sábado, 18 de maio de 2013

No Campo da Vida


Se o Evangelho nos ensina que a árvore é conhecida por seus frutos, transformemos cada dia em planta preciosa de nossa oportunidade.
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Para isso, meus irmãos, cada noite, indaguemos sobre o resultado de nossas horas.
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Que frutos recolhemos de nossas conversações?
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Que benefícios semeamos no espírito dos nossos semelhantes?
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Que atitudes assumimos para com os nossos amigos?
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Quantas vezes esquecemos o mal desculpado-lhes os portadores sinceramente?
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Que serviços foram efetuados por nossas mãos?
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Teremos sido uma presença proveitosa para quem nos segue?
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Conseguimos extinguir, em torno de nossa lavoura espiritual, os vermes da maledicência e os gafanhotos da crueldade?
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Como teremos vivido nossos minutos? 
Como alguém que chora, perdendo o tempo, ou qual o servidor vigilante que conhece o valor dos segundos, na obra que lhe cabe fazer?
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Quantas vezes teremos doado algo de bom aos outros, para poder pedir aos outros que nos auxilie?
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Que espécie de exemplos estamos oferecendo?
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Que resultados produzem a nossa conduta e o nosso esforço no ambiente doméstico e na área social?
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Teremos fugido, durante o dia, ao gelo da preguiça e à ventania da cólera?
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Estaremos valorizando o lugar que ocupamos, em nome do Senhor?
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Não nos esqueçamos de semelhantes indagações e saibamos viver o Bem, de maneira constante, porque cada dia é principio de “tempo novo” para nossa alma e a Sabedoria Divina nos julgará, acima de tudo, não por nossas palavras vazias ou por nossos votos brilhantes, e, sim, pela produção de atos, com que nos expressamos no grande e abençoado caminho para a vida mais alta, porque se o verbo é o elemento que nos define, as demonstrações e os fatos constituem a força que fala por nós, agora e incessantemente.
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Emmanuel
Chico Xavier 





sexta-feira, 17 de maio de 2013

O Instante Divino



Não deixes passar, despercebido, o teu divino instante de ajudar.

Surge, várias vezes nos sessenta minutos de cada hora, concitando-te ao enriquecimento de ti mesmo.

Repare, vigilante.

Aqui, é o amigo que espera por uma frase de consolo.

Ali, é alguém que te roga insignificante favor.

Além, é um companheiro exausto no terreno árido das provas,  na expectativa de um gesto de solidariedade.

Acolá, é um coração dorido que te pede algumas páginas de esperança.

Mais além, é um velhinho que sofre e a quem um simples sorriso teu pode reanimar.

Agora, é um livro edificante que podes emprestar ao irmão de luta.

Depois, é o auxílio eficiente com que será possível o socorro ao próximo necessitado.

Não te faças desatento.

Não longe de tua mesa, há, quem suspire por um caldo reconfortante.

E, enquanto te cobres, feliz, há quem padeça frio e nudez, em aflitiva expectação.

As horas voam.

Não te detenhas.

Num simples momento, é possível fazer muito.

Ao teu lado, a multidão das necessidades alheias espera por teu braço, por tua palavra, por tua compreensão... 
Vale-te, pois, do instante que foge e semeia bênçãos para que o mundo se empobreça de miséria,
em se fazendo hoje mais rico de Amor, possa fazer-te, amanhã, mais rico de Luz.
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José de Castro
Chico Xavier



quinta-feira, 16 de maio de 2013

Nos Compromissos de Trabalho




Nunca se envergonhe, nem se lamente de servir.

Enriquecer o trabalho profissional, adquirindo conhecimentos novos, é simples dever.

Colabore com as chefias através da obrigação retamente cumprida, sem mobilizar expedientes de adulação.

Em hipótese alguma diminuir ou desvalorizar o esforço dos colegas.

Jamais fingir enfermidades ou acidentes, principalmente no intuito de se beneficiar das leis de proteção ou do amparo das instituições securitárias, porque a vida costuma cobrar caro semelhantes mentiras.

Nunca atribua unicamente a você o sucesso dessa ou daquela tarefa, compreendendo que em todo trabalho há que considerar o espírito de equipe.

Sabotar o trabalho será sempre deteriorar o nosso próprio interesse.

Aceitar a desordem ou estimulá-la, é patrocinar o próprio desequilíbrio.

Você possui inúmeros recursos de promover-se ou de melhorar a própria área de ação, sem recorrer a desrespeito, perturbação, azedume ou rebeldia.

