“No meu ponto de vista, a virtude mais difícil de ser posta em prática é a do perdão; perdoar exige um esforço de autossuperação muito grande…
Emmanuel me diz que quem aprende a perdoar tem caminho livre pela frente.
Creio que, por este motivo, a derradeira lição de Jesus para a Humanidade foi a do perdão!
Ele a deixou por último, esperando o momento em que pudesse exemplificá-la.
É claro que Ele se referira ao perdão em diversas oportunidades, mas, na hora da cruz, padecendo toda espécie de humilhação, o ensinamento do perdão foi gravado a fogo na consciência da Humanidade.
Ninguém sofreu e perdoou como Ele!
O Espírito que adquirir a virtude do perdão não achará dificuldade em mais nada; haja o que houver, aconteça o que acontecer, ele saberá administrar a sua vida…”
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Chico Xavier
Obra: O Evangelho de Chico Xavier — O próprio (Encarnado)
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15 de abril
Como é fácil falar mal e se queixar da situação atual do mundo, culpando a todos menos você!
É fácil dizer "Por que eles não fazem algo a respeito?".
Que tal você fazer algo a respeito?
Não fique aí sentado, sentindo-se impotente, pensando que você não pode fazer nada para ajudar.
Você pode ajudar, sim, e pode começar já. Você pode aplainar todos os desentendimentos e endireitar o que estiver errado.
Você pode expandir sua consciência de maneira a conseguir olhar para a vida de um ângulo diferente e mais amplo.
Você pode aprender a ser mais tolerante, mais aberto, mais amoroso e a ver os dois lados das questões. Você pode começar agora a eliminar toda a amargura, toda a crítica e toda a negatividade de seus pensamentos.
Fazendo a sua parte você estará ajudando o todo. Mas você não conseguirá isso sozinho.
Faça-o com a Minha ajuda.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:
Simplicidade e pureza de coração
Bem-aventurados os que têm puro o coração, porquanto verão a Deus. (S. Mateus, cap. V, v. 8.)
Apresentaram-lhe então algumas crianças, a fim de que ele as tocasse, e, como seus discípulos afastassem com palavras ásperas os que lhas apresentavam, Jesus, vendo isso, zangou-se e lhes disse:
“Deixai que venham a mim as criancinhas e não as impeçais, porquanto o reino dos céus é para os que se lhes assemelham. — Digo-vos, em verdade, que aquele que não receber o reino de Deus como uma criança, nele não entrará.” — E, depois de as abraçar, abençoou-as, impondo-lhes as mãos. (S. MARCOS, cap. X, vv. 13 a 16.)
A pureza do coração é inseparável da simplicidade e da humildade. Exclui toda idéia de egoísmo e de orgulho. Por isso é que Jesus toma a infância como emblema dessa pureza, do mesmo modo que a tomou como o da humildade.
Poderia parecer menos justa essa comparação, considerando-se que o Espírito da criança pode ser muito antigo e que traz, renascendo para a vida corporal, as imperfeições de que se não tenha despojado em suas precedentes existências. Só um Espírito que houvesse chegado à perfeição nos poderia oferecer o tipo da verdadeira pureza. É exata a comparação, porém, do ponto de vista da vida presente, porquanto a criancinha, não havendo podido ainda manifestar nenhuma tendência perversa, nos apresenta a imagem da inocência e da candura. Daí o não dizer Jesus, de modo absoluto, que o reino dos céus é para elas, mas para os que se lhes assemelhem.
Pois que o Espírito da criança já viveu, por que não se mostra, desde o nascimento, tal qual é? Tudo é sábio nas obras de Deus. A criança necessita de cuidados especiais, que somente a ternura materna lhe pode dispensar, ternura que se acresce da fraqueza e da ingenuidade da criança. Para uma mãe, seu filho é sempre um anjo e assim era preciso que fosse, para lhe cativar a solicitude. Ela não houvera podido ter-lhe o mesmo devotamento, se, em vez da graça ingênua, deparasse nele, sob os traços infantis, um caráter viril e as idéias de um adulto e, ainda menos, se lhe viesse a conhecer o passado.
