sábado, 7 de dezembro de 2019

A ARTE DA CONVIVÊNCIA CONJUGAL


É comum se pensar que os casamentos mais sólidos são aqueles que sobrevivem a grandes traumas. Digamos, uma infidelidade conjugal ou uma falência.

Contudo, a verdade é que a duração do matrimônio está na razão direta da arte da convivência conjugal.

Conviver todos os dias, aguentando as pequenas coisas um do outro, por exemplo. Suportar que ele aperte o tubo de pasta de dentes bem no meio, enquanto ela insiste que deva ser bem no finzinho, por uma questão de estética e de economia.

Ou ainda, ele não auxiliar nas tarefas domésticas. Ela ser sensível demais.

Ele ser muito mole com as crianças, permitir tudo. Ela desejar manter a linha dura, investindo na disciplina e na educação dos filhos.

Conviver com as diferenças exige boa vontade diária. Um casal, que convive há catorze anos, confessou que tem diferenças enormes quanto a esporte.

Ela adora ver futebol em casa. Ele adora aventuras. Com uma filha de dez anos, aprenderam a conviver, apoiando um o prazer do outro.

Assim, quando o marido decidiu dar a volta ao mundo velejando, ela o acompanhou pela imaginação, sem sair de casa. Mas não criou obstáculos para ele, nem fez papel de vítima.

Saber aceitar comentários feitos em momentos de pequenas rusgas também contribui para a manutenção da estabilidade conjugal.

Certo marido presenteou a esposa com dez roseiras, que ela teve de plantar sozinha. Durante uma discussão, ela acabou por dizer a ele que odiava aquelas rosas que ele havia comprado. Afinal, elas só serviam para dar trabalho.

Ele não se perturbou. No Natal daquele mesmo ano ele lhe deu mais uma roseira. Ela achou graça, comentando com as amigas:

Quando a gente pensa que eles entenderam o que se falou, descobre-se que nem ouviram.

E continuam a viver juntos, colhendo rosas no seu jardim.

Mas, possivelmente, o mais importante seja recordar os bons momentos. Olhar para o passado, reavivar as chamas dos sentimentos positivos tem a capacidade de reacender o amor.

Um americano conta que ele e a esposa adoram recordar a forma como se conheceram. Ela foi a um restaurante onde ele estava cantando. Ela gostou muito da canção e aplaudiu entusiasmada.

Ele a notou e perguntou: Você é casada?

Não, respondeu. Você cantaria no meu casamento?

A resposta dele foi rápida e sorridente: Eu vou cantar no nosso casamento.

Sete meses depois estavam casados. Estão casados até hoje, passados anos. Continuam felizes.

Entre muitos casais, na Terra, o tédio aparece depois que arrefece a paixão e o cotidiano toma conta dos atos.

O tédio azeda a vida em comum. A rotina a destrói.

Tão logo surja na relação conjugal a indiferença, a secura ou o relaxamento, é hora de reagir, antes que o casamento acabe por tolices.

Casamento, ou seja, a união permanente de dois seres, pode ser entendida como uma ligação afetiva que lembra o cérebro e o coração. Para que a vida prossiga, é necessário que haja sintonia entre ambos.
***********************************
por Redação do Momento Espírita, com base no artigo Novas regras para um casamento feliz, de Seleções Reader’s Digest, de janeiro de 2000 e no cap. 13 do livro Vida e sexo, pelo Espírito Emmanuel, ed. FEB.  





MENSAGEM DO ESE:

A caridade material e a caridade moral

“Amemo-nos uns aos outros e façamos aos outros o que quereríamos nos fizessem eles.” Toda a religião, toda a moral se acham encerradas nestes dois preceitos. Se fossem observados nesse mundo, todos seríeis felizes: não mais aí ódios, nem ressentimentos. Direi ainda: não mais pobreza, porquanto, do supérfluo da mesa de cada rico, muitos pobres se alimentariam e não mais veríeis, nos quarteirões sombrios onde habitei durante a minha última encarnação, pobres mulheres arrastando consigo miseráveis crianças a quem tudo faltava.

Ricos! pensai nisto um pouco. Auxiliai os infelizes o melhor que puderdes. Dai, para que Deus, um dia, vos retribua o bem que houverdes feito, para que tenhais, ao sairdes do vosso invólucro terreno, um cortejo de Espíritos agradecidos, a receber-vos no limiar de um mundo mais ditoso.

