"Há muitas maneiras de pedir perdão. Quem se aproxima de ti, sem coragem de nada dizer, está procurando reconciliação. Não exijas dos outros um pedido formal de desculpas.
Não tripudies sobre a discreta atitude de humildade de quem reconheça o erro.
Para ser esquecida, a ofensa pede que não seja relembrada.
Não fiques rememorando as experiências amargas de quem faliu.
O perdão genuíno jamais espezinha.
Imagina-te escutando referências constantes sobre as tuas quedas. Muda de assunto com um sorriso e perdoa com espontaneidade.
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Irmão José
Carlos A. Baccelli
Obra: Vigiai e orai
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26 de fevereiro
Algumas vezes o novo se desdobra tão devagar que não é possível perceber as mudanças que estão acontecendo, até que, de repente, elas já aconteceram desapercebidamente.
Outras vezes é possível ver as mudanças se desenrolando passo a passo bem à frente dos olhos.
Há vezes, ainda, quando acontecem coisas de um dia para o outro – como no inverno, quando você vai dormir à noite e na manhã seguinte está tudo coberto de neve.
Você não teve nada a ver com o que aconteceu; tudo se passou de uma maneira miraculosa.
O novo será revelado de muitas maneiras diferentes.
Tudo que você tem que fazer é caminhar com ele, sem resistência.
Mudanças não são necessariamente dolorosas.
São inevitáveis porque nada pode permanecer imutável; e se você consultar seu coração, você mesmo não irá querer que ele permaneça o mesmo.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:
Moisés
Não penseis que eu tenha vindo destruir a lei ou os profetas: não os vim destruir, mas cumpri-los: — porquanto, em verdade vos digo que o céu e a Terra não passarão, sem que tudo o que se acha na lei esteja perfeitamente cumprido, enquanto reste um único iota e um único ponto. (S. MATEUS, cap. V, vv. 17 e 18.)
Na lei mosaica, há duas partes distintas: a lei de Deus, promulgada no monte Sinai, e a lei civil ou disciplinar, decretada por Moisés. Uma é invariável; a outra, apropriada aos costumes e ao caráter do povo, se modifica com o tempo.
A lei de Deus está formulada nos dez mandamentos seguintes:
I. Eu sou o Senhor, vosso Deus, que vos tirei do Egito, da casa da servidão. Não tereis, diante de mim, outros deuses estrangeiros. — Não fareis imagem esculpida, nem figura alguma do que está em cima do céu, nem embaixo na Terra, nem do que quer que esteja nas águas sob a terra. Não os adorareis e não lhes prestareis culto soberano.
II. Não pronunciareis em vão o nome do Senhor, vosso Deus.
III. Lembrai-vos de santificar o dia do sábado.
IV. Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo na terra que o Senhor vosso Deus vos dará.
V. Não mateis.
VI. Não cometais adultério.
VII. Não roubeis.
VIII. Não presteis testemunho falso contra o vosso próximo.
IX. Não desejeis a mulher do vosso próximo.
X. Não cobiceis a casa do vosso próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu asno, nem qualquer das coisas que lhe pertençam.
É de todos os tempos e de todos os países essa lei e tem, por isso mesmo, caráter divino. Todas as outras são leis que Moisés decretou, obrigado que se via a conter, pelo temor, um povo de seu natural turbulento e indisciplinado, no qual tinha ele de combater arraigados abusos e preconceitos, adquiridos durante a escravidão do Egito. Para imprimir autoridade às suas leis, houve de lhes atribuir origem divina, conforme o fizeram todos os legisladores dos povos primitivos. A autoridade do homem precisava apoiar-se na autoridade de Deus; mas, só a idéia de um Deus terrível podia impressionar criaturas ignorantes, em as quais ainda pouco desenvolvidos se encontravam o senso moral e o sentimento de uma justiça reta. É evidente que aquele que incluíra, entre os seus mandamentos, este: “Não matareis; não causareis dano ao vosso próximo”, não poderia contradizer-se, fazendo da exterminação um dever. As leis mosaicas, propriamente ditas, revestiam, pois, um caráter essencialmente transitório.
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. I, itens 1 e 2.)
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CORREÇÕES
“Se suportais a correção, Deus vos trata como a filhos; pois que filho há a quem o pai não corrija?” – Paulo. (Hebreus, 12:7.)
Bem-aventurado o espírito que compreende a correção do Senhor e aceita-a sem relutar.
Raras, todavia, são as criaturas que conseguem entendê-la e suportá-la.
Por vezes, a repreensão generosa do Alto – símbolo de desvelado amor – atinge o campo do homem, traduzindo advertência sagrada e silenciosa, mas, na maioria das ocasiões, a mente encarnada repele o aguilhão salvador, mergulha dentro da noite da rebeldia, elimina possibilidades preciosas e qualifica de infortúnio insuportável a influência renovadora, destinada a clarear-lhe o escuro e triste caminho.
Muita gente, em face do fenômeno regenerativo, apela para a fuga espetacular da situação difícil e entrega-se, inerme, ao suicídio lento, abandonando-se à indiferença integral pelo próprio destino.
Quem assim procede não pode ser tratado por filho, porquanto isolou a si mesmo, afastou-se da Providência Divina e ergueu compactas paredes de sombra entre o próprio coração e as Bênçãos Paternas.
Aqueles que compreendem as correções do Todo-Misericordioso reajustam-se em círculo de vida nova e promissora.
Vencida a tempestade íntima, revalorizam as oportunidades de aprender, servir e construir e, fundamentados nas amargas experiências de ontem, aplicam as graças da vida superior, com vistas ao amanhã.
Não te esqueças de que o mal não pode oferecer retificações a ninguém. Quando a correção do Senhor alcançar-te o caminho, aceita-a, humildemente, convicto de que constitui verdadeira mensagem do Céu.
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EMMANUEL
(do livro “Pão Nosso” –
psic. Chico Xavier)
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