sábado, 21 de setembro de 2024

Evita a cólera


Evita a cólera.

A irritação agrava a enfermidade, desequilibra a mente, afeta o espírito negativamente.

Nos momentos de contrariedade, entrega-te à prece e faze o melhor ao teu alcance.

Se não podes, por teus meios, modificar a situação difícil, acalma-te e espera.

Deus te vê e te conduzirá, por mãos intangíveis, à solução adequada.

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Scheilla
Clayton Levy
Obra: A mensagem do dia
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21 de setembro

Meu plano para você é perfeito e acontecerá na hora certa.

Não tente apressar os acontecimentos, mas observe seu desenrolar e seu desenvolvimento.

Não se impaciente se aparentemente a vida andar devagar.

Aprenda a esperar por Mim cheio de fé e confiança, e saiba que tudo acontece na hora certa, porque existe uma hora certa e uma estação certa para tudo.

Lembre-se, você não pode mudar as estações do ano, você não pode mudar o movimento dos céus ou das marés.

O universo está em Minhas mãos ninguém pode lhe fazer mal.

Siga em frente com fé e confiança absolutas, permitindo que Meus milagres e glórias se desdobrem.

Nada tema, seja forte e corajoso.

Quando houver perfeita paz em seu interior você será capaz de enfrentar as pressões e demandas ao seu redor.

Portanto, deixe que Minha paz e Meu amor o preencham e o envolvam, e sinta-se perfeitamente em paz cumprindo a Minha vontade.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Conhece-se a árvore pelo fruto

A árvore que produz maus frutos não é boa e a árvore que produz bons frutos não é má; — porquanto, cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto. Não se colhem figos nos espinheiros, nem cachos de uvas nas sarças. — O homem de bem tira boas coisas do bom tesouro do seu coração e o mau tira-as más do mau tesouro do seu coração; porquanto, a boca fala do de que está cheio o coração. (S. LUCAS, cap. VI, vv. 43 a 45.)

Guardai-vos dos falsos profetas que vêm ter convosco cobertos de peles de ovelha e que por dentro são lobos rapaces. Conhecê-lo-eis pelos seus frutos. Podem colher-se uvas nos espinheiros ou figos nas sarças? — Assim, toda árvore boa produz bons frutos e toda árvore má produz maus frutos. — Uma árvore boa não pode produzir frutos maus e uma árvore má não pode produzir frutos bons. — Toda árvore que não produz bons frutos será cortada e lançada ao fogo. — Conhecê-la-eis, pois, pelos seus frutos. (S. MATEUS, cap. VII, vv. 15 a 20.)

Tende cuidado para que alguém não vos seduza; — porque muitos virão em meu nome, dizendo: “Eu sou o Cristo”, e seduzirão a muitos.

Levantar-se-ão muitos falsos profetas que seduzirão a muitas pessoas; — e porque abundará a iniqüidade, a caridade de muitos esfriará. — Mas aquele que perseverar até o fim se salvará.

Então, se alguém vos disser: O Cristo está aqui, ou está ali, não acrediteis absolutamente; — porquanto falsos Cristos e falsos profetas se levantarão que farão grandes prodígios e coisas de espantar, ao ponto de seduzirem, se fosse possível, os próprios escolhidos. (S. MATEUS, cap. XXIV, vv. 4, 5, 11 a 13, 23, e 24; S. MARCOS, cap. XIII, vv. 5, 6, 21 e 22.)

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXI, itens 1 a 3.)
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PRIMEIROS INSTANTES DE UM MORTO


No horário reservado à instrução, na noite de 14 de julho de 1955, nosso conjunto recolheu expressiva mensagem do irmão G., inserta neste capítulo, em que nos informa quanto aos seus primeiros instantes na Vida Espiritual.

Cabe-nos esclarecer que o comunicante, político e administrador de méritos indiscutíveis, recentemente desencarnado, esteve antes em nossa casa de preces, sob a custódia dos amigos espirituais que lhe amparavam a recuperação necessária e justa.

Mostrava-se, então, enfermiço e indisposto, mas a breve tempo, retemperado e fortalecido, retomou ao nosso templo, onde nos forneceu as valiosas impressões que passamos a transcrever.



Meus amigos:

Recordando aquele rico da parábola evangélica que não obteve permissão para tornar ao círculo doméstico, depois da morte, compreendo hoje perfeitamente a justeza da proibição que lhe frustrou o propósito, porque, sem sombra de dúvida, ninguém no mundo lhe daria crédito à palavra.

A experiência social na Terra vive tão distraída nos jogos de máscara, que a visita da verdade sem mescla, a qualquer agrupamento humano, por muito tempo ainda será francamente inoportuna.

Falando assim ao vosso mundo afetivo, não nutro o menor interesse em quebrar a cadeia de enganos a que se aprisionam meus antigos laços do coração.

Profundamente transformado, depois da grande travessia, em que o túmulo é o marco de nosso retorno à realidade, dirijo-me particularmente a vos outros, navegantes da fé no oceano da vida, para destacar a necessidade de valorização do tempo nos curtos dias de nossa permanência no corpo.

Para exemplo, recorro ao meu caso, já que, pelo concurso fraterno, ligastes-vos ao processo de minha renovação.

