O cérebro trabalha para que raciocines.
O coração trabalha para que te sustentes.
O sangue trabalha para que te equilibres.
Os nervos trabalham para que observes.
As glândulas trabalham para que te controles.
Os pulmões trabalham para que respires.
Os ossos trabalham para que te levantes.
Os cabelos trabalham para que te protejas.
O estômago trabalha para que te nutras.
Os olhos trabalham para que vejas.
Os ouvidos trabalham para que ouças.
A língua trabalha para que te exprimas.
As mãos trabalham para que construas.
Os pés trabalham para que te movas.
Entre as forças que trabalham, no teu próprio corpo, para servir-te, que fazes de ti mesmo para servir aos outros?
Ante a Lei do Senhor, o ato de servir é luz em toda a parte.
E essa Lei pede em tudo: “ajuda agora alguém.”
Assim, quem nada faz, em nada se detém.
Recorda que a preguiça é o retrato da morte.
Toda a vida auxilia. Auxilia também.
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André Luiz
Chico Xavier
Obra: Caminho espírita
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13 de julho
Almas demais desperdiçam tempo e energia pondo a culpa dos erros do mundo em todas as outras pessoas, em vez de reconhecerem que podem fazer alguma coisa de útil pelo todo se começarem pondo ordem dentro de si mesmas.
Ponha ordem em sua casa.
Quando uma pedra é lançada no meio de um lago, ondinhas se espalham para as margens, mas tudo começa com aquela pedra, tudo começa daquele centro.
Comece em si mesmo; você pode irradiar paz, amor, harmonia e compreensão para todos que estão à sua volta.
Ponha-se em ação.
Se você deseja ver um mundo melhor, faça algo a respeito e não fique apontando o dedo para as outras pessoas: recolha-se e questione o seu coração, endireitando seus erros e encontrando a resposta dentro de si mesmo.
Só então você será capaz de seguir em frente com autoridade e de dar uma real ajuda para o seu próximo e para todas as almas com as quais você entrar em contato.
As mudanças começam no indivíduo e depois se espalham para a comunidade, para a cidade, para a nação e para o mundo.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:
Benefícios pagos com a ingratidão
Que se deve pensar dos que, recebendo a ingratidão em paga de benefícios que fizeram, deixam de praticar o bem para não topar com os ingratos?
Nesses, há mais egoísmo do que caridade, visto que fazer o bem, apenas para receber demonstrações de reconhecimento, é não o fazer com desinteresse, e o bem, feito desinteressadamente, é o único agradável a Deus. Há também orgulho, porquanto os que assim procedem se comprazem na humildade com que o beneficiado lhes vem depor aos pés o testemunho do seu reconhecimento. Aquele que procura, na Terra, recompensa ao bem que pratica não a receberá no céu. Deus, entretanto, terá em apreço aquele que não a busca no mundo.
Deveis sempre ajudar os fracos, embora sabendo de antemão que os a quem fizerdes o bem não vo-lo agradecerão. Ficai certos de que, se aquele a quem prestais um serviço o esquece, Deus o levará mais em conta do que se com a sua gratidão o beneficiado vo-lo houvesse pago. Se Deus permite por vezes sejais pagos com a ingratidão, é para experimentar a vossa perseverança em praticar o bem.
E sabeis, porventura, se o benefício momentaneamente esquecido não produzirá mais tarde bons frutos? Tende a certeza de que, ao contrário, é uma semente que com o tempo germinará. Infelizmente, nunca vedes senão o presente; trabalhais para vós e não pelos outros. Os benefícios acabam por abrandar os mais empedernidos corações; podem ser olvidados neste mundo, mas, quando se desembaraçar do seu envoltório carnal, o Espírito que os recebeu se lembrará deles e essa lembrança será o seu castigo.
Deplorará a sua ingratidão; desejará reparar a falta, pagar a dívida noutra existência, não raro buscando uma vida de dedicação ao seu benfeitor. Assim, sem o suspeitardes, tereis contribuído para o seu adiantamento moral e vireis a reconhecer a exatidão desta máxima: um benefício jamais se perde. Além disso, também por vós mesmos tereis trabalhado, porquanto granjeareis o mérito de haver feito o bem desinteressadamente e sem que as decepções vos desanimassem.
Ah! meus amigos, se conhecêsseis todos os laços que prendem a vossa vida atual às vossas existências anteriores; se pudésseis apanhar num golpe de vista a imensidade das relações que ligam uns aos outros os seres, para o efeito de um progresso mútuo, admiraríeis muito mais a sabedoria e a bondade do Criador, que vos concede reviver para chegardes a ele.
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— Guia protetor. (Sens, 1862.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIII, item 19.)
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NECESSIDADE DA TOLERÂNCIA
Muitos fazem da tolerância um feito difícil.
Tolerância é respeito pela vida, conforme ela é.
Mais do que um favor em relação ao próximo em erro, é um dever mínimo, imediato, de que não podemos prescindir para viver em paz conosco.
É estado emocional que deve incorporar-se à conduta pessoal, para formar hábito sadio.
Todas as ocorrências no mundo resultam de fatores que nos cumpre compreender e aceitar.
Aceitação não equivale a concordância, mas a dever de respeito, ditado pela consciência, ante os que pensam e agem de forma diferente.
Tolerância tem muito a ver com a paz interior, que cada um deve cultivar com afinco.
Cônscio de suas responsabilidades, o homem, mais facilmente compreende os que transitam em outras faixas de aprendizagem:
- Não inveja os que se acham acima.
- Tolera os que, abaixo, se fazem agressivos.
A tolerância gera simpatia e fomenta a paz.
Não confundamos tolerância e covardia moral.
Uma dignifica, a outra envilece.
A tolerância exalta, a covardia deprime.
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Marcelo Ribeiro
Divaldo Franco
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