sábado, 15 de abril de 2023

A virtude mais difícil


 “No meu ponto de vista, a virtude mais difícil de ser posta em prática é a do perdão; perdoar exige um esforço de autossuperação muito grande… 

 Emmanuel me diz que quem aprende a perdoar tem caminho livre pela frente. 

 Creio que, por este motivo, a derradeira lição de Jesus para a Humanidade foi a do perdão! 

Ele a deixou por último, esperando o momento em que pudesse exemplificá-la.

 É claro que Ele se referira ao perdão em diversas oportunidades, mas, na hora da cruz, padecendo toda espécie de humilhação, o ensinamento do perdão foi gravado a fogo na consciência da Humanidade. 

 Ninguém sofreu e perdoou como Ele! 

  O Espírito que adquirir a virtude do perdão não achará dificuldade em mais nada; haja o que houver, aconteça o que acontecer, ele saberá administrar a sua vida…”

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Chico Xavier
Obra: O Evangelho de Chico Xavier — O próprio (Encarnado)
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15 de abril

Como é fácil falar mal e se queixar da situação atual do mundo, culpando a todos menos você!

É fácil dizer "Por que eles não fazem algo a respeito?".

Que tal você fazer algo a respeito?

Não fique aí sentado, sentindo-se impotente, pensando que você não pode fazer nada para ajudar.

Você pode ajudar, sim, e pode começar já. Você pode aplainar todos os desentendimentos e endireitar o que estiver errado.

Você pode expandir sua consciência de maneira a conseguir olhar para a vida de um ângulo diferente e mais amplo.

Você pode aprender a ser mais tolerante, mais aberto, mais amoroso e a ver os dois lados das questões. Você pode começar agora a eliminar toda a amargura, toda a crítica e toda a negatividade de seus pensamentos.

Fazendo a sua parte você estará ajudando o todo. Mas você não conseguirá isso sozinho.

Faça-o com a Minha ajuda.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Simplicidade e pureza de coração

Bem-aventurados os que têm puro o coração, porquanto verão a Deus. (S. Mateus, cap. V, v. 8.)

Apresentaram-lhe então algumas crianças, a fim de que ele as tocasse, e, como seus discípulos afastassem com palavras ásperas os que lhas apresentavam, Jesus, vendo isso, zangou-se e lhes disse:

“Deixai que venham a mim as criancinhas e não as impeçais, porquanto o reino dos céus é para os que se lhes assemelham. — Digo-vos, em verdade, que aquele que não receber o reino de Deus como uma criança, nele não entrará.” — E, depois de as abraçar, abençoou-as, impondo-lhes as mãos. (S. MARCOS, cap. X, vv. 13 a 16.)

A pureza do coração é inseparável da simplicidade e da humildade. Exclui toda idéia de egoísmo e de orgulho. Por isso é que Jesus toma a infância como emblema dessa pureza, do mesmo modo que a tomou como o da humildade.

Poderia parecer menos justa essa comparação, considerando-se que o Espírito da criança pode ser muito antigo e que traz, renascendo para a vida corporal, as imperfeições de que se não tenha despojado em suas precedentes existências. Só um Espírito que houvesse chegado à perfeição nos poderia oferecer o tipo da verdadeira pureza. É exata a comparação, porém, do ponto de vista da vida presente, porquanto a criancinha, não havendo podido ainda manifestar nenhuma tendência perversa, nos apresenta a imagem da inocência e da candura. Daí o não dizer Jesus, de modo absoluto, que o reino dos céus é para elas, mas para os que se lhes assemelhem.

Pois que o Espírito da criança já viveu, por que não se mostra, desde o nascimento, tal qual é? Tudo é sábio nas obras de Deus. A criança necessita de cuidados especiais, que somente a ternura materna lhe pode dispensar, ternura que se acresce da fraqueza e da ingenuidade da criança. Para uma mãe, seu filho é sempre um anjo e assim era preciso que fosse, para lhe cativar a solicitude. Ela não houvera podido ter-lhe o mesmo devotamento, se, em vez da graça ingênua, deparasse nele, sob os traços infantis, um caráter viril e as idéias de um adulto e, ainda menos, se lhe viesse a conhecer o passado.

Aliás, faz-se necessário que a atividade do princípio inteligente seja proporcionada à fraqueza do corpo, que não poderia resistir a uma atividade muito grande do Espírito, como se verifica nos indivíduos grandemente precoces. Essa a razão por que, ao aproximar-se-lhe a encarnação, o Espírito entra em perturbação e perde pouco a pouco a consciência de si mesmo, ficando, por certo tempo, numa espécie de sono, durante o qual todas as suas faculdades permanecem em estado latente. É necessário esse estado de transição para que o Espírito tenha um novo ponto de partida e para que esqueça, em sua nova existência, tudo aquilo que a possa entravar. Sobre ele, no entanto, reage o passado. Renasce para a vida maior, mais forte, moral e intelectualmente, sustentado e secundado pela intuição que conserva da experiência adquirida.

