sábado, 14 de agosto de 2021

EXERCITANDO O AMOR


Não estamos expondo ao leitor apenas uma teoria, mas sim, uma verdade comprovada por fatos colhidos ao longo de muitos anos em contato com os problemas humanos. Por isso, podemos afirmar, com segurança, que a grande maioria dos problemas que fazem o ser humano sofrer são oriundos de sentimentos desequilibrados.

Quando falamos em sentimentos, não estamos nos referindo ao sentimentalismo, mas sim, aos verdadeiros sentimentos que o ser humano precisa desenvolver para poder desfrutar da verdadeira felicidade.

Sentir, todos sentimos, porém, cada qual ao seu modo. O importante, no sentir, é saber por que sentimos.

Quando se pergunta: Por que você ama?

 Logo vem a resposta:

"Não sei! O amor é cego!'

Esse conceito é erróneo; na verdade, o amor não é cego. As pessoas que amam, por impulso é que são cegas e esse sentimento que dizem ser amor nada mais é do que paixão. Esta sim, é cega! Faz-nos iludir com as aparências para depois desiludir-nos com a realidade. Por isso, cresce o número de separações e divórcios no mundo. Todos os dias vemos esse sentimento equivocado que parecia um grande amor se transformar em ódio.

O verdadeiro amor é um conjunto de sentimentos que sobrevive a tudo! Inclusive à paixão! O amor é perdão, compreensão e renúncia. Sem esses ingredientes, não existe o amor.

Este é o amor que precisamos desenvolver! Não perdoar os erros humanos cometidos pela ignorância é o mesmo que não perdoar as crianças por não se comportarem como adultos. A vida é a grande pedagoga! Todos os dias, através de circunstâncias que fogem ao nosso controle, ela nos ensina a caminharmos na direção do amor ideal.

Os desencontros, a ingratidão e as decepções são materiais didáticos que nos proporcionam a oportunidade de ensaiarmos esse amor. Não existe o amor à primeira vista. Quando duas pessoas se encontram e imediatamente surge entre elas um amor verdadeiro, esse amor não nasceu naquele momento, com certeza, foi construído algum dia no passado.

Ao contrário da paixão, o verdadeiro amor transcende as aparências e supera os obstáculos, consolidando-se em uma convivência feliz, apesar de toda a adversidade que possa enfrentar.

Aqueles que amam de verdade se realizam quando conseguem promover a felicidade de quem ama.

O verdadeiro amor coloca, acima dos próprios direitos, os direitos da pessoa amada. Um amor desse porte, nada pode destrui-lo; ele supera o orgulho e todas as paixões que possam prejudicá-lo. É esse amor que se perpetua na eternidade! Supera os interesses materiais e físicos, para consolidar-se no espírito eterno.

Estamos falando do amor entre um homem e uma mulher, mas é esse mesmo amor que um dia vai prevalecer entre todas as criaturas. Por isso, podemos afirmar, com segurança, que o casamento e a constituição da família compõem valioso laboratório para desenvolvê-lo.

É na convivência domiciliar de uma família que acontecem os reencontros mais importantes entre os espíritos em evolução. Na maioria dos casos, são espíritos que se reúnem para exercitarem entre si o perdão, a fim de apagarem as marcas dos desencontros e conflitos vividos em encarnações passadas.

É esse convívio, muitas vezes difícil, que, se bem compreendido, pode levar os espíritos envolvidos à consolidação do verdadeiro amor. Para isso, entretanto, é necessário muita compreensão, tolerância e o exercício constante do perdão.

Certa ocasião, uma senhora procurou-me. Estava aflita. Seu filho de dezoito anos saíra de casa pela terceira vez. Só que, desta vez, fazia dez dias e ele ainda não havia retornado.

 Desabafou: - ''Eu não sei se devo ir à polícia ou procurá-lo nos hospitais; estou desesperada."

