que lhes volvem à convivência, entregando-lhes, mediunicamente, as mensagens-respostas para as indagações e problemas de que se fazem portadores.
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(...)
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Que a luz desses momentos inesquecíveis de intercâmbio permaneça em nós todos – os
irmãos encarnados e desencarnados – por instruções e bênçãos, convites e esperanças que nos solidifiquem a união em Jesus, nosso Divino Mestre e Senhor, são os nossos votos.
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Uberaba, 3 de outubro de 1978.
Emmanuel
MENSAGEM DO ESE:
A reencarnação fortalece os laços de família (III)
Vejamos agora as conseqüências da doutrina anti-reencarcionista. Ela, necessariamente, anula a preexistência da alma. Sendo estas criadas ao mesmo tempo que os corpos, nenhum laço anterior há entre elas, que, nesse caso, serão completamente estranhas umas às outras. O pai é estranho a seu filho.
A filiação das famílias fica assim reduzida à só filiação corporal, sem qualquer laço espiritual. Não há então motivo algum para quem quer que seja glorificar-se de haver tido por antepassados tais ou tais personagens ilustres. Com a reencarnação, ascendentes e descendentes podem já se terem conhecido, vivido juntos, amado, e podem reunir-se mais tarde, a fim de apertarem entre si os laços de simpatia.
Isso quanto ao passado. Quanto ao futuro, segundo um dos dogmas fundamentais que decorrem da não-reencarnação, a sorte das almas se acha irrevogavelmente determinada, após uma só existência.
A fixação definitiva da sorte implica a cessação de todo progresso, pois desde que haja qualquer progresso já não há sorte definitiva. Conforme tenham vivido bem ou mal, elas vão imediatamente para a mansão dos bem-aventurados, ou para o inferno eterno. Ficam assim, imediatamente e para sempre, separadas e sem esperança de tornarem a juntar-se, de forma que pais, mães e filhos, mandos e mulheres, irmãos, irmãs e amigos jamais podem estar certos de se verem novamente; é a ruptura absoluta dos laços de família.
Com a reencarnação e progresso a que dá lugar, todos os que se amaram tornam a encontrar-se na Terra e no espaço e juntos gravitam para Deus. Se alguns fraquejam no caminho, esses retardam o seu adiantamento e a sua felicidade, mas não há para eles perda de toda esperança.
Ajudados, encorajados e amparados pelos que os amam, um dia sairão do lodaçal em que se enterraram. Com a reencarnação, finalmente, há perpétua solidariedade entre os encarnados e os desencarnados, e, daí, estreitamento dos laços de afeição.
Em resumo, quatro alternativas se apresentam ao homem, para o seu futuro de além-túmulo: 1ª, o nada, de acordo com a doutrina materialista; 2ª, a absorção no todo universal, de acordo com a doutrina panteísta; 3ª, a individualidade, com fixação definitiva da sorte, segundo a doutrina da Igreja; 4ª, a individualidade, com progressão indefinita, conforme a Doutrina Espírita. Segundo as duas primeiras, os laços de família se rompem por ocasião da morte e nenhuma esperança resta às almas de se encontrarem futuramente. Com a terceira, há para elas a possibilidade de se tornarem a ver, desde que sigam para a mesma região, que tanto pode ser o inferno como o paraíso. Com a pluralidade das existências, inseparável da progressão gradativa, há a certeza na continuidade das relações entre os que se amaram, e é isso o que constitui a verdadeira família.
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. IV, itens 21 a 23.)
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