sábado, 13 de julho de 2013

Perante a Consciência



O que fizeste, não mais podes impedir ou evitar.

Disparado o dardo, ele segue o rumo.

Avaliza, desse modo, seus efeitos e repara-os, quando negativos.

Se a tua foi uma ação reprochável, corrige-a, logo possas, mediante novas atividades reparadoras.

Se resultou em conflito pessoal a tua atitude, que não corresponde ao que crês, como és, treina equilíbrio e põe-te em vigília.

Fraco é todo aquele que assim se considera, não desenvolvendo o esforço para fortalecer-se.

Quando justificas o teu erro com autoflagelação reparadora, logo mais retornarás a ele.

Propõe-te encarar a existência conforme é e as circunstâncias se te apresentam.

Erradica da mente as ideias que consideras impróprias, prejudiciais, conflitivas.

Substitui-as vigorosamente por outras saudáveis, equilibradas, dignificantes.

Quando não dispões de um acervo de pensamentos superiores para a reflexão, vais colhido pelos de caráter venal, pueris, perniciosos, que se te fazem familiares, impulsionando-te à ação correspondente.

Toda realização se inicia na mente. Desenhada no plano mental vem materializar-se ao primeiro ensejo.

Pensa, portanto, com correção, liberando-te das ideais malsãs que te gerarão consciência de culpa.

Sempre que errares, recomeça com o entusiasmo inicial. 
A dignidade, a harmonia, o equilíbrio entre consciência e conduta têm um preço: a perseverança no dever. 
Se, todavia, tiveres dificuldade em agir corretamente, em razão da atitude viciosa encontrar-se arraigada em ti, recorre à oração com sinceridade, e a Consciência Divina te erguerá à paz.
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Joanna de Ângelis




sexta-feira, 12 de julho de 2013

Regras de Felicidade




Lembre-se de que os outros são pessoas que você pode auxiliar, ainda hoje, e das quais talvez amanhã mesmo você precisará de auxílio.

Todo solo responde não somente conforme a plantação mas também segundo os cuidados que recebe.
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Aqueles que renteiam conosco nas mesmas trilhas evolutivas assemelham-se a nós, carregando qualidades adquiridas e deficiências que estão buscando liquidar e esquecer.
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Reflita nos arranhões mentais que você experimenta quando alguém se reporta irrefletidamente aos seus problemas e aprenda a respeitar os problemas alheios.
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Pensemos no Bem e falemos no Bem, destacando o lado bom dos acontecimentos, pessoas e coisas.

Toda vez que agimos contra o Bem, criamos oportunidades para a influência do mal.
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Mostremos o melhor sorriso - o sorriso que nos nasça do coração - sempre que entrarmos em contato com os outros.

Ninguém estima transitar sobre tapetes de espinhos.
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Evitemos discussões.

Diálogo, na essência, é intercâmbio.
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Se você tem algo de bom a realizar, não se atrase nisso.
Hoje é o tempo de fazer o melhor.
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Estime a tarefa dos outros, prestigiando-a com o seu entusiasmo e louvor na construção do Bem.

Criar alegria e segurança nos outros é aumentar o nosso rendimento de paz e felicidade.
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Não contrarie os pontos de vista dos seus interlocutores.

Podemos ter luz em casa sem apagar a lâmpada dos vizinhos.
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Você é uma instituição com objetivos próprios dentro da Vida, a Grande Instituição de Deus.

Os amigos são seus clientes e se você procura ajudá-los, eles igualmente ajudarão você.
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Se você sofreu derrotas e contratempos, apenas se deterá se quiser.

A Divina Providência jamais nos cerra as portas do trabalho e, se passamos ontem por fracassos e dificuldades em nossas realizações, o Sol a cada novo dia nos convida a recomeçar.
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André Luiz
Chico Xavier











