sábado, 10 de dezembro de 2016

O que fazer para receber uma mensagem mediúnica de alguém que desencarnou?





Todas as pessoas têm um tempo possível a viver na Terra. Ao final dele o corpo físico, morada provisória do espírito, perece, mas o espírito imortal que ocupava aquele corpo para evoluir permanece vivo e retorna ao Mundo Espiritual.

Cabe aos que permanecem no Mundo Terreno enviar aos desencarnados vibrações de amor, paz e alegria. A fé no futuro e em Deus deve ser companheira da saudade, a fim de que o desencarnado possa sentir nosso afeto e beneficiar-se de nossas preces.

Não devemos, porém, evocar este ou aquele desencarnado para que se manifeste em sessões mediúnicas. Com a frase: “O telefone toca de lá para cá”, Chico Xavier nos esclarece que cabe à espiritualidade decidir qual o melhor momento para o intercâmbio mediúnico, pois, muitas vezes, após o desencarne há uma fase de perturbação do espírito, momento em que ele precisa de vibrações de amor e não de indagações. A espontaneidade da espiritualidade também pressupõe a veracidade da mensagem, tornando menos frequentes as mistificações.

Deus, Pai justo e bondoso, permite que encontremos as pessoas que amamos - encarnados ou desencarnados - durante o sono, com vibrações de alegria, paz e amor quando, então, o encontro é benéfico para ambos.

Além disso, não esqueçamos que durante nossa trajetória evolutiva rumo à perfeição, com certeza reencontraremos no plano espiritual os companheiros aos quais estamos ligados por laços de afinidade, solidariedade, respeito e amor.

Agir no bem, viver no bem, certamente nos proporcionará um desencarne (desenlace do espírito) mais tranquilo. 
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Grupo Seara do Mestre




sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

RECLAMAÇÕES



 Reclamas do horário matutino que precisas despertar para atender aos compromissos do trabalho. Porém, quantos são os que até aceitariam acordar ainda mais cedo para garantir o alimento na geladeira, a roupa nos armários e o teto sobre a cabeça.

Ainda sobre o trabalho, reclamas do quanto as funções te esgotam o corpo físico, porém, quantos são os que se esgotam até mais que tu, porém depois de um dia, talvez sem sucesso, à procura de uma colocação em ofício.

Reclamas dos cuidados que precisa ter na conservação do teu veículo, esquecendo-te, porém, que é ele quem te garante viagens confortáveis, enquanto irmãos teus enfrentam o sacrífício do transporte público.

Reclamas dos gastos com a manutenção física do teu lar, ao passo que tantos são os que gostariam de ter um casebre que fosse para proteger a si e aos seus contra as intempéries do clima.

Reclamas da escola, com as suas lições, provas, trabalhos e rigores de disciplina, ignorando que muitos são, no presente, obrigados a estudar tardiamente, já sem contar com a facilidade de raciocínio e nem com o vigor da juventude, em horários pós serviço, ainda que cansados da labuta.

Reclamas da mãe e do pai que julgas chatos por te cobrarem e ensinarem o que muitos não cobram e nem ensinam, transformando o jovem de hoje no delinquente irresponsável de amanhã.

Reclamas da comida à mesa que não está a seu gosto, esquecendo-te que muitos alimentam-se da areia histérica que condena povos inteiros a inanição.

Reclamas disso. Reclamas daquilo.

Expeles verbos mal ditos em nome, muitas das vezes, dos caprichos não atendidos, do sentimento desajustado de injustiça ou em atendimento ao comodismo, sem perceber que a sua volta são tantos que tanto desejam ter a metade das oportunidades que recebes.

Existem aqueles que, num ensaio de bom senso, clamam por melhorias cuja busca não é proibida, desde que não se dê por meio do abuso ao próximo e nem pela escravidão em prol da matéria, mas, não é através de queixumes que as melhorias são obtidas.

O que temos em nossas vidas são bênçãos.

Devemos, sim, agradecer pelo que nos é oferecido, mesmo que desejemos algo melhor, pois quantos que nem o pior possuem.

O desagrado está dentro de casa? A conversa franca e respeitosa sempre foi o caminho recomendado pelo Alto para se resolver diferenças domésticas. Se dentro da sua própria casa, junto aos seus próximos mais próximos, não és capaz de dialogar, com quem mais serás? Imporás o que achas a todos que te cercam ou engolirás a seco tudo que te impõem, enchendo-te de raiva e mágoa aprisionadas em teu corpo que, por sua vez, cobrará por essa insana estadia.

Que Jesus continue nos abençoando.
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André Luiz Gadelha 

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Ora sempre



Quando estiveres a ponto de desistir de uma ação edificante, ora e continua até o fim.

Quando te encontrares no momento de cometer um erro, ora e desiste com tranquilidade.

Quando perceberes que as forças não te auxiliarão no trabalho do bem, ora e reanima-te, chegando ao termo planejado.

Quando fores aliciado para uma situação vexatória, ora e retoma o teu equilíbrio.

Quando te sentires abandonado pela pessoa em quem confias ou a quem amas, ora e tem paciência, permanecendo no teu posto.

Quando, desarvorado, desejes tombar, sem mais estímulo, ora e te serão concedidas as resistências para o triunfo.

Não deixes nunca de orar.
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Joanna de Ângelis 
Divaldo Franco
Obra: Vida feliz


quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Seja compreensivo



Não se esqueça de usar a bondade em circunstância nenhuma da sua vida.

Vença a violência, antes que ela o deixe vencido.

Sorria ante o ofensor e esqueça-lhe a ofensa.

Revidar mal por mal, a pretexto de ser verdadeiro, é aprimorar a maldade que predomina na sua natureza, fazendo-o mais infeliz.

