Depois de ouvir a palestra esclarecedora, cultive-a junto dos companheiros ausentes.
Ensinamento ouvido, riqueza de aprendizado.
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Depois da notícia edificante, transmita-a sem demora aos irmãos carecentes de estímulo.
Ânimo levantado, rendimento em serviço.
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Depois de ler a publicação doutrinária, passe-a adiante, clareando outras consciências.
Palavra escrita, ideia gravada.
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Depois de entender as frases do livro edificante, imprima-a no próprio verbo.
Estudo assimilado, conversação enobrecida.
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Depois de reconhecer o próprio erro, conserve a experiência, divulgando-a no instante oportuno.
Queda de alguém, apelo a muitos.
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Depois de observar o acontecimento digno de atenção, saliente o aviso que ficou.
Fato proveitoso, lição da vida.
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Depois de substituir o objeto usado por outro novo, conduza-o a mãos em maiores necessidades.
Traste velho na frente, auxílio na retaguarda.
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Depois de um dia, de uma tarefa, de uma crise, de uma enfermidade, de uma viagem ou de um encontro, algo se modifica em nosso espírito, para melhor, e devemos ofertar aos outros o melhor ao nosso alcance, sem deixar qualquer auxílio para depois.
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André Luiz
Chico Xavier
Obra: Fonte viva
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05 de fevereiro
Quando lhe forem dadas responsabilidades, carregue-as com alegria e sem se curvar sob seu peso.
Veja que sejam cumpridas à risca e até o fim, não importa quão difíceis e pesadas possam parecer.
Lembre-se sempre que Eu jamais lhe dou mais do que você é capaz de fazer, sem lhe dar também a ajuda e a força necessárias.
A medida que você assume suas responsabilidades, você cresce em estatura e força e torna-se confiável para que Eu possa lhe entregar responsabilidades ainda maiores.
Eu necessito de mais e mais pessoas confiáveis para carregarem a carga.
Eu necessito você disposto e capaz de fazer isso sem medo.
Em momento nenhum seja um derrotista.
Você é capaz de tudo quando se decide, e se recusa até em pensar em fracasso.
Simplesmente acredite no seu sucesso e você o terá.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:
Cuidar do corpo e do espírito
Consistirá na maceração do corpo a perfeição moral? Para resolver essa questão, apoiar-me-ei em princípios elementares e começarei por demonstrar a necessidade de cuidar-se do corpo que, segundo as alternativas de saúde e de enfermidade, influi de maneira muito importante sobre a alma, que cumpre se considere cativa da carne. Para que essa prisioneira viva, se expanda e chegue mesmo a conceber as ilusões da liberdade, tem o corpo de estar são, disposto, forte. Façamos uma comparação: Eis se acham ambos em perfeito estado; que devem fazer para manter o equilíbrio entre as suas aptidões e as suas necessidades tão diferentes?
Inevitável parece a luta entre os dois e difícil achar-se o segredo de como chegarem a equilíbrio.
Dois sistemas se defrontam: o dos ascetas, que tem por base o aniquilamento do corpo, e o dos materialistas, que se baseia no rebaixamento da alma. Duas violências quase tão insensatas uma quanto a outra. Ao lado desses dois grandes partidos, formiga a numerosa tribo dos indiferentes que, sem convicção e sem paixão, são mornos no amar e econômicos no gozar. Onde, então, a sabedoria? Onde, então, a ciência de viver? Em parte alguma; e o grande problema ficaria sem solução, se o Espiritismo não viesse em auxílio dos pesquisadores, demonstrando-lhes as relações que existem entre o corpo e a alma e dizendo-lhes que, por se acharem em dependência mútua, importa cuidar de ambos. Amai, pois, a vossa alma, porém, cuidai igualmente do vosso corpo, instrumento daquela.
