A tecnologia vem permitindo que nos comuniquemos cada vez mais, com uma quantidade sempre maior de pessoas.
As redes sociais, os telefones móveis, são alguns dos mecanismos que nos mantêm em contato uns com os outros.
Outrora, para conversarmos com alguém, necessário era estar junto a essa pessoa.
Para conhecer seu posicionamento sobre algum assunto, teríamos que esperar um encontro para a troca de ideias.
Assim se reduziam as possibilidades e a quantidade das colheitas de pareceres.
Poucas eram as chances de trocar experiências, ou de analisar outros pontos de vista.
Não é a realidade atual.
Conseguimos nos expressar de inúmeras maneiras, em um raio de ação antes impensável.
As redes sociais fazem ecoar nossas opiniões muito além do que imaginamos.
De igual forma, somos alcançados pelas opiniões de tantos, próximos ou não de nosso círculo de amizade.
É natural que nem sempre concordemos com a opinião alheia.
Algumas vezes são as posições políticas, ou a visão sobre sistemas de governo.
Em outro momento, nos vemos à frente de posturas que acreditamos serem insensatas, ou mesmo tolas.
Muitos expressam opiniões que julgamos despropositadas, inadequadas.
Nesses momentos, nasce a oportunidade de desenvolvermos em nós a tolerância.
No século XVIII, Voltaire, célebre filósofo humanista, afirmou que poderia não concordar com nenhuma das palavras que alguém dissesse, mas defenderia até a morte o direito desse alguém de pronunciá-las.
E assim o fazia porque tinha clara a plena percepção de que todos têm o direito de expressar as suas ideias.
Na medida em que a tolerância e o respeito pela expressão do pensamento alheio se faz, ganhamos o igual direito de nos expressarmos.
Ser tolerante com o pensar do outro não nos obriga a aceitar o que ele pensa.
Ser tolerante é ter o entendimento que ninguém é obrigado a pensar e agir como fazemos.
Cada um de nós traz os seus valores, seus conceitos, sua visão de mundo.
Assim escolhemos nossa postura política, nossa religião, nossos valores.
E nascerá sempre da tolerância nossa capacidade de bem conviver com a diversidade, sem gerar divergência.
O amadurecimento perante a vida nos fará conviver com o diferente, sem precisar impor nossas diferenças.
A cada um suas crenças, seus valores.
A todos nós, o respeito uns com os outros, oferecendo a liberdade de pensar e agir que desejamos para nós mesmos.
Se alguém nos pede a opinião, que nos posicionemos, de maneira clara, honesta e respeitosa.
No mais, iremos nos envolver em discussões, que serão sempre o exercício da imposição de nosso ponto de vista sobre o alheio.
Esses dias de convívio de ideias cada vez mais intenso e frequente, são também dias de convite a fomentarmos a tolerância.
Sem ela, a guerra se faz, as disputas se acirram, as famílias se dividem, as amizades se desfazem.
Pensemos nisso.
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Redação do Momento Espírita.
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07 de abril
Somente expandindo sua consciência você se tornará aberto e receptivo para o novo que está à sua volta e poderá se sintonizar com os novos pensamentos, novas ideias e estilos de vida.
Prepare-se para enxergar além do imediato até as mais altas dimensões, os ramos mais elevados, e abra-se para o Espírito.
Você é capaz de compreender e aceitar muita coisa instintivamente, mas não mentalmente, portanto, por que perder tempo tentando destrinchar tudo em sua mente?
Por que não viver e agir através da intuição e da inspiração?
Agindo assim você funciona num estado elevado de consciência e se torna receptivo para o que é novo.
Você se torna um canal límpido por onde o novo pode se realizar.
Eleve sua consciência do negativo para o positivo, do destrutivo para o construtivo, da escuridão para a luz, do velho para o novo, e veja o que acontece.
Você verá que o velho será deixado para trás, e as glórias do novo serão reveladas.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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Mensagem do ESE:
Diferentes Estados da Alma na Erraticidade
1 – Não se turbe o vosso coração. Crede em Deus, crede também em mim. – Há muitas moradas na casa de meu pai. Se assim não fosse, eu vo-lo teria dito; pois vou preparar-vos o lugar. E depois que eu me for, e vos aparelhar o lugar, virei outra vez e tomar-vos-ei para mim, para que lá onde estiver, estejais vós também. (João, XIV:1-3).
2 – A Casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito, oferecendo aos Espíritos desencarnados estações apropriadas ao seu adiantamento.
Independentemente da diversidade dos mundos, essas palavras podem também ser interpretadas pelo estado feliz dos Espíritos na erraticidade. Conforme for ele mais ou menos puro e liberto das atrações materiais, o meio em que estiver, o aspecto das coisas, as sensações que experimentar, as percepções que possuir, tudo isso varia ao infinito. Enquanto uns, por exemplo, não podem afastar-se do meio em que viveram, outros se elevam e percorrem o espaço e os mundos. Enquanto certos Espíritos culpados erram nas trevas, os felizes gozam de uma luz resplandecente e do sublime espetáculo do infinito. Enquanto, enfim, o malvado, cheio de remorsos e pesares, freqüentemente só, sem consolações, separado dos objetos da sua afeição, geme sob a opressão dos sofrimentos morais, o justo, junto aos que ama, goza de uma indizível felicidade. Essas também são, portanto, diferentes moradas, embora não localizadas nem circunscritas.
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O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
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Lembra-te Deles
Lembra-te deles, os chamados mortos que embora invisíveis, não se fizeram ausentes...
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Compadece-te daqueles que passaram no mundo sem realizar os sonhos de bondade que lhes vibraram no seio e volve o coração reconhecido para quantos te abençoaram a existência com alguma nota de amor.
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Eles avançam para a vanguarda...
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Muitas vezes, quando menos felizes, esmolam-te o reconforto de uma oração e, vezes outras, mergulham as dores que os afligem na taça de teu pranto, sequiosos de paz e libertação...
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Outros muitos, porém, quais aves triunfantes nas rotas da Eternidade, buscam-te o coração por ninho de afeto que o tempo não destruiu, envolvendo-te o ser no calor de branda carícia para que o desânimo não te entorpeça a faculdade de caminhar...
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Lembra-te deles e guarda-lhes a lição.
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Ontem, apertavam-te nos braços, partilhando-te a experiência.
Hoje, transferidos de plano, colhem os frutos das espécies que semearam.
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Aguça a audição mental e ouvirás o coro de vozes em que se pronunciam. Todos rogam-te esperança e coragem, alargando-te os horizontes. E todos se lembram igualmente de ti, desejando aproveites a riqueza das horas na construção do bem para a doce morada de tua porvindoura alegria, porque, amanhã, estaremos todos novamente reunidos no Lar da União Sublime, sem lágrimas e sem morte.
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Scheila
Chico Xavier
Obra: Irmãos unidos
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