Aproximei-me do ouvido do Chico [Xavier] e disse a ele:
“Fulana nunca está feliz com nada”.
Chico então esclareceu para sempre, dizendo:
“Nós pensamos que moramos em Paris, Londres, Rio de Janeiro ou São Paulo. Pensamos que moramos em uma mansão, em um belíssimo apartamento, em uma casa confortável ou mesmo em um casebre. Nós moramos mesmo é em nosso corpo. Se não estivermos bem conosco mesmos, não estaremos bem em lugar algum”.
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Carlos Alberto Ismael Madi
Obra: Conversas na Varanda
Grupo Espírita da Paz
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16 de novembro
A lição primordial da vida é aprender a amar.
O amor é tão forte que é inquebrantável e, no entanto, é intangível.
Você sabe sobre ele: você o sente; e, no entanto, você não pode se agarrar a ele, porque, no momento que tenta agarrá-lo, ele escapa como uma gota de mercúrio.
O amor não pode ser possuído; ele é livre como o vento e se move a seu bel prazer. Mova-se com ele.
O amor é unidade e plenitude.
O amor não conhece limites, nem barreiras.
Com o amor vem a liberdade.
É o medo que limita e aprisiona uma alma; é o amor que liberta e corta todas as amarras.
O amor abre todas as portas, muda vidas e derrete o mais duro dos corações.
O amor é criativo; ele constrói para o alto, criando beleza, harmonia, unidade.
Ele trabalha sempre a favor de tudo, jamais contra.
O amor traz uma alegria tão imensa que não consegue ser represada.
Ele dança e canta pela vida afora.
Existe amor em seu coração?
Ele começa dentro de você e abre caminho para fora, aumentando, cada vez mais.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:
Utilidade providencial da riqueza. Provas da riqueza e da miséria
Se a riqueza houvesse de constituir obstáculo absoluto à salvação dos que a possuem, conforme se poderia inferir de certas palavras de Jesus, interpretadas segundo a letra e não segundo o espírito, Deus, que a concede, teria posto nas mãos de alguns um instrumento de perdição, sem apelação nenhuma, idéia que repugna à razão. Sem dúvida, pelos arrastamentos a que dá causa, pelas tentações que gera e pela fascinação que exerce, a riqueza constitui uma prova muito arriscada, mais perigosa do que a miséria. É o supremo excitante do orgulho, do egoísmo e da vida sensual. E o laço mais forte que prende o homem à Terra e lhe desvia do céu os pensamentos. Produz tal vertigem que, muitas vezes, aquele que passa da miséria à riqueza esquece de pronto a sua primeira condição, os que com ele a partilharam, os que o ajudaram, e faz-se insensível, egoísta e vão. Mas, do fato de a riqueza tornar difícil a jornada, não se segue que a torne impossível e não possa vir a ser um meio de salvação para o que dela sabe servir-se, como certos venenos podem restituir a saúde, se empregados a propósito e com discernimento.
Quando Jesus disse ao moço que o inquiria sobre os meios de ganhar a vida eterna: “Desfaze-te de todos os teus bens e segue-me”, não pretendeu, decerto, estabelecer como princípio absoluto que cada um deva despojar-se do que possui e que a salvação só a esse preço se obtém; mas, apenas mostrar que o apego aos bens terrenos é um obstáculo à salvação. Aquele moço, com efeito, se julgava quite porque observara certos mandamentos e, no entanto, recusava-se à idéia de abandonar os bens de que era dono. Seu desejo de obter a vida eterna não ia até ao extremo de adquiri-la com sacrifício.
O que Jesus lhe propunha era uma prova decisiva, destinada a pôr a nu o fundo do seu pensamento. Ele podia, sem dúvida, ser um homem perfeitamente honesto na opinião do mundo, não causar dano a ninguém, não maldizer do próximo, não ser vão, nem orgulhoso, honrar a seu pai e a sua mãe. Mas, não tinha a verdadeira caridade; sua virtude não chegava até à abnegação. Isso o que Jesus quis demonstrar. Fazia uma aplicação do princípio: “Fora da caridade não há salvação”.
