Quando não pudermos ser justos e bons ao mesmo
tempo, devemos optar pela justiça, porque, às vezes, praticando um ato de
aparente bondade, cometemos uma ação injusta, preterindo direitos de terceiros.
Somente com uma vivência mais
íntima é que passamos a conhecer melhor o caráter de uma pessoa, visto que a
sua vida real diverge, muitas vezes, do seu viver aparente.
Procuremos no íntimo do nosso ego
a alegria natural que afugenta as sombras da tristeza, causada pelas
vicissitudes próprias desta vida ou por nossos desatinos.
A vaidade, o orgulho, a
malevolência e o desperdício são desvirtudes que obscurecem a nossa
espiritualização na trajetória evolutiva.
Sentimentalismo
Não
alimentemos, levados por sentimentalismo, vícios ou indolência dos nossos
semelhantes; auxiliemos, porém, na medida das nossas possibilidades, aqueles
que realmente necessitem da nossa ajuda desinteressada.
Couraça
Uma
vontade forte para o bem e um pensamento racionalmente positivo para a
realização de um ideal nobre e altruísta são a melhor couraça contra o
pessimismo e as más intuições espirituais.
Espelho
Lembremo-nos
de que não são as palavras que espelham fielmente o grau da nossa
espiritualidade e, sim, as nossas ações em todos os lugares e em quaisquer
circunstâncias.
Intrigas
Se
formos obrigados a ouvir intrigas, não as endossemos e não as transmitamos a
ninguém, procurando logo esquecê-las para que não fiquem gravadas na nossa
mente.
Alegrias
Procuremos, no íntimo do nosso espírito, a alegria
de viver, tão necessária para afugentar a tristeza que nos abate, irradiando
bons e elevados pensamentos de positividade, para manter o perfeito equilíbrio
do nosso eu.
Razão
Pensemos com moderação, raciocinemos com clareza e
procuremos agir dentro do bom senso e da razão, para nos tornarmos criaturas
sensatas e cumpridoras dos deveres.
Julgamentos
Para uns, temos uma moral impoluta, e, para outros,
um caráter duvidoso, porque as pessoas, quando levadas pela paixão, por ódio ou
por um sentimentalismo enfermiço, não julgam baseadas na verdade.
Compreensão da vida
Não obstante as agruras próprias deste mundo de
lutas, sofrimentos e aprendizagem, a vida é relativamente boa e agradável,
quando a compreendemos dentro da sua complexidade, em harmonia conosco mesmos e
com os nossos semelhantes.
Desperdício
Quem
desperdiça os seus haveres, o seu tempo e o alheio não coopera para o seu
bem-estar e o da coletividade em geral.
Economia
A
economia quando bem dirigida e racionalizada, é fator de progresso para uma
pessoa ou uma nação, visto que, sem uma planificação prévia, não se pode chegar
a uma conclusão certa e correta.
Vícios
Evitemos,
por todos os meios possíveis, os vícios, porque obscurecem a moral, obcecam o
espírito e prejudicam a saúde.
Escola
A
vida terrena é uma escola de aprendizagem, e perde o seu precioso tempo quem
não aprende com as experiências as sábias lições que ela nos enseja.
Cedo ou tarde o ser humano
reconhecerá o mal que tenha feito aos seus semelhantes, despertado pela própria
consciência, que o acusa.
Quando não pudermos fazer o bem,
evitemos praticar o mal, para não aumentarmos as nossas dívidas espirituais,
contraídas nesta e em outras vivências.
O malefício que fizermos aos
outros projetar-se-á sobre nós como a sombra que acompanha o nosso corpo
físico, de acordo com a lei do retorno ou de causa e feito.
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Pompeu Lustosa de Aquino Cantarelli