Durante o momento em que ela desabafava, o amigo espiritual que me assistia naquela ocasião informou-me que o rapaz estava bem e que ele sofria de uma aversão pela mãe. Tornava-se necessário apagar certos registros existentes no seu subconsciente. Eu a orientei:

- ''Não se preocupe, seu filho está bem e vai voltar. Mas é preciso que a senhora colabore com os seus pensamentos. Todos os dias, converse mentalmente com ele; use a sua imaginação para abraçá-lo como se estivesse presente ao diálogo. Diga-lhe que o ama muito. Peça perdão por possíveis erros cometidos em outras vidas contra ele. Use de palavras firmes e sinceras, faça-o sentir que você precisa dele e ele de você."

Passados alguns dias, o rapaz retornou para casa e abraçou-a como nunca o fizera antes. Chorou muito e confessou-lhe que sentia alguma coisa que o distanciava dela. Era um sentimento que não sabia explicar. Sentia uma vontade constante de ficar longe, mas desta vez percebeu que, apesar de tudo, ele deveria aprender a amá-la.

A partir daí, os dois passaram a desfrutar de uma convivência feliz. Todas as noites ela continua praticando a reconciliação mental. Hoje ela sente que passou a amar ainda mais o seu filho. O problema desta mãe e deste filho é igual a muitos que existem por aí no seio das famílias, cuja solução está nas próprias pessoas envolvidas.

Mães cujos filhos se revelam desde cedo rebeldes, além de corrigi-los energicamente, usem da vossa mente para gravar, no subconsciente deles, as responsabilidades que a própria vida nos impõe e as quais devemos cumprir e respeitar.

No caso de aversão espontânea revelada desde cedo, faça como a nossa irmã que reconquistou seu filho. Trabalhe o amor e o perdão no seu subconsciente .
💐🦋💐
Nelson Moraes
Orientado pelo espírito Aulus
Obra: PERDÃO!
O Caminho da Felicidade!
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MENSAGEM DO ESE:

Será lícito abreviar a vida de um doente que sofra sem esperança de cura?

– Um homem está agonizante, presa de cruéis sofrimentos. Sabe-se que seu estado é desesperador. Será lícito pouparem-se-lhe alguns instantes de angústias, apressando-se-lhe o fim?

Quem vos daria o direito de prejulgar os desígnios de Deus? Não pode ele conduzir o homem até à borda do fosso, para daí o retirar, a fim de fazê-lo voltar a si e alimentar idéias diversas das que tinha? Ainda que haja chegado ao último extremo um moribundo, ninguém pode afirmar com segurança que lhe haja soado a hora derradeira. A Ciência não se terá enganado nunca em suas previsões?

Sei bem haver casos que se podem, com razão, considerar desesperadores; mas, se não há nenhuma esperança fundada de um regresso definitivo à vida e à saúde, existe a possibilidade, atestada por inúmeros exemplos, de o doente, no momento mesmo de exalar o último suspiro, reanimar-se e recobrar por alguns instantes as faculdades! Pois bem: essa hora de graça, que lhe é concedida, pode ser-lhe de grande importância. Desconheceis as reflexões que seu Espírito poderá fazer nas convulsões da agonia e quantos tormentos lhe pode poupar um relâmpago de arrependimento.
O materialista, que apenas vê o corpo e em nenhuma conta tem a alma, é inapto a compreender essas coisas; o espírita, porém, que já sabe o que se passa no além-túmulo, conhece o valor de um último pensamento. Minorai os derradeiros sofrimentos, quanto o puderdes; mas, guardai-vos de abreviar a vida, ainda que de um minuto, porque esse minuto pode evitar muitas lágrimas no futuro.

— São Luís. (Paris, 1860.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 28.)

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RESTAURAÇÃO


Serviço interrompido
Pode ser retomado.

Erro que se adotou
Encontra corrigenda.

A paz que se perdeu
Surgirá novamente.