A partir do nascimento, suas ideias tomam gradualmente impulso, à medida que os órgãos se desenvolvem, pelo que se pode dizer que, no curso dos primeiros anos, o Espírito é verdadeiramente criança, por se acharem ainda adormecidas as idéias que lhe formam o fundo do caráter.

Durante o tempo em que seus instintos se conservam amodorrados, ele é mais maleável e, por isso mesmo, mais acessível às impressões capazes de lhe modificarem a natureza e de fazê-lo progredir, o que torna mais fácil a tarefa que incumbe aos pais.

O Espírito, pois, enverga temporariamente a túnica da inocência e, assim, Jesus está com a verdade, quando, sem embargo da anterioridade da alma, toma a criança por símbolo da pureza e da simplicidade.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VIII, itens 1 a 4.)
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Inútil Expectativa


Reclamas que, por mais te esforces, ainda não encontraste o teu caminho na vida.

Alegas insatisfação profissional e conflitos de natureza afetiva.

Mencionas a incompreensão dos familiares e a ingratidão dos amigos dos quais te aproximaste.

Queixas-te de constante assédio espiritual e das incertezas que te povoam o mundo íntimo.

Comparas-te a pessoas de teu relacionamento e sofres, por te considerares em desvantagem nas conquistas que efetuaram.

— Afinal, indagas amargurado, o que me acontece?

Talvez estejas almejando chegar aonde os outros chegaram, sem despenderes o esforço que despenderam.

Não? Então, quem sabe, o teu grau de exigência extrapole a tua condição de atendê-lo, na inútil expectativa de colher o que não plantaste.

Oportunidades surgem, sempre iguais para todos, o tempo todo; a questão é que uns as aproveitam e outros não.

Não estarias, acaso, na tentativa de burlar as Leis equânimes da existência, procurando auferir o lucro do investimento que não realizaste?

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Irmão José (psic. Carlos Baccelli – do livro “Deus te abençoe”)
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LIVRA-NOS DO MAL, PORQUE TEU É O REINO, O PODER E A GLÓRIA PARA SEMPRE. ASSIM SEJA.


O Senhor livrar-nos-á do mal; entretanto, é preciso que desejemos não errar.

Que dizer de um homem que pedisse socorro contra o incêndio, lançando gasolina à fogueira?

O reino da vida, com todas as suas notas de grandeza, pertence a Deus.

Todo o poder e toda a glória do Universo, todos os recursos e todas as possibilidades da existência são da Providência Divina, mas, em nosso círculo de ação, a vontade é nossa.

Se não ligamos nossos desejos à Lei do Bem, que procede do Céu, representando para nós a Vontade Paterna de Nosso Pai Celeste, não podemos aguardar harmonia e contentamento para o nosso coração.

Nas sombras do egoísmo, estaremos sozinhos, aflitos, perturbados e desalentados, porque egoísmo quer dizer felicidade somente para nós, contra a felicidade dos outros.

Deus permitiu que a vontade seja um patrimônio propriamente nosso, a fim de que possamos adquirir a liberdade e a grandeza, o amor e a sabedoria, por nós mesmos, como filhos de sua infinita bondade.

Por isso, se somos escravos das nossas criações que, por vezes, gastamos muito tempo a retificar, continuamos sempre livres para desejar e imaginar.

E sabemos que qualquer serviço ou realização começa em nossos sentimentos e pensamentos.

Saibamos, desse modo, conservar a nossa vontade à luz da consciência reta, porque, rogando a Deus nos liberte do mal, é preciso, por nossa vez, procurar o caminho do bem.

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Livro Pai Nosso
Francisco Candido Xavier
Pelo Espírito de Meimei
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sexta-feira, 14 de abril de 2023

Ontem no hoje



Não rogues prodígios à memória cerebral, a fim de que penetres o domínio do passado, de modo a conhecer a bagagem das próprias dívidas.

 Recordar pormenores das defecções e deserções a que empenhávamos ontem os melhores recursos da vida, seria encarcerar-nos hoje em feridas e sombras, sem capacidade de esperança e de movimento.

 Ainda assim, nas linhas do olvido temporário, em que a Misericórdia do Senhor te situa, valorizando-te a oportunidade de recapitular e redimir, pagar e reaprender, podes refletir no pretérito, baseando ilações e raciocínios nas circunstâncias que te rodeiam.

O berço é marco de reinício.

 O templo doméstico é oficina salvadora em que retomamos o trabalho interrompido e as lutas que nos cercam falam sem palavras da natureza de nossos erros e compromissos.