Se pudésseis saber da alegria que experimentei ao encontrar no Além aqueles a quem, na minha última existência, me fora dado servir!...

Amai, portanto, o vosso próximo; amai-o como a vós mesmos, pois já sabeis, agora, que, repelindo um desgraçado, estareis, quiçá, afastando de vós um irmão, um pai, um amigo vosso de outrora. Se assim for, de que desespero não vos sentireis presa, ao reconhecê-lo no mundo dos Espíritos!

Desejo compreendais bem o que seja a caridade moral, que todos podem praticar, que nada custa, materialmente falando, porém, que é a mais difícil de exercer-se.

A caridade moral consiste em se suportarem umas às outras as criaturas e é o que menos fazeis nesse mundo inferior, onde vos achais, por agora, encarnados. Grande mérito há, crede-me, em um homem saber calar-se, deixando fale outro mais tolo do que ele. É um gênero de caridade isso. Saber ser surdo quando uma palavra zombeteira se escapa de uma boca habituada a escarnecer; não ver o sorriso de desdém com que vos recebem pessoas que, muitas vezes erradamente, se supõem acima de vós, quando na vida espírita, a única real, estão, não raro, muito abaixo, constitui merecimento, não do ponto de vista da humildade, mas do da caridade, porquanto não dar atenção ao mau proceder de ou trem é caridade moral.

Essa caridade, no entanto, não deve obstar à outra. Tende, porém, cuidado, principalmente em não tratar com desprezo o vosso semelhante. Lembrai-vos de tudo o que já vos tenho dito: Tende presente sempre que, repelindo um pobre, talvez repilais um Espírito que vos foi caro e que, no momento, se encontra em posição inferior à vossa. Encontrei aqui um dos pobres da Terra, a quem, por felicidade, eu pudera auxiliar algumas vezes, e ao qual, a meu turno, tenho agora de implorar auxilio.

Lembrai-vos de que Jesus disse que todos somos irmãos e pensai sempre nisso, antes de repelirdes o leproso ou o mendigo. Adeus: pensai nos que sofrem e orai.

 – Irmã Rosália. (Paris, 1860.)

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIII, item 9.)


sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Respostas do Alto



Reconhecida a verdade de que Nosso Pai Celestial responde aos bons corações, através dos corações que se fazem melhores, não olvidemos a nossa possibilidade de servir na condição de valiosos instrumentos da Divina Bondade.
***
Nós que sempre somos tão apressados e tão pródigos no "pedir", lembremo-nos de que podemos também dar.
***
Auxiliemos a Divina Providência no abençoado serviço do intercâmbio.
***
Ninguém pode contar com uma fortuna, em valores amoedados, para encontrar a felicidade perfeita, mas toda vez que derramarmos o coração, em favor dos nossos semelhantes, semearemos a verdadeira alegria.
***
Todos podemos, em nome do Senhor, responder às rogativas dos que lutam e sofrem mais que nós mesmos.
***
Uma visita ao doente é sagrado recurso da fraternidade ao que suplica a assistência do Céu, em desespero.
***
A desculpa sincera é uma benção de alívio para quem sofre sob o peso da culpa.
***
Um gesto de carinho é uma plantação de simpatia na terra escura da alma que se arrojou aos precipícios da revolta ou da incompreensão.
***
Um sorriso amigo é uma resposta do bom ânimo e da amizade, refundindo as forças
daquele que está prestes a cair.
***
Recorda que o Senhor espera por tua boa vontade e por teus braços, para responder com
a paz e com a esperança aos que te cercam.
***
Ainda que tudo seja secura e aspereza em torno de teus pés, ama sempre.
***
Através da corrente viva do amor em teu coração, interpretarás a cooperação do Céu aos
que te acompanham e receberás, constantemente, as respostas do Alto às tuas aflições e
aos teus problemas.
************
Emmanuel
Chico Xavier 
Obra: Mãos marcadas







MENSAGEM DO ESE:

Mundos de expiações e provas


Que vos direi dos mundos de expiações que já não saibais, pois basta observeis o em que habitais? A superioridade da inteligência, em grande número dos seus habitantes, indica que a Terra não é um mundo primitivo, destinado à encarnação dos Espíritos que acabaram de sair das mãos do Criador. As qualidades inatas que eles trazem consigo constituem a prova de que já viveram e realizaram certo progresso. Mas, também, os numerosos vícios a que se mostram propensos constituem o índice de grande imperfeição moral. Por isso os colocou Deus num mundo ingrato, para expiarem aí suas faltas, mediante penoso trabalho e misérias da vida, até que hajam merecido ascender a um planeta mais ditoso.

