sábado, 9 de janeiro de 2021

PROCUREMOS MAIS LUZ



Amigos!

A casa não se levanta sem alicerces.

O rio não desliza sem o leito.

A árvore não se ergue sem raízes.

O compositor não chegaria à obra-prima sem a iniciação do solfejo.

O sábio não penetraria o templo da cultura sem, antes, acomodar-se com o impositivo do alfabeto.

O médico não conseguiria curar sem apoiar-se no estudo e na experiência.

- o -

O milagre, em qualquer circunstância, não é mais do que labor intenso de recapitulação, de sacrifício, de persistência e devoção no objetivo por atingir.

Se adquiris no mundo o comprimido para a dor de cabeça, se pagais o ingresso à casa de diversões, por que motivo haveríeis de obter a fé sem trabalho perseverante na compreensão da vida e no burilamento da personalidade?

- o -

Nada existe sem preço.

A lei da retribuição funciona em todos os caminhos.

Sementeira e colheita.

Ação e reação.

Temos o que buscamos.

Atraímos, invariavelmente, o objeto de nossa procura.

- o -

Se desejais direitos no Céu, não olvideis as obrigações na Terra.

Se ao invés de aguardardes a passagem dos milênios no tempo, que tudo transforma e tudo amadurece, vos esforçardes, desde agora, na sublimação da própria alma, através da renunciação às sombras do egoísmo e da ignorância, do exclusivismo e da crueldade, mais depressa formareis o alto patrimônio de luz do merecimento próprio e entrareis, de imediato, na posse dos tesouros inalienáveis da Vida Imperecível.
🌾🌹🌾
Emmanuel 
Chico Xavier
🌾🌹🌾




🌾🌹🌾

Mensagem do ESE:

O de que precisa o Espírito para ser salvo. Parábola do bom samaritano.

Ora, quando o filho do homem vier em sua majestade, acompanhado de todos os anjos, sentar-se-á no trono de sua glória; — reunidas diante dele todas as nações, separará uns dos outros, como o pastor separa dos bodes as ovelhas, — e colocará as ovelhas à sua direita e os bodes à sua esquerda. Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do reino que vos foi preparado desde o princípio do mundo; — porquanto, tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; careci de teto e me hospedastes; — estive nu e me vestistes; achei-me doente e me visitastes; estive preso e me fostes ver.
Então, responder-lhe-ão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? — Quando foi que te vimos sem teto e te hospedamos; ou despido e te vestimos? — E quando foi que te soubemos doente ou preso e fomos visitar-te? — O Rei lhes responderá:
Em verdade vos digo, todas as vezes que isso fizestes a um destes mais pequeninos dos meus irmãos, foi a mim mesmo que o fizestes.

Dirá em seguida aos que estiverem à sua esquerda: Afastai-vos de mim, malditos; ide para o fogo eterno, que foi preparado para o diabo e seus anjos; — porquanto, tive fome e não me destes de comer, tive sede e não me destes de beber; precisei de teto e não me agasalhastes; estive sem roupa e não me vestistes; estive doente e no cárcere e não me visitastes.

Também eles replicarão: Senhor, quando foi que te vimos com fome e não te demos de comer, com sede e não te demos de beber, sem teto ou sem roupa, doente ou preso e não te assistimos? — Ele então lhes responderá: Em verdade vos digo: todas a vezes que faltastes com a assistência a um destes mais pequenos, deixastes de tê-la para comigo mesmo. E esses irão para o suplício eterno, e os justos para a vida eterna. (S. MATEUS, cap. XXV, vv. 31 a 46.)

Então, levantando-se, disse-lhe um doutor da lei, para o tentar: Mestre, que preciso fazer para possuir a vida eterna? — Respondeu-lhe Jesus: Que é o que está escrito na lei? Que é o que lês nela? — Ele respondeu: Amarás o Senhor teu Deus de todo o coração, de toda a tua alma, com todas as tuas forças e de todo o teu espírito, e a teu próximo como a ti mesmo. — Disse-lhe Jesus: Respondeste muito bem; faze isso e viverás. Mas, o homem, querendo parecer que era um justo, diz a Jesus: Quem é o meu próximo?
Jesus, tomando a palavra, lhe diz: Um homem, que descia de Jerusalém para Jericó, caiu em poder de ladrões, que o despojaram, cobriram de ferimentos e se foram, deixando-o semimorto. — Aconteceu em seguida que um sacerdote, descendo pelo mesmo caminho, o viu e passou adiante. — Um levita, que também veio àquele lugar, tendo-o observado, passou igualmente adiante. — Mas, um samaritano que viajava, chegando ao lugar onde jazia aquele homem e tendo-o visto, foi tocado de compaixão. — Aproximou-se dele, deitou-lhe óleo e vinho nas feridas e as pensou; depois, pondo-o no seu cavalo, levou-o a uma hospedaria e cuidou dele. — No dia seguinte tirou dois denários e os deu ao hospedeiro, dizendo: Trata muito bem deste homem e tudo o que despenderes a mais, eu te pagarei quando regressar.