Desenganos chegaram?
Que a dor não te perturbe.

Seja qual for o mal,
Volve de novo ao Bem.

Em tudo, vencerás
Se confias em Deus.
💐🦋💐
Livro: Espera Servindo
Francisco Cândido Xavier, 
pelo Espírito Emmanuel
💐🦋💐

Aceitação


A dor é ação necessária ao desenvolvimento da vida.

Fugir dela é escapismo.

Rebelar-se é agravar a própria situação.

Transferi-la para outrem é crueldade.

Ignorá-la é indiferença.

Queixarmo-nos é imaturidade.

Exagerá-la é perturbar o ambiente em que se vive.

Exibi-la, no intuito de provocar a compaixão alheia, é explorar-lhe negativamente os benefícios.

Espalhá-la é ferir aos que nos cercam.

Diante da dor que nos procure, examinemo-la, no íntimo de nossas próprias almas, e, se reconhecemos que ela vem com motivos justos, aceitemo-la com paciência, aproveitando-lhe os ensinos.

E admitindo-a em nós e conosco, [tenhamos suficiente coragem para retificar-nos] retifiquemo-nos em tudo aquilo de que tenhamos necessidade de corrigenda, a fim de que possamos melhorar-nos, para colaborar na construção do Amanhã Melhor.
💐🦋💐
Emmanuel
Chico Xavier

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

No instante difícil


Quando a aflição te bata à porta, é natural te preocupes, no entanto, pensa igualmente naqueles que te rodeiam.

Todos eles te aguardam a coragem para que se lhes garanta a resistência.

*

Ninguém te pede a indiferença da estátua.

Roga-te a serenidade daquele que se dispõe a ser útil.

*

Quando a provação se te apresente nas características do inevitável, é que determinadas manifestações da lei de causa e feito estão em andamento, reclamando-nos adaptação à realidade que, por vezes, somente muito depois, reconheceremos como sendo aquilo de melhor que a vida nos podia oferecer.

Algum ente amado terá perdido a existência no Plano Físico, impondo-te espessa carga de saudades e lágrimas... Entretanto, é possível que, no futuro, venhas a considerar semelhante ocorrência à feição do resultado de uma portaria celeste, liberando a criatura que partiu de pesados sofrimentos que talvez lhe atingissem a paralisação dos movimentos ou o desequilíbrio das faculdades cerebrais.

*

Em vários episódios da experiência humana, certa pessoa querida ter-nos-á trocado a presença pela companhia de outra pessoa, esquecendo-nos, em muitas ocasiões, o carinho e o devotamento... É provável, no entanto, que, depois de algum tempo venhamos a saber que o acontecido terá sido a resultante de inspirações do Mais Alto, porquanto, aprenderemos que se essa ou aquela pessoa houvesse permanecido compulsoriamente, ao nosso lado, talvez tivesse caído nas calamidades do homicídio ou do suicídio, já que não nos é dado conhecer o íntimo daqueles que nos compartilham a vida.

*

Em qualquer crise da existência, conserva a calma construtiva, de vez que os nossos estados mentais são contagiosos e, asserenando os outros, estaremos especialmente agindo em auxílio a nós.

*

Ainda que os amigos de outro tempo não te reconheçam em teus dias de inquietação, Deus te vê, provendo-te de recursos, segundo as tuas necessidades.
🌷🌿🌷
Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Paciência
🌷🌿🌷 




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MENSAGEM DO ESE: 

A nova era (III)