Entretanto, nem todos os Espíritos que encarnam na Terra vão para aí em expiação. As raças a que chamais selvagens são formadas de Espíritos que apenas saíram da infância e que na Terra se acham, por assim dizer, em curso de educação, para se desenvolverem pelo contacto com Espíritos mais adiantados. Vêm depois as raças semicivilizadas, constituídas desses mesmos os Espíritos em via de progresso. São elas, de certo modo, raças indígenas da Terra, que aí se elevaram pouco a pouco em longos períodos seculares, algumas das quais hão podido chegar ao aperfeiçoamento intelectual dos povos mais esclarecidos.

Os Espíritos em expiação, se nos podemos exprimir dessa forma, são exóticos, na Terra; já tiveram noutros mundos, donde foram excluídos em conseqüência da sua obstinação no mal e por se haverem constituído, em tais mundos, causa de perturbação para os bons. Tiveram de ser degredados, por algum tempo, para o meio de Espíritos mais atrasados, com a missão de fazer que estes últimos avançassem, pois que levam consigo inteligências desenvolvidas e o gérmen dos conhecimentos que adquiriram. Daí vem que os Espíritos em punição se encontram no seio das raças mais inteligentes. Por isso mesmo, para essas raças é que de mais amargor se revestem os infortúnios da vida. É que há nelas mais sensibilidade, sendo, portanto, mais provadas pelas contrariedades e desgostos do que as raças primitivas, cujo senso moral se acha mais embotado.

A Terra, conseguintemente, oferece um dos tipos de mundos expiatórios, cuja variedade é infinita, mas revelando todos, como caráter comum, o servirem de lugar de exílio para Espíritos rebeldes à lei de Deus. Esses Espíritos tem aí de lutar, ao mesmo tempo, com a perversidade dos homens e com a inclemência da Natureza, duplo e árduo trabalho que simultaneamente desenvolve as qualidades do coração e as da inteligência. É assim que Deus, em sua bondade, faz que o próprio castigo redunde em proveito do progresso do Espírito. 
**********************
– Santo Agostinho. (Paris, 1862.)






(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. III, itens 13 a 15.)




quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

É dando que se recebe




A visão filosófica de Francisco de Assis é profundamente importante, permitindo-nos a compreensão maior do modo como ele viveu pelos caminhos do mundo.

O missionário incomparável lançou mão de instrumentos de vida muito especiais, como as coisas simples de seu tempo.

A percepção íntima de que, em última análise, ninguém é possuidor de coisa alguma no mundo das formas físicas, levou-o a continuadas renúncias e a uma viagem fundamental para dentro de si.

No íntimo de seu ser, encontrava a orientação segura de Jesus a propor que procurasse conquistar a si mesmo, pois aí estaria a riqueza verdadeira, a que não pode ser usurpada por nenhum gatuno, que nenhuma traça pode corroer e que não é consumida pela oxidação.

Entendia isso e percebia como são fugazes os haveres materiais. Como são perecíveis. Como são temporais. Tudo é extremamente vulnerável à ação indomável do tempo.

O pobrezinho de Assis nos clareia os caminhos, mostrando que devemos buscar sempre, em primeiro lugar, valores que pulsem no meio dessa atemporalidade.

O que pertence à alma é aquilo que essa alma pode conduzir consigo, onde quer que vá, onde quer que esteja.

Os únicos valores passíveis de impregnar a alma, tornando-se sua parte constitutiva, como brilho, cor, realidade, decorrem da frequência intensa, desenvolvida através do comportamento individual.

Na conclusão filosófica do jovem de Assis, é dando que se recebe, não registramos nenhuma referência a qualquer coisa material, mas às doações da alma.

É assim que, pelas leis da sintonia, da reciprocidade, ou de causa e efeito, concluiu que o que parte de nós é, de fato, o que a nós retorna.

A sementeira é sempre livre, mas a colheita é obrigatória.

Na figura apresentada por Jesus, o que se oferece ao solo, o solo devolve, ampliado, renovado, sejam aromas de flores, sejam espinhos.
* * *
Semeemos simpatia, e a teremos de volta. Espalhemos farpas e as veremos de retorno.

Distribuamos esperança e nós veremos esperançados. Semeemos agonia, e poderemos contar com a ação do desespero, logo mais.

