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sábado, 18 de abril de 2015

Deus por ti



Nunca digas: – não posso.

Não fales: – impossível.

Não perguntes: quem sou?

Não afirmes: não tenho.

Não te queixes: sou fraco.

Não clames: nada valho.

Não te digas inútil,
nem te creias sem forças.

Age, servindo aos outros,
não deixes de ajudar.

Trabalha e Deus por ti
criará maravilhas.
***********************
EMMANUEL 
CHICO XAVIER 
 






sexta-feira, 17 de abril de 2015

Deus Primeiro


(...)
Se a dor te constringe o peito, em forma de angústia ou abandono, tristeza ou enfermidade,
recorre a Deus primeiro.
*
Ele será teu refúgio na tempestade, companheiro na solidão, esperança nas lágrimas,
remédio no sofrimento.
*
Diante de toda provação e à frente dos próprios erros, busca Deus primeiro.
*
Ele, que mantém as estrelas no Espaço e alimenta os vermes no abismo, ser-nos-á sustento
e consolo.
*
Nesse ou naquele problema, quanto nessa ou naquela dificuldade, confia em Deus primeiro
e sentirás que a nossa própria vida é uma bênção de luz, para sempre guardada nos braços
do Amor Eterno.
**************
Emmanuel
Chico Xavier 
Obra: Caminho espírita







quinta-feira, 16 de abril de 2015

Suicídio - Mensagens sobre Suicídio



P. – O senhor não falou no que sucede a uma pessoa que comete o suicídio.
 Esse ato é um grande crime?

A. – Tirar a vida de si próprio não é apenas um crime, mas um ato extremamente insensato.
 Não resolvemos nossas dificuldades fugindo delas. 
Isso apenas irá adiar-lhes a solução para uma vida futura. 
Alguém poderia argumentar que as circunstâncias que tem de enfrentar são motivos para o suicídio; contudo, essas circunstâncias foram julgadas necessárias para seu progresso na evolução, e ele terá que passar por elas, mais cedo ou mais tarde. 
 Do mesmo modo pelo qual uma criança que falta à escola repetirá o ano escolar até que compreenda que, para se qualificar num nível superior, deve conseguir pelo menos um mínimo de média em todas as disciplinas, o homem que comete suicídio tem de voltar ao mundo.
 Em sua próxima vida, uma série de circunstâncias se juntarão de novo, para formar os mesmos obstáculos e dificuldades de que desejou escapar. 
Deve, então, enfrentá-las e dominá-las, pois, se fugir mais uma vez, estará apenas retardando sua própria evolução e, enquanto não fizer face a esses obstáculos, ultrapassando-os e aprendendo as lições que eles pretendem ensinar, esse homem nunca será capaz de dar mais um passo sequer no caminho que leva à perfeição. 
Habitualmente, ao gesto suicida segue-se um remorso extremo e, dentro de um espaço de tempo muito curto, depois de sua chegada ao mundo astral, a maioria dos suicidas daria qualquer coisa para anular o ato impensado. 
Infelizmente, eles não podem voltar, mas devem aguardar até que chegue a época de sua próxima encarnação.
 E não lhes deixam quaisquer dúvidas de que em sua próxima existência terão de enfrentar de novo as mesmas dificuldades.

Pelo fato de um homem sofrer tanto pelo remorso, e porque daria tudo para voltar a seu corpo físico, mesmo que fosse para fazer face às consequências, ele muitas vezes se recusa ao esforço de vontade necessário para se livrar de seu veículo etérico, que, como o senhor se deve lembrar, enrola-se em torno do corpo astral no momento da morte.
 Por causa desse veículo etérico pendente dele, esse homem se torna o que é conhecido como “ligado à terra”, por tanto tempo quanto dure sua obstinação em não se livrar dele. 
Sendo um suicida, ele não recebe o mesmo auxílio afetuoso dos ajudantes astrais, auxílio que, como o senhor viu, é altruisticamente dado a todos os que passam para o próximo mundo de maneira normal. 
Desse modo, ele pode permanecer “ligado à Terra” pela ignorância, sendo incapaz de funcionar apropriadamente em qualquer desses mundos, o físico e o astral, e sentindo a profunda solidão que essas circunstâncias propiciam.
 Depois de um período de tempo que lhe parece uma eternidade, através de uma mudança ocorrida em sua mente, atrairá para si alguém que o auxilie, depois do que pode começar a viver sob condições astrais.

