Empenha-te ao máximo para tornar tua vida agradável a ti mesmo e aos outros.
É importante que, tudo quanto faças, apresente um significado positivo, motivador de novos estímulos para o prosseguimento da tua existência, que se deve caracterizar por experiências enriquecedoras.
Se as pessoas que te cercam não concordarem com a tua opção de ser feliz, não te descoroçoes, e, sem qualquer agressão, continua gerando bem-estar.
És a única pessoa com quem contarás para estar contigo, desde o berço até o túmulo, e depois d’Ele, como resultado dos teus atos...
Gerar simpatia, produzindo estímulos otimistas para ti mesmo, representa um crescimento emocional significativo, a maturidade psicológica em pleno desabrochar.
É relevante que o teu comportamento produza um intercâmbio agradável, caricioso, com as demais pessoas.
No entanto, se não te comprazer, transformar-se-á em tormento, induzindo-te a atitudes perturbadoras, desonestas.
Tuas mudanças e atitudes afetam aqueles com os quais convives.
É natural, portanto, que te plenificando, brindem-te com mais recursos para a geração de alegrias em volta de ti.
Todos os grandes líderes da Humanidade lutaram até lograr sua meta — alcançar o que haviam elegido como felicidade, como fundamental para a contínua busca. Buda renunciou a todo conforto principesco para atingir a iluminação. Maomé sofreu perseguições e permaneceu indômito até lograr sua meta. Gandhi foi preso inúmeras vezes, sem reagir, fiel aos planos da não-violência e da liberdade para o seu povo. E Jesus preferiu a cruz infamante à mudança de comportamento fixado no amor. Todos quantos anelam pela integração com a Consciência Cósmica geram simpatia e animosidade no mundo, estando sempre a braços com os sentimentos desencontrados dos outros, porém fiéis a si mesmos, com quem sempre contam, tanto quanto, naturalmente, com Deus.
Quando se elege uma existência enriquecida de paz e bem-estar, não se está eximindo ao sofrimento, às lutas, às dificuldades que aparecem. Pelo contrário, eles sempre surgem como desafios perturbadores, que a pessoa deve enfrentar, sem perder o rumo nem alterar o prazer que experimenta na preservação do comportamento elegido.
Transforma, dessa maneira, os estímulos afligentes em contribuição positiva, não se lamentando, não sofrendo, não desistindo.
Quem, na luta, apenas vê sofrimento, possui conduta patológica, necessitando de tratamento adequado. A vida é bênção, e deve ser mantida saudável, alegre, promissora, mesmo quando sob a injunção libertadora de provas e expiações.
Tornando tua vida agradável, serão frutíferos e ensolarados todos os teus dias.
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Joanna de Ângelis
Divaldo Franco
Obra: Momentos de saúde
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04 de agosto
Por que não começar cada dia sintonizando-se com o que há de mais elevado dentro de si mesmo?
Leve com você essa sintonia pelo seu dia afora.
Deixe que a paz e o amor fluam livremente em você e através de você para todos aqueles que o rodeiam.
Enxergue a Minha unidade e perfeição em todos os seus semelhantes.
Quando você tiver prazer em viver assim, todas as imperfeições nos seus próximos serão eliminadas e você os enxergará sob a luz da perfeição, porque você estará vendo através dos Meus olhos e Eu só vejo o que existe de perfeito em tudo e em todos.
Reflita-Me, seja um coMigo.
Deixe sua consciência ser de unidade e união.
Saiba que EU ESTOU trabalhando em você e através de você e que cada um de seus pensamentos ou ações é guiado e dirigido por Mim.
Quando a harmonia, a beleza, a lei e a ordem entram em sua vida, o caos e a confusão fogem pela janela.
Enquanto você se mantiver neste elevado estado de consciência, tudo correrá muito, muito bem.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:
Parábola da figueira que secou
Quando saíam de Betânia, ele teve fome; e, vendo ao longe uma figueira, para ela encaminhou-se, a ver se acharia alguma coisa; tendo-se, porém, aproximado, só achou folhas, visto não ser tempo de figos.
Então, disse Jesus à figueira: Que ninguém coma de ti fruto algum, o que seus discípulos ouviram. — No dia seguinte, ao passarem pela figueira, viram que secara até à raiz. — Pedro, lembrando-se do que dissera Jesus, disse: Mestre, olha como secou a figueira que tu amaldiçoaste. — Jesus, tomando a palavra, lhes disse: Tende fé em Deus. — Digo-vos, em verdade, que aquele que disser a esta montanha: Tira-te daí e lança-te ao mar, mas sem hesitar no seu coração, crente, ao contrário, firmemente, de que tudo o que houver dito acontecerá, verá que, com efeito, acontece. (S. MARCOS, cap. XI, vv. 12 a 14 e 20 a 23.)