Ofertemos nosso tempo precioso para atender ao próximo, e veremos que as preocupações do nosso próprio coração também estarão sendo atendidas.

Doemos nosso sorriso ao mundo e o mundo, dentro de nós, sorrirá satisfeito.

Perdoemos aquele familiar que falhou conosco mais uma vez, e perceberemos que, quando nós errarmos, encontraremos mais facilmente o auto perdão.

Semeemos a paz, o otimismo, em meio ao negativismo viciante dos dias atuais, e colheremos tranquilidade em meio ao caos, silêncio em meio à balbúrdia ensurdecedora.

É dando que se recebe. É dando-nos, doando-nos que receberemos a recompensa da consciência pacificada, cumpridora de todos os deveres para com Deus, o próximo e a nós mesmos.

Amemos e nós estaremos amando. Perdoemos e estaremos nos perdoando. Doemos e já estaremos recebendo.

Experimentemos a doce exortação de Francisco de Assis e nos sintamos em paz, desde agora.
===========================================
Redação do Momento Espírita, com base no cap.20
do livro A carta magna da paz, pelo Espírito Camilo,
psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.-
-------------------------------------------------------------------------------------
Pesquisa e formatação : MILTER- 01-12-2019




MENSAGEM DO ESE:

Eficácia da prece

Seja o que for que peçais na prece, crede que o obtereis e concedido vos será o que pedirdes. (S. MARCOS, cap. XI, v. 24.)

Há quem conteste a eficácia da prece, com fundamento no princípio de que, conhecendo Deus as nossas necessidades, inútil se torna expor-lhas. E acrescentam os que assim pensam que, achando-se tudo no Universo encadeado por leis eternas, não podem as nossas súplicas mudar os decretos de Deus.

Sem dúvida alguma, há leis naturais e imutáveis que não podem ser ab-rogadas ao capricho de cada um; mas, daí a crer-se que todas as circunstâncias da vida estão submetidas à fatalidade, vai grande distância. Se assim fosse, nada mais seria o homem do que instrumento passivo, sem livre-arbítrio e sem iniciativa. Nessa hipótese, só lhe caberia curvar a cabeça ao jugo dos acontecimentos, sem cogitar de evitá-los; não devera ter procurado desviar o raio. Deus não lhe outorgou a razão e a inteligência, para que ele as deixasse sem serventia; a vontade, para não querer; a atividade, para ficar inativo. Sendo livre o homem de agir num sentido ou noutro, seus atos lhe acarretam, e aos demais, conseqüências subordinadas ao que ele faz ou não. Há, pois, devidos à sua iniciativa, sucessos que forçosamente escapam à fatalidade e que não quebram a harmonia das leis universais, do mesmo modo que o avanço ou o atraso do ponteiro de um relógio não anula a lei do movimento sobre a qual se funda o mecanismo. Possível é, portanto, que Deus aceda a certos pedidos, sem perturbar a imutabilidade das leis que regem o conjunto, subordinada sempre essa anuência à sua vontade.

Desta máxima: “Concedido vos será o que quer que pedirdes pela prece”, fora ilógico deduzir que basta pedir para obter e fora injusto acusar a Providência se não acede a toda súplica que se lhe faça, uma vez que ela sabe, melhor do que nós, o que é para nosso bem. É como procede um pai criterioso que recusa ao filho o que seja contrário aos seus interesses. Em geral, o homem apenas vê o presente; ora, se o sofrimento é de utilidade para a sua felicidade futura, Deus o deixará sofrer, como o cirurgião deixa que o doente sofra as dores de uma operação que lhe trará a cura.
********************************
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXVII, itens 5 a 7.)



quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

SINAIS DE AVISO QUE O UNIVERSO ENVIA QUANDO VOCÊ ESTÁ NO CAMINHO ERRADO



Muitas pessoas acreditam que as coisas “simplesmente acontecem” com elas, mas à medida que nos conectamos à nossa intuição, compreendemos que tudo o que nos acontece é fruto de nossa própria criação.

Podemos não estar plenamente conscientes do que estamos criando a cada instante, mas felizmente, o universo nos fornece muitos sinais para nos informar quando estamos no caminho certo e (mais importante) quando estamos no caminho errado. Este artigo incidirá sobre os sinais de aviso do universo.

