sábado, 21 de setembro de 2024

Evita a cólera


Evita a cólera.

A irritação agrava a enfermidade, desequilibra a mente, afeta o espírito negativamente.

Nos momentos de contrariedade, entrega-te à prece e faze o melhor ao teu alcance.

Se não podes, por teus meios, modificar a situação difícil, acalma-te e espera.

Deus te vê e te conduzirá, por mãos intangíveis, à solução adequada.

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Scheilla
Clayton Levy
Obra: A mensagem do dia
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21 de setembro

Meu plano para você é perfeito e acontecerá na hora certa.

Não tente apressar os acontecimentos, mas observe seu desenrolar e seu desenvolvimento.

Não se impaciente se aparentemente a vida andar devagar.

Aprenda a esperar por Mim cheio de fé e confiança, e saiba que tudo acontece na hora certa, porque existe uma hora certa e uma estação certa para tudo.

Lembre-se, você não pode mudar as estações do ano, você não pode mudar o movimento dos céus ou das marés.

O universo está em Minhas mãos ninguém pode lhe fazer mal.

Siga em frente com fé e confiança absolutas, permitindo que Meus milagres e glórias se desdobrem.

Nada tema, seja forte e corajoso.

Quando houver perfeita paz em seu interior você será capaz de enfrentar as pressões e demandas ao seu redor.

Portanto, deixe que Minha paz e Meu amor o preencham e o envolvam, e sinta-se perfeitamente em paz cumprindo a Minha vontade.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Conhece-se a árvore pelo fruto

A árvore que produz maus frutos não é boa e a árvore que produz bons frutos não é má; — porquanto, cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto. Não se colhem figos nos espinheiros, nem cachos de uvas nas sarças. — O homem de bem tira boas coisas do bom tesouro do seu coração e o mau tira-as más do mau tesouro do seu coração; porquanto, a boca fala do de que está cheio o coração. (S. LUCAS, cap. VI, vv. 43 a 45.)

Guardai-vos dos falsos profetas que vêm ter convosco cobertos de peles de ovelha e que por dentro são lobos rapaces. Conhecê-lo-eis pelos seus frutos. Podem colher-se uvas nos espinheiros ou figos nas sarças? — Assim, toda árvore boa produz bons frutos e toda árvore má produz maus frutos. — Uma árvore boa não pode produzir frutos maus e uma árvore má não pode produzir frutos bons. — Toda árvore que não produz bons frutos será cortada e lançada ao fogo. — Conhecê-la-eis, pois, pelos seus frutos. (S. MATEUS, cap. VII, vv. 15 a 20.)

Tende cuidado para que alguém não vos seduza; — porque muitos virão em meu nome, dizendo: “Eu sou o Cristo”, e seduzirão a muitos.

Levantar-se-ão muitos falsos profetas que seduzirão a muitas pessoas; — e porque abundará a iniqüidade, a caridade de muitos esfriará. — Mas aquele que perseverar até o fim se salvará.

Então, se alguém vos disser: O Cristo está aqui, ou está ali, não acrediteis absolutamente; — porquanto falsos Cristos e falsos profetas se levantarão que farão grandes prodígios e coisas de espantar, ao ponto de seduzirem, se fosse possível, os próprios escolhidos. (S. MATEUS, cap. XXIV, vv. 4, 5, 11 a 13, 23, e 24; S. MARCOS, cap. XIII, vv. 5, 6, 21 e 22.)

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXI, itens 1 a 3.)
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PRIMEIROS INSTANTES DE UM MORTO


No horário reservado à instrução, na noite de 14 de julho de 1955, nosso conjunto recolheu expressiva mensagem do irmão G., inserta neste capítulo, em que nos informa quanto aos seus primeiros instantes na Vida Espiritual.

Cabe-nos esclarecer que o comunicante, político e administrador de méritos indiscutíveis, recentemente desencarnado, esteve antes em nossa casa de preces, sob a custódia dos amigos espirituais que lhe amparavam a recuperação necessária e justa.

Mostrava-se, então, enfermiço e indisposto, mas a breve tempo, retemperado e fortalecido, retomou ao nosso templo, onde nos forneceu as valiosas impressões que passamos a transcrever.