Como sabeis, qual ocorre à árvore doente, que tomba aos primeiros toques do lenhador, caí também, de imprevisto, ao primeiro golpe da Morte.

Industrial, administrador e homem público, em atividade intensa e incessante, não admitia que o sepulcro me requisitasse tão apressadamente à meditação.

A angina, porém, espreitava-me, vigilante, e fulminou-me sem que eu pudesse lutar.

Recordo-me de haver sido arremessado a uma espécie de sono que me não furtava a consciência e a lucidez, embora me aniquilasse os movimentos.

Incapaz de falar, ouvi os gritos dos meus e senti que mãos amigas me tateavam o peito, tentando debalde restituir-me a respiração.

Não posso precisar quantos minutos gastei na vertigem que me tomara de assalto, até que, em minha aflição por despertar, notei que a forma inerte me retomava a si, que minhalma entontecida regressava ao corpo pesado; no entanto, espessa cortina de sombra parecia interpor-se agora, entre os meus afeiçoados e a minha palavra ressoante, que ninguém atendia...

Inexplicavelmente assombrado, em vão pedia socorro, mas acabei por resignar-me à ideia de que estava sendo vítima de estranho pesadelo, prestes a terminar.

Ainda assim, amedrontava-me a ausência de vitalidade e calor a que me via sentenciado.

Após alguns minutos de pavoroso conflito, que a palavra terrestre não consegue determinar, tive a impressão de que me aplicavam sacos de gelo aos pés.

Por mais verberasse contra semelhante medicação, o frio alcançava-me todo o corpo, até que não pude mais...

Aquilo valia por expulsão em regra.

Procurei libertar-me e vi-me fora do leito, leve e ágil, pensando, ouvindo e vendo...

Contudo, buscando afastar-me, reparei que um fio tênue de névoa branquicenta ligava minha cabeça móvel à minha cabeça inerte.

Indiscutivelmente delirava — dizia de mim para comigo —, no entanto aquele sonho me dividia em duas personalidades distintas, não obstante guardar a noção perfeita de minha identidade.

Apavorado, não conseguia maior afastamento da câmara íntima, reconhecendo, inquieto, que me vestiam caprichosamente a estátua de carne, a enregelar-se.

Dominava-me indizível receio.

Sensações de terror neutralizavam-me o raciocínio.

Mesmo assim, concentrei minhas forças na resistência.

Retomaria o corpo.

Lutaria por reaver-me.

O delíquio inesperado teria fim.

Contudo, escoavam-se as horas e, não obstante contrariado, vi-me exposto à visitação pública.

Mas oh! irrisão de meu novo caminho!...

Eu, que me sentia singularmente repartido, observei que todas as pessoas com acesso ao recinto, diante de mim, revelavam-se divididas em identidade de circunstâncias, porque, sem poder explicar o fenômeno, lhes escutava as palavras faladas e as palavras imaginadas.

Muitas diziam aos meus familiares em pranto:

— Meus pêsames! perdemos um grande amigo...

E o pensamento se lhes esguichava da cabeça, atingindo-me como inexprimível jato de força elétrica, acentuando: “Não tenho pesar algum, este homem deveria realmente morrer...”

Outras se enlaçavam aos amigos, e diziam com a boca:

— Meus sentimentos! O doutor G. morreu moço, muito moço.

E acrescentavam, refletindo: “Morreu tarde... Velhaco! deixou uma fortuna considerável... Deve ter roubado excessivamente...”

Outras, ainda, comentavam junto à carcaça morta:

— Homem probo, homem justo!...

E falavam de si para consigo: “Político ladrão e sem palavra! Que a terra lhe seja leve e que o inferno o proteja!...”

Via-me salteado por interminável projeção de espinhos invisíveis a me espicaçarem o coração.

Torturado de vergonha, não sabia onde esconder-me.

Ainda assim, quisera protestar quanto às reprovações que me pareceram descabidas.

Realmente não fora o homem que devia ter sido, no entanto, até ali, vivera como o trabalhador interessado em quitar-se com os seus compromissos.

Não seria falta de caridade atacarem-me, assim, quando plenamente inabilitado a qualquer defensiva?

Por muito tempo, perdurava a conturbação, até que encontrei algum alívio...

Muitas crianças das escolas, que eu tanto desejaria ter ajudado, oravam agora junto de mim.

Velhos empregados das empresas em que eu transitara, e de cuja existência não cogitara com maior interesse, vinham trazer-me respeitosamente, com lágrimas nos olhos, a prece e o carinho de sincera emoção.

Antigos funcionários, fatigados e humildes, aos quais estimara de longe, ofertavam-me pensamentos de amor.

Alguns poucos amigos envolveram-me em pensamentos de paz.

Aquietei-me, resignado.

Doce bálsamo de reconhecimento acalmou-me a aflição e pude chorar, enfim...

Com o pranto, consegui encomendar-me à Bondade Infinita de Deus, respirando consolo e apaziguamento.

Humilhado, aguardei paciente as surpresas da nova situação.

Estava inegavelmente morto e vivo.

O catafalco não favorecia qualquer dúvida.

Curtia dolorosas indagações, quando, em dado instante, arrebataram-me o corpo.

Achava-me livre para pensar, mas preso aos despojos hirtos pelo estranho cordão que eu não podia compreender e, em razão disso, acompanhei o cortejo triste, cauteloso e desapontado.