É necessário destacar que embora existam muitos estudos acerca das vibrações e energias que perpetuam neste universo, não há base científica para as especulações aqui apresentadas. Sendo assim, indivíduos 100% céticos acerca do mundo imaterial podem considerar determinadas circunstâncias como mera obra do acaso, e talvez o sejam de fato. Porém quando eventos negativos ocorrem sucessivamente, devemos no mínimo atentar aos passos que estamos tomando, e quando possível reverte-los independentemente de crenças.

Em geral, os sinais de alerta do universo ocorrem sob a forma de circunstâncias e eventos indesejados.

Estes sinais são uma indicação de que sua energia está sendo direcionada (ou presa) em uma freqüência vibracional baixa. Seus pensamentos, sentimentos e ações são focados negativamente, e isso está criando circunstâncias indesejadas.

Por outro lado, quando seus pensamentos, sentimentos e ações estão se movendo em uma freqüência vibracional alta, a vida alinha perfeitamente. Nesse caso a tendência é que você passará um tempo excelente e terá boa sorte durante o dia. É por isso que é tão importante elevar sua vibração conscientemente escolhendo pensamentos positivos.

Embora tenhamos a capacidade de ressoar em uma alta freqüência vibracional, é um desafio para nós permanecermos elevados o tempo todo.

Isso ocorre porque nossas almas estão presas aqui na Terra em uma dimensão física que é muito mais densa e lenta do que as dimensões mais altas e etéreas. A simples composição de nosso planeta e de nossos corpos é composta de energia vibratória muito menor do que a de nossas almas.

Como resultado, nós provavelmente iremos bater de frente contra circunstâncias indesejadas de vez em quando, não há nada de errado com isso. Porém se nós não percebemos estes sinais de aviso (sem permitir que nossos egos nos fixe a eles) Nós podemos nos recompor rapidamente.

À medida que você vive, é uma boa ideia tomar nota dos sinais de alerta do universo. Aqui estão alguns exemplos de sinais a serem considerados:

SINAIS DE ADVERTÊNCIA DO UNIVERSO

- Bater-se ou se machucar sozinho ex: bater o dedo no canto da mesa, ou se cortar cozinhando.
- Receber olhares ou comentários maldosos de outros
- Despesas ou contas inesperadas no correio
- Sensação de intestino inquieto
- Discussões frequentes com seus entes queridos
- Adoecer frequentemente
- Dores de cabeça
- Perder ou quebrar suas coisas
- Sentir odores, sons ou gostos desagradáveis sem explicação aparente

Cada um destes sinais é uma indicação de que você precisa se centrar e ajustar sua freqüência. Quando encontrar um destes sinais de aviso, pare por favor! Não continue trabalhando nessa tarefa, ou tendo essa conversa, ou obcecado com o pensamento que você estava tendo porque não está levando você onde você quer chegar.

Em vez disso, respire profundamente, passe longe da situação, ou mesmo tome um minuto para meditar, se você for capaz. Se você captar esses sinais de alerta rapidamente e responder imediatamente, o simples ato de centralizar-se irá parar o impulso negativo.

Como uma nota final, por favor, não fique obcecado com um sinal de alerta. Falar sobre isso, pensar sobre isso e repassá-lo à sua mente é uma maneira infalível de diminuir sua freqüência vibracional. Veja este como o que é: um sinal simples, e mova-se adiante dele. Por favor, cuide da sua vibração: apenas dê atenção aos pensamentos, sentimentos e ações que ressoam com a freqüência natural de sua alma. 
********************************
Autor desconhecido 




MENSAGEM DO ESE:

Causas atuais das aflições (I)

De duas espécies são as vicissitudes da vida, ou, se o preferirem, promanam de duas fontes bem diferentes, que importa distinguir. Umas têm sua causa na vida presente; outras, fora desta vida.

Remontando-se à origem dos males terrestres, reconhecer-se-á que muitos são conseqüência natural do caráter e do proceder dos que os suportam.

Quantos homens caem por sua própria culpa! Quantos são vítimas de sua imprevidência, de seu orgulho e de sua ambição! Quantos se arruinam por falta de ordem, de perseverança, pelo mau proceder, ou por não terem sabido limitar seus desejos! Quantas uniões desgraçadas, porque resultaram de um cálculo de interesse ou de vaidade e nas quais o coração não tomou parte alguma! Quantas dissensões e funestas disputas se teriam evitado com um pouco de moderação e menos suscetibilidade! Quantas doenças e enfermidades decorrem da intemperança e dos excessos de todo gênero! Quantos pais são infelizes com seus filhos, porque não lhes combateram desde o princípio as más tendências! Por fraqueza, ou indiferença, deixaram que neles se desenvolvessem os germens do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade, que produzem a secura do coração; depois, mais tarde, quando colhem o que semearam, admiram-se e se afligem da falta de deferência com que são tratados e da ingratidão deles.