Meus amigos:

Recordando aquele rico da parábola evangélica que não obteve permissão para tornar ao círculo doméstico, depois da morte, compreendo hoje perfeitamente a justeza da proibição que lhe frustrou o propósito, porque, sem sombra de dúvida, ninguém no mundo lhe daria crédito à palavra.

A experiência social na Terra vive tão distraída nos jogos de máscara, que a visita da verdade sem mescla, a qualquer agrupamento humano, por muito tempo ainda será francamente inoportuna.

Falando assim ao vosso mundo afetivo, não nutro o menor interesse em quebrar a cadeia de enganos a que se aprisionam meus antigos laços do coração.

Profundamente transformado, depois da grande travessia, em que o túmulo é o marco de nosso retorno à realidade, dirijo-me particularmente a vos outros, navegantes da fé no oceano da vida, para destacar a necessidade de valorização do tempo nos curtos dias de nossa permanência no corpo.

Para exemplo, recorro ao meu caso, já que, pelo concurso fraterno, ligastes-vos ao processo de minha renovação.

Como sabeis, qual ocorre à árvore doente, que tomba aos primeiros toques do lenhador, caí também, de imprevisto, ao primeiro golpe da Morte.

Industrial, administrador e homem público, em atividade intensa e incessante, não admitia que o sepulcro me requisitasse tão apressadamente à meditação.

A angina, porém, espreitava-me, vigilante, e fulminou-me sem que eu pudesse lutar.

Recordo-me de haver sido arremessado a uma espécie de sono que me não furtava a consciência e a lucidez, embora me aniquilasse os movimentos.

Incapaz de falar, ouvi os gritos dos meus e senti que mãos amigas me tateavam o peito, tentando debalde restituir-me a respiração.

Não posso precisar quantos minutos gastei na vertigem que me tomara de assalto, até que, em minha aflição por despertar, notei que a forma inerte me retomava a si, que minhalma entontecida regressava ao corpo pesado; no entanto, espessa cortina de sombra parecia interpor-se agora, entre os meus afeiçoados e a minha palavra ressoante, que ninguém atendia...

Inexplicavelmente assombrado, em vão pedia socorro, mas acabei por resignar-me à ideia de que estava sendo vítima de estranho pesadelo, prestes a terminar.

Ainda assim, amedrontava-me a ausência de vitalidade e calor a que me via sentenciado.

Após alguns minutos de pavoroso conflito, que a palavra terrestre não consegue determinar, tive a impressão de que me aplicavam sacos de gelo aos pés.

Por mais verberasse contra semelhante medicação, o frio alcançava-me todo o corpo, até que não pude mais...

Aquilo valia por expulsão em regra.

Procurei libertar-me e vi-me fora do leito, leve e ágil, pensando, ouvindo e vendo...

Contudo, buscando afastar-me, reparei que um fio tênue de névoa branquicenta ligava minha cabeça móvel à minha cabeça inerte.

Indiscutivelmente delirava — dizia de mim para comigo —, no entanto aquele sonho me dividia em duas personalidades distintas, não obstante guardar a noção perfeita de minha identidade.

Apavorado, não conseguia maior afastamento da câmara íntima, reconhecendo, inquieto, que me vestiam caprichosamente a estátua de carne, a enregelar-se.

Dominava-me indizível receio.

Sensações de terror neutralizavam-me o raciocínio.

Mesmo assim, concentrei minhas forças na resistência.

Retomaria o corpo.

Lutaria por reaver-me.

O delíquio inesperado teria fim.

Contudo, escoavam-se as horas e, não obstante contrariado, vi-me exposto à visitação pública.

Mas oh! irrisão de meu novo caminho!...

Eu, que me sentia singularmente repartido, observei que todas as pessoas com acesso ao recinto, diante de mim, revelavam-se divididas em identidade de circunstâncias, porque, sem poder explicar o fenômeno, lhes escutava as palavras faladas e as palavras imaginadas.

Muitas diziam aos meus familiares em pranto:

— Meus pêsames! perdemos um grande amigo...

E o pensamento se lhes esguichava da cabeça, atingindo-me como inexprimível jato de força elétrica, acentuando: “Não tenho pesar algum, este homem deveria realmente morrer...”

Outras se enlaçavam aos amigos, e diziam com a boca:

— Meus sentimentos! O doutor G. morreu moço, muito moço.

