quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

Discernimento


Os defeitos mais arraigados são aqueles que tomamos à feição de qualidades.

É preciso discernir:

apresentação e vaidade;

brio e orgulho;

serenidade e indiferença;

correção e frieza;

humildade e subserviência;

fortaleza e segurança de coração.

Quando algum sentimento nos induzir a parecer melhor ou mais forte que os outros, é chegado o momento de procurar a nossa própria realidade, para desistir da ilusão.

De que serve a felicidade dos felizes quando não diminui a infelicidade dos que se sentem menos felizes?

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André Luiz
Chico Xavier 
Obra: Endereços da Paz
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11 de dezembro

A melhor maneira de introduzir amor e prosperidade em sua vida é abençoando e agradecendo cada dádiva que Eu lhe dou.

Abençoando e agradecendo por tudo, você está pondo em prática uma das leis mais importantes de prosperidade e fartura, porque com amor e bênçãos vem a abundância.

Você já deve ter observado uma criança expandir e crescer em beleza e sabedoria quando amor e bênçãos são derramados sobre ela.

Você já viu plantas e animais reagindo a amor e bênçãos.

E você já se sentiu reagindo a amor e bênçãos que lhe foram dados.

Agora vá e faça o mesmo com todos com quem você tiver contato.

Quanto mais você agir assim, mais fácil irá se tornar e seu coração se abrirá com maior facilidade, até que amor e bênçãos fluirão de você constantemente e a alegria de viver transbordará de você para o mundo.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Desprendimento dos bens terrenos

Venho, meus irmãos, meus amigos, trazer-vos o meu óbolo, a fim de vos ajudar a avançar, desassombradamente, pela senda do aperfeiçoamento em que entrastes. Nós nos devemos uns aos outros; somente pela união sincera e fraternal entre os Espíritos e os encarnados será possível a regeneração.

O amor aos bens terrenos constitui um dos mais fortes óbices ao vosso adiantamento moral e espiritual. Pelo apego à posse de tais bens, destruís as vossas faculdades de amar, com as aplicardes todas às coisas materiais. Sede sinceros: proporciona a riqueza uma felicidade sem mescla? Quando tendes cheios os cofres, não há sempre um vazio no vosso coração? No fundo dessa cesta de flores não há sempre oculto um réptil? Compreendo a satisfação, bem justa, aliás, que experimenta o homem que, por meio de trabalho honrado e assíduo, ganhou uma fortuna; mas, dessa satisfação, muito natural e que Deus aprova, a um apego que absorve todos os outros sentimentos e paralisa os impulsos do coração vai grande distância, tão grande quanto a que separa da prodigalidade exagerada a sórdida avareza, dois vícios entre os quais colocou Deus a caridade, santa e salutar virtude que ensina o rico a dar sem ostentação, para que o pobre receba sem baixeza.

Quer a fortuna vos tenha vindo da vossa família, quer a tenhais ganho com o vosso trabalho, há uma coisa que não deveis esquecer nunca: é que tudo promana de Deus, tudo retorna a Deus. Nada vos pertence na Terra, nem sequer o vosso pobre corpo: a morte vos despoja dele, como de todos os bens materiais. Sois depositários e não proprietários, não vos iludais. Deus vo-los emprestou, tendes de lhos restituir; e ele empresta sob a condição de que o supérfluo, pelo menos, caiba aos que carecem do necessário.

Um dos vossos amigos vos empresta certa quantia. Por pouco honesto que sejais, fazeis questão de lha restituirdes escrupulosamente e lhe ficais agradecido. Pois bem: essa a posição de todo homem rico. Deus é o amigo celestial, que lhe emprestou a riqueza, não querendo para si mais do que o amor e o reconhecimento do rico. Exige deste, porém, que a seu turno dê aos pobres, que são, tanto quanto ele, seus filhos.