Recorra à oração e confie no tempo, quando as coisas se apresentarem diferentes do que você espera.

Infeliz, realmente, é todo aquele que acredite ser hoje o tempo único, buscando resolver agora, o que só mais tarde será solucionado naturalmente.

Não duvide da justiça divina, apenas porque não a consegue entender, na precipitação dos seus raciocínios apaixonados.

Você não é o único que tem problemas no mundo.

O maior problema da atualidade é o homem em si mesmo, e somente quanto este se volte para os valores mais altos da vida se equacionará.

Não transfira, portanto, para os outros, a responsabilidade do que lhe sucede de errado ou desagradável.

Você é filho de Deus, e, como afirmou Jesus, nenhuma das criaturas que o Pai Lhe confiou Ele deixaria perder-se.

Acalme-se e avance com a luz da consciência tranquila, sem intentar fazer da sua claridade uma chama pronta a arder em volta, provocando devastação.
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Marco Prisco
Divaldo Franco 
Obra: Luz viva
 

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Perigo



Cada vez que a irritação te assoma aos escaninhos da mente, segues renteando sinal de perigo.

Mesmo que tudo pareça conspirar em teu prejuízo, não convertas a emoção em bomba de cólera a explodir-te na boca.

Desequilíbrio que anotes é apelo da vida a que lhe prestes cooperação.

Quando as águas, em monte, investem furiosas sobre a faixa de solo que te serve de habitação, levantas o dique, capaz de governar-lhe os impulsos.

Diante do fogo que te ameaça, recorres, de pronto, aos extintores de incêndio.

Toda vez que o curto-circuito reponta na rede elétrica, desligas a tomada de força para que a energia descontrolada não opere a destruição.

Assim também, quando a prova te visite, não desfigures a língua em chicote dos semelhantes.

Se agressões verbais te espancam os ouvidos, ergue a muralha do dever fielmente executado, em que te defendas contra o assalto da injúria.

Se a calúnia te alanceia, guarda-te em paz, no refúgio da prece.

Se a dignidade ofendida, dentro de ti, surge transformada em aceso estopim para a deflagração da revolta, deixa que o silêncio te emudeça, até que a nuvem da crise te abandone a visão.

Sobretudo à frente de qualquer companheiro encolerizado, não lhe agraves a distonia.

Ninguém cura um louco, zurzindo-lhe o crânio.

Se alguém te lança em rosto o golpe da intemperança de espírito ou se te arroja a pedrada do insulto, desculpa irrestritamente, e, se volta a ferir-te, é indispensável te reconheças na presença de um enfermo em estado grave, a pedir-te o amparo do entendimento e o socorro da compaixão.

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EMMANUEL 
CHICO XAVIER
Obra: O Espírito da Verdade 
 


segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Diante de Melindres

 

Afugenta o melindre da área do teu comportamento pessoal.

Sempre encontrarás pessoas simpáticas como inamistosas pelo caminho por onde segues.

Não vale a pena melindrar-se, remoendo insatisfação.

Toda marcha está sujeita a tropeços e dificuldades, que constituem desafio e emulação para o avanço.

Uma jornada sem problemas torna-se monótona e desmotivadora.

Tu cresces em razão das lutas que enfrentas.

Permanece, pois, de bom humor sempre, mesmo diante das pessoas congeladoras ou agastantes.
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Joanna de Ângelis
Divaldo Franco 
Obra: Vida feliz 




domingo, 4 de dezembro de 2016

Vidas e Futuro




Se o mundo não estivesse aguardando profissionais competentes e dignos do progresso, não se entenderia o esforço da escola.

Para que professores e pesquisas, disciplinas e exercícios se não houvesse o futuro?

De certo modo, sucede o mesmo com a vida no Plano Físico e na Vida Além da Morte.

Reconhecendo-se que a Espiritualidade superior espera criaturas habilitadas a concurso efetivo na construção do Mundo Melhor, observa-se claramente o imperativo de tribulações e dificuldades, problemas e conflitos nas áreas do homem, ante a função da existência terrestre como recurso de aperfeiçoamento.

É por isso que nós outros,- os amigos desencarnados,- volvemos ao intercâmbio espiritual, a fim de solicitar paciência e coragem aos irmãos corporificados na Terra.

Se te vês engajado numa tarefa que se te afigure superior às próprias forças suporta com serenidade os deveres que te cabem, evitando reclamações e queixas que simplesmente se te fariam mais espinhoso o caminho a percorrer.

Se convives com familiares doentes ou perturbados, abençoa-os e assiste-os com bondade e tolerância, indagando de ti mesmo se não estarás ao lado daqueles mesmos irmãos que, em estâncias do pretérito, terás talvez atirado às sombras da doença e do desequilíbrio.

Se carregas compromisso que te parecem excessivamente pesados e que tomaste sem lhes sopesar as consequências, permanece neles sem rebeldia, para que não te responsabilizes por lesões e prejuízos no coração dos outros.

Se sofres num corpo enfermiço ou se adquirentes moléstias ou inibições dificilmente reversíveis, suporta com calma semelhantes constrangimentos, procurando reconhecer que te encontras nos resultados de tuas escolhas, em passadas reencarnações.

Em qualquer prova, na qual, porventura, te encontres, arma-te de paciência e coragem e não abandones as obrigações que te competem.

Certifica-te de que o suicídio é sempre calamidade contra quem o executa.

A morte, como aniquilamento do ser, não existente.
 E a vida hoje para cada criatura será amanhã a continuidade dessa mesma vida com tudo aquilo que a criatura faça se si.
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Emmanuel 
Chico Xavier
Obra: Atenção