 A enfermidade no corpo físico referir-se-á a ruinosos excessos que precisamos retificar, e a inibição da inteligência, na dificuldade e no pauperismo, é lembrança do abuso intelectual que nos reclama o serviço da corrigenda.

 A aflição na equipe familiar reporta-se aos sacrifícios edificantes que devemos aos desafetos antigos; e os impedimentos no trabalho profissional recordam nossa desídia e relaxamento de outrora, solicitando-nos tolerância e fidelidade na obrigação a cumprir.

 A dor prolongada é advertência contra nossas distrações sistemáticas e a incompreensão social, quase sempre, é o caminho em que se nos regenerará por intermédio de lágrimas sucessivas, a consciência culpada.


 Na tela das circunstâncias de agora, é possível auscultar as causas de nossas amarguras e expiações, no presente, bastando que o nosso espírito se incline com humildade ao entendimento da Lei.

 Recordemos o Evangelho do Cristo quando nos diz que “o amor cobre a multidão de nossas faltas”  e, servindo aos outros, na lavoura do progresso e do aperfeiçoamento incessante, baniremos hoje as trevas de ontem para que o nosso amanhã fulgure, sublime, em sublime vitória de paz e luz.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Escrínio de luz
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14 de abril

É importante haver equilíbrio em toda situação, a qualquer tempo.

Você descobrirá, que, quando tudo o que você faz é sob Minha direção, sempre haverá um perfeito equilíbrio.

É por isso que você deve deixar a vida seguir seu curso sem tentar forçar nada, porque assim nada sairá errado ou fora do tempo.

Isso não significa que você deva ficar sentado sem fazer nada, esperando que as coisas caiam do céu.

Você tem que estar sempre alerta, com a consciência elevada, esperando que somente o melhor aconteça; você tem que acreditar que tudo vai muito bem.

Você tem que Me servir com absoluta fé e confiança; tem que acreditar, sem sombra de dúvidas, que EU SOU seu guia e companheiro constante.

Você tem que saber que seus passos são guiados por Mim, e só por Mim, e assim cada passo que você da firme e seguro, e tudo que você faz é feito com amor.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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MENSAGEM DO ESE:

Deixar aos mortos o cuidado de enterrar seus mortos

Disse a outro: Segue-me; e o outro respondeu: Senhor, consente que, primeiro, eu vá enterrar meu pai. — Jesus lhe retrucou: Deixa aos mortos o cuidado de enterrar seus mortos; quanto a ti, vai anunciar o reino de Deus. (S. LUCAS, cap. IX, vv. 59 e 60.)

Que podem significar estas palavras: “Deixa aos mortos o cuidado de enterrar seus mortos”? As considerações precedentes mostram, em primeiro lugar, que, nas circunstâncias em que foram proferidas, não podiam conter censura àquele que considerava um dever de piedade filial ir sepultar seu pai. Tem, no entanto, um sentido profundo, que só o conhecimento mais completo da vida espiritual podia tornar perceptível.

A vida espiritual é, com efeito, a verdadeira vida, é a vida normal do Espírito, sendo-lhe transitória e passageira a existência terrestre, espécie de morte, se comparada ao esplendor e à atividade da outra. O corpo não passa de simples vestimenta grosseira que temporariamente cobre o Espírito, verdadeiro grilhão que o prende à gleba terrena, do qual se sente ele feliz em libertar-se. O respeito que aos mortos se consagra não é a matéria que o inspira; é, pela lembrança, o Espírito ausente quem o infunde. Ele é análogo àquele que se vota aos objetos que lhe pertenceram, que ele tocou e que as pessoas que lhe são afeiçoadas guardam como relíquias. Era isso o que aquele homem não podia por si mesmo compreender. Jesus lho ensina, dizendo: Não te preocupes com o corpo, pensa antes no Espírito; vai ensinar o reino de Deus; vai dizer aos homens que a pátria deles não é a Terra, mas o céu, porquanto somente lá transcorre a verdadeira vida.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXIII, itens 7 e 8.)
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Deus não te faltará


Difícil é o caminho de elevação.
Deus te guiará.

Espinhos talvez te firam.
Deus saberá curar-te.

Desenganos surgirão.
Deus se te fará reconforto.

Incompreensões, por certo, virão sobre ti.
Deus te fortalecerá para que as superes.

Provações despontaram do cotidiano.
Deus te apoiará, a fim de que possas vencê-las.

O desânimo te ameaçará.
Deus te renovará as energias.

É possível venhas a sofrer perdas de importância.
Deus te enviará os recursos de que necessites.

Em algumas ocasiões, talvez caias.
Deus te socorrerá para que te levantes.

As crises da senda de aperfeiçoamento, muitas vezes, se multiplicarão, em torno de teus passos.