Qual desses três te parece ter sido o próximo daquele que caíra em poder dos ladrões? — O doutor respondeu: Aquele que usou de misericórdia para com ele. — Então, vai, diz Jesus, e faze o mesmo. (S. LUCAS, cap. X, vv. 25 a 37.)

Toda a moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho. Em todos os seus ensinos, ele aponta essas duas virtudes como sendo as que conduzem à eterna felicidade:

Bem-aventurados, disse, os pobres de espírito, isto é, os humildes, porque deles é o reino dos céus; bem-aventurados os que têm puro o coração; bem-aventurados os que são brandos e pacíficos; bem-aventurados os que são misericordiosos; amai o vosso próximo como a vós mesmos; fazei aos outros o que quereríeis vos fizessem; amai os vossos inimigos; perdoai as ofensas, se quiserdes ser perdoados; praticai o bem sem ostentação; julgai-vos a vós mesmos, antes de julgardes os outros. Humildade e caridade, eis o que não cessa de recomendar e o de que dá, ele próprio, o exemplo. Orgulho e egoísmo, eis o que não se cansa de combater. E não se limita a recomendar a caridade; põe-na claramente e em termos explícitos como condição absoluta da felicidade futura.

No quadro que traçou do juízo final, deve-se, como em muitas outras coisas, separar o que é apenas figura, alegoria. A homens como os a quem falava, ainda incapazes de compreender as questões puramente espirituais, tinha ele de apresentar imagens materiais chocantes e próprias a impressionar. Para melhor apreenderem o que dizia, tinha mesmo de não se afastar muito das idéias correntes, quanto à forma, reservando sempre ao porvir a verdadeira interpretação de suas palavras e dos pontos sobre os quais não podia explicar-se claramente. Mas, ao lado da parte acessória ou figurada do quadro, há uma idéia dominante: a da felicidade reservada ao justo e da infelicidade que espera o mau.
Naquele julgamento supremo, quais os considerandos da sentença? Sobre que se baseia o libelo? Pergunta, porventura, o juiz se o inquirido preencheu tal ou qual formalidade, se observou mais ou menos tal ou qual prática exterior? Não; inquire tão-somente de uma coisa: se a caridade foi praticada, e se pronuncia assim: Passai à direita, vós que assististes os vossos irmãos; passai à esquerda, vós que fostes duros para com eles. Informa-se, por acaso, da ortodoxia da fé? Faz qualquer distinção entre o que crê de um modo e o que crê de outro? Não, pois Jesus coloca o samaritano, considerado herético, mas que pratica o amor do próximo, acima do ortodoxo que falta com a caridade. Não considera, portanto, a caridade apenas como uma das condições para a salvação, mas como a condição única. Se outras houvesse a serem preenchidas, ele as teria declinado. Desde que coloca a caridade em primeiro lugar, é que ela implicitamente abrange todas as outras: a humildade, a brandura, a benevolência, a indulgência, a justiça, etc., e porque é a negação absoluta do orgulho e do egoísmo.

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XV, itens 1 a 3.)

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Força invencível



Em tudo quanto faças, age sempre com calma.


Não te aflijas nem mesmo pela luz da Verdade.


Não desejes depressa o que te pede tempo.


Antes da floração, não há fruto na árvore.


Fazendo o necessário, aprende a esperar.


Paciência no bem é uma força invencível.
🌾🌹🌾
Irmão José (psic. Carlos Baccelli)

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Não lastimes


Não lamentes na vida
Aquilo que perdeste.

 O desgosto sofrido
Abriu-te estrada nova.

 Segue através da senda
Que a prova te mostrou.

 Renova o pensamento,
Larga-te do passado.

 Trabalha e busca a frente,
Não chores, nem recues.

 E entenderás que Deus
Dá-nos sempre o melhor.
🌸🌿🌸
Emmanuel
Chico Xavier 
Obra: Tocando o barco 
🌸🌿🌸




🌿🌸🌿

MENSAGEM DO ESE:

Advento do Espírito de Verdade (IV)

Deus consola os humildes e dá força aos aflitos que lha pedem. Seu poder cobre a Terra e, por toda a parte, junto de cada lágrima colocou ele um bálsamo que consola. A abnegação e o devotamento são uma prece continua e encerram um ensinamento profundo. A sabedoria humana reside nessas duas palavras. Possam todos os Espíritos sofredores compreender essa verdade, em vez de clamarem contra suas dores, contra os sofrimentos morais que neste mundo vos cabem em partilha. Tomai, pois, por divisa estas duas palavras: devotamento e abnegação, e sereis fortes, porque elas resumem todos os deveres que a caridade e a humildade vos impõe. O sentimento do dever cumprido vos dará repouso ao espírito e resignação. O coração bate então melhor, a alma se asserena e o corpo se forra aos desfalecimentos, por isso que o corpo tanto menos forte se sente, quanto mais profundamente golpeado é o espírito. 