E acrescentavam, refletindo: “Morreu tarde... Velhaco! deixou uma fortuna considerável... Deve ter roubado excessivamente...”

Outras, ainda, comentavam junto à carcaça morta:

— Homem probo, homem justo!...

E falavam de si para consigo: “Político ladrão e sem palavra! Que a terra lhe seja leve e que o inferno o proteja!...”

Via-me salteado por interminável projeção de espinhos invisíveis a me espicaçarem o coração.

Torturado de vergonha, não sabia onde esconder-me.

Ainda assim, quisera protestar quanto às reprovações que me pareceram descabidas.

Realmente não fora o homem que devia ter sido, no entanto, até ali, vivera como o trabalhador interessado em quitar-se com os seus compromissos.

Não seria falta de caridade atacarem-me, assim, quando plenamente inabilitado a qualquer defensiva?

Por muito tempo, perdurava a conturbação, até que encontrei algum alívio...

Muitas crianças das escolas, que eu tanto desejaria ter ajudado, oravam agora junto de mim.

Velhos empregados das empresas em que eu transitara, e de cuja existência não cogitara com maior interesse, vinham trazer-me respeitosamente, com lágrimas nos olhos, a prece e o carinho de sincera emoção.

Antigos funcionários, fatigados e humildes, aos quais estimara de longe, ofertavam-me pensamentos de amor.

Alguns poucos amigos envolveram-me em pensamentos de paz.

Aquietei-me, resignado.

Doce bálsamo de reconhecimento acalmou-me a aflição e pude chorar, enfim...

Com o pranto, consegui encomendar-me à Bondade Infinita de Deus, respirando consolo e apaziguamento.

Humilhado, aguardei paciente as surpresas da nova situação.

Estava inegavelmente morto e vivo.

O catafalco não favorecia qualquer dúvida.

Curtia dolorosas indagações, quando, em dado instante, arrebataram-me o corpo.

Achava-me livre para pensar, mas preso aos despojos hirtos pelo estranho cordão que eu não podia compreender e, em razão disso, acompanhei o cortejo triste, cauteloso e desapontado.

Não valiam agora o carinho sincero e a devoção afetiva com que muitos braços amigos me acalentavam o ataúde...

A vizinhança do cemitério abalava a escassa confiança que passara a sustentar em mim mesmo.

O largo portão aberto, a contemplação dos túmulos à entrada e a multidão que me seguia, compacta, faziam-me estarrecer.

Tentei apoiar-me em velhos companheiros de ideal e de luta, mas o ambiente repleto de palavras vazias e orações pagas como que me acentuava a aflição e o desespero.

Senti-me fraquejar.

Clamei debalde por socorro, até que, com os primeiros punhados de terra atirados sobre o esquife, caí na sepultura acolhedora, sem qualquer noção de mim mesmo.

Apagara-se o conflito.

Tudo era agora letargo, abatimento, exaustão...

Por vários dias repousei, até que, ao clarão da verdade, reconheci que as tarefas do industrial e político haviam chegado a termo.

Apesar disso, porém, a certeza da vida que não morre levantara-me a esperança.

Antigas afeições surgiram, amparando-me a luta nova e, desse modo, voltou a condição do servidor anônimo o homem que talvez indebitamente se elevara no mundo aos postos de diretiva.

E assim que, em vos visitando, devo estimular-vos ao culto dos valores claros e certos.

Instalar a felicidade no próprio espírito, através da felicidade que pudermos edificar para os outros, é a única forma de encontrarmos a verdadeira felicidade.

Tenho hoje a convicção de que os patrimônios financeiros apenas agravam as responsabilidades da alma encarnada, e a política, presentemente, para mim se assemelha à tina d’água que agitamos em esforço constante para vê-la sempre a mesma, em troca apenas do cansaço que nos impõe.

Todos os aparatos da experiência humana são sombras a se movimentarem nas telas passageiras da vida.

Só o bem permanece.

Só o bem que idealizamos e plasmamos é a luz que fica.

Assim, pois, buscando o bem, roguemos a Deus nos esclareça e nos abençoe.

G.
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Livro: Vozes do Grande Além – Mensagens Psicofônicas de Vários Espíritos, Recebidas no Grupo Meimei
Francisco Cândido Xavier, por Espíritos Diversos, organizado por Arnaldo Rocha FEB – Federação Espírita Brasileira
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