Desatender as necessidades que a própria Natureza indica, é desatender a lei de Deus. Não castigueis o corpo pelas faltas que o vosso livre-arbítrio o induziu a cometer e pelas quais é ele tão responsável quanto o cavalo mal dirigido, pelos acidentes que causa. Sereis, porventura, mais perfeitos se, martirizando o corpo, não vos tornardes menos egoístas, nem menos orgulhosos e mais caritativos para com o vosso próximo? Não, a perfeição não está nisso: está toda nas reformas por que fizerdes passar o vosso Espírito. Dobrai-o, submetei-o, humilhai-o, mortificai-o: esse o meio de o tornardes dócil à vontade de Deus e o único de alcançardes a perfeição.
Jorge, Espírito Protetor. (Paris, 1863.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVII, item 11.)
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Serve e medita
Trazes contigo severas noções de justiça e austeridade. Isso é belo na consciência.
Não te esqueças, porém, de que a Bondade de Deus reveste as leis da vida na moldura da misericórdia.
Apesar da retidão que te preside os atos, erraste e sofres.
Não te detenhas, entretanto, no arrependimento vazio.
Ergue-te da tristeza e lava a própria alma no suor do trabalho. Serve e medita.
É possível que a Divina Providência haja permitido a tua queda em erro para que aprendas a tolerar e a perdoar.
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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Livro de resposta
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AGIR DIFERENTE
Por mais que todos estejamos fugindo dos erros já cometidos, eles se encontram impregnados em nossa consciência, de onde só os conseguiremos re⁶tirar à medida que refizermos os caminhos errados e nos dispusermos a agir de maneira diversa daquela que nos levou à queda.
Por isso, nas circunstâncias difíceis da vida, todos podemos encontrar o momento adequado para que nossos equívocos comecem a ser reparados de alguma maneira, ainda que o seja com outra criatura que não aquela que tenhamos ferido ou prejudicado.
Uma vez que o erro é fruto das limitações de nosso caráter e dos defeitos de nosso espírito, a necessidade de correção impõe que nossa conduta seja diferente e nova, independentemente de ser em relação à pessoa que ferimos ou a terceiros.
Se nós só melhorarmos corrigindo nossa conduta em relação àquele que ferimos, mas continuarmos a fazer as mesmas coisas com os demais, isso não é melhoria, mas, sim, fantasia de melhoria.
Um dia, fatalmente, estaremos diante das vítimas que prejudicamos e, tendo exercitado no Bem, no esforço que o arrependimento emprega para a correção de nosso caráter, ofertaremos a eles não apenas o gesto de recomposição do prejuízo que foi produzido por nossa conduta errada, mas, sobretudo, apresentar a nova escultura da nossa alma, agora modelada não só para lhes devolver o que lhes tomamos, mas para, também, enaltecer-lhes o sacrifício de nos terem suportado tolerando nossas mazelas.
Por isso, querido leitor, não espere ser bom apenas para aqueles que foram feridos por seus atos. Às vezes, estão longe de você, às vezes estão intransigentes, na condição de vítimas feridas, às vezes já partiram para outro lugar ou outra vida...
Esforce-se por ser Bom para todos os que são seus irmãos e que poderiam ser suas novas vítimas potenciais. Mais cedo ou mais tarde, aquele que é seu credor será trazido à sua presença pelas forças da vida a fim de receber de volta aquilo que tiramos, o Bem que não fizemos, o carinho que negamos, a saúde que exploramos, a esperança que matamos, o alimento que não oferecemos, o lar que lhe furtamos, os sonhos que desfizemos, o amor que não demos.
Se nesse dia você tiver exercitado a bondade para com todos os que se aproximaram de sua jornada, fatalmente você não deixará passar a oportunidade de acertar, confirmando as experiências no Bem nas quais você foi desenvolvendo sua capacidade de superar-se e de ajudar os que sofrem.
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Livro: Sob as Mãos da Misericórdia
André Luiz Ruiz, pelo Espírito Lucius
IDE – Instituto de Difusão Espírita
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