— O Espírito de Verdade. (Havre, 1863.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VI, item 8.)

🌸🌿🌸

PRECISAR E MERECER


(...)

Todos temos o que precisamos e merecemos na vida, e se não concordamos com esse alvitre da Lei Divina cabe-nos, a todo instante, o direito de tentar melhorar nosso “existir” trabalhando pela melhoria que aspiramos. E somente nesse afã de lutar pelo que idealizamos, no limite de nossas forças, é que saberemos o que nos reserva a vida no rol das experiências de cada dia, eliminando assim algumas carências que dependem do nosso esforço na caminhada de aperfeiçoamento. Para triunfar nesse mister, somente amando e servindo.


Observa-se que boa parcela das pessoas não está aceitando mais, em nenhuma hipótese, a possibilidade de fazer cada conquista a seu tempo. Querem tudo para já, custe o que custar. A grande rnaioria dos espíritos reencarnados na atualidade tem vivido a “filosofia do imediatismo”. As necessidades e anseios pessoais não obedecem à prova da resistência moral pela paciência e perseverança. E no atendimento de suas metas, percorrem os caminhos largos da precipitação e da imprudência, buscando de forma egoísta o gozo, o prazer, a satisfação de suas fantasias. Depois surgem a decepção e mágoa, e somente então percebem a fragilidade de suas escolhas.


Nesses torvelinhos de dor, não tendo força e coragem o bastante para assumir a sua responsabilidade, projeta culpa a outrem se eximindo de admitir também as suas decisões infelizes que contribuíram em suas dificuldades. Mais adiante, passadas as crises mais intensas dos resultados de suas más opções, perceberá sua necessidade afetiva ainda mais acrescida de novos apelos e convites para outras tentativas de fruir o máximo, fazendo o mínimo. Essa tem sido a “roda da vida” de muitas criaturas no transcurso de suas desditosas experiências no corpo físico.


O controle da vida emocional é o primeiro passo no suprimento das nossas necessidades reais. Saber adiar a gratificação pessoal é muito importante na aquisição desse controle. Tudo a seu tempo, conforme os méritos e esforços pessoais.


Perseverança e coragem são duas nobres virtudes que precisam ser cultivadas nesse caminhar da existência, a fim de colocarmos em funcionamento a possibilidade de alcançarmos nossas metas. Todavia, destaquemos que tais virtudes serão improfícuas se o nosso estado emocional for de inconformação, porque criará uma barreira vibratória de obstrução no suprimento das nossas carências variadas, O estado espiritual de inconformação ou azedume com o que nos cerca retira expressivas funções calmantes e compensadoras no campo mental, nascidas dessas nobres virtudes.
¹
Nosso destino é a felicidade e a completude sem carências. Hoje as sentimos em razão da trajetória pela qual optamos, colhendo da vida aquilo que nela plantamos. Leis perfeitas regem nosso merecimento e somente quando empenharmos pelo amor, perceberemos que carência é o outro nome do egoísmo.


Estejamos certos de que a melhor solução para nossos problemas de equilíbrio, nas necessidades e aspirações pessoais, será sempre manter-se firme nos ideais enobrecedores que vertem da proposta terapêutica do amor. Quem ama, ainda que precisando ser amado, supre-se, eleva-se, compensa-se. De forma alguma estamos fazendo apologia ao descuido conosco no campo das expectativas íntimas e do desejo de ser amado, entretanto, tenhamos lucidez para compreendermos que a postura de cobradores revoltados e a atitude de precipitação não nos levarão a lograr os ideais de ventura e realização sonhados, agravando ainda mais as nossas provas.


Obviamente, as mais elementares necessidades humanas serão sempre, de alguma forma, atendidas. Entretanto, nossa condição de penúria espiritual leva-nos a refletir na colocação feita pelos sábios Instrutores da Verdade ao afirmarem: “Por meio da organização que lhe deu, a Natureza lhe traçou o limite das necessidades; porém, os vícios lhe alteraram a constituição e lhe criaram necessidades que não são reais.”


Num mundo faminto de amor, a Terra tornou-se o local onde a maioria espera saciar sua fome afetiva e poucos são os que optam pela Divina escolha de amar. Não fosse o celeiro de Amor da Misericórdia e certamente a humanidade, por si mesmo, já teria se dizimado, tamanho o barbarismo emocional que não distancia muito o homem hodierno de certas espécies irracionais, nos campos da violência e da indiferença.