Não valiam agora o carinho sincero e a devoção afetiva com que muitos braços amigos me acalentavam o ataúde...

A vizinhança do cemitério abalava a escassa confiança que passara a sustentar em mim mesmo.

O largo portão aberto, a contemplação dos túmulos à entrada e a multidão que me seguia, compacta, faziam-me estarrecer.

Tentei apoiar-me em velhos companheiros de ideal e de luta, mas o ambiente repleto de palavras vazias e orações pagas como que me acentuava a aflição e o desespero.

Senti-me fraquejar.

Clamei debalde por socorro, até que, com os primeiros punhados de terra atirados sobre o esquife, caí na sepultura acolhedora, sem qualquer noção de mim mesmo.

Apagara-se o conflito.

Tudo era agora letargo, abatimento, exaustão...

Por vários dias repousei, até que, ao clarão da verdade, reconheci que as tarefas do industrial e político haviam chegado a termo.

Apesar disso, porém, a certeza da vida que não morre levantara-me a esperança.

Antigas afeições surgiram, amparando-me a luta nova e, desse modo, voltou a condição do servidor anônimo o homem que talvez indebitamente se elevara no mundo aos postos de diretiva.

E assim que, em vos visitando, devo estimular-vos ao culto dos valores claros e certos.

Instalar a felicidade no próprio espírito, através da felicidade que pudermos edificar para os outros, é a única forma de encontrarmos a verdadeira felicidade.

Tenho hoje a convicção de que os patrimônios financeiros apenas agravam as responsabilidades da alma encarnada, e a política, presentemente, para mim se assemelha à tina d’água que agitamos em esforço constante para vê-la sempre a mesma, em troca apenas do cansaço que nos impõe.

Todos os aparatos da experiência humana são sombras a se movimentarem nas telas passageiras da vida.

Só o bem permanece.

Só o bem que idealizamos e plasmamos é a luz que fica.

Assim, pois, buscando o bem, roguemos a Deus nos esclareça e nos abençoe.

G.
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Livro: Vozes do Grande Além – Mensagens Psicofônicas de Vários Espíritos, Recebidas no Grupo Meimei
Francisco Cândido Xavier, por Espíritos Diversos, organizado por Arnaldo Rocha FEB – Federação Espírita Brasileira
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sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Continue


Tenha fortaleza e ânimo, para resistir a todos os embates e tempestades do caminho. 

Não se iluda: mesmo a estrada do bem está cheia de tropeços e dificuldades...

 Continue, porém!

 Não dê ouvidos às pedras colocadas pela inveja, pelo ciúme, pela intriga... 

Marche de cabeça erguida, confiantemente, e vencerá todos os obstáculos da caminhada. 

E, se for ferido, lembre-se de que as cicatrizes serão luzes que marcarão a sua vitória.

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Carlos Torres Pastorino
Obra: Minutos de Sabedoria
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20 de Setembro

Quando você sentir que chegou ao fim de suas forças, que não consegue dar mais nem um passo e a vida perdeu todo sentido, essa será uma ótima oportunidade para começar tudo de novo!

Qualquer alma pode recomeçar sua vida se puder aceitar, com toda a humildade, o fato de que precisa da Minha orientação para ordená-la.

Elas podem começar de novo se estiverem dispostas a colocar suas vidas em Minhas mãos e Me deixarem guiá-las.

Agradeça constantemente por este novo dia e esta nova maneira de ser, por esta nova oportunidade de recomeçar.

Perceba que Eu preciso de você e que, quando você está num estado negativo, você se fecha para Mim.

Chame por Mim e Eu o atenderei.

Eu Estarei com você nos momentos difíceis. E o levantarei e o recolocarei no caminho certo, guiando cada um de seus passos. EU ESTOU sempre com você.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Preces inteligíveis

Se eu não entender o que significam as palavras, serei um bárbaro para aquele a quem falo e aquele que me fala será para mim um bárbaro. — Se oro numa língua que não entendo, meu coração ora, mas a minha inteligência não colhe fruto. — Se louvais a Deus apenas de coração, como é que um homem do número daqueles que só entendem a sua própria língua responderá amém no fim da vossa ação de graças, uma vez que ele não entende o que dizeis? — Não é que a vossa ação não seja boa, mas os outros não se edificam com ela. (S. PAULO, 1ª aos Coríntios, cap. XIV, vv. 11, 14, 16 e 17.)

A prece só tem valor pelo pensamento que lhe está conjugado. Ora, é impossível conjugar um pensamento qualquer ao que se não compreende, porquanto o que não se compreende não pode tocar o coração. Para a imensa maioria das criaturas, as preces feitas numa língua que elas não entendem não passam de amálgamas de palavras que nada dizem ao espírito. Para que a prece toque, preciso se torna que cada palavra desperte uma idéia e, desde que não seja entendida, nenhuma idéia poderá despertar. Será dita como simples fórmula, cuja virtude dependerá do maior ou menor número de vezes que a repitam. Muitos oram por dever; alguns, mesmos, por obediência aos usos, pelo que se julgam quites, desde que tenham dito uma oração determinado número de vezes e em tal ou tal ordem. Deus vê o que se passa no fundo dos corações; lê o pensamento e percebe a sinceridade. Julgá-lo, pois, mais sensível à forma do que ao fundo é rebaixá-lo.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXVII, itens 16 e 17.)
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Aprender a Amar


Escutamos frequentemente frases que constituem atestados de incompatibilidade ou admiração instantânea em relacionamentos, emitidas rotineiramente nas diversas rodas de convivência, definindo alguns sentimentos que temos pelo outro como se fossem predestinados e definitivos.