Confia, porém, no amparo de Deus, trabalha, serve e caminha.

Deus não te faltará.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Fé
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O PESO DA LUTA


Muitas vezes, te sentes fraquejar sob o peso da luta.

Dificuldades que se avolumam.

Problemas que, há muito tempo, se arrastam.

Pressões que vens suportando em silêncio.

Trabalho estafante sem pausa.

Responsabilidades que assumiste perante a família.

Cobranças excessivas daqueles que te cercam.

Seja, porém, qual for o teu grau de desgaste físico e emocional, nem sequer cogites de deserção ao dever.

Ainda que tenhas que reduzir as tuas atividades, a fim de que consigas respirar um pouco mais aliviado, não te rendas ao desânimo.

Não te esqueças de que se, não raro, é o corpo que carrega o espírito, sempre chega o momento em que o espírito deve carregar o corpo.

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Irmão José (psic. Carlos Baccelli – do livro “Ajuda-te e o Céu te Ajudará”)
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Resposta do Além


Minha irmã: Valho-me do “correio do outro mundo” para responder à sua carta, cheia da sensibilidade do seu coração de mulher.
Pede-me a senhora o concurso de Espírito desencarnado para a solução de problemas domésticos no setor de educação aos filhinhos que Deus lhe confiou. Conforta-me, sobremaneira, a sua generosidade; entretanto, minha amiga, a opinião dos mortos, esclarecidos na realidade que lhes constitui o novo ambiente, será sempre muito diversa do conceito geral.

A verdade que o túmulo nos fornece renova quase todos os preceitos que nos pautavam as atitudes.

Aí no mundo, entrajados no velho manto das fantasias, raros pais conseguem fugir à cegueira do sangue. De orientadores positivos, que deveríamos ser, passamos à condição de servidores menos dignos dos filhos que a Providência nos entrega, por algum tempo, ao carinho e ao cuidado.

Na Europa, trabalhada pelo sofrimento, existem coletividades que já se acautelam contra os perigos da inconsciência na educação infantil entre mimos e caprichos satisfeitos. Conhecemos, por exemplo, um rifão inglês que recomenda: — “poupa a vara e estraga a criança”. Mas, na América, geralmente, poupamos os defeitos da criança, para que o jovem nos deite a vara logo que possa vestir-se sem nós. Naturalmente que os britânicas não são pais desnaturados, nem monstros que atormentem os meninas na calada da noite, mas compreenderam, antes de nós, que o amor, para educar, não prescinde da energia e que a ternura, por mais vaidosa, não pode dispensar o esclarecimento.

Dentro do Novo Mundo, e principalmente em nosso País, as crianças são pequeninos e detestáveis senhores do lar que, aos poucos, se transformam em perigosos verdugos. Enchemo-las de brinquedos inúteis e de carinhos prejudiciais, sem a vigilância necessária, diante do futuro incerto. 8 Lembro-me, admirado, do tempo em que se considerava herói o genitor que roubasse um guizo para satisfazer a impertinência de algum pequerrucho traquinas e, muitas vezes, recordo, envergonhado, a veneração sincera com que via certas mães insensatas a se debulharem em pranto pela impossibilidade de adquirir uma grande boneca para a filhinha exigente. A morte, todavia, ensinou-me que tudo isso não passa de loucura do coração.

É necessário despertar a alegria e acender a luz da felicidade em torno das almas que recomeçam a luta humana, em corpos tenros e, muita vez, enfermiços. Fora tirania doméstica subtraí-las ao sol, ao jardim, à Natureza. Seria crime cerrar-lhes o sorriso gracioso, com os ralhos inoportunos, quando os seus olhos ingênuos e confiantes nos pedem compreensão. Entretanto, minha amiga, não cogitamos de proporcionar-lhes a alegria construtiva, nem nos preocupamos com a sua felicidade real. Viciamo-las simplesmente.

Começamos a tarefa ingrata, habituando-lhes a boca às piores palavras da gíria e incentivando-lhes as mãos pequenas à agressividade risonha. Horrorizamo-nos quando alguém nos fala em corrigenda e trabalho. A palmatória e a oficina destinam-se aos filhos alheios. Convertemos o lar, santuário edificante que a Majestade Divina nos confia na Terra, em fortaleza odiosa, dentro da qual ensinamos o menosprezo aos vizinhos e a guerra sistemática aos semelhantes. Satisfazendo-lhes os caprichos, dispomo-nos a esmagar afeições sublimes, ferindo nossos melhores amigos e descendo aos fundos abismos do ridículo e da estupidez. Fiéis às suas descabidas exigências, falhamos em setenta por cento de nossas oportunidades de realização espiritual na existência terrestre. Envelhecemo-nos prematuramente, contraímos dolorosas enfermidades da alma e, quase sempre, só reconhecem alguma coisa de nossa renúncia vazia, quando o matrimônio e a família direta os defrontam, no extenso caminho da vida, dilatando-lhes obrigações e trabalhos. Ainda aí, se a piedade não comparece no quadro de suas concepções renovadas, convertem-nos em avós escravos e submissos.