Colaboremos com o Pai. Amemos intensa e nobremente. Rica expressão do Amor Divino, a vida nos recompensará com farta nutrição que jamais nos deixará sentir a falta do essencial para sermos felizes.
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Livro: Mereça Ser Feliz – Superando as Ilusões do Orgulho
Wanderley Soares de Oliveira, pelo Espírito Ermance Dufaux
Editora Dufaux

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Sustentação


 

Por maior que seja a prova, não te afastes de Deus.

Pode a estrada ser fria, no entanto, Deus te aquece.

Sentes que há sombra em torno, Deus, porém, te ilumina.

Se te notas sem força, eis que Deus te sustenta.

Nos piores conflitos, Deus se te faz descanso.

Não desista do Bem.

Deus não te faltará.
🌸🌿🌸
Emmanuel
Chico Xavier
🌸🌿🌸





 


🌿🌸🌿

MENSAGEM DO ESE:

Perdoai, para que Deus vos perdoe

Bem-aventurados os que são misericordiosos, porque obterão misericórdia. (S. MATEUS, cap. V, v. 7.)
Se perdoardes aos homens as faltas que cometerem contra vós, também vosso Pai celestial vos perdoará os pecados; — mas, se não perdoardes aos homens quando vos tenham ofendido, vosso Pai celestial também não vos perdoará os pecados. (S. MATEUS, cap. VI, vv. 14 e 15.)


Se contra vós pecou vosso irmão, ide fazer-lhe sentir a falta em particular, a sós com ele; se vos atender, tereis ganho o vosso irmão. — Então, aproximando-se dele, disse-lhe Pedro: “Senhor, quantas vezes perdoarei a meu irmão, quando houver pecado contra mim? Até sete vezes?” — Respondeu-lhe Jesus: “Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes.” (S. MATEUS, cap. XVIII, vv. 15, 21 e 22).


A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto aquele que não for misericordioso não poderá ser brando e pacífico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas. O ódio e o rancor denotam alma sem elevação, nem grandeza. O esquecimento das ofensas é próprio da alma elevada, que paira acima dos golpes que lhe possam desferir. Uma é sempre ansiosa, de sombria suscetibilidade e cheia de fel; a outra é calma, toda mansidão e caridade.


Ai daquele que diz: nunca perdoarei. Esse, se não for condenado pelos homens, sê-lo-á por Deus. Com que direito reclamaria ele o perdão de suas próprias faltas, se não perdoa as dos outros? Jesus nos ensina que a misericórdia não deve ter limites, quando diz que cada um perdoe ao seu irmão, não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes.
Há, porém, duas maneiras bem diferentes de perdoar: uma, grande, nobre, verdadeiramente generosa, sem pensamento oculto, que evita, com delicadeza, ferir o amor-próprio e a suscetibilidade do adversário, ainda quando este último nenhuma justificativa possa ter; a segunda é a em que o ofendido, ou aquele que tal se julga, impõe ao outro condições humilhantes e lhe faz sentir o peso de um perdão que irrita, em vez de acalmar; se estende a mão ao ofensor, não o faz com benevolência, mas com ostentação, a fim de poder dizer a toda gente: vede como sou generoso! Nessas circunstâncias, é impossível uma reconciliação sincera de parte a parte. Não, não há aí generosidade; há apenas uma forma de satisfazer ao orgulho. Em toda contenda, aquele que se mostra mais conciliador, que demonstra mais desinteresse, caridade e verdadeira grandeza dalma granjeará sempre a simpatia das pessoas imparciais.

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, itens 1 a 4.)

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Recomeçar


Se algum projeto que elaboraste redundou
em fracasso, não te aborreças nem o abandones por isso.


O aparente fracasso é a forma pela qual a
Divindade te ensina a corrigir a maneira de
atuar, facultando-te repetir a experiência com mais sabedoria.


Quem se recusa a reencetar o trabalho, porque foi mal sucedido antes, não merece desfrutar o êxito dos resultados.


A arte de recomeçar é medida de engrandecimento para quem aspira mais altos cometimentos.


Ninguém logra respostas felizes, sem as
tentativas do insucesso.


A vida é constituída de lições que se repetem
até fixarem-se corretamente.
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Joanna de Ângelis
Divaldo Franco 

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Dois Anjos



A fé ilumina.
A caridade Socorre.
A fé clareia o caminho.
A caridade auxilia a percorrê-lo.
Não basta confiar.
É indispensável servir.
- o -
Não vale contemplar apaixonadamente o Céu.
É preciso habilitar-se a criatura a fim de alcançá-lo.