Convivemos, comumente, “ao sabor” daquilo que sentimos espontaneamente por alguém.

Consideremos nesse tema que o Amor não é um automatismo do sentir no aprendizado das relações humanas, como se houvessem fatores predisponentes e inderrogáveis para gostar ou não gostar dessa ou daquela criatura.

Amar é uma aprendizagem. Conviver é uma construção.

Não existe Amor ou desamor à primeira vista, e sim simpatia ou antipatia.

Amor não pode ser confundido com um sentimento ocasional e especialmente dirigido a alguém.

Devemos entendê-lo como O Sentimento Divino que alcançamos a partir da conscientização de nossa condição de operários na obra universal, um “estado afetivo de plenitude”, incondicional, imparcial e crescente.

Ninguém ama só de sentir. Amor verdadeiro é vivido. O atestado de Amor verdadeiro é lavrado nas atitudes de cada dia. Sentir é o passo primeiro, mas se a seguir não vêm as ações transformadoras, então nosso Amor pode estar sendo confundido com fugazes momentos de felicidade interior, ou com os tenros embriões dos novos desejos no bem que começamos a acalentar recentemente.

O Amor é crescente no tempo e uniforme no íntimo, não tem hiatos.

Mesmo entre aqueles que a simpatia brota instantaneamente, Amor e convivência sadia serão obras do tempo no esforço diário do entendimento e do compartilhamento mútuo do desejo de manter essa simpatia do primeiro contato, amadurecendo-a com o progresso dos elos entre ambos.

Sabendo disso, evitemos frases definitivas que declarem desânimo ou precipitação em razão do que sentimos por alguém. Relações exigem cuidados para serem edificadas no Amor, e esse aprendizado exige os testes de aferição no transcorrer dos tempos.

Se nos guardamos na retaguarda moral e afetiva, esperando que os outros melhorem e se adaptem às nossas expectativas para com eles, a fim de permitirmo-nos amá-los, então, certamente, a noção de gostar que acalentamos é aquela na qual ainda acreditamos que Deus faculta isso como Dom Divino e natural em nossos corações conforme a sua Vontade.

Encontrando-nos nesse patamar de evolução, nada mais fazemos que transferir para o Pai a responsabilidade pessoal do testemunho sacrificial, na criação de elos de libertação junto a quantos esposam nossos caminhos nas refregas da vida.

Amor não é empréstimo Divino para o homem e sim aquisição de cada dia na aprendizagem intensiva de construir relacionamentos propiciadores de felicidade e paz.

Espíritas que somos temos bons motivos para crer na força do Amor, enquanto a falta de razões convincentes tem induzido multidões de distraídos aos precipícios da dor, porque palmilham em decidida queda para as furnas do desrespeito, da lascividade, da infidelidade, da vingança e da injustiça, em decrépitas formas de desamor.

A terapêutica do Amor é, sem dúvida, a melhor e mais profilática medicação do Pai para seus filhos na criação. Competenos, aos que nos encontramos à míngua de paz, experimentá-la em nossos dias, gerando fatos abundantes de Amor, vibrando em uníssono com as sábias determinações cósmicas estatuídas para a felicidade do ser na aquisição do glorioso e definitivo título de Filhos de Deus.

E se esse sentimento sublime carece aprendizagem, somente um recurso poderá promover semelhante conquista: a educação.

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Ermance Dufaux
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quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Diante do mal


 Diante do campo surpreendido pelo fogo, o amigo da terra, compreendendo o valor da plantação que o mundo lhe confia, usa recursos numerosos para combater a devastação.

É a faixa isolante, limitando a chama devoradora.

 É a projeção de água simples, com o intuito de abortar os impulsos do incêndio.

 É a areia abafante, destinada a apagar a labareda tocada de violência.

A manifestação do mal é fogo na região em que os Desígnios Divinos situaram a nossa existência.

Oferecer-lhe bases de sustentação, através do ódio e da vingança, da reação e da discórdia, da antipatia cultivada e da maledicência, seria perpetuar-lhe a marcha de arrasamento.

 Auxiliemos, assim, aos que nos rodeiam.

7 O ensinamento do Cristo resulta de princípio matemático, dentro da lei de reciprocidade.

 Não eliminaremos o foco infeccioso, favorecendo-lhe a cultura.

 Silenciemos diante daqueles que nos ofendem, trabalhemos em beneficio dos que nos desajudam, amparemos a quem nos perturba e amemos, com positivas demonstrações de boa vontade, aos que nos perseguem ou caluniam…

Somente assim estaremos ajustando as colunas da verdadeira fraternidade, na construção do Reino do Senhor, na Terra, de vez que o Espiritismo Cristão é amor, fazendo sempre o melhor, na elevação e no aprimoramento da Vida e da Humanidade.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Fé, paz e amor
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19 de setembro

EU SOU a fonte de toda a vida.