Santo Agostinho é um dos maiores vulgarizadores do Espiritismo. Manifesta-se quase por toda parte. A razão disso, encontramo-la na vida desse grande filósofo cristão. Pertence ele à vigorosa falange do Pais da Igreja, aos quais deve a cristandade seus mais sólidos esteios. Como vários outros, foi arrancado ao paganismo, ou melhor, à impiedade mais profunda, pelo fulgor da verdade. Quando, entregue aos maiores excessos, sentiu em sua alma aquela singular vibração que o fez voltar a si e compreender que a felicidade estava alhures, que não nos prazeres enervantes e fugitivos; quando, afinal, no seu caminho de Damasco, também lhe foi dado ouvir a santa voz a clamar-lhe: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” exclamou: “Meu Deus! Meu Deus! perdoai-me, creio, sou cristão!” E desde então tornou-se um dos mais fortes sustentáculos do Evangelho. Podem ler-se, nas notáveis confissões que esse eminente espírito deixou, as características e, ao mesmo tempo, proféticas palavras que proferiu, depois da morte de Santa Mônica: Estou convencido de que minha mãe me virá visitar e dar conselhos, revelando-me o que nos espera na vida futura. Que ensinamento nessas palavras e que retumbante previsão da doutrina porvindoura! Essa a razão por que hoje, vendo chegada a hora de divulgar-se a verdade que ele outrora pressentira, se constituiu seu ardoroso disseminador e, por assim dizer, se multiplica para responder a todos os que o chamam.

— Erasto, discípulo de S. Paulo. (Paris, 1863.).
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. I, item 11.) 

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FARDO


Não há ninguém sem um fardo para carregar.

O parente difícil, o filho-problema, o amigo inconstante,
o cônjuge irresponsável...

Se há quem nos seja um fardo, é possível que igualmente sejamos um fardo para alguém.

Em todo grupo familiar há sempre um ou outro espírito recalcitrante, ali colocado pelas Leis da Vida para a imprescindível permuta de experiências.

Quem tem mais é chamado a dar a quem tem menos.

A pessoa difícil com a qual convivemos é sempre um examinador às avessas na aferição de nossos reais valores.

Todo fardo carregado com amor pode se transformar em escora, impedindo a queda de quem o sustenta.

Não maldigamos o fardo de nossas penosas obrigações cotidianas, convictos de que é justamente ele o instrumento de nosso aperfeiçoamento.

Ninguém irá a parte alguma abandonando o seu fardo à margem da estrada.

Todo débito, cuja quitação se adia, deverá, mais tarde, ser saldado com juros.

Meditemos nestas palavras inseridas em "O Evangelho Segundo o Espiritismo": "Todos aqueles que carregam o seu fardo e assistem seus irmãos são os meus bem-amados". 
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Irmão José/Carlos A. Baccelli
Do livro LIÇÕES DA VIDA, ed. Didier

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

Ante o divórcio


TEMA — Lar e divórcio.

 Toda perturbação no lar, frustrando-lhe a viagem no tempo, tem causa específica. Qual acontece ao comboio, quando estaca indebitamente ou descarrila, é imperioso angariar a proteção devida para que o carro doméstico prossiga adiante.

 No transporte caseiro, aparentemente ancorado na estação do cotidiano (e dizemos aparentemente, porque a máquina familiar está em movimento e transformação incessantes), quase todos os acidentes se verificam pela evidência de falhas diminutas que, em se repetindo indefinidamente, estabelecem, por fim, o desastre espetacular.

 Essas falhas, no entanto, nascem do comportamento dos mais interessados na sustentação do veículo ou, mais propriamente, do marido e da mulher, chamados pela ação da vida a regenerar o passado ou a construir o futuro pelas possibilidades da reencarnação no presente, falhas essas que se manifestam de pequeno desequilíbrio a pequeno desequilíbrio, até que se desencadeie o desequilíbrio maior.

