terça-feira, 9 de julho de 2024

Os impulsos do destino



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Nada nos pertence, exceto as virtudes e a evolução de nossas almas. Tendes a vosso lado testemunhas invisíveis de todos os vossos atos, por mais recônditos que sejam, a fim de que se cumpram fielmente os desígnios divinos, as quais, sendo amigas dos sofredores, sempre vos hão de amparar nos momentos angustiosos.

Não vos entregueis à dor, porque esta deprime e dissolve os elementos reagentes e benéficos, sem os quais os corpos caem em invencível desalento ou falta de energia para as lutas da existência! Depende do esforço próprio, secundado pela ajuda dos amigos invisíveis, o vosso triunfo na Terra! Cada ser tem um destino a cumprir, em conjunto com os companheiros de jornada, para vencer todas as batalhas terrenas. As famílias são constituídas de falanges espirituais, mais ou menos da mesma categoria, relacionadas umas com as outras, para que sejam efetivados os desígnios do Destino.

Agora, amigos, repito o meu derradeiro conselho fraterno: repeli de vossas almas o crepe da tristeza, do desalento, da falta de esperança, pois, os que se amam, dignamente, espiritualmente, formam falanges que se integram nas regiões felizes do Universo. A tristeza e o desalento são qual jacas que não deixam a alma fulgir igual ao diamante lapidado. Não deveis, tampouco, expor- vos às refregas sem necessidade, e sim esperar que elas venham ao nosso encontro, com a coragem que caracteriza os verdadeiros discípulos de Jesus.

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Zilda Gama, pelo Espírito Victor Hugo
Obra: Almas crucificadas
Livro quatro - Os impulsos do destino
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09 de julho

Para entrar no ritmo de vida, primeiro você tem que aprender a arte de se aquietar, porque quanto mais quieto você ficar, mais claramente você poderá refletir as qualidades de sua alma.

Como é fácil culpar o seu ambiente, a sua situação ou as suas condições pelo estado em que você se encontra!

Está mais do que na hora de parar de agir assim e entender que a culpa é somente sua.

Quando você procurar e achar a paz e a quietude interiores, nada nem ninguém conseguirá perturbá-lo ou tirá-lo do eixo.

Olhe à sua volta, olhe para a beleza e a perfeição da natureza.

Tudo na natureza está no mesmo ritmo.

Existe uma perfeita lei e ordem em Meu universo.

Nada está fora de tom; existe um momento certo e uma razão para tudo.

E o Meu universo está ao alcance de todas as almas, basta se harmonizarem com ele.

Portanto, flua com ele, seja parte da lei e da ordem do Meu universo.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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Como fazer o culto do Evangelho no Lar:

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MENSAGEM DO ESE:

Caridade para com os criminosos

A verdadeira caridade constitui um dos mais sublimes ensinamentos que Deus deu ao mundo. Completa fraternidade deve existir entre os verdadeiros seguidores da sua doutrina. Deveis amar os desgraçados, os criminosos, como criaturas, que são, de Deus, às quais o perdão e a misericórdia serão concedidos, se se arrependerem, como também a vós, pelas faltas que cometeis contra sua Lei. Considerai que sois mais repreensíveis, mais culpados do que aqueles a quem negardes perdão e comiseração, pois, as mais das vezes, eles não conhecem Deus como o conheceis, e muito menos lhes será pedido do que a vós.

Não julgueis, oh! não julgueis absolutamente, meus caros amigos, porquanto o juízo que proferirdes ainda mais severamente vos será aplicado e precisais de indulgência para os pecados em que sem cessar incorreis. Ignorais que há muitas ações que são crimes aos olhos do Deus de pureza e que o mundo nem sequer como faltas leves considera?

A verdadeira caridade não consiste apenas na esmola que dais, nem, mesmo, nas palavras de consolação que lhe aditeis. Não, não é apenas isso o que Deus exige de vós. A caridade sublime, que Jesus ensinou, também consiste na benevolência de que useis sempre e em todas as coisas para com o vosso próximo. Podeis ainda exercitar essa virtude sublime com relação a seres para os quais nenhuma utilidade terão as vossas esmolas, mas que algumas palavras de consolo, de encorajamento, de amor, conduzirão ao Senhor supremo.

Estão próximos os tempos, repito-o, em que nesse planeta reinará a grande fraternidade, em que os homens obedecerão à lei do Cristo, lei que será freio e esperança e conduzirá as almas às moradas ditosas. Amai-vos, pois, como filhos do mesmo Pai; não estabeleçais diferenças entre os outros infelizes, porquanto quer Deus que todos sejam iguais; a ninguém desprezeis. Permite Deus que entre vós se achem grandes criminosos, para que vos sirvam de ensinamentos. Em breve, quando os homens se encontrarem submetidos às verdadeiras leis de Deus, já não haverá necessidade desses ensinos: todos os Espíritos impuros e revoltados serão relegados para mundos inferiores, de acordo com as suas inclinações.

Deveis, àqueles de quem falo, o socorro das vossas preces: é a verdadeira caridade. Não vos cabe dizer de um criminoso: “É um miserável; deve-se expurgar da sua presença a Terra; muito branda é, para um ser de tal espécie, a morte que lhe infligem.” Não, não é assim que vos compete falar. Observai o vosso modelo: Jesus. Que diria ele, se visse junto de si um desses desgraçados? Lamentá-lo-ia; considerá-lo-ia um doente bem digno de piedade; estender-lhe-ia a mão. Em realidade, não podeis fazer o mesmo; mas, pelo menos, podeis orar por ele, assistir-lhe o Espírito durante o tempo que ainda haja de passar na Terra. Pode ele ser tocado de arrependimento, se orardes com fé. É tanto vosso próximo, como o melhor dos homens; sua alma, transviada e revoltada, foi criada, como a vossa, para se aperfeiçoar; ajudai-o, pois, a sair do lameiro e orai por ele.

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Isabel de França. (Havre, 1862.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XI, item 14.)
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Censuras


O crítico de arte vinha habitualmente ao salão do escultor para examinar-lhe os trabalhos.
Meses a fio ei-lo a inspecionar a obra de ceramista com rigorosa severidade.

Censor austero.

Observava linha por linha.

Profundo conhecedor de escolas e estilos.

Apontava deficiências.

Salientava inconveniências.

Protestava.

Reclamava.

Exigia.

Publicava suas opiniões, respeitadas e rígidas.

Certo dia, assentou a lupa para grande prato de pêssegos e passou e enumerar os defeitos das frutas, alegando que a Natureza jamais as produziria assim, com tantos senões. Sé depois de longos apontamentos técnicos ao escultor espantado, é que verificou que os pêssegos eram frutos autênticos, ali deixados por alguém para o lanche do artista...
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Cautela com as censuras que lhe saem da boca. Muitas vezes, as longas advertências que dirigimos aos outros não passam de enganos criados por nossa própria imaginação.

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Valérium
Waldo Vieira
Obra: Bem-aventurados os simples
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