Interroguem friamente suas consciências todos os que são feridos no coração pelas vicissitudes e decepções da vida; remontem passo a passo à origem dos males que os torturam e verifiquem se, as mais das vezes, não poderão dizer: Se eu houvesse feito, ou deixado de fazer tal coisa, não estaria em semelhante condição.
A quem, então, há de o homem responsabilizar por todas essas aflições, senão a si mesmo? O homem, pois, em grande número de casos, é o causador de seus próprios infortúnios; mas, em vez de reconhecê-lo, acha mais simples, menos humilhante para a sua vaidade acusar a sorte, a Providência, a má fortuna, a má estrela, ao passo que a má estrela é apenas a sua incúria.

Os males dessa natureza fornecem, indubitavelmente, um notável contingente ao cômputo das vicissitudes da vida. O homem as evitará quando trabalhar por se melhorar moralmente, tanto quanto intelectualmente.
*************************
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 4.)



terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Ítens de Auxílio


Respeite os problemas alheios, sem interferir neles, a menos que a sua cooperação seja solicitada.

Não pronuncie palavras que ofendam e depreciem.

Quando possível, dê sempre alguma frase de consolo e esperança a quem sofre.

Não se faça estação de pessimismo ou desânimo.

Esqueça o mal que receba e nunca faça a cobrança do bem que tenha podido distribuir.

Não impulsione para a frente qualquer questão desagradável.

O trabalho no desempenho do seu dever é o capital que lhe valoriza as orações.

Lembre-se da parcela de socorro que sempre devemos aos companheiros mais necessitados que nós mesmos.

Quanto possível faça algo ou algo aprenda de útil para que seu dia de hoje seja melhor que o de ontem.

Nunca se esqueça de que todas as vantagens ou benefícios que desfrutemos da vida são empréstimos de Deus.

Procure compreender as dificuldades do próximo.

Não conserve ressentimentos.

Desculpe ofensas, sejam quais sejam, colocando os assuntos desagradáveis no esquecimento.

Trabalhe quanto puder, tornando-se útil quanto possível.

Mobilize o tempo de que disponha no serviço aos Semelhantes.

Adote a simplicidade por clima de Paz.

Continue aprendendo sempre.

Esqueça você mesmo, criando alegria para os outros.

Viva em Paz com a própria consciência e deixe que os Companheiros vivam a existência deles próprios.

Cultive a paciência sem ansiedade e, procedendo com os Semelhantes, como estima que com você procedam, estará sempre no caminho da verdadeira Felicidade.

A prece, qualquer que ela seja, é ação provocando a reação que lhe corresponde . Conforme a sua natureza , paira na região em que foi emitida ou eleva-se mais, ou menos, recebendo a resposta imediata ou remota, segundo as finalidades a que se destina. ( …)

A Arte deve ser o belo criando o bom. O trabalho artístico que trai a natureza nega a si próprio. A Arte enobrecida estende o poder do amor.

A vida é aquilo que você deseja diariamente

Não raro, os que se encontram nas sombras da provação não mais precisam de nossas dádivas, nem de nossas meras palavras; esperam tão somente por nosso coração com a ansiedade e o enternecimento de quem aguarda uma luz.
**********************************
André Luiz 
Chico Xavier
Obra: Momentos de ouro





MENSAGEM D ESE:

O suicídio e a loucura (III)