Quando você entra no Meu ritmo, tudo flui suavemente.

Muitas almas se perguntam por que a vida é tão cheia de altos e baixos, por que acontece tanta coisa errada, e culpam tudo e a todos menos a si próprias.

Se você se recolher e se indagar por que você está em desarmonia com a vida, descobrirá que frequentemente é porque você não está dando atenção às suas prioridades e não está se permitindo os momentos de silêncio e quietude que Eu lhe peço para que você encontre sua paz.

É preciso tempo, paciência, fé e crença. Significa que você tem que aprender a se aquietar.

Eu quero que você aprenda a achar as respostas para seus problemas sozinho coMigo.

Eu anseio para que você confie plenamente em Mim, para que perceba que sua força, sua sabedoria, sua compreensão, tudo vem de Mim.

🌾🌼🌾
Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
🌾🌼🌾


 



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MENSAGEM DO ESE:

Bem-aventurados os aflitos. Justiça das aflições

Bem-aventurados os que choram, pois que serão consolados. — Bem-aventurados os famintos e os sequiosos de justiça, pois que serão saciados. — Bem-aventurados os que sofrem perseguição pela justiça, pois que é deles o reino dos céus. (S. MATEUS, cap. V, vv. 5, 6 e 10.)

Bem-aventurados vós que sois pobres, porque vosso é o reino dos céus. — Bem-aventurados vós, que agora tendes fome, porque sereis saciados. — Ditosos sois, vós que agora chorais, porque rireis. (S. LUCAS, cap. VI, vv. 20 e 21.)

Mas, ai de vós, ricos que tendes no mundo a vossa consolação. — Ai de vós que estais saciados, porque tereis fome. Ai de vós que agora rides, porque sereis constrangidos a gemer e a chorar. (S. LUCAS, cap. VI, vv. 24 e 25.)

Somente na vida futura podem efetivar-se as compensações que Jesus promete aos aflitos da Terra. Sem a certeza do futuro, estas máximas seriam um contra-senso; mais ainda: seriam um engodo.

Mesmo com essa certeza, dificilmente se compreende a conveniência de sofrer para ser feliz. É, dizem, para se ter maior mérito. Mas, então, pergunta-se: por que sofrem uns mais do que outros? Por que nascem uns na miséria e outros na opulência, sem coisa alguma haverem feito que justifique essas posições? Por que uns nada conseguem, ao passo que a outros tudo parece sorrir? Todavia, o que ainda menos se compreende é que os bens e os males sejam tão desigualmente repartidos entre o vício e a virtude; e que os homens virtuosos sofram, ao lado dos maus que prosperam. A fé no futuro pode consolar e infundir paciência, mas não explica essas anomalias, que parecem desmentir a justiça de Deus. Entretanto, desde que admita a existência de Deus, ninguém o pode conceber sem o infinito das perfeições. Ele necessariamente tem todo o poder, toda a justiça, toda a bondade, sem o que não seria Deus. Se é soberanamente bom e justo, não pode agir caprichosamente, nem com parcialidade.

Logo, as vicissitudes da vida derivam de uma causa e, pois que Deus é justo, justa há de ser essa causa. Isso o de que cada um deve bem compenetrar-se. Por meio dos ensinos de Jesus, Deus pôs os homens na direção dessa causa, e hoje, julgando-os suficientemente maduros para compreendê-la, lhes revela completamente a aludida causa, por meio do Espiritismo, isto é, pela palavra dos Espíritos.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, itens 1 a 3.)
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Afetos


O problema de afetividade, na Terra, tem raízes profundas no passado espiritual de cada homem, como consequência natural de antigos comportamentos, em relação aos inapreciáveis valores da vida.

Constitui regra fundamental, na Legislação Divina, que cada ser possuirá, no trânsito carnal, quanto lhe signifique oportunidade de ascensão espiritual, devendo responder pela aplicação dos bens que flua, seja nas largas faixas da saúde, da felicidade e da fortuna ou da dificuldade econômica, do sofrimento e da soledade.

Todo desperdício, em qualquer circunstância, faz-se geratriz de escassez. Da mesma forma, todo uso desordenado torna-se fator de abuso e desequilíbrio, em complicado processo de saturação...

As amplas expressões da efetividade que antes desfrutavas, transformaste, por negligência ou insânia, em rota estreita de padecimento, por onde agora carpes amargos estados dalma.

O que ora te falta, arrojaste fora.

Quem hoje te significa muito e é disputado por competidores vigorosos em relação as tuas fracas possibilidades, já não te pertence. Mesmo que te doam as fibras do coração aceitar esta situação, resigna-te às circunstâncias punitivas e prossegue sem desfalecimento.

Não te atires em lôbrega disputa.

O que agora não consigas, ser-te-á ofertado depois, se te credenciares através de merecimento superior.

O amor entre as criaturas, não raro, se faz cadeia ou algema, quando o desatino não converte em escravidão ou loucura.

Olha em derredor: há necessidades de muito porte, pranteando aflições mais rudes que as tuas. Aqui é a fome, ali é a enfermidade, além é a obsessão avassalando antigos comparsas do desregramento... Carpem, é verdade, necessitando, no entanto, de socorro.