A fé ardente, sem obras que lhe revelem a grandeza, pode gerar o fanatismo que separa e destrói, ao invés de enlaçar e construir.


A caridade, sem esperança que lhe assegure persistência de ação, pode cair em plena sombra, entre o cansaço e a indiferença.
- o -
Não cultives a fé sem obras e nem te apegues às obras sem fé, na complementação do Cristianismo de que te fizeste seguidor.


Deixa que a fé ensine através de tuas palavras e exemplos e que a caridade se manifeste através de tua mente e de tuas mãos.
- o -
Confiando na Divina Sabedoria, sublimarás o cérebro, inflamando-o de idealismo superior e, prestando serviço aos outros, em obediência à Divina Bondade, iluminarás o coração, transfigurando-o em sinal radioso sobre a noite do mundo.


Esclarece e auxilia.
- o -
Conta com o amparo do Senhor, sem desamparar aos irmãos de jornada.
- o -
Conserva o tesouro de tua confiança na vitória do Bem, convertendo-o em bênçãos de fraternidade por onde transites.
- o -
A fé é o anjo que conduz as almas enobrecidas da Terra para o Céu.
A caridade é o anjo que desce do Céu para a Terra, ensinando os homens a transformar o mundo em Paraíso.
🌿🌺🌿
Emmanuel
Chico Xavier
🌿🌺🌿







🌿🌺🌿

Mensagem do ESE:

Parábola da figueira que secou

Quando saíam de Betânia, ele teve fome; e, vendo ao longe uma figueira, para ela encaminhou-se, a ver se acharia alguma coisa; tendo-se, porém, aproximado, só achou folhas, visto não ser tempo de figos. Então, disse Jesus à figueira: Que ninguém coma de ti fruto algum, o que seus discípulos ouviram. — No dia seguinte, ao passarem pela figueira, viram que secara até à raiz. — Pedro, lembrando-se do que dissera Jesus, disse: Mestre, olha como secou a figueira que tu amaldiçoaste. — Jesus, tomando a palavra, lhes disse: Tende fé em Deus. — Digo-vos, em verdade, que aquele que disser a esta montanha: Tira-te daí e lança-te ao mar, mas sem hesitar no seu coração, crente, ao contrário, firmemente, de que tudo o que houver dito acontecerá, verá que, com efeito, acontece. (S. MARCOS, cap. XI, vv. 12 a 14 e 20 a 23.)

A figueira que secou é o símbolo dos que apenas aparentam propensão para o bem, mas que, em realidade, nada de bom produzem; dos oradores que mais brilho têm do que solidez, cujas palavras trazem superficial verniz, de sorte que agradam aos ouvidos, sem que, entretanto, revelem, quando perscrutadas, algo de substancial para os corações. É de perguntar-se que proveito tiraram delas os que as escutaram.
Simboliza também todos aqueles que, tendo meios de ser úteis, não o são; todas as utopias, todos os sistemas ocos, todas as doutrinas carentes de base sólida. O que as mais das vezes falta é a verdadeira fé, a fé produtiva, a fé que abala as fibras do coração, a fé, numa palavra, que transporta montanhas. São árvores cobertas de folhas porém, baldas de frutos. Por isso é que Jesus as condena à esterilidade, porquanto dia virá em que se acharão secas até à raiz. Quer dizer que todos os sistemas, todas as doutrinas que nenhum bem para a Humanidade houverem produzido, cairão reduzidas a nada; que todos os homens deliberadamente inúteis, por não terem posto em ação os recursos que traziam consigo, serão tratados como a figueira que secou.

Os médiuns são os intérpretes dos Espíritos; suprem, nestes últimos, a falta de órgãos materiais pelos quais transmitam suas instruções. Daí vem o serem dotados de faculdades para esse efeito. Nos tempos atuais, de renovação social, cabe-lhes uma missão especialíssima; são árvores destinadas a fornecer alimento espiritual a seus irmãos; multiplicam-se em número, para que abunde o alimento; há-os por toda a parte, em todos os países em todas as classes da sociedade, entre os ricos e os pobres, entre os grandes e os pequenos, a fim de que em nenhum ponto faltem e a fim de ficar demonstrado aos homens que todos são chamados. Se porém, eles desviam do objetivo providencial a preciosa faculdade que lhes foi concedida, se a empregam em coisas fúteis ou prejudiciais, se a põem a serviço dos interesses mundanos, se em vez de frutos sazonados dão maus frutos se se recusam a utilizá-la em benefício dos outros, se nenhum proveito tiram dela para si mesmos, melhorando-se, são quais a figueira estéril. Deus lhes retirará um dom que se tornou inútil neles: a semente que não sabem fazer que frutifique, e consentirá que se tornem presas dos Espíritos maus.

(Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo)

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A Felicidade na Terra


É possível ser feliz na Terra?


Nos momentos em que projetamos nossos sonhos para o futuro, em que planejamos o porvir, em que buscamos imaginar como estará nossa vida no amanhã, já nos fizemos esta pergunta?


Será possível conquistar a felicidade na Terra?


A máxima do livro bíblico Eclesiastes é bastante objetiva, quando afirma que a felicidade não é deste mundo. Com efeito, nem a fortuna, nem o poder, nem mesmo a juventude florescente, são as condições essenciais da felicidade.


E, ainda mais, podemos afirmar que nem mesmo a reunião dessas três condições, tão desejadas, conseguiriam trazer ao homem o verdadeiro sentimento de ser feliz.


É natural que esta seja a verdade, pois que a Humanidade ainda está na infância de sua evolução e, por essa razão, a felicidade completa, absoluta se encontra distante de nossas possibilidades.


Estamos no planeta das expiações, dessas oportunidades benditas de resgatar equívocos do passado...


Estamos no planeta das provas, das situações e experiências que visam verificar o aprendizado que viemos realizando ao longo das existências...


Estamos no planeta do sofrimento, da lapidação aplicada ao diamante bruto, para que esse possa fulgir como estrela.
Assim, a felicidade constante, plena, aguarda-nos no futuro, como consequência natural de nosso esforço em ultrapassar todas as fases do desenvolvimento.
Mas que isso não nos traga desânimo! É possível sim, melhorar as condições de nossas vidas. É possível multiplicar os momentos de alegria que temos. É possível sermos mais felizes do que já somos!


Para isso, estão em nossas mãos os ensinamentos do Cristo, com Suas consolações e esperanças.


Para isso, estão conosco as lições inesquecíveis do Mestre, mostrando-nos que o amor ao próximo nos faz mais felizes, mais completos.


A felicidade plena, realmente, não é deste mundo ainda, mas o entendimento dentro de nossas famílias é possível. O perdão a alguém que nos prejudicou é suave alívio. Amar profundamente ao pai, à mãe, ao filho, já se faz real em nossos dias.


Portanto amemos, pois o sentimento de amar alguém irriga nossos campos íntimos com a felicidade...


Vivamos o bem, porque a consciência tranquila, a consciência em paz, será a grande responsável pela conquista da felicidade futura.


Sobre a felicidade que podemos alcançar na Terra, os Espíritos superiores nos dizem que, na vida material, ser feliz é ter a posse do necessário. E, que na vida espiritual, a felicidade está na consciência tranquila e na fé no futuro.


É essa fé que nos faz ver os objetivos distantes, como alcançáveis.


É essa fé que remove montanhas, mostrando-nos que, atrás delas, espera-nos o nascer do sol de uma felicidade sem fim.
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Redação do Momento Espírita com base
no cap. V, item 20, do livro O Evangelho
segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb.
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FORMATAÇÃO E PESQUISA: MILTER -05-01-2020


terça-feira, 5 de janeiro de 2021

Isso é da lei de Deus



Tolera, construindo
Todo o bem que puderes.

Não exijas dos outros
Dons que ainda te faltam.

Erros nos companheiros
Poderiam ser nossos.

Aceita as provações
Por exames de fé.

Trarás contigo a paz
Que fizeres nos outros.

Temos sempre o que damos.
Isso é da Lei de Deus.
🌾🌸🌾
Emmanuel
Chico Xavier
🌾🌸🌾

 



🌾🌸🌾

Mensagem do ESE:

O jugo leve

Vinde a mim, todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei comigo que sou brando e humilde de coração e achareis repouso para vossas almas, pois é suave o meu jugo e leve o meu fardo. (S. MATEUS, cap. XI, vv. 28 a 30.)

Todos os sofrimentos: misérias, decepções, dores físicas, perda de seres amados, encontram consolação em a fé no futuro, em a confiança na justiça de Deus, que o Cristo veio ensinar aos homens. Sobre aquele que, ao contrário, nada espera após esta vida, ou que simplesmente duvida, as aflições caem com todo o seu peso e nenhuma esperança lhe mitiga o amargor. Foi isso que levou Jesus a dizer: “Vinde a mim todos vós que estais fatigados, que eu vos aliviarei.”

Entretanto, faz depender de uma condição a sua assistência e a felicidade que promete aos aflitos. Essa condição está na lei por ele ensinada. Seu jugo é a observância dessa lei; mas, esse jugo é leve e a lei é suave, pois que apenas impõe, como dever, o amor e a caridade.

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VI, itens 1 e 2.)