quinta-feira, 11 de julho de 2013

No Caminho da Perfeição


Recorda a sementeira de bênçãos na Terra, se desejas atingir a seara do aperfeiçoamento maior, na Espiritualidade Superior.
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Não há edifício sem base, tanto quanto não existe realização sem esforço.
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Lembra-te de que Jesus não nos pediu o impossível.
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As lições do Divino Mestre permanecem vazadas nos quadros mais simples da natureza.
Um grão de mostarda.
Uma candeia sob o velador.
Uma dracma perdida.
Cinco pães e dois peixes.
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Nas adjacências de um lago e através de barcos humildes, emoldurou, sem ouro e sem poder humano, a maior epopéia de amor universal que a Humanidade já presenciou no curso dos séculos.
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Não te esqueças de que o serviço de aprimoramento deve começar nos aspectos mais insignificantes de nossa própria vida.
Um sorriso em casa.
Um favor espontâneo aos amigos...
Um olhar de compreensão a quem sofre...
Uma prece pelos adversários...
Um gesto de fraternidade...
O silêncio diante da calúnia...
O socorro mudo aos enfermos...
A caridade de uma boa palavra em auxílio aos ausentes...
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Não procures a perfeição pela virtude postiça...
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Ninguém pode começar a construção de uma casa pelo telhado.
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Somos seres humanos, encarnados e desencarnados, com as nossas raízes ainda presas à Terra, mãe admirável de nosso desenvolvimento através dos milênios.
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Não pretendas voar sem asas.
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Entretanto, se ainda não somos anjos, podemos ser companheiros da bondade fiel.
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Tanto quanto possível, começa hoje o ministério da boa vontade para com todos, a partir do teu santuário abençoado equilíbrio em mais amplos degraus no caminho ascensional da evolução.
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Emmanuel
Chico Xavier













quarta-feira, 10 de julho de 2013

Gaiola




Na sala faustosa, o pássaro triste e cabisbaixo está na gaiola enfeitada.

O visitante entra, observa e pergunta ao dono da mansão:

— Que tem o canário? Solte-o, meu amigo, ele está muito tristonho!

E o anfitrião responde, abrindo a porta do pequeno cárcere:

— Veja, ele não sai... É canário de gaiola.
Aí foi criado desde que nasceu. Não sabe viver fora dela...

E fecha a portinhola da prisão do pássaro triste que, mudo e quieto, respira chumbado à gaiola enfeitada, na sala faustosa...

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Quantas criaturas humanas existem iguais a esse pássaro?!

Pessoas criadas desde a infância na riqueza e no luxo vivem presas aos empréstimos transitórios do mundo, durante toda a existência na Terra, e, mesmo depois da morte, não se desvencilham de seus antigos pertences e propriedades.

Por mais se lhes abram as portas da liberdade espiritual, não se sentem com força suficiente para desferirem o voo largo da independência, na amplidão das Esferas Superiores...

E ficam chumbados à carne passageira, em suas gaiolas mentais de ouro, por muito tempo, muito tempo mesmo, ante o Grande Futuro.
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Saiba assim, meu irmão, usar os empréstimos da vida, desapegando-se realmente do conforto escravizante, na certeza de que você chegou sozinho à estação do corpo e que sozinho há de sair dela. 
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 Valérium
Waldo Vieira

 






segunda-feira, 8 de julho de 2013

Tempo para a beleza


Reserva um breve espaço de tempo entre os teus deveres para a beleza.

Desperta cedo, a fim de acompanhar o nascer do dia, embriagando-te com a pujança da luz.

Caminha por um bosque, silenciosamente, aspirando o ar da Natureza.

Movimenta-te numa praia deserta e reflexiona em torno da grandiosidade do mar.

Contempla uma noite estrelada e faze mudas interrogações.

Contempla uma rosa em pleno desabrochar...

Detém-te ao lado de uma criança inocente...

Conversa com um ancião tranquilo...

Abre-te à beleza que há em tudo e adorna-te com ela.
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Joanna de Ângelis
 





domingo, 7 de julho de 2013

Chico Xavier e O PERDÃO


A reunião do sábado, dia 26.03.83, trouxe-nos aos comentários o Cap. X, no seu item 14 — "Perdão das ofensas". Estávamos na semana que antecede o natalício do nosso querido Chico... 
No dia 2 de abril ele completaria, como o fez, 73 anos de abençoada existência.

Como de praxe, vários amigos falaram sobre o tema da tarde. 
Digno de nota o que ocorreu, enquanto estudávamos a questão do perdão: um cão de pelos negros passeava, despreocupadamente, por entre as pernas dos companheiros assentados nos bancos... Ele até cheirava mal. Por certo teria rolado nos restos orgânicos de algum outro animal morto, e trazia as patas sujas de lama... 
Incomodados, alguns batiam levemente com o pé no animal, tentando afastá-lo, até que alguém agarrou-o pelos pelos... Ele ganiu muito.