Transforma, assim as conchas das tuas mãos vazias de carícias recebidas e envolve esses outros caminhantes da amargura e da solidão com a ternura que podes ofertar.

Certamente, o teu é o drama da falta de alguém que te possa refertar o espírito, dando-te tranquilidade, segurança.

Estará, porém, alguém, na roupagem carnal, em regime de harmonia? Ignoras os infortúnios dos que sorriem, aparentando felicidade e não sabes das inquietações do que são objeto os que te parecem roubar a quem amas, cavando abismos de distâncias entre o ser amado e tu, mas que, afinal, será despenhadeiro para a precipitação, na queda, em cuja borda se encontram...

Não te desgastes pela sofreguidão da posse dos afetos que pensam ou desejam ir adiante, ou sofrem pela constrição da tua presença.

Um dia, separar-te-ás deles pela desencarnação.

Os amores verdadeiros se refarão, os demais serão experiências para o futuro eterno.

Prepara-te a pouco e pouco, para esse momento.

Nem apego exagerado, nem indiferença mórbida.

Aumenta as províncias da tua afetividade, libertando-te das amarras que te atam a pessoas e coisas, irrigando mentes e corações que defrontes, com as alegrias que gostarias de gozar, mas que, por enquanto, ainda não podes desfrutar.

Não tomes, assim, dos outros o que te chega tardiamente, nem compliques o amanhã, considerando as dificuldades que hoje te maceram.

E se parecer-te difícil chegar ao fim do compromisso, na atual reencarnação, porque te sintas a sós, reflete na misericórdia de Nosso Pai e nos amores que te esperam, vencida a distância que te separa das praias felizes que atingirás, logo mais, onde estarão os que te precederam e te amam em caráter de totalidade.

🌾🌼🌾
Joanna de Ângelis
Divaldo Franco
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quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Pequeno curso de vigilância


 Diante do mal, santifica teus olhos.

 Perante o bem, liberta a palavra.

 Ante a ignorância, usa o entendimento.

Com os superiores, vigia teus modos.

 Com os subordinados, guarda os ouvidos.

 Na alegria, exerce a temperança. 

 Na dor, aprende a lição.

Na abastança, não te esqueças de dar.

Na escassez, não olvides o esforço próprio.

 Na festa, evita os lugares destacados.

No círculo do sofrimento, estende mãos fraternas.

Em negócios do mundo, repara os teus meios.

 Nos interesses da alma, não desdenhes a própria renúncia.

 No trabalho, observa o tempo.

 Na prece, vigia a atitude.

 Na estrada, ajuda ao companheiro.

 Na bênção, não te esqueças dos outros.

 Em público, retifica o temperamento.

 Em família, preserva a língua.

Quando sozinho, vigia o pensamento.

Cada estrela possui brilho peculiar.

Cada flor tem diverso perfume.

 Cada criatura humana, centro de soberana inteligência, emite raios vivos dos sentimentos e propósitos que ambienta e reproduz, na intimidade de si mesma.

 Em razão disso, ao discípulo do Evangelho se pede vigilância, não somente para dissolver a tentação de nossa própria inferioridade, mas também para que sejamos lâmpadas ativas da Luz Imortal.

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André Luiz
Chico Xavier  
Obra: Nosso livro 
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18 de setembro

Sua vida vai bem?

Você está satisfeito com o que está fazendo?

Você está satisfeito com o mundo ou sua vida é cheia de altos e baixos?

Você está insatisfeito com a maneira como está vivendo ou com seu trabalho?

É difícil se harmonizar com as almas à sua volta?

Você culpa essas pessoas e o ambiente em que vive pela sua insatisfação e descontentamento?

Você acredita que se sentiria bem e em paz se fosse outra pessoa?

Quando existe uma perfeita paz em seu interior, não importa onde você está, nem com quem, nem que tipo de trabalho corriqueiro você está fazendo.

Nada será capaz de lhe perturbar ou abalar, porque você está perfeitamente equilibrado e harmonizado interiormente.

Em vez de lutar contra os acontecimentos, aprenda a fluir com eles, encontrando, assim, em seu interior, paz e compreensão.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Progressão dos mundos

O progresso é lei da Natureza. A essa lei todos os seres da Criação, animados e inanimados, foram submetidos pela bondade de Deus, que quer que tudo se engrandeça e prospere. A própria destruição, que aos homens parece o termo final de todas as coisas, é apenas um meio de se chegar, pela transformação, a um estado mais perfeito, visto que tudo morre para renascer e nada sofre o aniquilamento.

Ao mesmo tempo que todos os seres vivos progridem moralmente, progridem materialmente os mundos em que eles habitam. Quem pudesse acompanhar um mundo em suas diferentes fases, desde o instante em que se aglomeraram os primeiros átomos destinados e constituí-lo, vê-lo-ia a percorrer uma escala incessantemente progressiva, mas de degraus imperceptíveis para cada geração, e a oferecer aos seus habitantes uma morada cada vez mais agradável, à medida que eles próprios avançam na senda do progresso. Marcham assim, paralelamente, o progresso do homem, o dos animais, seus auxiliares, o dos vegetais e o da habitação, porquanto nada em a Natureza permanece estacionário. Quão grandiosa é essa idéia e digna da majestade do Criador! Quanto, ao contrário, é mesquinha e indigna do seu poder a que concentra a sua solicitude e a sua providência no imperceptível grão de areia, que é a Terra, e restringe a Humanidade aos poucos homens que a habitam! Segundo aquela lei, este mundo esteve material e moralmente num estado inferior ao em que hoje se acha e se alçará sob esse duplo aspecto a um grau mais elevado. Ele há chegado a um dos seus períodos de transformação, em que, de orbe expiatório, mudar-se-á em planeta de regeneração, onde os homens serão ditosos, porque nele imperará a lei de Deus.