O Espiritismo ainda produz, sob esse aspecto, outro resultado igualmente positivo e talvez mais decisivo. Apresenta-nos os próprios suicidas a informar-nos da situação desgraçada em que se encontram e a provar que ninguém viola impunemente a lei de Deus, que proíbe ao homem encurtar a sua vida. Entre os suicidas, alguns há cujos sofrimentos, nem por serem temporários e não eternos, não são menos terríveis e de natureza a fazer refletir os que porventura pensam em daqui sair, antes que Deus o haja ordenado. O espírita tem, assim, vários motivos a contrapor à idéia do suicídio: a certeza de uma vida futura, em que, sabe-o ele, será tanto mais ditoso, quanto mais inditoso e resignado haja sido na Terra: a certeza de que, abreviando seus dias, chega, precisamente, a resultado oposto ao que esperava; que se liberta de um mal, para incorrer num mal pior, mais longo e mais terrível; que se engana, imaginando que, com o matar-se, vai mais depressa para o céu; que o suicídio é um obstáculo a que no outro mundo ele se reúna aos que foram objeto de suas afeições e aos quais esperava encontrar; donde a conseqüência de que o suicídio, só lhe trazendo decepções, é contrário aos seus próprios interesses. Por isso mesmo, considerável já é o número dos que têm sido, pelo Espiritismo, obstados de suicidar-se, podendo daí concluir-se que, quando todos os homens forem espiritas, deixará de haver suicídios conscientes. Comparando-se, então, os resultados que as doutrinas materialistas produzem com os que decorrem da Doutrina Espírita, somente do ponto de vista do suicídio, forçoso será reconhecer que, enquanto a lógica das primeiras a ele conduz, a da outra o evita, fato que a experiência confirma.

*************************

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 17.)



segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Não Desistas do Bem




Seja qual for a dificuldade, persevera no Bem.

Fracasso é lição.

Dor é porta de acesso a esferas superiores.

Quem te agride não te conhece por dentro.

Os que te desprezam, desconhecem tua essência.

Pensa no Bem e esquece o mal.

Rompe as algemas que te atam ao pessimismo.

Mentaliza o progresso e abraça a tarefa nobilitante.

O tempo tudo encaminha e a tudo corrige.

Entra no clima da prece sincera, em cuja atmosfera ouvirás a voz do Mais Alto.

Segue para frente, confiando em Deus e em ti.

A felicidade do amanhã começa no pensarnento que cultivares agora.

Abraça o ideal elevado, entregando-te ao Bem possível.

No final, a vitória será sempre do amor.
*************************
Pelo Espírito de Scheilla
Clayton Levy




MENSAGEM DO ESE:

Maneira de orar

O dever primordial de toda criatura humana, o primeiro ato que deve assinalar a sua volta à vida ativa de cada dia, é a prece. Quase todos vós orais, mas quão poucos são os que sabem orar! Que importam ao Senhor as frases que maquinalmente articulais umas às outras, fazendo disso um hábito, um dever que cumpris e que vos pesa como qualquer dever?

A prece do cristão, do espírita, seja qual for o seu culto, deve ele dizê-la logo que o Espírito haja retomado o jugo da carne; deve elevar-se aos pés da Majestade Divina com humildade, com profundeza, num ímpeto de reconhecimento por todos os benefícios recebidos até àquele dia; pela noite transcorrida e durante a qual lhe foi permitido, ainda que sem consciência disso, ir ter com os seus amigos, com os seus guias, para haurir, no contacto com eles, mais força e perseverança. Deve ela subir humilde aos pés do Senhor, para lhe recomendar a vossa fraqueza, para lhe suplicar amparo, indulgência e misericórdia. Deve ser profunda, porquanto é a vossa alma que tem de elevar-se para o Criador, de transfigurar-se, como Jesus no Tabor, a fim de lá chegar nívea e radiosa de esperança e de amor.

A vossa prece deve conter o pedido das graças de que necessitais, mas de que necessitais em realidade. Inútil, portanto, pedir ao Senhor que vos abrevie as provas, que vos dê alegrias e riquezas. Rogai-lhe que vos conceda os bens mais preciosos da paciência, da resignação e da fé. Não digais, como o fazem muitos: “Não vale a pena orar, porquanto Deus não me atende.” Que é o que, na maioria dos casos, pedis a Deus? Já vos tendes lembrado de pedir-lhe a vossa melhoria moral? Oh! não; bem poucas vezes o tendes feito. O que preferentemente vos lembrais de pedir é o bom êxito para os vossos empreendimentos terrenos e haveis com freqüência exclamado: “Deus não se ocupa conosco; se se ocupasse, não se verificariam tantas injustiças.” Insensatos! Ingratos! Se descêsseis ao fundo da vossa consciência, quase sempre depararíeis, em vós mesmos, com o ponto de partida dos males de que vos queixais. Pedi, pois, antes de tudo, que vos possais melhorar e vereis que torrente de graças e de consolações se derramará sobre vós.