 Para nossa surpresa, porém, o Chico pediu que lhe pusessem o cachorro no colo... E, sem se importar com a roupa que sujava, ele permaneceu boa parte do culto acariciando aquele vira-lata, sussurando aos seus ouvidos palavras de carinho... A lição foi grandiosa, e, depois que a reunião se encerrou, muitos estavam alisando o animal... Bem, vamos reproduzir agora o comentário de Chico sobre o tema do perdão.

"Estou ouvindo o nosso Emmanuel que nos pede um minuto de consideração em torno dos recursos da nossa inteligência, porque, naturalmente, a Providência Divina nos permitiu a lucidez de que dispomos para podermos discernir tudo aquilo que seja o bem ou o mal.

"A Natureza em que vivemos, e da qual dependemos diariamente, é um reino em que o Senhor nos situou, para que desfrutássemos de todas as vantagens que Ele nos pudesse oferecer em benefício da nossa vivência e sobrevivência no Planeta. 

"Quantas vezes somos perdoados pelos animais?...

"Se as nossas vacas pudessem fazer um sindicato e levar à justiça um requerimento para que não sejam tão maltratadas, tão esgotadas... Se, por exemplo, as árvores frutíferas, não nos perdoassem a agressividade exagerada não teríamos a nossa mesa tão rica para a para a refeição de cada dia.

"A Natureza é também a face do perdão de Deus para conosco.

"Quando falamos em perdão, sempre nos colocamos na posição do benfeitor que está apto a perdoar; no entanto, somos tolerados diariamente pela Providência Divina...

"Nós, por exemplo, engordamos o suíno. Quem vê o cuidado de uma pessoa engordar um suíno, supõe, naturalmente, que a pessoa esta pensando no conforto do animal...

"Criamos as galinhas, e, quando queremos aproveitar da carne, as chamamos com muita ternura:

 — Vem cá, nega... E quando ela se aproxima passamos a faca no seu pescoço...

"Quando chega o Natal, tempo de honrarmos a Nosso Senhor Jesus Cristo, é o tempo — existem pesquisadores escutando a comunicação com as árvores, os animais — em que a matança é imensa; escolhemos a classe dos perus. Se eles pudessem, corriam de nós mil léguas, quando falássemos o nome de Jesus... 

"Somos perdoados diariamente...
"Ninguém vai deixar de se alimentar... A pecuária vai imperar ainda por muitos séculos. Referimo-nos ao excesso. Se dois frangos bastam por que matar vinte? Se já temos a carne dos perus, por que querer a do bovino, a do porco, a da perdiz? Referimo-nos ao excesso, porque o excesso nos vicia, criando problemas sérios para a saúde.

"Devíamos fazer uma certa poupança dos recursos com que a Mãe Natureza nos socorre — se lhe acabarmos com todos os recursos, ficamos desvalidos...

"Tantos cientistas se preocuparam com esse assunto, que criaram a ciência ecológica; é um nome bonito, mas podiam simplificar mais.

Amor à Natureza, amor a uma árvore, a um muar...

"A palavra ecologia é muito bela, mas é uma palavra pouco acessível para nós. Os cientistas nos poderiam ensinar o amor à Natureza. Nós não sentimos afinidade com a palavra, os cientistas nos poderiam ajudar... Amor à Natureza, aos animais, proteção para com outros reinos inferiores...

"Encontramos tantos exemplos de bondade, de compreensão, de auxílio no campo dos animais, das árvores, que esse termo — reinos inferiores — é pouco simpático... Não vemos inferioridade no cão que nos ajuda a exercer vigilância na nossa casa, nas vacas que nos fornecem leite como se fossem nossas empregadas... 
Às vezes, extraímos o leite da vaca, amarrando-lhe o filho à perna... Trabalhei 35 anos no Ministério da Agricultura; lidei com ovelhas, cabras, muares, cavalos, vacas, touros... Eu vi muita coisa. Não podemos classificar essas criaturas como sendo inferiores... Estão no estágio evolutivo que, lhes é próprio...

"É muito interessante que observemos tudo isso.

"Agora é uma observação minha, pessoal. Eu trabalhei numa repartição em que o chefe era um homem boníssimo; ele experimenta a boa vontade, a assiduidade, a disciplinada do funcionário, dando-lhe condução para a sua própria residência, depois que esse funcionário trabalhasse por doze anos... Para que eu tivesse acesso à uma charrete, trabalhei, portanto, doze anos... Era considerado um prêmio. Mas, na charrete que eu ia também o almoxarife da repartição. O almoxarife era uma pessoa preparada, um bom companheiro mais na charrete cabiam apenas duas pessoas. Eu não aprendi a guiar, não aprendi a guiar nem mesmo a mim próprio... Ele é quem guiava a charrete. O burro que nos auxiliava chamava-se Maquinista. O Maquinista andava devagar. Para que o Maquinista andasse depressa tinha que ser ferido no traseiro, e também para o chefe não ver, pois ele não gostava que se maltratasse os animais. O almoxarife construiu uma espécie de ferrão, para que o Maquinista andasse depressa. 