 Nesse sentido, vemos cônjuges que transfiguram conforto em pletora de luxo e dinheiro, desfazendo o matrimônio em facilidades loucas, como se afoga uma planta por excesso de adubo, e observamos aqueles outros que o sufocam por abuso de sovinice;

notamos os que arrasam a união conjugal em festas sociais permanentes e assinalamos os que a destroem por demasia de solidão;

 encontramos os campeões da teimosia que acabam com a paz em família, manejando atitudes do contra sistemático, diante de tudo e de todos,  e identificamos os que a exterminam pelo silêncio culposo, à frente do mal;

 surpreendemos os fanáticos da limpeza, principalmente muitas de nossas irmãs, as mulheres, quando se fazem mártires de vassoura e enceradeira, dispostas a arruinar o acordo geral em razão de leve cisco nos móveis, e somos defrontados pelos que primam no vício de enlamear a casa, desprezando a higiene.

 Equilíbrio e respeito mútuo são as bases do trabalho de quantos se propõem garantir a felicidade conjugal, de vez que, repitamos, o lar é semelhante ao comboio em que filhos, parentes, tutores e afeiçoados são passageiros.

 Alguém perguntará como situaremos o divórcio nestas comparações. 

Divorciar, a nosso ver, é deixar a locomotiva e seus anexos. 

 Quem responde pela iniciativa da separação decerto que larga todo esse instrumental de serviço à própria sorte e cada consciência é responsável por si. 

Não ignoramos que o trem caseiro corre nos trilhos da existência terrestre, com autorização e administração das Leis Orgânicas da Providência Divina e, sendo assim, o divórcio, expressando desistência ou abandono de compromisso, é decisão lastimável, conquanto às vezes necessária, com raízes na responsabilidade do esposo ou da esposa que, a rigor, no caso, exercem as funções de chefe e maquinista.
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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Encontro Marcado

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MENSAGEM DO ESE:

Destinação da Terra. Causas das misérias humanas

Muitos se admiram de que na Terra haja tanta maldade e tantas paixões grosseiras, tantas misérias e enfermidades de toda natureza, e daí concluem que a espécie humana bem triste coisa é. Provém esse juízo do acanhado ponto de vista em que se colocam os que o emitem e que lhes dá uma falsa idéia do conjunto. Deve-se considerar que na Terra não está a Humanidade toda, mas apenas uma pequena fração da Humanidade. Com efeito, a espécie humana abrange todos os seres dotados de razão que povoam os inúmeros orbes do Universo. Ora, que é a população da Terra, em face da população total desses mundos? Muito menos que a de uma aldeia, em confronto com a de um grande império. A situação material e moral da Humanidade terrena nada tem que espante, desde que se leve em conta a destinação da Terra e a natureza dos que a habitam.

Faria dos habitantes de uma grande cidade falsíssima idéia quem os julgasse pela população dos seus quarteirões mais íntimos e sórdidos. Num hospital, ninguém vê senão doentes e estropiados; numa penitenciária, vêem-se reunidas todas as torpezas, todos os vícios; nas regiões insalubres, os habitantes, em sua maioria são pálidos, franzinos e enfermiços. 

Pois bem: figure-se a Terra como um subúrbio, um hospital, uma penitenciaria, um sítio malsão, e ela é simultaneamente tudo isso, e compreender-se-á por que as aflições sobrelevam aos gozos, porquanto não se mandam para o hospital os que se acham com saúde, nem para as casas de correção os que nenhum mal praticaram; nem os hospitais e as casas de correção se podem ter por lugares de deleite.

Ora, assim como, numa cidade, a população não se encontra toda nos hospitais ou nas prisões, também na Terra não está a Humanidade inteira. E, do mesmo modo que do hospital saem os que se curaram e da prisão os que cumpriram suas penas, o homem deixa a Terra, quando está curado de suas enfermidades morais. 

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. III, itens 6 e 7.)

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MELANCOLIA DESTRONADA


A alegria deve preponderar ante a melancolia e, se carecer de esforço, a alma não pode medir sacrifícios, pois é solução urgente na conquista da paz.

Quando a vigilância monta guarda no quartel da mente, ficam sem efeito as investidas da tristeza, por não encontrarem ambiente para a sua nefasta proliferação.

