sábado, 14 de junho de 2014

A Queda





Não esperavas, mas caíste.

Caíste e sofres, porquanto te supunhas inatingível...

Agradece, contudo, a queda que te faz abrir os olhos para a realidade da vida.

Não desperdices energias, lamentando...

Agora, vês tudo por um prisma diferente.

Reformulaste antigos conceitos.

Entesouraste a compreensão, principalmente no que se refere às fraquezas alheias.

Adquiriste uma parcela maior de humildade.

Estás mais sensível às necessidades do próximo.

Reconheces, afinal, o valor do perdão.

Permitir a tua queda, foi o recurso que a Divina Providência encontrou a fim de disciplinar-te o coração em prazo mais curto, para que não viesse a te suceder coisa pior.
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Irmão José
 
 



 

sexta-feira, 13 de junho de 2014

O Amor e a Verdade




Tudo passará - juventude, be­leza, saúde, dinheiro, posição social.

Teorias equivocadas não resistirão.

Enganos cederão à evidência dos fatos.

A injustiça não prevalecerá.

Ninguém detém o carro do pro­gresso, que esmaga sob as suas rodas os recalcitrantes.

Os poderosos envelhecerão.

Reis rolarão do trono.

Apenas o Amor e a Verdade per­manecerão inalteráveis, ante o olhar severo do Tempo.

Dentro de ti, todas as ilusões, bre­ve se farão em cinzas.

Não te arredes do que for Bom e nem te afastes do que for justo.

Às hecatombes morais da alma, apenas o Amor e a Verdade te ajudarão a sobreviver.
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Irmão José
 






 

terça-feira, 10 de junho de 2014

Os cinco principais arrependimentos de pacientes terminais



                                Os cinco principais arrependimentos:

1. Eu gostaria de ter tido a coragem de viver uma vida verdadeira para mim, e não a vida que os outros esperavam de mim.

Este foi o arrependimento mais comum. Quando as pessoas percebem que sua vida está quase no fim e olham para trás, é fácil ver como muitos sonhos não foram realizados. A maioria das pessoas não tinham honrado a metade dos seus sonhos e morreram sabendo que era devido às escolhas que fizeram ou deixaram de fazer. É muito importante tentar realizar pelo menos alguns de seus sonhos ao longo do caminho. A partir do momento que você perde a sua saúde, é tarde demais. Saúde traz uma liberdade que poucos percebem, até que já a não tem mais.

2. Eu gostaria de não ter trabalhado tanto.

Isto veio de todos os pacientes do sexo masculino que eu acompanhei. Eles perderam o crescimento de seus filhos e o companheirismo do parceiro.
As mulheres também citaram este arrependimento, mas como a maioria era de uma geração menos recente, muitos dos pacientes do sexo feminino não tinham sido chefes de família.
Todos os homens que eu acompanhei se arrependeram profundamente de passar tanto tempo da sua vida com foco excessivo no trabalho.
Ao simplificar o seu estilo de vida e fazer escolhas conscientes ao longo do caminho, é possível não ter que precisar de um salário tão alto quanto você acha.
E criando mais espaço em sua vida, você se torna mais feliz e mais aberto a novas oportunidades, mais adequado ao seu novo estilo de vida.

3. Eu gostaria de ter tido a coragem de expressar meus sentimentos.

Muitas pessoas resguardaram seus sentimentos para manter a paz com os outros.
Como resultado, tiveram uma existência medíocre e nunca se tornaram quem eram realmente capazes de ser. Muitas desenvolveram doenças relacionadas à amargura e ao
ressentimento que carregavam, como resultado. Nós não podemos controlar as reações dos outros. No entanto, embora as pessoas possam reagir quando você muda a maneira
de falar com honestidade, no final a relação fica mais elevada e saudável. Se não ficar, é um relacionamento que não vale a pena guardar sentimentos ruins. Você ganha de qualquer maneira.

4. Eu gostaria de ter mantido contato com meus amigos.

Muitas vezes os pacientes terminais não percebiam os benefícios de ter por perto antigos e verdadeiros amigos até a semana da sua morte, e nem sempre foi possível encontrá-los.
Muitos haviam se tornado tão centrados em suas próprias vidas que tinham deixado amizades de ouro se diluirem ao longo dos anos. Havia muitos arrependimentos por não
dar atenção a estas amizades da forma como mereciam. Todos sentem falta de seus amigos quando estão morrendo. É comum que qualquer um, em um estilo de vida agitado,deixe escapar amizades. Mas quando você se depara com a morte se aproximando, os detalhes caem por terra. Não é dinheiro, não é status, não é posse.
Ao final, tudo se resume ao amor e relacionamentos. Isso é tudo o que resta nos dias finais: amor.

5. Eu gostaria de ter me deixado ser mais feliz.

Muitos não perceberam, até ao final da sua vida, que a felicidade é uma escolha.
Eles haviam ficado presos em velhos padrões e hábitos. O chamado “conforto”. O medo da mudança os faziam se fingir aos outros e a si mesmos, enquanto lá no fundo ansiavam rir e ter coisas alegres e boas na vida novamente.
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 Bronnie Ware 




 

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Questão de Atitude



O perdão é uma questão de atitude e não de palavras.

De prática e não de teoria.
 
De ação e não de boa vontade inoperante.
 
De suor derramado e não somente de lágrimas vertidas.
 
De empenho pessoal e não do esforço de terceiros...
 
De gesto consumado e não apenas de arrependimento...
 
Enfim, de reparação do prejuízo causado, em sua totalidade, com os juros de mora correspondentes.

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Irmão José






domingo, 8 de junho de 2014

Retoque da Palavra




Seja onde for, não afirme: – Detesto esse lugar!
Cada criatura vive na terra dos seus credores.

Ouvindo a frase infeliz, não grite: – “É um desaforo!
Invigilância alheia pede a nossa vigilância maior

Atravessando a madureza, não se lamente: – “Já estou cansado”.
Sintoma de exaustão, vontade enferma.

Sentindo a mocidade, não assevere: – “Preciso gozar a vida!”
Romagem terrestre não é excursão turística.

À frente do amigo endividado, não ameace: – “Hoje ou nunca!”
Agora alguém se compromete, amanhã seremos nós.

Ao companheiro menos categorizado, não ordene: – “Faça isso!”
Indelicadeza no trabalho, ditadura ridícula.

Perante o doente, não exclame: – “Pobre coitado!”
Compaixão desatenta, crueldade indireta.

Ao vizinho faltoso, nunca diga: – “Dispenso-lhe a amizade!”
Todos somos interdependentes.

Sob o clima da provação, não se queixe: – “Não suporto mais!”
O fardo do espírito gravita na órbita das suas forças.

No cumprimento do dever, não clame: – “Estou sozinho”.
Ninguém vive desamparado.

Colhido pelo desapontamento, não reclame: – “Que azar!”
A Lei Divina não chancela imprevistos.

À face do ideal, não se lastime: – “Ninguém me ajuda”.
No Espiritismo temos responsabilidade pessoal com o Cristo.
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ANDRÉ LUIZ
 WALDO VIEIRA