Sem dúvida, em lugar algum e em tempo algum, nada conseguiremos, na essência, planejar, organizar, conduzir, instituir ou fazer sem Deus.
Já paramos para pensar que para tudo precisamos de Deus?
Por que será que para a conquista de nossa felicidade ainda insistimos em excluí-lO? Insistimos em acreditar que podemos encontrar outras maneiras, outros caminhos, que não passam pelo encontro com Ele, o Pai de amor e misericórdia.
Talvez nos questionemos: E os que não acreditam em Deus? Eles nunca irão encontrar sua felicidade?
A resposta não é tão simples.
Primeiro, perguntemos a nós mesmos: Será que eles não possuem dentro de si nenhum germe de espiritualidade?
Veremos que todos possuem.
Usam outras denominações, têm seus próprios princípios, mas não deixam de manter contato com essa sua essência espiritual.
E isso é espiritualidade.
Também podemos nos perguntar se seu aparente ateísmo não é apenas uma forma de se protegerem dos absurdos que encontraram nas religiões tradicionais do mundo.
Precisamos recordar que, em nome da religião, cometemos grandes desatinos como Humanidade.
Exatamente por não compreendermos Deus e por termos desejado utilizar o nome dEle para defender interesses pessoais.
Até mesmo indígnos.
Podemos ainda afirmar, com segurança, que todos iremos encontrar Deus em algum momento, de alguma forma.
Não falamos de buscar um Criador incompreendido, perdido nos confins do Universo.
Um Senhor distante.
É uma viagem interior, rumo à nossa própria essência.
Assim, tudo que fazemos para nos espiritualizarmos, nos conduz ao Pai.
Trazer espiritualidade para nossa vida é um caminho para Deus e um caminho para nossa felicidade.
Quando nos encontramos, nos conhecemos e, por conseguinte, nos amamos, nos colocamos dentro da grande proposta de amor do Universo, tão bem resumida pelo Mestre Jesus.
Os três pilares do amor: a si mesmo, ao próximo e a Deus.
Cada um desses amores constrói o outro, cresce com o outro e seu produto nos traz a felicidade genuína.
* * *
O Mestre de Nazaré nos ensinou que há muitas moradas na casa do pai.
Dessa maneira, nos apresenta as diferentes categorias de mundos habitados: mundos espirituais e mundos materiais.
O Planeta em que vivemos é uma dessas moradas.
Um mundo de provas e expiações, onde a inteligência se apresenta criadora, potente.
Porém, onde ainda há muita imperfeição moral.
Caminhamos, contudo, para mundo de regeneração, a próxima fase evolutiva, mundo que estamos construindo.
Um mundo em que se manifestarão alterações sociais para o bem, onde haverá domínio das paixões, do orgulho, da inveja e do ódio.
Estamos, lentamente, construindo esse mundo do futuro.
Um mundo no qual todos reconhecem Deus e tentam caminhar para Ele, cumprindo-lhe as leis.
Será a aurora da felicidade, aspirando as emanações do próprio Deus, nos aromas de amor e de caridade que do Seu seio emanam.
Eis a grande sabedoria: não há como dar o próximo passo sem Deus.
Não há como ser feliz sem Deus.
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Redação do Momento Espírita, com base no cap. 9, do livro Brilhe vossa luz, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier/Carlos A. Bacelli.
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07 de dezembro
Quando você não está harmonizado com a ordem divina das coisas, você atrai desarmonia e desunião.
Você se descobrirá nadando contra a corrente, não indo a lugar nenhum e simplesmente se exaurindo.
Por que não ir com a corrente, fluindo livremente e em harmonia com o que está acontecendo?
Quando você aprender a fazer isso, você se encontrará em harmonia com tudo e com todos à sua volta.
Você não vai mais se sentir como um peixe fora d'água, mas se fundirá perfeitamente com o ambiente à sua volta.
Você descobrirá que está em harmonia consigo mesmo e que a harmonia interior refletirá no exterior.
A vida fluirá suavemente e tudo se encaixará perfeitamente.
Você verá milagre após milagre acontecer o tempo todo.
Esta maneira de viver se tornará a maneira normal para você porque você estará sintonizado coMigo e Eu poderei trabalhar em você e através de você para realizar Minhas dádivas e glórias.
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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:
A caridade material e a caridade moral
“Amemo-nos uns aos outros e façamos aos outros o que quereríamos nos fizessem eles.” Toda a religião, toda a moral se acham encerradas nestes dois preceitos. Se fossem observados nesse mundo, todos seríeis felizes: não mais aí ódios, nem ressentimentos. Direi ainda: não mais pobreza, porquanto, do supérfluo da mesa de cada rico, muitos pobres se alimentariam e não mais veríeis, nos quarteirões sombrios onde habitei durante a minha última encarnação, pobres mulheres arrastando consigo miseráveis crianças a quem tudo faltava.
Ricos! pensai nisto um pouco. Auxiliai os infelizes o melhor que puderdes. Dai, para que Deus, um dia, vos retribua o bem que houverdes feito, para que tenhais, ao sairdes do vosso invólucro terreno, um cortejo de Espíritos agradecidos, a receber-vos no limiar de um mundo mais ditoso.
Se pudésseis saber da alegria que experimentei ao encontrar no Além aqueles a quem, na minha última existência, me fora dado servir!...
Amai, portanto, o vosso próximo; amai-o como a vós mesmos, pois já sabeis, agora, que, repelindo um desgraçado, estareis, quiçá, afastando de vós um irmão, um pai, um amigo vosso de outrora. Se assim for, de que desespero não vos sentireis presa, ao reconhecê-lo no mundo dos Espíritos!
Desejo compreendais bem o que seja a caridade moral, que todos podem praticar, que nada custa, materialmente falando, porém, que é a mais difícil de exercer-se.
A caridade moral consiste em se suportarem umas às outras as criaturas e é o que menos fazeis nesse mundo inferior, onde vos achais, por agora, encarnados. Grande mérito há, crede-me, em um homem saber calar-se, deixando fale outro mais tolo do que ele. É um gênero de caridade isso. Saber ser surdo quando uma palavra zombeteira se escapa de uma boca habituada a escarnecer; não ver o sorriso de desdém com que vos recebem pessoas que, muitas vezes erradamente, se supõem acima de vós, quando na vida espírita, a única real, estão, não raro, muito abaixo, constitui merecimento, não do ponto de vista da humildade, mas do da caridade, porquanto não dar atenção ao mau proceder de ou trem é caridade moral.
Essa caridade, no entanto, não deve obstar à outra. Tende, porém, cuidado,
principalmente em não tratar com desprezo o vosso semelhante. Lembrai-vos de tudo o que já vos tenho dito: Tende presente sempre que, repelindo um pobre, talvez repilais um Espírito que vos foi caro e que, no momento, se encontra em posição inferior à vossa. Encontrei aqui um dos pobres da Terra, a quem, por felicidade, eu pudera auxiliar algumas vezes, e ao qual, a meu turno, tenho agora de implorar auxilio.
Lembrai-vos de que Jesus disse que todos somos irmãos e pensai sempre nisso, antes de repelirdes o leproso ou o mendigo. Adeus: pensai nos que sofrem e orai.
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– Irmã Rosália. (Paris, 1860.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIII, item 9.)
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