A morte, porém, colhe nossa alma em sua rede infalível para que nos aconselhemos, de novo, com a verdade. Cai-nos a venda dos olhos e observamos que os nossos supostos sacrifícios não representavam senão amargoso engano da personalidade egoística. Nossas longas vigílias e atritos angustiosos eram, apenas, a defesa improfícua de mentiroso sistema de proteção familiar. E humilhados, vencidos, tentamos debalde o exercício tardio da correção. Absolutamente desamparados de nossa lealdade e de nossa previdência, por se manterem viciados pela nossa indesejável ternura, os filhos de nosso amor rolam, vida a fora, aprendendo na aspereza do caminho comum. É que, antes de serem os rebentos temporários de nosso sangue, eram companheiros espirituais no campo da vida infinita e, se voltaram ao internato da reencarnação, é que necessitavam atender ao resgate, junto de nós outros, adquirindo mais luz no entendimento. Não devíamos cercá-los de mimos inúteis, mas de lições proveitosas, preparando-os, em face das exigências da evolução e do aprimoramento, para a vida eterna.

Desse modo, minha amiga, use os seus recursos educativos compatíveis com o temperamento de cada bebê, encaminhando-lhes o passo, desde cedo, na estrada do trabalho e do bem, da verdade e da compreensão, porque as escolas públicas ou particulares instruem a inteligência, mas não se podem responsabilizar pela edificação do sentimento. Em cada cidade do mundo pode haver um Pestalozzi que coopere na formação do caráter infantil, mas ninguém pode substituir os pais na esfera educativa do coração.

Se a senhora, porém, não acreditar em minhas palavras, por serem filhas da realidade indisfarçável e dura, exercite exclusivamente o carinho e espere pela lição do futuro, sem incomodar-se com os meus conselhos, porque eu também, se ainda estivesse envolvido na carne terrestre e se um amigo do “outro mundo” me viesse trazer os avisos que lhe dou, provavelmente não os aceitaria.

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Irmão X
(Humberto de Campos)
Chico Xavier
Obra:Luz no lar
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quinta-feira, 13 de abril de 2023

Cura do mal


Quando Jesus nos ensinou a perdoar, concedeu-nos o máximo de poder imunológico para frustrar o contágio do ódio e do desequilíbrio, em nosso relacionamento recíproco.

Perdoa a quem te persegue ou calunia, no veículo do silêncio, e situarás o agressor, na cela íntima do arrependimento, na qual se lhe transformarão os sentimentos para a cura espiritual que se lhe faz precisa.

Perdoa, sem comentários, a quem te ofende e a breve tempo, te conscientizarás dos males que evitaste e das esperanças com que renovaste muitos dos corações que te partilham a vida.

 Se alguém te feriu, perdoa e silencia.

Se alguém te prejudicou, silencia e perdoa sempre.

Quando todos nós praticarmos o perdão que o Cristo nos legou, teremos afastado do mundo as calamidades da própria guerra, que, na essência, é a cristalização do mal que nos induz a apoiar, voluntária ou involuntariamente, o extermínio de milhões de pessoas.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Hora certa
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13 de abril

Eu sou sua fonte de suprimentos e tudo que Eu tenho é seu.

Minha infinita abundância está disponível para todos, mas seus pensamentos devem ser sempre de abundância, jamais de falta ou privação.

Sinta sua consciência se expandir mais e mais, sem limitações, porque limites causam bloqueios no fluir constante.

Com as limitações surge o medo, e com o medo surge a estagnação, e quando algo se toma estagnado, a circulação é interrompida e ele morre.

Mantenha a circulação fluindo.

Havendo um constante dar e receber em todos os níveis, você entenderá o significado de Minha infinita abundância.

Saiba que você e Eu somos um e que você é um com toda a riqueza do mundo, e que nada é guardado para o indivíduo, nada é amealhado.

Tudo está à disposição para ser usado sabiamente.

Seja um bom depositário dos Meus bens e dons.

Peça a Minha orientação e direção sobre como melhor utilizar Meu infinito suprimento.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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Mensagem do ESE:

A fé e a caridade

Disse-vos, não há muito, meus caros filhos, que a caridade, sem a fé, não basta para manter entre os homens uma ordem social capaz de os tornar felizes. Pudera ter dito que a caridade é impossível sem a fé. Na verdade, impulsos generosos se vos depararão, mesmo entre os que nenhuma religião têm; porém, essa caridade austera, que só com abnegação se pratica, com um constante sacrifício de todo interesse egoístico, somente a fé pode inspirá-la, porquanto só ela dá se possa carregar com coragem e perseverança a cruz da vida terrena.