As condições excessivamente desagradáveis existentes nessa região de ninguém, tornam às vezes um homem tão amargo contra seu Criador e a humanidade em geral, que ele passa a perambular pelo lugar onde tirou a própria vida, tentando influenciar outras pessoas a fazerem o mesmo. 
A razão desse comportamento é a terrível solidão de seu estado presente. 
Esse homem sente que, se puder persuadir outros a fazerem o que ele fez, não ficará inteiramente só em sua angústia. 
Em raras ocasiões ele consegue êxito nesse seu esforço, e o resultado cármico desse ato significa que ele terá que sofrer imensamente em sua próxima existência. 
Suicídio nunca é uma libertação, mas apenas um adiamento, e não há circunstâncias no mundo que sejam tão más a ponto de levarem um homem a recorrer a esse método para escapar de tais circunstâncias.

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Livro: A Viagem de Uma Alma
Peter Richelieu 
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Suicídio por obsessão: 
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Anotações de além-túmulo - Memórias de um suicida
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O auto castigo
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A reencarnação dos suicidas
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O flagelo social do suicídio
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Agindo com bom senso
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Jovem suicida
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Diante da tempestade
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Prevenção do suicídio
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Ante as partidas
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No campo das provas
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O suicida do trem 
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Oração da cura
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Obsessão vista de cima
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Mortes violentas - o que acontece com os espíritos
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Paz e luz
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Amparo oculto
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Câncer moral
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Depressão na visão espírita
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Bebida alcoólica é droga?
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Conclusão espírita
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Problemas da morte
(...)Suicídios indiretos ou inconscientes
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Ódio e suicídio
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Prevenção ao suicídio
https://betemensagemdodia.blogspot.com/2016/03/prevencao-ao-suicidio.html?m=1
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MENSAGEM DO ESE: 

O suicídio e a loucura.

14. A calma e a resignação hauridas da maneira de considerar a vida terrestre e da confiança no futuro dão ao espírito uma serenidade que é o melhor preservativo contra a loucura e o suicídio. Com efeito, é certo que a maioria dos casos de loucura se deve à comoção produzida pelas vicissitudes que o homem não tem a coragem de suportar. Ora, se encarando as coisas deste mundo da maneira por que o Espiritismo faz que ele as considere, o homem recebe com indiferença, mesmo com alegria, os reveses e as decepções que o houveram desesperado noutras circunstâncias, evidente se torna que essa força, que o coloca acima dos acontecimentos, lhe preserva de abalos a razão, os quais, se não fora isso, a conturbariam.

15. O mesmo ocorre com o suicídio. Postos de lado os que se dão em estado de embriaguez e de loucura, aos quais se pode chamar de inconscientes, é incontestável que tem ele sempre por causa um descontentamento, quaisquer que sejam os motivos particulares que se lhe apontem. Ora, aquele que está certo de que só é desventurado por um dia e que melhores serão os dias que hão de vir, enche-se facilmente de paciência. Só se desespera quando nenhum termo divisa para os seus sofrimentos. E que é a vida humana, com relação à eternidade, senão bem menos que um dia? Mas, para o que não crê na eternidade e julga que com a vida tudo se acaba, se os infortúnios e as aflições o acabrunham, unicamente na morte vê uma solução para as suas amarguras. Nada esperando, acha muito natural, muito lógico mesmo, abreviar pelo suicídio as suas misérias.

16. A incredulidade, a simples dúvida sobre o futuro, as ideias materialistas, numa palavra, são os maiores incitantes ao suicídio; ocasionam a covardia moral. Quando homens de ciência, apoiados na autoridade do seu saber, se esforçam por provar aos que os ouvem ou leem que estes nada têm a esperar depois da morte, não estão de fato levando-os a deduzir que, se são desgraçados, coisa melhor não lhes resta senão se matarem? Que lhes poderiam dizer para desviá-los dessa consequência? Que compensação lhes podem oferecer? Que esperança lhes podem dar? Nenhuma, a não ser o nada. Daí se deve concluir que, se o nada é o único remédio heroico, a única perspectiva, mais vale buscá-lo imediatamente e não mais tarde, para sofrer por menos tempo.

A propagação das doutrinas materialistas é, pois, o veneno que inocula a ideia do suicídio na maioria dos que se suicidam, e os que se constituem apóstolos de semelhantes doutrinas assumem tremenda responsabilidade. Com o Espiritismo, tornada impossível a dúvida, muda o aspecto da vida. O crente sabe que a existência se prolonga indefinidamente para lá do túmulo, mas em condições muito diversas; donde a paciência e a resignação que o afastam muito naturalmente de pensar no suicídio; donde, em suma, a coragem moral.