A conseqüência dessas palavras, em sua acepção rigorosa, seria a abolição da riqueza por prejudicial à felicidade futura e como causa de uma imensidade de males na Terra; seria, ao demais, a condenação do trabalho que a pode granjear; conseqüência absurda, que reconduziria o homem à vida selvagem e que, por isso mesmo, estaria em contradição com a lei do progresso, que é lei de Deus.
Se a riqueza é causa de muitos males, se exacerba tanto as más paixões, se provoca mesmo tantos crimes, não é a ela que devemos inculpar, mas ao homem, que dela abusa, como de todos os dons de Deus. Pelo abuso, ele torna pernicioso o que lhe poderia ser de maior utilidade. É a conseqüência do estado de inferioridade do mundo terrestre. Se a riqueza somente males houvesse de produzir, Deus não a teria posto na Terra. Compete ao homem fazê-la produzir o bem. Se não é um elemento direto de progresso moral, é, sem contestação, poderoso elemento de progresso intelectual.
Com efeito, o homem tem por missão trabalhar pela melhoria material do planeta. Cabe-lhe desobstrui-lo, saneá-lo, dispô-lo para receber um dia toda a população que a sua extensão comporta. Para alimentar essa população que cresce incessantemente, preciso se faz aumentar a produção. Se a produção de um país é insuficiente, será necessário buscá-la fora. Por isso mesmo, as relações entre os povos constituem uma necessidade. A fim de mais as facilitar, cumpre sejam destruídos os obstáculos materiais que os separam e tornadas mais rápidas as comunicações. Para trabalhos que são obra dos séculos, teve o homem de extrair os materiais até das entranhas da terra; procurou na Ciência os meios de os executar com maior segurança e rapidez. Mas, para os levar a efeito, precisa de recursos: a necessidade fê-lo criar a riqueza, como o fez descobrir a Ciência. A atividade que esses mesmos trabalhos impõem lhe amplia e desenvolve a inteligência, e essa inteligência que ele concentra, primeiro, na satisfação das necessidades materiais, o ajudará mais tarde a compreender as grandes verdades morais. Sendo a riqueza o meio primordial de execução, sem ela não mais grandes trabalhos, nem atividade, nem estimulante, nem pesquisas. Com razão, pois, é a riqueza considerada elemento de progresso.
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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVI, item 7.)
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Amar é uma decisão
O sábio recebeu a visita de um homem que dizia já não amar a sua esposa, e que pensava em separar-se.
O sábio ouviu...
Olhou-o nos olhos, disse apenas uma palavra,
e calou-se: Ame-a !
Mas eu já disse: Não sinto nada por ela!!
Ame-a, disse novamente o sábio.
E percebendo o desconforto do homem,
depois de um breve silêncio, o sábio explicou:
Amar é uma decisão, não um sentimento;
amar é dedicação e entrega.
Amar é um verbo e o fruto dessa ação é o amor.
O amor é um exercício de Jardinagem:
arranque o que faz mal, prepare o terreno,
semeie, seja paciente, regue e cuide.
Esteja preparado porque haverá pragas,
secas ou excesso de chuvas, mas nem por isso abandone o seu jardim.
Ame o seu par, ou seja, aceite-o, valorize-o, respeite-o, dê-lhe afeto e ternura, admire-o e compreende-o. Isso é tudo. Ame!!!
A inteligência sem amor, faz-te perverso.
A injustiça sem amor, faz-te implacável.
A diplomacia sem amor, faz-te hipócrita.
O êxito sem amor, faz-te arrogante.
A riqueza sem amor, faz-te avaro.
A docilidade sem amor, faz-te servil.
A pobreza sem amor, faz-te orgulhoso.
A beleza sem amor, faz-te ridículo.
A autoridade sem amor, faz-te tirano.
O trabalho sem amor, faz-te escravo.
A simplicidade sem amor, deprecia-te
A oração sem amor, faz-te introvertido.
A lei sem amor, escraviza-te
A política sem amor, deixa-te egoísta.
A fé sem amor, deixa te fanático.
A cruz sem amor converte -se em tortura.
A vida sem amor...não tem sentido.
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Padre Jonas Abib
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