quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Ano Novo


CARTA DE ANO BOM

Entre um ano que se vai
E outro que se inicia,
Há sempre nova esperança,
Promessas de Novo Dia...

Considera, meu amigo,
Nesse pequeno intervalo,
Todo o tempo que perdeste
Sem saber aproveitá-lo.
*
Se o ano que se passou
Foi de amargura sombria,
Nosso Pai nunca está pobre
Do pão de luz da alegria.
*
Pensa que o céu não esquece
A mais ínfima criatura,
E espera resignado
O teu quinhão de ventura.
*
Considera, sobretudo
Que precisas, doravante,
Encher de luz todo o tempo
Da bênção de cada instante.
*
Sê na oficina do mundo
O mais perfeito aprendiz,
Pois somente no trabalho
Teu ano será feliz.
*
Não esperes recompensas
Dos bens da vida terrestre,
Mas, volve toda a esperança
À paz do Divino Mestre.
*
Nas lutas, nunca te esqueça
Deste conceito profundo:
O reino da luz de Cristo
Não reside neste mundo.
*
Não olhes faltas alheias,
Não julgues o teu irmão,
Vive apenas no trabalho
De tua renovação.
*
Quem se esforça de verdade
Sabe a prática do bem,
Conhece os próprios deveres
Sem censurar a ninguém.
*
Ano Novo!... Pede ao Céu
Que te proteja o trabalho,
Que te conceda na fé
O mais sublime agasalho.
*
Ano Bom!... Deus te abençoe
No esforço que te conduz
Das sombras tristes da Terra
Para as bênçãos de Jesus.

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 Casimiro Cunha 

Chico Xavier 

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ANO NOVO 




Quando o desvelado orientador chegou ao Planeta, encaminhando o aprendiz à experiência nova, o lar estava em festa, na celebração do Ano Novo.

Musicas alegre embalavam a casa, flores festivas enfeitavam a mesa lauta. Riam-se os jovens e as crianças, enquanto os velhos bebiam vinhos de júbilo.

O devotado amigo abraçou o tutelado e falou:

- Nova existência, meu filho, é qual Ano Novo. Enche-se o coração das esperanças mais belas. Troca-se o passado pelo presente. Rejubila-se a alma na oportunidade bendita. Promessas divinas florescem no coração.

O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. Não esqueças, todavia, que a concessão de um tesouro é titulo de confiança e toda confiança traduz responsabilidade. Tanto prejudica a obra de Deus o avarento que restringe a circulação dos valores, como o perdulário que os dissipa, olvidando obrigações sagradas.

O tempo, desse modo, é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. Na terra a maioria dos homens não chegou ainda a compreendê-lo.

Os ignorantes perdem-no.

Os loucos matam-no.

Os maus envenenam-no.

Os indiferentes zombam dele.

Os vaidosos confundem-no.

Os velhacos enganam-no.

Os criminosos perturbam-no.

Riem-se dele os pândegos.

Os mentirosos ridicularizam-no.

Os tolos esquecem-no.

Os ociosos combatem-no.

Os tiranos abusam dele.

Os irônicos menosprezam-no.

Os arbitrários dominam-no.

Os revoltados acusam-no.

Aproveitam-no os trabalhadores fiéis.

O tempo, contudo, meu filho, pertence ao Senhor e ninguém pode subverter a ordem de Deus.

É por isso que, ao fim da existência, cada um recebe conforme usou o divino patrimônio.

Vale-te, pois, da oportunidade nova, sem olvidares o dever, convicto de que ninguém falará ou agirá no mundo, em vão.

O homem precipita-se. O tempo espera. O primeiro experimenta. O segundo determina.

Se atingires a alegria de recomeçar, alcançarás, igualmente, o dia de acertar.

Lembra-te de que o tempo ensinará aos ignorantes.

Anulará os loucos.

Envenenará os maus.

Zombará dos indiferentes.

Confundirá os vaidosos.

Esclarecerá os velhacos.

Perturbará os criminosos.

Surpreenderá os pândegos.

Ridiculizará os mentirosos.

Corrigirá os tolos.

Combaterá os ociosos.

Ferirá os tiranos.

Menosprezará os irônicos.

Prenderá os arbitrários.

Acusará os revoltados.

Compensará os trabalhadores fieis.

Calou-se o venerável ancião.

Havia risos à mesa doméstica expectativa no candidato à reencarnação, sorrisos paternais no velhinho experiente.

O sábio abraçou novamente o discípulo e despediu-se rematando:

- Não te esqueças de que o tempo é generoso nas concessões e justo nas contas. Vai, porém, meu filho, e não temas.

