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domingo, 23 de fevereiro de 2025

Mágoa e perdão


Pergunta 20 – O perdão ainda é uma prática muito difícil entre nós. Que lições o perdão ensina?

Resposta – Guardando as mágoas – e na Terra são muitas as dificuldades que surgem, produzindo mal-estar – padecerás sob imundícies e conduzirás fluidos deletérios.

Se perdoares, porém, prosseguirás em clima de renovação superior e em labor otimista.

O perdão é sempre mais útil a quem o concede.

Se perdoares o vizinho invigilante, ele se sentirá estimulado a não repetir a experiência perniciosa; poderá ajudar alguém; concederá ensejo de desculpa a outrem que o haja ofendido; sentir-se-á confiante para recomeçar tudo e volver atrás, anulando o erro cometido...

Se perdoares, auxiliarás a comunidade, medicando com amor o indivíduo que está enfermo a pesar na economia social.

Se perdoares, olvidando a ofensa e ajudando o malfeitor, terás logrado a comunhão com o Mestre inexcedível que, embora incompreendido, traído, abandonado, martirizado e pregado a duas traves, que eram símbolos de infâmia justiçada, perdoou os que O esqueceram e prossegue até hoje amando-os, qual faz com nós próprios, que a cada instante estamos de mil formas vigorosas ou sutis traindo, deturpando, menosprezando, usando indevidamente as sublimes concessões que fruímos para a redenção espiritual, ainda sem o sucesso que já deveríamos ter alcançado.

Perdoa, portanto, a fim de seres perdoado.

Pergunta 21 – Como exercitar o perdão?

Resposta – A fim de colimares a excelência do perdão aos que te ofendem, mister te adestres mediante antecipados critérios e exercícios contínuos.
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Não te descuides de ler uma página mensageira de otimismo, capaz de produzir júbilo no teu mundo íntimo.

Reprime as observações menos dignas, as apreciações fúteis, as referências deprimentes e maliciosas.

Estimula a conversação edificante e quando não possas fazê-lo, reserva-te silêncio discreto, propiciatório a reflexões salutares.

Todo labor para alcançar êxito impõe a necessidade de uma técnica própria, de uma diretriz segura.

Indispensável exercitar-te mentalmente para o cometimento do perdão, a que estás chamado a cada instante.

Treina, então, a paciência, disciplinando a vontade e aprimorando a indulgência.

Não te permitas autocomiseração ou personalismo prejudicial.

Cada ser é o que constrói interiormente.

A vida sempre devolve o que recebe. Tem cuidado.

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Joanna de Ângelis
Divaldo Franco
Obra: Joanna de Ângelis Responde
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23 de fevereiro

Quanto mais você receber, mais você terá que doar.

Não guarde nada para si, mas doe, doe e não pare de doar, assim fazendo espaço para o que lhe é doado.

Quanto mais alerta você estiver para as mudanças que estão acontecendo, mais aberto você estará para elas e mais rapidamente elas poderão se realizar.

Elas se tornarão parte de você e você se tornará parte delas.

O solo já foi preparado e as sementes já foram plantadas.

Agora é o tempo de crescimento, de expansão, de florada e é isto que está acontecendo.

Guarde a maravilha e a beleza de tudo isso!

Veja cada vez mais almas despertando e percebendo o que está acontecendo.

Há um tremendo impulso para diante.

Os caminhos do Espírito estão começando a se tornar realidade para muitos.

Viva pelo Espírito, ande pelos caminhos do Espírito e torne-se um com toda a vida.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Os últimos serão os primeiros

O obreiro da última hora tem direito ao salário, mas é preciso que a sua boa-vontade o haja conservado à disposição daquele que o tinha de empregar e que o seu retardamento não seja fruto da preguiça ou da má-vontade. Tem ele direito ao salário, porque desde a alvorada esperava com impaciência aquele que por fim o chamaria para o trabalho. Laborioso, apenas lhe faltava o labor.