Sim, meus filhos, é inútil que o homem ávido de gozos procure iludir-se sobre o seu destino nesse mundo, pretendendo ser-lhe licito ocupar-se unicamente com a sua felicidade. Sem dúvida, Deus nos criou para sermos felizes na eternidade; entretanto, a vida terrestre tem que servir exclusivamente ao aperfeiçoamento moral, que mais facilmente se adquire com o auxílio dos órgãos físicos e do mundo material.

Sem levar em conta as vicissitudes ordinárias da vida, a diversidade dos gostos, dos pendores e das necessidades, é esse também um meio de vos aperfeiçoardes, exercitando-vos na caridade. Com efeito, só a poder de concessões e sacrifícios mútuos podeis conservar a harmonia entre elementos tão diversos.

Tereis, contudo, razão, se afirmardes que a felicidade se acha destinada ao homem nesse mundo, desde que ele a procure, não nos gozos materiais, sim no bem. A história da cristandade fala de mártires que se encaminhavam alegres para o suplício. Hoje, na vossa sociedade, para serdes cristãos, não se vos faz mister nem o holocausto do martírio, nem o sacrifício da vida, mas única e exclusivamente o sacrifício do vosso egoísmo, do vosso orgulho e da vossa vaidade. Triunfareis, se a caridade vos inspirar e vos sustentar a fé.

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— Espírito protetor. (Cracóvia, 1861.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XI, item 13.)
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Espelhos e reflexos


Queixas-te, por vezes, de “azar” ou “má sorte”.

Notas azedume e irritação nos outros, por onde vás.

Ignoramos se já sabes que somos espelhos uns dos outros.

Cada um de nós vê nos companheiros as imagens uns dos outros.

Mas não projetamos apenas a nossa imagem.

Arrojamos de nós, igualmente, as nossas disposições mais íntimas.

Se nos aproximamos de alguém, transportando alegria ou aborrecimento, simpatia ou aversão, a pessoa ou as pessoas que nos cercam passam, de imediato, a retratar-nos as disposições psicológicas.

Não te digas sem amigos e sem caminhos, à maneira de alguém que vive no mundo, diante de portas fechadas.

Acende a luz do sorriso na própria face e deixa que a bondade e a compreensão te orientem os modos e as palavras.

Trata aos outros como desejas que os outros te tratem.

Em seguida, observa os resultados.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Momentos de paz
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O TESOURO DO TEMPO


Os recursos aí estão a critério de sua escolha. Não relegue ao abandono o tesouro que se lhe colocaram nas mãos, porque representa o seu sustentáculo na hora decisiva de sua jornada.

Por isso, aproveite bem o seu tesouro chamado tempo que corresponde ao seu quinhão que decorre do nascimento até a sua transferência à vida espiritual.

Assim valorize esse tesouro que não se recupera mais, pois que desde o instante que renasceu já começou a contagem regressiva de seu retorno, por isso cada momento perdido é uma chance a mais que perde.

Agora, não aproveitando bem esses recursos na hora certa, podem faltar no justo momento que mais precise.

Está neste dia sendo submetido a teste e pode ocorrer que não venha se classificar no certame final, porque você mesmo negligenciou aquele tempo enorme de um minuto.

Os estudos que lhe dariam uma situação de destaque, no entanto, recusou-os por uma razão ou outra, todavia o trabalho de educação interior, ainda poderia realizar às pressas e em seguida utilizar em proveito do próximo, e mais tarde esses recursos seriam colocados a seu crédito.

Até um dia lembrou que muitos estavam à beira do caminho perplexos, mas que fizeram da vida?

Perguntava-se: Olhando, porém para trás, concluíram que espalharam somente sombras, enquanto poderiam ter oferecido imenso tesouro de amor àqueles que sofrem ao longo do percurso.

Embora tenha consciência de muita coisa, cada dia é uma experiência que precisa ser bem aproveitada, mesmo porque o tempo urge; pode de repente perder momentos preciosos e que mais tarde podem faltar na hora decisiva da prova final.

Assim, que preste muita atenção em tudo o que faça, porque em verdade foi colocado neste plano nas melhores condições para realizar o seu grande sonho, agora é preciso correr atrás envidando esforços, a fim de se colocar em condições de servir.

O tempo não espera e pode de repente chegar a hora de retorno à casa do Pai e pode estar de mãos vazias, o que seria lamentável.

Lembre-se que dependeu de tantas mãos generosas para chegar até aqui e depois não aproveitou os recursos do tempo para adquirir qualidades enobrecedoras que o fizessem melhor.