Deveis orar incessantemente, sem que, para isso, se faça mister vos recolhais ao vosso oratório, ou vos lanceis de joelhos nas praças públicas. A prece do dia é o cumprimento dos vossos deveres, sem exceção de nenhum, qualquer que seja a natureza deles. Não é ato de amor a Deus assistirdes os vossos irmãos numa necessidade, moral ou física? Não é ato de reconhecimento o elevardes a ele o vosso pensamento, quando uma felicidade vos advém, quando evitais um acidente, quando mesmo uma simples contrariedade apenas vos roça a alma, desde que vos não esqueçais de exclamar: Sede bendito, meu Pai?! Não é ato de contrição o vos humilhardes diante do supremo Juiz, quando sentis que falistes, ainda que somente por um pensamento fugaz, para lhe dizerdes: Perdoai-me, meu Deus, pois pequei (por orgulho, por egoísmo, ou por falta de caridade); dai-me forças para não falir de novo e coragem para a reparação da minha falta?!
Isso independe das preces regulares da manhã e da noite e dos dias consagrados. Como o vedes, a prece pode ser de todos os instantes, sem nenhuma interrupção acarretar aos vossos trabalhos. Dita assim, ela, ao contrário, os santifica. Tende como certo que um só desses pensamentos, se partir do coração, é mais ouvido pelo vosso Pai celestial do que as longas orações ditas por hábito, muitas vezes sem causa determinante e às quais apenas maquinalmente vos chama a hora convencional.
***********************
 — Monod. (Bordéus, 1862.)

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXVII, item 22.)




domingo, 1 de dezembro de 2019

PRECE A DEUS


“Meu Deus, vós que sois grande, que sois tudo, deixai cair sobre mim, humilde, sobre mim, eu que não existo senão pela vossa vontade, um raio de divina luz. 

Fazei que, penetrado do vosso amor, me seja fácil fazer o bem e que eu tenha aversão ao mal; que, animado pelo desejo de vos agradar, meu espírito vença os obstáculos que se opõem à vitória da verdade sobre o erro, da fraternidade sobre o egoísmo; fazei que, em cada companheiro de provações, eu veja um irmão, assim como vedes um filho em cada um dos seres que de vós emanam e para vós devem voltar. 

Dai-me o amor do trabalho, que é o dever de todos sobre a Terra, e, com o auxílio do archote que colocaste ao meu alcance, esclarecei-me sobre as imperfeições que retardam meu adiantamento nesta vida e na vindoura”.
****************************************
(Espírito de Jerônimo de Praga - Obra: Depois da Morte de Léon Denis)











MENSAGEMM DO ESE:

A parentela corporal e a parentela espiritual


Os laços do sangue não criam forçosamente os liames entre os Espíritos. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porquanto o Espírito já existia antes da formação do corpo. Não é o pai quem cria o Espírito de seu filho; ele mais não faz do que lhe fornecer o invólucro corpóreo, cumprindo-lhe, no entanto, auxiliar o desenvolvimento intelectual e moral do filho, para fazê-lo progredir.

Os que encarnam numa família, sobretudo como parentes próximos, são, as mais das vezes, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena. Mas, também pode acontecer sejam completamente estranhos uns aos outros esses Espíritos, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo antagonismo, que aí lhes serve de provação. Não são os da consangüinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de idéias, os quais prendem os Espíritos antes, durante e depois de suas encarnações. Segue-se que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue. Podem então atrair-se, buscar-se, sentir prazer quando juntos, ao passo que dois irmãos consangüíneos podem repelir-se, conforme se observa todos os dias: problema moral que só o Espiritismo podia resolver pela pluralidade das existências. (Cap. IV, nº 13.)

Há, pois, duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual. Foi o que Jesus quis tornar compreensível, dizendo de seus discípulos: Aqui estão minha mãe e meus irmãos, isto é, minha família pelos laços do Espírito, pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus é meu irmão, minha irmã e minha mãe.

A hostilidade que lhe moviam seus irmãos se acha claramente expressa em a narração de São Marcos, que diz terem eles o propósito de se apoderarem do Mestre, sob o pretexto de que este perdera o espírito. Informado da chegada deles, conhecendo os sentimentos que nutriam a seu respeito, era natural que Jesus dissesse, referindo-se a seus discípulos, do ponto de vista espiritual: “Eis aqui meus verdadeiros irmãos.” Embora na companhia daqueles estivesse sua mãe, ele generaliza o ensino que de maneira alguma implica haja pretendido declarar que sua mãe segundo o corpo nada lhe era como Espírito, que só indiferença lhe merecia. Provou suficientemente o contrário em várias outras circunstâncias.

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIV, item 8.)