Nesse instante, à maneira do homem, cheio de esperanças, que penetra o Ano Novo, o aprendiz reingressou na onda do nascimento.
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  Irmão X
Chico Xavier






terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Você tem medo de mudar?





Mudar por quê, por que mudar? Entre tantas razões, há uma que não se pode ignorar: 
ou você muda, ou mudam você!


Não, não tem jeito.
A única coisa que não deve mudar nos próximos anos é o constante estado de mudanças que vivemos. E mais: elas serão cada vez mais rápidas.
E o que isso significa?
 Significa que para conseguirmos acompanhar o ritmo e termos sucesso em nossa vida, pessoal e profissional teremos de nos adaptar a novas situações, aprender a aprender, reciclar conceitos, postura e atitudes.
Mas mudar nosso jeito de ser não é fácil.
Lembrando que quando falo em mudança não estou sugerindo que você mude tudo.
Muito pelo contrário.
As mudanças mais eficazes são as que são feitas sem traumas, planejadas e executadas de forma transparente, pequenas, mas contínuas.
Fazendo o que sempre faço, só ganho aquilo que sempre ganhei.
Agora, por que mudar?
 Simplesmente porque o mundo em que nós nascemos não é mais o mundo em que vivemos.
 A grande maioria de nós faz parte da geração Kichute/Conga/Bamba, ou seja, era uma grande alegria ganhar um Kichute novo para jogar bola – no qual dávamos um laço em volta do tornozelo ou por baixo do dito cujo – ou um Bamba monobloco branco, para as aulas de educação física no colégio, e o velho e bom conguinha branco para desfilar no dia 7 de setembro.
 Éramos felizes assim.

Mas como mudar?

Saia da zona de conforto. 
Todos nós, sem exceção, temos nossos hábitos, crenças, valores, preconceitos e soluções testadas para determinadas situações.
 O problema maior, na verdade, não é mudar.
 É saber o quê e quanto mudar. 
Ao mesmo tempo, estamos evoluindo como profissionais e seres humanos.
 Então, como descobrir qual a velocidade em que devo mudar?
 Nada é estático, e aceitamos certos graus de mudanças. 
Descubra quais os pontos que hoje atrapalham a sua ascensão profissional ou algo no campo pessoal.
 É preciso buscar novas habilidades e aptidões para ser mais competitivo no mercado. Questione-se sempre:
 “Quais competências me faltam?”.
 Mudar não é fácil e é preciso responder de forma adequada às perguntas acima.

Medo e insegurança


Anormal seria se não tivéssemos essas sensações.
 O desconhecido gera medo e insegurança. 
É natural passarmos por esse processo.
 Aliás, é benéfico, por que nos faz ponderar um poço mais e nos ajuda a evitar que tomemos decisões precipitadas. 
O problema é quando o medo não nos deixar agir.
 Medo é normal, mas continue a pesquisar, verificar se vale a pena mudar. 
Não fique estático, não pare o processo. 
Torne o medo um aliado, tentando descobrir: 
“O que exatamente me causa medo no processo de mudança?”
 “Medo de perder o emprego?”
“A família?”
“Meus bens materiais?”
“O que assusta tanto que não me deixa evoluir?”

Novas possibilidades

Este é a recompensa para quem consegue superar as etapas acima. 
Novas possibilidades de ganho, atravessar e conhecer novas fronteiras, vencer o desconhecido. Novos desafios demandam novos talentos e competências a serem adquiridos.
 Não existem desafios que não exigem mudanças. 
Diga não à rotina. 
E pergunte sempre: “por que não?”. 
Essa pergunta é preciosa. 
Para mudar é preciso questionar.
 Questione, questione e questione exaustivamente. 
Procure olhar a situação com novos olhos, de forma empática, e não fique preso a somente um ponto de vista. 
Aceite opiniões, novas ideias, crie novas oportunidades.

Convença a si mesmo

Seja qual for o processo de mudança, a primeira pessoa a ser convencida de que vale a pena mudar é você mesmo. 
Somente inicie um processo de mudança, seja profissional ou pessoal, se estiver plenamente convencido de que vale a pena, de que existem riscos, se você não está muito convicto do que fazer, é melhor preparar-se um pouco mais. 
Lembro que dificilmente alguém estará 100% pronto. 
Imprevistos ocorrem no meio do caminho, mas só os supera quem estiver realmente comprometido e convencido de que os resultados esperados podem surgir. É incrível, mas o primeiro sabotador de nossos projetos está dentro de nós.
 É algo que se manifesta através daquelas duas vozes internas, uma falando para ir em frente e a outra dizendo que não vai dar certo.
Finalmente , lembre-se do seguinte: você dever ser o primeiro a estar convencido de que mudar vale a pena. 
Do contrário, para que mudar?