Se, porém, se houvesse negado ao trabalho a qualquer hora do dia; se houvesse dito: “tenhamos paciência, o repouso me é agradável; quando soar a última hora é que será tempo de pensar no salário do dia; que necessidade tenho de me incomodar por um patrão a quem não conheço e não estimo! quanto mais tarde, melhor”; esse tal, meus amigos, não teria tido o salário do obreiro, mas o da preguiça.

Que dizer, então, daquele que, em vez de apenas se conservar inativo, haja empregado as horas destinadas ao labor do dia em praticar atos culposos; que haja blasfemado de Deus, derramado o sangue de seus irmãos, lançado a perturbação nas famílias, arruinado os que nele confiaram, abusado da inocência, que, enfim, se haja cevado em todas as ignominias da Humanidade? Que será desse?

Bastar-lhe-á dizer à última hora: Senhor, empreguei mal o meu tempo; toma-me até ao fim do dia, para que eu execute um pouco, embora bem pouco, da minha tarefa, e dá-me o salário do trabalhador de boa vontade? Não, não; o Senhor lhe dirá: “Não tenho presentemente trabalho para te dar; malbarataste o teu tempo; esqueceste o que havias aprendido; já não sabes trabalhar na minha vinha.

Recomeça, portanto, a aprender e, quando te achares mais bem disposto, vem ter comigo e eu te franquearei o meu vasto campo, onde poderás trabalhar a qualquer hora do dia.

Bons espíritas, meus bem-amados, sois todos obreiros da última hora. Bem orgulhoso seria aquele que dissesse: Comecei o trabalho ao alvorecer do dia e só o terminarei ao anoitecer. Todos viestes quando fostes chamados, um pouco mais cedo, um pouco mais tarde, para a encarnação cujos grilhões arrastais; mas há quantos séculos e séculos o Senhor vos chamava para a sua vinha, sem que quisésseis penetrar nela! Eis-vos no momento de embolsar o salário; empregai bem a hora que vos resta e não esqueçais nunca que a vossa existência, por longa que vos pareça, mais não é do que um instante fugitivo na imensidade dos tempos que formam para vós a eternidade.

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— Constantino, Espírito Protetor. (Bordéus, 1863.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XX, item 2.)
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DIARIAMENTE


Não te apegues à expressão literal da lição de Jesus quando nos exorta a buscar os irmãos infelizes, toda vez que estejamos à frente de mesa lauta.

Nem sempre conseguirás reunir companheiros de luta em ágapes festivos; entretanto, é imperioso recordar que o Sol, a cada dia, te descerra à existência todo um banquete de soberana alegria.

Cada manhã; alongas teus braços na exaltação do calor e da vida, pensas em harmonia com o justo discernimento; usas o verbo na expressão dos desejos mais íntimos e, sobretudo, podes estender o próprio sentimento em forma de carinho e compreensão.

Lembra-te dos coxos de raciocínio, dos famintos de entendimento, dos desesperados de espírito, dos encarcerados da aflição, dos torturados da ignorância, dos estropiados da alma, dos aleijados da fé e dos mendigos de luz.

Não te afastes deles, a pretexto de conservar a virtude, nem lhes recuses lugar à mesa de teu amor.

São flores que o incêndio das paixões crestou no solo da Terra, antes que pudessem frutificar nos melhores sonhos, harpas quebradas nos caminhos do mundo, antes que mãos benevolentes e sábias delas conseguissem arrancar a melodia da eterna beleza.

Mais do que os teus afins; esperam-te o concurso para que se refaçam, antes as Bênçãos do Céu.

Levanta-te ao lume do alvorecer, ofertando aos menos felizes o repasto de tuas próprias consolações e, quando o crepúsculo te venha cerrar os olhos; adormecerás, exultante de paz, nos braços invisíveis do Amigo Eterno, que transformou a própria cruz num sólio de esperança e perdão para alçar-se, em suprema vitória ao coração das estrelas.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Confia e segue
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2 comentários:

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