Meu chefe dizia:

 — Engraçado, com esse funcionário, o burro é sempre esperto, ativo...

"Se o animal não corresse, ele fazia uma ferroada debaixo da cauda, às vezes fazia até sair um pouquinho de sangue...

"Durante seis anos com a charrete eu vi isto sem poder dizer nada, pois ele era um chefe intermediário...
Às vezes, escondido, passava uma pomada no lugar.
 Se eu denunciasse... ele era pai de família... 
Depois, ele pediu transferência para os Correios, de Belo Horizonte. 

No dia da despedida, o Maquinista ainda nos levou. Quando voltamos, o burro, muito suado, cansado, trouxe o nosso chefe.

 Este, então, disse: 

— Maquinista, ficamos sem a companhia de fulano de tal, que pena, não é, Maquinista?... 
Mas, você trabalhou, está com a consciência tranquila, não é mesmo, Maquinista?

"Eu nunca havia visto um burro rir como um jumento.
E ele o fez: Ah! ah! ah! ah!... umas quarenta vezes"!

"Meu chefe me falou: 

— Aquela risada daquele burro me impressionou: você não acha alguma coisa?

"— Eu não posso saber, eu sou um servidor — respondi.

"Mas havia um companheiro que contou:

 — Levante a cauda do Maquinista que o senhor vai ver.

"Tinha aquelas cicatrizes enormes.

"Meu chefe, então, mandou aposentar o burro, dois anos no pasto sem trabalhar para ninguém... 

Ele nos perdoava, aguentava tudo aquilo, não podia denunciar... 

O negócio de aguentar calado não é só conosco, não ."

Cremos que qualquer comentário seja desnecessário. 
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Chico Xavier, à Sombra do Abacateiro (Carlos A. Bacelli)

O Louco



Perguntais-me como me tornei louco. Aconteceu assim:

Um dia, muito tempo antes de muitos deuses terem nascido, despertei de um sono profundo e notei que todas as minhas máscaras tinham sido roubadas - as sete máscaras que eu havia confeccionado e usado em sete vidas - e corri sem máscara pelas ruas cheias de gente gritando:

"Ladrões, ladrões, malditos ladrões!"

Homens e mulheres riram de mim e alguns correram para casa, com medo de mim.

E quando cheguei à praça do mercado, um garoto trepado no telhado de uma casa gritou:

"É um louco!"

Olhei para cima, para vê-lo. O sol beijou pela primeira vez minha face nua.

Pela primeira vez, o sol beijava minha face nua, e minha alma inflamou-se de amor pelo sol, e não desejei mais minhas máscaras. E, como num transe, gritei:

"Benditos, benditos os ladrões que roubaram minhas máscaras!"

Assim me tornei louco.

E encontrei tanto liberdade como segurança em minha loucura: a liberdade da solidão e a segurança de não ser compreendido, pois aquele que nos compreende escraviza alguma coisa em nós.

Gibran Khalil Gibran

Alegria




A alegria real é aquela que nasce do dever cumprido com base na consciência tranquila.

A alegria, quando extrapola os seus limites, é fonte de muitas lágrimas.

Viver com alegria é viver com saúde e paz.

As vibrações alegres e otimistas têm o poder de regenerar as células enfermas, tanto quanto o de levantar as almas apáticas.

Quem compreende o sentido da vida sabe superar com alegria todas as provas com as quais se defronte.

Quem procura alegrar-se nos prazeres transitórios apenas encontra mágoa e desilusão ao fim de fugaz alegria.

O homem de fé, sobretudo, é um homem que traz a felicidade represada na alma, pela insuperável alegria de amar ao próximo como a si mesmo.

A alegria que nos falta, não raro, é a alegria que negamos aos outros.

Um sorriso de simpatia atrai incontáveis bênçãos de carinho.

Aprendamos a sorrir para a Vida para que a Vida continue a sorrir para nós.

O homem que vive contrariado e de tudo reclama, vendo obstáculos em toda parte, está em profunda desarmonia com a Vida, que é a Suprema Alegria de Deus!
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Irmão José