É preciso buscar novas habilidades e aptidões para ser mais competitivo no mercado. Questione-se sempre: 
“Quais competências me faltam?”
 E não se esqueçam... 
"No mundo globalizado em que vivemos nada há de permanente, exceto a MUDANÇA"!!!

Reflitam...
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Eleanderson C. Eugênio
publicado em 01/10/2009





segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Ano Novo...



Dentro de alguns dias, um Ano Novo vai chegar a esta estação.

Se não puder ser o maquinista, seja o seu mais divertido passageiro.

Procure um lugar próximo à janela desfrute cada uma das paisagens que o tempo lhe oferecer, com o prazer de quem realiza a primeira viagem.

Não se assuste com os abismos, nem com as curvas que não lhe deixam ver os caminhos que estão por vir.

Procure curtir a viagem da vida, observando cada arbusto, cada riacho, beirais de estrada e tons mutantes de paisagem.

Desdobre o mapa e planeje roteiros.

Preste atenção em cada ponto de parada, e fique atento ao apito da partida.

E quando decidir descer na estação onde a esperança lhe acenou não hesite.

Desembarque nela os seus sonhos...

Desejo que a sua viagem pelos dias desse novo ano seja de PRIMEIRA CLASSE.
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Autor desconhecido. 

O Porquê do Perdão






Com os inegáveis avanços da ciência, o homem, em seus arroubos de grandeza, gasta valiosos recursos tentando ampliar seu domínio ao espaço cósmico, sem ao menos ter aprendido a viver no diminuto espaço que ocupa na sociedade onde convive com o seu semelhante.

Cada presídio construído no mundo comprova essa realidade, atestando o grau de ignorância em que ainda se encontra o homem na Terra. Não falamos da ignorância cultural ou inocente, mas da mais grave de todas as ignorâncias que predomina não só entre os incultos, mas principalmente nos meios ditos esclarecidos.

A tecnologia encurtou distâncias e ampliou as comunicações, proporcionando ao homem tomar conhecimento em poucos instantes de tudo o que acontece no mundo. Entretanto, com todos esses recursos, por incrível que pareça, a grande maioria dos homens ainda continua ignorante da sua real natureza e da verdadeira finalidade da vida.

É essa a ignorância que contribui para o aumento da criminalidade e o crescimento constante da população carcerária em todo o mundo. Se analisarmos o problema da criminalidade de forma um pouco mais profunda, vamos perceber que, na verdade, não existem criminosos, o que existe são dois tipos de vítimas dessa ignorância: a vítima passiva e a vítima ativa.

Os violentos, os desonestos, os corruptos, e os criminosos de toda sorte são as vítimas ativas que, sem compreenderem o verdadeiro significado da vida, acham-se no direito de tomar para si o que não conseguiram conquistar pelos meios adequados e justos.

Vítimas da própria ignorância, serão julgados no tribunal da própria consciência onde o remorso os condenará a duras penas que poderão representar séculos de sofrimentos até que, como vítimas da violência que usaram hoje, resgatem seus crimes no futuro.

Por outro lado, menos doloroso, nossos irmãos que sucumbiram como vítimas passivas, provavelmente, são criminosos de outrora que retornaram ao mundo físico para resgatarem a consciência atormentada pelos crimes cometidos em encarnações passadas. Como vítimas hoje, retornaram ao mundo espiritual aliviados em suas consciências.

Aqueles que sofreram da violência apenas prejuízos morais, materiais ou físicos, com certeza, submeteram-se a provações que, se compreendidas, servirão de lastro para grandes conquistas na renovação dos seus sentimentos, resgatando os equívocos cometidos no pretérito.

Analisando as duas situações, percebe-se que o ser humano, em qualquer circunstância, é sempre uma vítima de si mesmo e da sua ignorância; além disso, o mal que pratica acaba servindo aos propósitos divinos no cumprimento das suas leis sábias e justas que punem os criminosos de ontem, através dos criminosos de hoje. Todos são dignos da nossa compreensão!