Agora se encerra mais uma etapa, e a oportunidade ficou à margem do caminho, e não pode mais recuperar, assim o tesouro chamado tempo está perdido e não o encontrará mais.

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Histórias Educativas
Pelo Espírito de Áulus
Otacir Amaral Nunes
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quarta-feira, 12 de abril de 2023

Considera a tua escolha



Não esperes o dia de amanhã para inventariar as causas da aflição que a existência te reserva.

Estamos em plena eternidade e a vida, com a justiça por fundamento, diariamente reprova nossos erros ou nos premia as boas ações.

Examina a paisagem de tua luta habitual e não percas a oportunidade do reajuste.

Se ofendeste o companheiro que te partilha as experiências, retifica, ainda hoje, o teu gesto infeliz.

Se deste ouvidos à suspeita delituosa, confia-te à meditação e não te enveredes no cipoal da desconfiança indébita.

Se puseste os teus olhos sobre o mal, auxilia a tua própria retentiva a esquecer as imagens perturbadoras que não deverias procurar nem reter.

Se falaste sem propósito, ferindo ou prejudicando alguém, retrocede e regenera as chagas que o teu verbo impensado terá imposto aos que te consagraram atenção.

Se a ociosidade tem sido a tua companheira, abandona-a ao círculo de sombras em que se compraz e busca o serviço sem delongas, para que a vida não te considere peça inútil em suas divinas engrenagens.


Estabelece causas nobres de alegria e bom ânimo, paz e otimismo, aprendendo, amando e servindo, porque o sofrimento nos surpreende na estrada com tanta duração e com tanta intensidade, conforme tenha sido o nosso esquecimento do dever que o Pai nos designou a cumprir.

Ninguém precisa morrer na carne para encontrar a correção ou a recompensa do Além. A Terra é nosso lar sublime, em plena imensidade, e, dentro dela, a vida nos liberta ou nos agrilhoa, nos reconforta ou nos dilacera, de conformidade com a escolha que traçamos para nós mesmos.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Escrínio de luz
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12 de abril

Agradeça por tudo que você tem, por tudo que recebe e por tudo que ainda vai receber.

Nunca pare de agradecer, porque é a atitude positiva em relação à vida e o próprio ato de agradecer que atraem o melhor para você.

Agradecer ajuda o coração e a mente a se abrirem; ajude sua consciência a se expandir.

Você sempre terá algo pelo que agradecer e quando você começar a fazê-lo e contar suas bênçãos, estas vão aumentar.

Você irá compreender como é abençoado, pois tudo que Eu tenho é seu e Meus depósitos de abundância estão transbordantes e nada lhe faltará.

Suas necessidades serão maravilhosamente supridas e nesse estado de consciência você será capaz de doar sem contar os custos, pois é doando que se recebe.

Quanto mais você doar, mais espaço você terá para receber.

🌹🍃🌹
Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
🌹🍃🌹





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Mensagem do ESE:

Não julgueis, para não serdes julgados. Atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecado

Não julgueis, a fim de não serdes julgados; — porquanto sereis julgados conforme houverdes julgado os outros; empregar-se-á convosco a mesma medida de que voz tenhais servido para com os outros. (S. MATEUS, cap. VII, vv. 1 e 2.)

Então, os escribas e os fariseus lhe trouxeram uma mulher que fora surpreendida em adultério e, pondo-a de pé no meio do povo, — disseram a Jesus: “Mestre, esta mulher acaba de ser surpreendida em adultério; — ora, Moisés, pela lei, ordena que se lapidem as adúlteras. Qual sobre isso a tua opinião?” — Diziam isto para o tentarem e terem de que o acusar. Jesus, porém, abaixando-se, entrou a escrever na terra com o dedo. — Como continuassem a interrogá-lo, ele se levantou e disse: “Aquele dentre vós que estiver sem pecado, atire a primeira pedra.” — Em seguida, abaixando-se de novo, continuou a escrever no chão. — Quanto aos que o interrogavam, esses, ouvindo-o falar daquele modo, se retiraram, um após outro, afastando-se primeiro os velhos. Ficou, pois, Jesus a sós com a mulher, colocada no meio da praça.
Então, levantando-se, perguntou-lhe Jesus: “Mulher, onde estão os que te acusaram? Ninguém te condenou?” — Ela respondeu: “Não, Senhor.” Disse-lhe Jesus: “Também eu não te condenarei. Vai-te e de futuro não tornes a pecar.” (S. JOÃO, cap. VIII, vv. 3 a 11.)

“Atire-lhe a primeira pedra aquele que estiver isento de pecado”, disse Jesus. Essa sentença faz da indulgência um dever para nós outros, porque ninguém há que não necessite, para si próprio, de indulgência. Ela nos ensina que não devemos julgar com mais severidade os outros, do que nos julgamos a nós mesmos, nem condenar em outrem aquilo de que nos absolvemos. Antes de profligarmos a alguém uma falta, vejamos se a mesma censura não nos pode ser feita.