Ardente e desvairada cobiça despertam nos vossos corações os bens que Deus vos confiou. Já pensastes, quando vos deixais apegar imoderadamente a uma riqueza perecível e passageira como vós mesmos, que um dia tereis de prestar contas ao Senhor daquilo que vos veio dEle? Olvidais que, pela riqueza, vos revestistes do caráter sagrado de ministros da caridade na Terra, para serdes da aludida riqueza dispensadores inteligentes? Portanto, quando somente em vosso proveito usais do que se vos confiou, que sois, senão depositários infiéis? Que resulta desse esquecimento voluntário dos vossos deveres? A morte, inflexível, inexorável, rasga o véu sob que vos ocultáveis e vos força a prestar contas ao Amigo que vos favorecera e que nesse momento enverga diante de vós a toga de juiz. – Lacordaire. (Constantina, 1863.)

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVI, item 14.)
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Sofre de reumatismo,

Quem percorre os caminhos tortuosos;

Quem se destina aos escombros da tristeza;

Quem vive tropeçando no egoísmo.

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Sofre de artrite,

Quem jamais abre mão;

Quem sempre aponta os defeitos dos outros;

Quem nunca oferece uma rosa.

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Sofre de bursite,

Quem não oferta seu ombro amigo;

Quem retesa, permanentemente, os músculos.

Quem cuida, excessivamente, das questões alheias.

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Sofre da coluna,

Quem nunca se curva diante da vida;

Quem carrega o mundo nas costas;

Quem não anda com retidão.

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Sofre dos rins,

Quem tem medo de enfrentar problemas;

Quem não filtra seus ideais;

Quem não separa o joio do trigo.

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Sofre de gastrite,

Quem vive de paixões avassaladoras;

Quem costuma agir na emoção;

Quem reage somente com impulsos;

Quem sempre chora o leite derramado.

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Sofre de prisão de ventre,

Quem aprisiona seus sentidos;

Quem detém suas mágoas;

Quem endurece em demasia.

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Sofre dos pulmões,

Quem se intoxica de raiva e de ódio;

Quem sufoca, permanentemente, os outros;

Quem não respira aliviado pelo dever cumprido;

Quem não muda de ares;

Quem não expele os maus fluidos.

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Sofre do coração,

Quem guarda ressentimentos;

Quem vive do passado;

Quem não segue as batidas do tempo;

Quem não se ama e, portanto, não tem coração para amar alguém.

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Sofre da garganta,

Quem fala mal dos outros;

Quem vocifera;

Quem não solta o verbo

Quem repudia;

Quem omite;

Quem usa sua espada afiada para ferir outrem;

Quem subjuga;

Quem reclama o tempo todo;

Quem não fala com Deus.

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Sofre do ouvido,

Quem prejulga os atos dos outros;

Quem não se escuta;

Quem costuma escutar a conversa dos outros;

Quem ensurdece ao chamado divino.

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Sofre dos olhos,

Quem não se enxerga;

Quem distorce os fatos;

Quem não amplia sua visão;

Quem vê tudo em duplo sentido;

Quem não quer ver.

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Sofre de distúrbios da mente,

Quem mente para si mesmo;

Quem não tem o mínimo de lucidez;

Quem preza a inconsciência;

Quem menospreza a intuição;

Quem não vigia seus pensamentos;

Quem embota seu canal com a Criação;

Quem não se volta para o Universo;

Quem vive no mundo da lua;

Quem não pensa na vida;

Quem vive sonhando;

Quem se ilude;

Quem alimenta a ilusão dos outros;

Quem mascara a realidade;

Quem não areja a cabeça;

Quem tem cabeça de vento.
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Causa e efeito.

Ação e reação.

Tudo está intrinsecamente ligado.

Tudo se conecta o tempo todo.

E assim ,sucessivamente, passam os anos sem que o ser humano conheça a si mesmo.

Somos, certamente, o maior amor das nossas vidas!

Assim como o nosso maior inimigo é aquele que está oculto e que habita, inexoravelmente, no interior de nós mesmos.

🌿🌻🌿
- Mauricio Santini -
São Paulo, abril de 2002.
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