Até que consigamos superar esse período de ignorância espiritual em que vive a maioria dos seres encarnados, os cárceres, os hospitais e os manicômios estarão sempre lotados.
Não quero, sob esse argumento, isentar da culpa aqueles que optaram pelos caminhos do crime, mas apenas chamar a atenção a um sentimento que, estimulado pela mídia, parece se generalizar na grande maioria das mentes desprevenidas. Trata-se da ideia de que os criminosos são seres à parte do contexto social e incapazes de qualquer recuperação.

Não podemos generalizar e nem tão pouco esquecer de que, há menos de cento e cinquenta anos, as leis humanas permitiam a muitos de nós, reencarnados naquela época, dar os filhos recém nascidos dos nossos escravos como alimento aos cães e aos porcos e até matar os adultos nos troncos, sob o guiaste infame da chibata, além de nos permitir praticar abusos inconfessáveis contra as mulheres cativas.
Apesar disso, não nos tornamos criminosos perante as leis da Terra, mas ferimos profundamente as leis naturais e as leis divinas.

É por esse motivo que jamais devemos julgar ou condenar quem quer que seja. Talvez os erros que apontamos no nosso próximo sejam aqueles que mais praticamos no passado. Hoje entendemos por que Jesus desafiou a turba sequiosa pela condenação, afirmando: "Atire a primeira pedra quem não tiver pecado".

As pessoas habituadas ao perdão sofrem menos do que aqueles que ainda se deixam envolver pela ideia de que perdoar irrestritamente é abdicar dos próprios direitos supostamente conferidos pelas leis humanas. Com isso, arrastam-se durante uma vida duelando mentalmente ou juridicamente em uma luta inglória que culminará somente com perdedores perante as leis naturais da vida.

Os movimentos que alguns realizam para agravar as penas sobre os infelizes que optaram pelo crime, quase sempre, nasceram do sentimento de vingança e de ódio daqueles que tiveram seus interesses ou entes queridos feridos pela violência, que não é causa, mas sim um efeito gerado por uma sociedade que ajudamos a construir.

Se, diante de tais fatos, percebemos claramente a importância do perdão até para com os criminosos do mundo, imaginemos a importância do perdão entre aqueles que estão ligados a nós pelos laços consanguíneos ou por um parentesco indireto, submetendo-nos, por força das circunstâncias, a uma convivência útil e necessária.

No decorrer dos fatos aqui relatados, o leitor vai descobrir que, em certos momentos da nossa vida, sofremos muitos dissabores desnecessários por não termos aprendido a exercitar o perdão.

"O mundo é pequeno! Até as pedras se encontram!"
São afirmações populares que apontam para uma grande verdade. Cedo ou tarde, todos nos reencontraremos. Façamos o melhor para o nosso próximo, para que tenha de nós uma boa impressão, a fim de, por ocasião do reencontro, sejamos felizes...
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Nelson Moraes
Orientado pelo espírito Áulus




domingo, 28 de dezembro de 2014

A Velha Vai, a Nova Vem!



"Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo"
(2 Coríntios 5:17).


Quando uma lagarta é transformada em uma borboleta, se torna uma criatura totalmente nova. 
Uma metamorfose acontece.
Assim, se alguém está em Cristo, é uma nova criatura. A velha se foi, a nova veio!
*
 Daqui há alguns dias o novo ano estará chegando. O velho se despede e o novo se apresenta. Mas, mais importante do que o ano que é mudado, é a nossa velha vida que precisa ir embora e dar lugar a uma nova vida em Cristo, transformada, renovada, edificada, abençoada.
*
 Quando dizemos que estamos no Senhor e nada mostramos que testifique nossas palavras, estamos enganando aos nossos amigos e principalmente a nós mesmos. Jamais enganamos a Deus, que tudo sabe, tudo vê, tudo conhece. Ele é o Senhor e precisamos ser verdadeiros em nosso relacionamento com Ele.
*
 Um objeto que está estragado em nossas casas, pode ser consertado. Voltará a funcionar, mas, nunca será um objeto novo. Será sempre um velho objeto, mesmo que volte a funcionar.
*
 A vida cristã tem que ser nova. Não pode trazer as ranhuras do passado, as beiradas quebradas do passado, os cantos sujos ou sem brilho do passado, a cor desbotada do passado, a aparência débil do passado.
*
Nossas vidas precisam ser completamente novas. Devem ter brilho e pureza, devem ter uma aparência que agrade ao nosso Senhor. Devem agir de maneira diferente da forma antiga.
*
 Aproveitemos esse final de ano para mandar embora nossa velha natureza e convidar uma nova, bonita, santa, agradável, para fazer parte de nossos dias com Deus.

Deixe Jesus entrar em seu coração e a transformação será imediata!
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Paulo Roberto Barbosa