🌾🌸🌾

Passando pela Terra


Sempre útil não te esqueceres de que te encontras em Estágio Educativo na Terra.
*
Jornadeando nas trilhas da evolução, não é o tempo que passa por ti, mas, inversamente, és a criatura que passa pelo tempo.
*
Conserva a esperança em teus apetrechos de viagem.
*
Caminha trabalhando e fazendo o bem que puderes.
*
Aceita os companheiros do caminho, qual se mostram, sem exigir-lhes a perfeição da qual todos nos vemos ainda muito distantes.
*
Suporta as falhas do próximo com paciência, reconhecendo que nós, os espíritos ainda vinculados à Terra, não nos achamos isentos de imperfeições.
*
Levanta os caídos e ampara os que tropecem.
*
Não te lamentes.
*
Habitua-te a facear dificuldades e problemas, de ânimo firme, assimilando-lhes o ensino de que se façam portadores.
*
Não te detenhas no passado, embora o passado deva ser uma lição inesquecível no arquivo da experiência.
*
Desculpa, sem condições, quaisquer ofensas, sejam quais sejam, para que consigas avançar, estrada afora, livre do mal.
*
Auxilia aos outros, quanto estiver ao teu alcance, e repete semelhante benefício, tantas vezes quantas isso te for solicitado.
*
Não te sirvam de estorvo ao trabalho evolutivo as calamidades e provas em que te vejas, já que te reconheces passando pela Terra, a caminho da Vida Maior.
*
Louva, agradece, abençoa e serve sempre.
*
E não nos esqueçamos de que as nossas realizações constituem a nossa própria bagagem, onde estivermos, e nem olvidemos que das parcelas de tudo aquilo que doamos ou fazemos na Terra, teremos a justa equação na Vida Espiritual.
******
Do livro Calma, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

O ponto difícil


Quase todos os núcleos domésticos conhecem de sobra o ponto nevrálgico da vida familiar.

Muita vez, quando o instituto consanguíneo se revela inatacável em sua dignidade, ei-lo que surge, estendendo incompreensão e pesar, discórdia e desespero.

Aqui, é um filho do ambiente enobrecido pela cultura espiritual, entregando-se a comportamento infeliz para infortúnio dos seus;

ali, é a jovem rebelde criando problemas com que ateia no lar as labaredas da inquietação;

acolá, é o parente que a expiação assinala com o estigma de moléstias difíceis, no círculo de irmãos robustos

e, mais além, é o pai repentinamente esquecido dos deveres que lhe marcam a vida, atraindo em desfavor dos rebentos preocupados, incessantes flagelações.

A ciência materialista descobriu a palavra “atavismo” para acobertar o problema sem abordar-lhe a liquidação, mas sabemos, ante os princípios reencarnacionistas, que nesses corações infelizes e atormentados, encontramos na Terra os instrumentos de nossa regeneração clara e simples.

Pelo berço que a vida entretece, junto de nós recolheremos não apenas as doces afeições de que a nossa esperança se nutre, a caminho das Esferas superiores, mas também os desafetos profundos que deixamos na retaguarda por algemas de ódio que é preciso converter em laços de paz e amor.

Aprendamos a receber no ponto difícil da comunidade familiar a provação que se nos faz necessária ao próprio burilamento.

E, amparando aos companheiros que caem, auxiliando aos que a irresponsabilidade ensandece e, protegendo aqueles que a enfermidade domina, estaremos colaborando em favor de nós mesmos, no justo resgate de que não prescindimos, na própria libertação.

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Emmanuel
Chico Xavier
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MENSAGEM DO ESE:

Preservar-se da avareza

Então, no meia do turba, um homem lhe disse: Mestre, dize a meu irmão que divida comigo a herança que nos tocou. — Jesus lhe disse: Ó homem! quem me designou para vos julgar, ou para fazer as vossas partilhas? — E acrescentou: Tende o cuidado de preservar-vos de toda a avareza, seja qual for a abundância em que o homem se encontre, sua vida não depende dos bens que ele possua.

Disse-lhes a seguir esta parábola: Havia um rico homem cujas terras tinham produzido extraordinariamente — e que se entretinha a pensar consigo mesmo, assim: Que hei de fazer, pois já não tenho lugar onde possa encerrar tudo o que vou colher? — Aqui está, disse, o que farei: Demolirei os meus celeiros e construirei outros maiores, onde porei toda a minha colheita e todos os meus bens. — E direi a minha alma: Minha alma, tens de reserva muitos bens para longos anos; repousa, come, bebe, goza. Mas, Deus, ao mesmo tempo, disse ao homem: Que insensato és! Esta noite mesmo tomar-te-ão a alma; para que servirá o que acumulaste?
É o que acontece àquele que acumula tesouros para si próprio e que não é rico diante de Deus.

 (S. LUCAS, cap. XII, vv. 13 a 21.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVI, item 3.)

