sábado, 4 de janeiro de 2020

TEMPO DE LUZ



Geralmente, todos temos, na Terra ou no Mais Além, certas quotas de tempo específico.

Tempo de lições.
Tempo de mais atividade.
Tempo de repouso.
Tempo de meditação.
Tempo de provas.
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O próprio Salomão (1) já dizia: 
- “Tudo tem o seu tempo determinado e há tempo para todo propósito debaixo do Céu”.
(1) Eclesiastes, 1:3

Acompanhando diversas das reuniões públicas da Fundação Marietta Gaio, no Rio de Janeiro, aí observo a presença de companheiros ligados aos múltiplos quadros da experiência terrestre: crianças e adolescentes, jovens e adultos; irmãos tranqüilos e outros insatisfeitos; 
pesquisadores de assuntos da alma e lidadores do bem necessitados de reconforto; irmãos na fé em Cristo ou descrentes, de todo, ante a vida espiritual, aí se congregam, buscando os ensinamentos do amor e da verdade.

Sempre belo o entrelaçamento desses companheiros do Plano Físico reunidos com as afeições do Mundo Maior que lhes volvem à convivência, entregando-lhes, mediunicamente, as mensagens-respostas para as indagações e problemas de que se fazem portadores.

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(...)
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Que a luz desses momentos inesquecíveis de intercâmbio permaneça em nós todos – os 
irmãos encarnados e desencarnados – por instruções e bênçãos, convites e esperanças que nos solidifiquem a união em Jesus, nosso Divino Mestre e Senhor, são os nossos votos.
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Uberaba, 3 de outubro de 1978.
Emmanuel




MENSAGEM DO ESE:

A reencarnação fortalece os laços de família (III)

Vejamos agora as conseqüências da doutrina anti-reencarcionista. Ela, necessariamente, anula a preexistência da alma. Sendo estas criadas ao mesmo tempo que os corpos, nenhum laço anterior há entre elas, que, nesse caso, serão completamente estranhas umas às outras. O pai é estranho a seu filho. 

A filiação das famílias fica assim reduzida à só filiação corporal, sem qualquer laço espiritual. Não há então motivo algum para quem quer que seja glorificar-se de haver tido por antepassados tais ou tais personagens ilustres. Com a reencarnação, ascendentes e descendentes podem já se terem conhecido, vivido juntos, amado, e podem reunir-se mais tarde, a fim de apertarem entre si os laços de simpatia.
Isso quanto ao passado. Quanto ao futuro, segundo um dos dogmas fundamentais que decorrem da não-reencarnação, a sorte das almas se acha irrevogavelmente determinada, após uma só existência. 

A fixação definitiva da sorte implica a cessação de todo progresso, pois desde que haja qualquer progresso já não há sorte definitiva. Conforme tenham vivido bem ou mal, elas vão imediatamente para a mansão dos bem-aventurados, ou para o inferno eterno. Ficam assim, imediatamente e para sempre, separadas e sem esperança de tornarem a juntar-se, de forma que pais, mães e filhos, mandos e mulheres, irmãos, irmãs e amigos jamais podem estar certos de se verem novamente; é a ruptura absoluta dos laços de família.

Com a reencarnação e progresso a que dá lugar, todos os que se amaram tornam a encontrar-se na Terra e no espaço e juntos gravitam para Deus. Se alguns fraquejam no caminho, esses retardam o seu adiantamento e a sua felicidade, mas não há para eles perda de toda esperança. 

Ajudados, encorajados e amparados pelos que os amam, um dia sairão do lodaçal em que se enterraram. Com a reencarnação, finalmente, há perpétua solidariedade entre os encarnados e os desencarnados, e, daí, estreitamento dos laços de afeição.

Em resumo, quatro alternativas se apresentam ao homem, para o seu futuro de além-túmulo: 1ª, o nada, de acordo com a doutrina materialista; 2ª, a absorção no todo universal, de acordo com a doutrina panteísta; 3ª, a individualidade, com fixação definitiva da sorte, segundo a doutrina da Igreja; 4ª, a individualidade, com progressão indefinita, conforme a Doutrina Espírita. Segundo as duas primeiras, os laços de família se rompem por ocasião da morte e nenhuma esperança resta às almas de se encontrarem futuramente. Com a terceira, há para elas a possibilidade de se tornarem a ver, desde que sigam para a mesma região, que tanto pode ser o inferno como o paraíso. Com a pluralidade das existências, inseparável da progressão gradativa, há a certeza na continuidade das relações entre os que se amaram, e é isso o que constitui a verdadeira família.

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. IV, itens 21 a 23.)

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