Em matéria de remuneração, recorde: quem trabalha deve receber, mas igualmente quem recebe deve trabalhar. 
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 André Luiz
Chico Xavier
Da obra: Sinal Verde

Adversários e Nós

 
Muita gente indaga com inquietação, sobre a maneira justa de se aplicar o ensinamento de Jesus, no que tange ao Amor pelos inimigos.
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Aquele companheiro ter-nos-á ferido, impondo-nos prejuízos graves, outro nos terá deixado o espírito em chaga aberta, a golpes de ingratidão.
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De que modo expressar-lhes Amor, segundo os princípios do Evangelho?
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Urge, porém, observar que Jesus nos pede Amor pelos adversários, mas não nos recomenda aceitar ou Amar aquilo que eles fazem.
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Determinada pessoa agiu contra nós e, claramente, não lhe aplaudiremos as diretrizes, no entanto, ser-nos-á possível acolhe-la no clima da fraternidade, compreendendo-lhe a posição de criatura que haverá adquirido, com isso, pesada carga de lutas íntimas, a detrimento de si própria.
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Podemos, além disso, Amar perfeitamente os que erram contra nós, entendendo que as falhas deles serão talvez nossas, amanhã, atentos que devemos estar à humanidade falível de nossa condição.
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Por símile, imaginemos o enfermo e a enfermidade. Deixaremos de Amar os nossos doentes, porque estejam doentes e, quando falamos em Amar os doentes, estaremos ensinando o Amor pelas enfermidades?
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Amar os adversários será respeitar-lhes os pontos de vista e abençoá-los, sempre que tomem caminhos diferentes dos nossos.
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E, toda vez que tombem conscientemente nas trevas de Espírito, recordemos o próprio Cristo e entreguemo-los a Deus, rogando para eles paz e misericórdia, porque, realmente, não sabem o que fazem.
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Emmanuel
Chico Xavier






quarta-feira, 15 de maio de 2013

Ante a Consciência


Diante da tua consciência, compadece-te de ti mesmo.

Renovando os teus costumes, na amplitude dos conceitos que costumas ouvir em teu favor, da parte do Evangelho de Jesus, as tuas necessidades espirituais pedem modificações.

Compadece-te de ti mesmo, comungando com a caridade que se divide em mil modos de servir, como força de Deus no ergástulo do coração da vida.

Compadece-te a ti mesmo, amando a Deus e ao próximo, que tudo de Bom virá ao teu encontro, alertando-te e iluminando-te para a felicidade.

Se reconheces um tribunal no centro da tua vida, não esqueças de te empenhar na fraternidade mais pura, para que ela alimente a retidão dos valores da alma, justificando a paz em que o teu coração pulsa.

Em caminho com os teus companheiros, não te esqueças de sensibilizar os teus sentimentos mais nobres, para compreendê-los e fazê-los compreender, no silêncio, o quanto a tua vida já se modificou com o Cristo.

A tua melhora depende da tua decisão; a tua paz depende do que pretendes fazer, lembrando-te que, do que plantares, isso colherás.

Não temas, nas trilhas da tua reforma íntima, porque a modificação por dentro, tornar-te-á modificado por fora. 
Mesmo que te custem enormes sacrifícios e problemas sem conta, não deves recuar. 
Reforma, modifica, transforma e engrandece o Bem em teu coração, porque diante disso a Sabedoria pode se manifestar, sem o perigo da ignorância diante dos deveres assumidos, gravados na consciência.

Jamais te envergonhes de seres humilde e de perdoares ofensas, porque a verdadeira fraqueza está na prepotência e nos revides das agressões.

Ergue a cabeça e anda com a consciência tranquila, na consciência da vida em Cristo, que é a salvação da alma.

Renovar a ti mesmo é ponto alto da sabedoria e do Amor.
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Lancelin



terça-feira, 14 de maio de 2013

Em Favor de Você

André Luiz
Chico Xavier
 
  







segunda-feira, 13 de maio de 2013

Reclamações



“Portanto, aquele que sabe que deve fazer o Bem e não o faz, nisso esta pecando”. (TIAGO, 4:17)

Censuras com grande alarde os que se oneraram, nos delitos do furto; entretanto, se acumulas, inutilmente, os recursos necessários ao sustento do próximo, não podes alegar inocência.
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Acusas os que desceram à criminalidade, mas, se nada realizas pela extinção da delinquência, não te cabe o direito de reprovar.
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Apontas o egoísmo dos governantes; no entanto se te afervoras no egoísmo dos dirigidos, deitas apenas conversa vã.
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Criticas todos aqueles que instruem os seus irmãos de maneira deficiente; contudo, se dispões de competência e foges ao plantio da educação, não estarás tranquilo contigo mesmo.
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Clamas contra aqueles companheiros que categorizas por rebeldes e viciados, quando lhes anotas a presença no trabalho de socorro aos semelhantes; todavia, se te sentes virtuoso e não levantas se quer uma palha em favor dos que sofrem, as sentenças que te saem da boca não passarão de injustiça.
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Entra no serviço da alma e coração, para que possas comentá-lo.

Ninguém pode exigir dos outros o que não dá de si mesmo.

Quem sabe o que deve fazer, e não faz, deserta dos deveres que lhe competem, caindo em omissão lamentável, e, se atrapalhar quem procura fazer, certamente responderá com dobradas obrigações pelo que não fizer.
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Emmanuel 
Chico Xavier