O reproche lançado à conduta de outrem pode obedecer a dois móveis: reprimir o mal, ou desacreditar a pessoa cujos atos se criticam. Não tem escusa nunca este último propósito, porquanto, no caso, então, só há maledicência e maldade. O primeiro pode ser louvável e constitui mesmo, em certas ocasiões, um dever, porque um bem deverá daí resultar, e porque, a não ser assim, jamais, na sociedade, se reprimiria o mal. Não cumpre, aliás, ao homem auxiliar o progresso do seu semelhante? Importa, pois, não se tome em sentido absoluto este princípio: “Não julgueis se não quiserdes ser julgado”, porquanto a letra mata e o espírito vivifica.

Não é possível que Jesus haja proibido se profligue o mal, uma vez que ele próprio nos deu o exemplo, tendo-o feito, até, em termos enérgicos. O que quis significar é que a autoridade para censurar está na razão direta da autoridade moral daquele que censura. Tornar-se alguém culpado daquilo que condena noutrem é abdicar dessa autoridade, é privar-se do direito de repressão. A consciência íntima, ao demais, nega respeito e submissão voluntária àquele que, investido de um poder qualquer, viola as leis e os princípios de cuja aplicação lhe cabe o encargo. Aos olhos de Deus, uma única autoridade legítima existe: a que se apóia no exemplo que dá do bem. É o que, igualmente, ressalta das palavras de Jesus.

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(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, itens 11 a 13.)
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NA MAIORIA DAS VEZES


O ambiente espiritual hostil de que te queixas…

A vibração negativa que te envolve…

O desconforto emocional, com repercussões físicas…

A sensibilidade psíquica exacerbada…

A prostração de natureza moral que te acomete…

Os pensamentos de ordem inferior que te assaltam…

Na maioria das vezes, são problemas contigo mesmo e não devidos aos outros.

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Irmão José –
Obra: “Senhor e Mestre”
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Palavras aos enfermos


Toda a enfermidade do corpo é processo educativo para a alma.
Receber, porém, a visitação benéfica entre manifestações de revolta é o mesmo que recusar as vantagens da lição, rasgando o livro que no-la transmite.
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A dor física, pacientemente suportada, é golpe de buril divino realizando o aperfeiçoamento espiritual.
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O doente desesperado é sempre digno de piedade, porque não existe sofrimento sem finalidade de purificação e elevação.
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A enfermidade ligeira é aviso.
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A queda violenta das forças é advertência.
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A doença prolongada é sempre renovação de caminho para o Bem.
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A moléstia incurável no corpo é reajustamento da alma eterna.
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Todos os padecimentos do corpo se convertem, com o tempo, em claridades interiores, quando o enfermo sabe manter a paciência, aceitando o trabalho regenerativo por bênção da Infinita Bondade.
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Quem sustenta a calma e a fé nos dias de aflição, encontrará a paz com brevidade e segurança, porque a dor, em todas as ocasiões, é a serva bendita de Deus que nos procura em nome d' Ele, a fim de levar a efeito, dentro de nós, o serviço da perfeição que ainda não sabemos realizar.

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Neio Lúcio
Chico Xavier
Obra: Lindos casos de Ramiro Gama
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GESTAÇÃO FRUSTRADA

Feto no sexto mês. Ilustração: Sebastian Kaulitzki / Shutterstock.com

“- Como compreendemos os casos de gestação frustrada quando não há espírito reencarnante para arquitetar as formas do feto"?

- Em todos os casos em que há formação fetal, sem que haja a presença de entidade reencarnante, o fenômeno obedece aos moldes mentais maternos.

Dentre as ocorrências dessa espécie há, por exemplo, aquelas nas quais a mulher, em provação de reajuste do centro genésico, nutre habitualmente o vivo desejo de ser mãe, impregnando as células reprodutivas com elevada percentagem de atração magnética, pela qual consegue formar com o auxilio da célula espermática um embrião frustrado que se desenvolve embora inutilmente de pensamento maternal, que opera, através de impactos sucessivos, condicionando as células do aparelho reprodutor, que lhe respondem aos apelos segundo os princípios de automatismo e reflexão.

Em contrário, há, por exemplo, os casos em que a mulher, por recusa deliberada à gravidez de que já se acha possuída, expulsa a entidade reencarnante nas primeiras semanas de gestação, desarticulando os processos celulares da constituição fetal e adquirindo, por semelhante atitude, constrangedora dívida ante o Destino.

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André Luiz
Do livro “Evolução em Dois Mundos”, dos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira
Evolucao_em_Dois_Mundos.pdf
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