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TEMPO DE LUZ


"Geralmente, todos temos, na Terra ou no Mais Além, certas quotas de tempo específico.

Tempo de lições.
Tempo de mais atividade.
Tempo de repouso.
Tempo de meditação.
Tempo de provas..."
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Emmanuel
Chico Xavier

domingo, 3 de janeiro de 2021

Provação


Conta as bênçãos da vida
Que te guardam as horas.

Consegues discernir
O bem perante o mal.

Trazes o que precisas
Para servir aos outros.

Que seria de ti,
Se não sofresses algo?

Sem que a dor te visite,
Estarias na sombra.

A provação é o guia
Que te conduz a Deus.
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Emmanuel 
Chico Xavier 
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MENSAGEM DO ESE: 

O mandamento maior. Fazermos aos outros o que queiramos que os outros nos façam. Parábola dos credores e dos devedores

Os fariseus, tendo sabido que ele tapara a boca dos saduceus, reuniram-se; e um deles, que era doutor da lei, para o tentar, propôs-lhe esta questão: — “Mestre, qual o mandamento maior da lei?” — Jesus respondeu: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito; este o maior e o primeiro mandamento. E aqui tendes o segundo, semelhante a esse: Amarás o teu próximo, como a ti mesmo. — Toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos.” (S. MATEUS, cap. XXII, vv. 34 a 40.)

Fazei aos homens tudo o que queirais que eles vos façam, pois é nisto que consistem a lei e os profetas. (Idem, cap. VII, v. 12.)
Tratai todos os homens como quereríeis que eles vos tratassem. (S. LUCAS, cap. VI, v. 31.)
O reino dos céus é comparável a um rei que quis tomar contas aos seus servidores. — Tendo começado a fazê-lo, apresentaram-lhe um que lhe devia dez mil talentos. — Mas, como não tinha meios de os pagar, mandou seu senhor que o vendessem a ele, sua mulher, seus filhos e tudo o que lhe pertencesse, para pagamento da dívida. — O servidor, lançando-se-lhe aos pés, o conjurava, dizendo: “Senhor, tem um pouco de paciência e eu te pagarei tudo.” — Então, o senhor, tocado de compaixão, deixou-o ir e lhe perdoou a dívida. — Esse servidor, porém, ao sair, encontrando um de seus companheiros, que lhe devia cem dinheiros, o segurou pela goela e, quase a estrangulá-lo, dizia: “Paga o que me deves.” — O companheiro, lançando-se aos pés, o conjurava, dizendo: “Tem um pouco de paciência e eu te pagarei tudo.” — Mas o outro não quis escutá-lo; foi-se e o mandou prender, par tê-lo preso até pagar o que lhe devia.

Os outros servidores, seus companheiros, vendo o que se passava, foram, extremamente aflitos, e informaram o senhor de tudo o que acontecera. — Então, o senhor, tendo mandado vir à sua presença aquele servidor, lhe disse: “Mau servo, eu te havia perdoado tudo o que me devias, porque mo pediste. — Não estavas desde então no dever de também ter piedade do teu companheiro, como eu tivera de ti?” E o senhor, tomado de cólera, o entregou aos verdugos, para que o tivessem, até que ele pagasse tudo o que devia.

É assim que meu Pai, que está no céu, vos tratará, se não perdoardes, do fundo do coração, as faltas que vossos irmãos houverem cometido contra cada um de vós. (S. MATEUS, cap. XVIII, vv. 23 a 35.)
“Amar o próximo como a si mesmo: fazer pelos outros o que quereríamos que os outros fizessem por nós”, é a expressão mais completa da caridade, porque resume todos os deveres do homem para com o próximo. Não podemos encontrar guia mais seguro, a tal respeito, que tomar para padrão, do que devemos fazer aos outros, aquilo que para nós desejamos. Com que direito exigiríamos dos nossos semelhantes melhor proceder, mais indulgência, mais benevolência e devotamento para conosco, do que os temos para com eles? A prática dessas máximas tende à destruição do egoísmo. Quando as adotarem para regra de conduta e para base de suas instituições, os homens compreenderão a verdadeira fraternidade e farão que entre eles reinem a paz e a justiça. Não mais haverá ódios, nem dissensões, mas, tão-somente, união, concórdia e benevolência mútua.

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XI, itens 1 a 4.)

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Recados do Caminho



Não te lastimes.
Age.
Tens o tempo ao dispor.
*
Não reproves.
Destaca o melhor do que vejas.
*
Não grites.
Baixa a voz, se queres que te escutem.
*
Não desprezes.
Socorre, caso intentes ser útil.
*
Não te irrites.
Aguarda o alheio entendimento.
*
Não desanimes.
Ama, se pretendes vencer.
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Emmanuel
Chico Xavier