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– Santo Agostinho. (Paris, 1862.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. III, item 19.)
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Viver em Paz


Não desertes do caminho que Deus te deu a trilhar.

Nem te distancies dos compromissos assumidos.

Se queres viver em paz, cumpre com a tua obrigação de cada dia.

Valoriza o teu esforço e o dos outros.

Não menosprezes a tarefa, por mais insignificante te pareça.

As coisas grandes surgem das pequeninas.

O Universo alicerça-se no átomo.

Observa a simplicidade da Vida e entra em sintonia com ela.

Escuta a música das fontes, contempla as flores que desabrocham nos campos.

Não te angusties pelo amanhã.

Viver com alegria significa saúde e paz.

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Irmão José
Carlos A. Baccelli
Obra: Vigiai e orai
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terça-feira, 17 de setembro de 2024

Preocupação


As tarefas evolutivas, executadas por nós na Terra, fazem parte de um processo dinâmico que levará nossas almas ainda por inúmeras encarnações. A vida não tem outro objetivo senão o de doação, de proteção e de recursos, para que possamos atingir uma estabilidade íntima que nos assegure a clareza e a serenidade mental, elementos imprescindíveis que nos facilitarão o progresso espiritual.

Se acreditarmos, porém, que nossa felicidade ou infelicidade venha das coisas externas, do acaso ou das mãos de outras pessoas, estaremos dificultando nosso crescimento e amadurecimento interior.

A pessoa que atingiu a lucidez espiritual já adquiriu a capacidade de compreender a eficiência com que a natureza age em nós. Ela se conduz no cotidiano pacificada e serena, pois percebeu que está constantemente ganhando recursos da Vida Maior; mesmo quando atravessa o que consideramos "transtornos existenciais". Ao mesmo tempo, aprendeu que, por mais que se preocupe, a reunião de todas essas preocupações não poderá mudar coisa alguma em sua vida.

"... O Espírito na escolha das provas que queira sofrer (...) escolhe, de acordo com a natureza de suas faltas, as que o levem à expiação destas e a progredir mais depressa".

A Providência Divina agindo em nós faz com que saibamos exatamente o que precisamos escolher para nosso aprimoramente interior. Para que a consciência da pessoa tenha uma boa absorção ou uma sensível abertura para o aprendizado é preciso que adquira senso e raciocínio, noção e atributos, todos extraídos das suas provas e expiações, ou seja, das diversas experiências vivenciais.

Ainda encontramos nesta questão: "uns impõem a si mesmos uma vida de misérias e privações (...) outros preferem experimentar as tentações da riqueza e do poder (...) muitos, finalmente, se decidem a experimentar suas forças nas lutas que terão de sustentar em contacto com o vício".

Por que então a nossa desmedida preocupação com o destino dos outros? Por que tentamos forçar as coisas para que aconteçam? As almas estão vivenciando o útil e o necessário para o desenvolvimento de suas potencialidades naturais e divinas. Podemos orientar, amar, apoiar, ajudar, mas jamais achar que sabemos melhor como as coisas devem ser e como as pessoas devem se comportar.

No entanto, é importante não confundirmos preocupação com prudência ou cautela. A previdência e o planejamento, para que possamos atingir um futuro promissor são desejos naturais dos homens de bom senso.

Na realidade, preocupação que dizer aflição e imobilização do presente por causa de um suposto fato que poderá acontecer ou ainda uma suspeita de que uma decisão poderá causar ruína ou perda.

A preocupação excessiva com fatos em geral e com o bem-estar das pessoas está alicerçada, em muitas ocasiões, em um mecanismo psicológico chamado "auto distração".

Os preocupados têm dificuldade de concentração no momento presente e, por isso, fazem com que a consciência se desvie do foco da experiência para a periferia, isto é, vivem entorpecidos no hoje por quererem controlar, com seus pensamentos e com sua imaginação, os fatos do amanhã.

Esse desvio da atenção é uma busca deliberada de distração do indivíduo; é uma forma de impedir a si próprio de ver o que precisa perceber em seu mundo interior.

Quando dizemos que nos preocupamos com os outros, quase sempre nos abstraindo:das atitudes que não temos coragem de tomar;
das responsabilidades que não queremos assumir;
das carências afetivas que negamos a nós mesmos;
dos atos incoerentes que praticamos e não admitimos;
dos bloqueios mentais que possuímos e não aceitamos.

Deslocamos todos os nossos esforços, atenção e potencialidades para socorrer, proteger, salvar, convencer e aconselhar nossos "companheiros de viagem", olvidando muitas vezes, propositadamente ou não, nossa primeira e mais importante tarefa na Terra: a nossa transformação interior.