17. O Espiritismo ainda produz, sob esse aspecto, outro resultado igualmente positivo e talvez mais decisivo. Apresenta-nos os próprios suicidas a informar-nos da situação desgraçada em que se encontram e a provar que ninguém viola impunemente a lei de Deus, que proíbe ao homem encurtar a sua vida. Entre os suicidas, alguns há cujos sofrimentos, nem por serem temporários e não eternos, não são menos terríveis e de natureza a fazer refletir os que porventura pensam em daqui sair, antes que Deus o haja ordenado. O espírita tem, assim, vários motivos a contra por à ideia do suicídio: a certeza de uma vida futura, em que, sabe-o ele, será tanto mais ditoso, quanto mais inditoso e resignado haja sido na Terra: a certeza de que, abreviando seus dias, chega, precisamente, a resultado oposto ao que esperava; que se liberta de um mal, para incorrer num mal pior, mais longo e mais terrível; que se engana, imaginando que, com o matar-se, vai mais depressa para o céu; que o suicídio é um obstáculo a que no outro mundo ele se reúna aos que foram objeto de suas afeições e aos quais esperava encontrar; donde a consequência de que o suicídio, só lhe trazendo decepções, é contrário aos seus próprios interesses. Por isso mesmo, considerável já é o número dos que têm sido, pelo Espiritismo, obstados de suicidar-se, podendo daí concluir-se que, quando todos os homens forem espíritas, deixará de haver suicídios conscientes. Comparando-se, então, os resultados que as doutrinas materialistas produzem com os que decorrem da doutrina espírita, somente do ponto de vista do suicídio, forçoso será reconhecer que, enquanto a lógica das primeiras a ele conduz, a da outra o evita, fato que a experiência confirma.

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O Evangelho Segundo o Espiritismo
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quarta-feira, 15 de abril de 2015

MEDICAÇÃO


Aceite-se, tal que é, buscando melhorar-se.
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Suporte com paciência as provas do caminho.
*
Se você caiu, erga-se logo para seguir adiante.
*
Se já conhece o que seja tentação, já sabe claramente como evitá-la.
*
Deixe de criar motivações a sofrimentos de que não tem necessidade.
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Abstenha-se de relações que lhe prejudiquem a paz.
*
Não tente sanar amarguras da alma com medicações que lhe criem exagerada dependência.
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Cultive fortaleza de ânimo e acolha a realidade, tal como se apresenta.
*
Faça todo bem que puder, auxiliando a todos, mesmo quando não possa estar com todos.
*
Trabalhe sempre, confiando em Deus.
*
Não diga que isso é óbvio ou que você já sabe tudo isso, porque os planos do bem devem ser infinitamente repetidos e a construção mais simples é sempre a mais difícil de se fazer.
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André Luiz
Chico Xavier







terça-feira, 14 de abril de 2015

IDEIA FIXA



Combate a ideia fixa do mal na tua mente.
 
 Não ofereças sintonia às trevas. 
 
Escolhe o alimento espiritual de que te nutres. 
 
Fuja do que possa influenciar-te negativamente. 
 
A obsessão é uma indução, espécie de hipnose de outras mentes sobre a tua. 
 
Não convertas os teus pensamentos em pasto para os espíritos vampirizadores. 
 
A tua vida é o barco; o pensamento é o leme. 
 
A ideia infeliz que se demora contigo é sinal de desajuste interior. 
 
Ora e ocupa as tuas mãos na tarefa benfazeja. 
 
Ideia fixa que incomoda atrai doença, sofrimento e lágrimas. 
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Irmão José 
 




 

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Desprendimento

Um dos maiores entraves à nossa evolução é o apego aos bens materiais. 
As fazendas, as casas, os carros, as contas bancárias, as ações da bolsa, a bicicleta, o guarda-roupa, tudo isso acaba construindo uma prisão sem grades, onde a nossa mente fica atrofiada por séculos a fio.
 O exercício do desprendimento deve ser um esforço diário. 
 Nascemos carecas, desdentados, pobres e pelados. 
De lá para cá tudo que tivermos e possuirmos é lucro, é acréscimo e nesse acréscimo há muitos excessos e muitas arestas. 
 Falando em desprendimento, pensamos necessariamente em renúncia e caridade. 
Pensemos nisso.
 Os ricos que pensam em levar os seus bens para a eternidade terão dificuldade em sair do caixão. 
 Quando nos desembaraçamos das coisas materiais, que por tanto tempo nos deram prazer, abrimos o coração para as alegrias espirituais, que são verdadeiras e eternas. 
Lembremos que Jesus não tinha sequer uma pedra onde pudesse reclinar a cabeça. 
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 Ariston S. Teles