A figueira que secou é o símbolo dos que apenas aparentam propensão para o bem, mas que, em realidade, nada de bom produzem; dos oradores que mais brilho têm do que solidez, cujas palavras trazem superficial verniz, de sorte que agradam aos ouvidos, sem que, entretanto, revelem, quando perscrutadas, algo de substancial para os corações. É de perguntar-se que proveito tiraram delas os que as escutaram.
Simboliza também todos aqueles que, tendo meios de ser úteis, não o são; todas as utopias, todos os sistemas ocos, todas as doutrinas carentes de base sólida. O que as mais das vezes falta é a verdadeira fé, a fé produtiva, a fé que abala as fibras do coração, a fé, numa palavra, que transporta montanhas. São árvores cobertas de folhas porém, baldas de frutos. Por isso é que Jesus as condena à esterilidade, porquanto dia virá em que se acharão secas até à raiz. Quer dizer que todos os sistemas, todas as doutrinas que nenhum bem para a Humanidade houverem produzido, cairão reduzidas a nada; que todos os homens deliberadamente inúteis, por não terem posto em ação os recursos que traziam consigo, serão tratados como a figueira que secou.
Os médiuns são os intérpretes dos Espíritos; suprem, nestes últimos, a falta de órgãos materiais pelos quais transmitam suas instruções. Daí vem o serem dotados de faculdades para esse efeito. Nos tempos atuais, de renovação social, cabe-lhes uma missão especialíssima; são árvores destinadas a fornecer alimento espiritual a seus irmãos; multiplicam-se em número, para que abunde o alimento; há-os por toda a parte, em todos os países em todas as classes da sociedade, entre os ricos e os pobres, entre os grandes e os pequenos, a fim de que em nenhum ponto faltem e a fim de ficar demonstrado aos homens que todos são chamados. Se porém, eles desviam do objetivo providencial a preciosa faculdade que lhes foi concedida, se a empregam em coisas fúteis ou prejudiciais, se a põem a serviço dos interesses mundanos, se em vez de frutos sazonados dão maus frutos se se recusam a utilizá-la em benefício dos outros, se nenhum proveito tiram dela para si mesmos, melhorando-se, são quais a figueira estéril. Deus lhes retirará um dom que se tornou inútil neles: a semente que não sabem fazer que frutifique, e consentirá que se tornem presas dos Espíritos maus.
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIX, itens 8 a 10.)
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Ascetismo
Existem pessoas que, a pretexto de buscarem a paz espiritual, “odeiam o mundo”, literalmente, e se entregam a uma vida de desprezo a tudo e todos, num ascetismo fanático, longe da lógica e da razão.
Algumas, embora nos mereçam respeito pelo esforço e intenção, não passam de personalidades psicopatas, que se entregam a mecanismos de fuga sob pretextos que se lhes tornam fundamentais.
Pretendem a felicidade espiritual através da mortificação física e creem que, no recolhimento pessoal
e isolamento, conseguirão a morte do ego.
Propõem-se e entregam-se à inação como meta de vida, na expectativa de uma paz que é inoperância,
anulação do ser.
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O Espírito reencarna para evoluir e jamais para estagnar.
A reencarnação é processo de iluminação pelo trabalho, pela transformação moral.
Renascimento significa oportunidade de crescimento pelo amor e pela sabedoria.
Quem se isola, reserva-se a negação da vida e o desrespeito a Deus, embora sob a justificativa de buscá-LO.
Em toda a Criação vibram em uníssono as notas ritmadas da ação, que gera o progresso, e do movimento, que responde pela ordem universal.
Inatividade e água estagnada guardam os miasmas da morte.
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No célebre diálogo entre Krishna e Ariuna, responde o Bem-aventurado ao jovem príncipe pândava, a respeito da ação, na Bhagavad-Gita:
— “É vã quão vergonhosa a vida do homem que, vivendo neste mundo de ação, tenta abster-se da ação; que, gozando o fruto da ação do mundo ativo, não coopera, mas vive em ociosidade. Aquele que, aproveitando a volta da roda, em cada instante de sua vida, não quer por a mão à roda para ajudar a movê-la é parasita, e um ladrão que toma sem dar coisa alguma em troca”.
E prossegue:
— “Sábio é, porém, aquele que cumpre bem os seus deveres e executa as obras que são para fazer-se no mundo, renunciando a seus frutos, concentrado na ciência do Eu Real”.
Jesus, o excelente Mestre, viveu trabalhando e exaltando o valor da ação como meio de dignificação
e paz. Dentro do mesmo enfoque, Allan Kardec estabeleceu a tríade do “Trabalho, Solidariedade e Tolerância”, completando que, só a Caridade salva, por ser esta a ação do amor a serviço do homem e da Humanidade.
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Joanna de Ângelis
Divaldo P. Franco
Obra: Momentos de Meditação
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