É incontestável que a preocupação jamais nos preservará das angústias do amanhã, apenas colocará obstáculos à nossas realizações do presente.

Não devemos nos preocupar e nem podemos forçar mudanças de atitudes nas pessoas. Em realidade, só podemos modificar a nós mesmo. Nosso livre-arbítrio nos confere possibilidades de uso particular com o fim específico de retificarmo-nos, porém não nos dá o direito de querer modificar os outros.

Acreditamos, ainda assim, que temos o poder de exigir que os outros pensem como nós e que podemos interferir nas manifestações dos adultos que nos cercam. Por mais queridos que nos sejam, não nos é lícito dissuadi-los de suas decisões e posturas de vida.

Cada um se expressa perante a existência como pode. Assim, suas criações, desejos, metas e objetivos são coerentes com seu grau evolutivo. Qualquer tipo de coação em um modo de ser é profundo desrespeito.

Confiemos no Poder Maior que rege a todos, visto que preocupação, em síntese, é desconfiança nas Leis da Vida. Não nos compete determinar ou dirigir as decisões alheias, nem mesmo temos o direito de convencer ninguém ou censurar as opções de vida de quem quer que seja.

Por que condenar os atos e as atitudes de alguém que o próprio "Criador do Universo" deixou livre para decidir? Por que sofrer ou preocupar-se com isso?

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Hammed
Francisco do Espírito Santo Neto
Obra: As dores da alma
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17 de setembro

EU SOU o amor.

Para Me conhecer você deve ter amor em seu coração; sem amor você não pode Me conhecer.

Mantenha o amor fluindo livremente e aprenda a amar o que você faz; ame o ambiente em que vive e todos aqueles que o rodeiam.

O amor que você dá nunca é demais, portanto não tenha medo e não tente se esquivar do fluxo de amor, mesmo que outros o rejeitem.

Quando isto acontece, é fácil fechar os olhos e se retrair, com medo de ser ferido.

Não seja assim, você só se sentirá endurecido e amargo, e nesse estado não será capaz de ajudar outras almas, porque ninguém é atraído para alguém com um coração duro e sem amor.

Use sabedoria e compreensão conjuntamente com o amor e mantenha um equilíbrio perfeito.

A lição primordial da vida é aprender a amar. Não perca tempo e aprenda a lição depressa.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Parábola do mau rico

Havia um homem rico, que vestia púrpura e linho e se tratava magnificamente todos os dias. — Havia também um pobre, chamado Lázaro, deitado à sua porta, todo coberto de úlceras, — que muito estimaria poder mitigar a fome com as migalhas que caíam da mesa do rico; mas ,ninguém lhas dava e os cães lhe viam lamber as chagas.

Ora, aconteceu que esse pobre morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão. O rico também morreu e teve por sepulcro o inferno. — Quando se achava nos tormentos, levantou os olhos e via de longe Abraão e Lázaro em seu seio — e, exclamando, disse estas palavras: Pai Abraão, tem piedade de mim e manda-me Lázaro, a fim de que molhe a ponta do dedo na água para me refrescar a língua, pois sofro horrível tormento nestas chamas.

Mas Abraão lhe respondeu: Meu filho, lembra-te de que recebeste em vida teus bens e de que Lázaro só teve males; por isso, ele agora esta na consolação e tu nos tormentos.

Ao demais, existe para sempre um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que queiram passar daqui para aí não o podem, como também ninguém pode passar do lugar onde estás para aqui.

Disse o rico: Eu então te suplico, pai Abraão, que o mandes à casa de meu pai, — onde tenho cinco irmãos, a dar-lhes testemunho destas coisas, a fim de que não venham também eles para este lugar de tormento. — Abraão lhe retrucou: Eles têm Moisés e os profetas; que os escutem. — Não, meu pai Abraão, disse o rico: se algum dos mortos for ter com eles, farão penitência. — Respondeu-lhe Abraão: Se eles não ouvem a Moisés, nem aos profetas, também não acreditarão, ainda mesmo que algum dos mortos ressuscite.

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(S. LUCAS, cap. XVI, vv. 19 a 31.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVI, item 5.)
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A Canoa


Em um largo rio, de difícil travessia, havia um barqueiro que atravessava as pessoas de um lado para o outro.

Em uma das viagens, iam um advogado e uma professora. Como quem gosta de falar muito, o advogado pergunta ao barqueiro:

- Companheiro, você entende de leis?

-Não, respondeu o barqueiro.

E o advogado, compadecido: – É uma pena, você perdeu metade da vida.

-A professora, muito social, entra na conversa:

-Seu barqueiro, você sabe ler e escrever?

-Também não, respondeu o barqueiro.

-Que pena! Condói-se a mesma – Você perdeu metade de sua vida!

Nisso chega uma onda bastante forte e vira o barco.

O barqueiro, preocupado, pergunta :

-Vocês sabem nadar?

-Não !!!! Responderam o advogado e a professora, rapidamente.

-Então…disse o barqueiro…é uma pena – VOCÊS PERDERAM TODA A VIDA !

MORAL DA HISTÓRIA:
” Não há saber maior ou menor, há saberes diferentes."

Pense nisso e valorize todas as pessoas com as quais tenha contato.
Cada uma delas tem algo de diferente a nos ensinar.

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Autor: Paulo Freire
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