Aliás, faz-se necessário que a atividade do princípio inteligente seja proporcionada à fraqueza do corpo, que não poderia resistir a uma atividade muito grande do Espírito, como se verifica nos indivíduos grandemente precoces. Essa a razão por que, ao aproximar-se-lhe a encarnação, o Espírito entra em perturbação e perde pouco a pouco a consciência de si mesmo, ficando, por certo tempo, numa espécie de sono, durante o qual todas as suas faculdades permanecem em estado latente. É necessário esse estado de transição para que o Espírito tenha um novo ponto de partida e para que esqueça, em sua nova existência, tudo aquilo que a possa entravar. Sobre ele, no entanto, reage o passado. Renasce para a vida maior, mais forte, moral e intelectualmente, sustentado e secundado pela intuição que conserva da experiência adquirida.
A partir do nascimento, suas ideias tomam gradualmente impulso, à medida que os órgãos se desenvolvem, pelo que se pode dizer que, no curso dos primeiros anos, o Espírito é verdadeiramente criança, por se acharem ainda adormecidas as idéias que lhe formam o fundo do caráter.
Durante o tempo em que seus instintos se conservam amodorrados, ele é mais maleável e, por isso mesmo, mais acessível às impressões capazes de lhe modificarem a natureza e de fazê-lo progredir, o que torna mais fácil a tarefa que incumbe aos pais.
O Espírito, pois, enverga temporariamente a túnica da inocência e, assim, Jesus está com a verdade, quando, sem embargo da anterioridade da alma, toma a criança por símbolo da pureza e da simplicidade.
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VIII, itens 1 a 4.)
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Inútil Expectativa
Reclamas que, por mais te esforces, ainda não encontraste o teu caminho na vida.
Alegas insatisfação profissional e conflitos de natureza afetiva.
Mencionas a incompreensão dos familiares e a ingratidão dos amigos dos quais te aproximaste.
Queixas-te de constante assédio espiritual e das incertezas que te povoam o mundo íntimo.
Comparas-te a pessoas de teu relacionamento e sofres, por te considerares em desvantagem nas conquistas que efetuaram.
— Afinal, indagas amargurado, o que me acontece?
Talvez estejas almejando chegar aonde os outros chegaram, sem despenderes o esforço que despenderam.
Não? Então, quem sabe, o teu grau de exigência extrapole a tua condição de atendê-lo, na inútil expectativa de colher o que não plantaste.
Oportunidades surgem, sempre iguais para todos, o tempo todo; a questão é que uns as aproveitam e outros não.
Não estarias, acaso, na tentativa de burlar as Leis equânimes da existência, procurando auferir o lucro do investimento que não realizaste?
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Irmão José (psic. Carlos Baccelli – do livro “Deus te abençoe”)
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LIVRA-NOS DO MAL, PORQUE TEU É O REINO, O PODER E A GLÓRIA PARA SEMPRE. ASSIM SEJA.
O Senhor livrar-nos-á do mal; entretanto, é preciso que desejemos não errar.
Que dizer de um homem que pedisse socorro contra o incêndio, lançando gasolina à fogueira?
O reino da vida, com todas as suas notas de grandeza, pertence a Deus.
Todo o poder e toda a glória do Universo, todos os recursos e todas as possibilidades da existência são da Providência Divina, mas, em nosso círculo de ação, a vontade é nossa.
Se não ligamos nossos desejos à Lei do Bem, que procede do Céu, representando para nós a Vontade Paterna de Nosso Pai Celeste, não podemos aguardar harmonia e contentamento para o nosso coração.
Nas sombras do egoísmo, estaremos sozinhos, aflitos, perturbados e desalentados, porque egoísmo quer dizer felicidade somente para nós, contra a felicidade dos outros.
Deus permitiu que a vontade seja um patrimônio propriamente nosso, a fim de que possamos adquirir a liberdade e a grandeza, o amor e a sabedoria, por nós mesmos, como filhos de sua infinita bondade.
Por isso, se somos escravos das nossas criações que, por vezes, gastamos muito tempo a retificar, continuamos sempre livres para desejar e imaginar.
E sabemos que qualquer serviço ou realização começa em nossos sentimentos e pensamentos.
Saibamos, desse modo, conservar a nossa vontade à luz da consciência reta, porque, rogando a Deus nos liberte do mal, é preciso, por nossa vez, procurar o caminho do bem.
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Livro Pai Nosso
Francisco Candido Xavier
Pelo Espírito de Meimei
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