Destronar a melancolia é dever do cristão, usando todos os meios possíveis no arejamento da lavoura mental, onde o solo requer adubo de qualidades especiais.

Não poderemos ter paz sem harmonia no pensamento.

A distonia das ideias provoca um mal-estar indizível, como um entorpecimento no sistema nervoso, cujo resultado são os caminhos da velha ciência médica e das casas de repouso, que nem sempre nos dão o alívio que esperamos.

E, em muitos casos, esses recursos nos situam em um círculo vicioso de nos sentirmos seguros somente ao lado de psiquiatras e entorpecentes.

A alegria espontânea ainda é o melhor remédio para a dissipação das trevas dos sentimentos.

O bem-estar nos devolve a esperança e dota o organismo com a predisposição de que um copo de água servirá de medicamento salutar.

Eis aí a fé, nos caminhos do amor.

O médico do futuro vai aliar seus conhecimentos biológicos, psíquicos, psicológicos e espirituais, para que eles possam ser, na conversação com o enfermo, a coluna, o arsenal de fluidos magnéticos superiores, onde o doente poderá se abastecer, para que sua mente em desequilíbrio retorne, mesmo momentaneamente, a uma certa paz, podendo, assim, iniciar novo trabalho terapêutico, desembaraçando as ideias, colocando-as livres, onde, antes, seus pensamentos eram escravos de fixação hipnótica dos seus impulsos.

O clínico poderá limpar a mente do enfermo pela fala, por sugestões e, se possível, imposição das mãos.

Creiam ou não, a ajuda do mundo espiritual se faz onde a necessidade requer sua presença.

Deus é bondade que se irradia por onde quer que seja.

A medicina, que deve se aprimorar em breves tempos, não haverá de esquecer a psicologia espiritualizada.

O médico, ao atender o doente, deve se preparar mentalmente, não manifestando nenhum problema na mente, não deixando transparecer na conversa nenhum desânimo que possa enfraquecer a fé de quem o ouve.

A alegria deve ser estampada em sua feição, com alto teor irradiativo, como, e certamente, o amor.

O doente geralmente é triste, mas muito, e muito sensível.

É fácil para o clínico mudar suas ideias em poucos minutos, inoculando, na sua mente embaraçada e negativa, o despontar do sol da fé e da esperança, abrindo, com isso, um campo positivo, para que os medicamentos possam ser úteis.

É proveitoso que o homem de ciência saiba que a alegria é prerrogativa da alma, consubstanciada nas linhas do amor, donde se conclui que fomos feitos com e para a felicidade.

É justo que observemos mais o espírito melancólico, porque ele pode estar ferido pelo orgulho, vaidade ou displicência.

Pode ter sido injuriado, mal entendido, ou obcecado.

São tantas notas mal postas na introvertida música da melancolia, que é bastante conveniente estudá-las uma por uma, para combatê-las com eficiência.

Dados os primeiros passos, a saúde está â porta, porque não há enfermidade de – 86 – consciência.

Basta dizer que todas as doenças se enraízam no poder mental, demoram-se no corpo, pela demora nos pensamentos.

Alguns desdenham da fé, por não saberem o papel importante que ela desempenha na vida de cada ser.

Jesus dava à fé um lugar de destaque em todos os seus conceitos.

Chegou a dizer: A tua fé te curou .

Quem tiver a fé do tamanho de uma semente de mostarda, transportará montanhas de desesperos, de enfermidades, e com o amor se salvará de todas as possíveis inferioridades do caminho evolutivo.

Assim estará destronada toda a tristeza de viver.
Diz um velho aforismo: Tristeza não paga dívida. 
E se não paga dívida física, muito menos resgata débitos cármicos, que o passado nos cobra com correção monetária.
🌹🌼🌹
Obra: Horizontes da Mente 
 Miramez

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Quando o erro apareça


TEMA — Atitude à frente de nossos erros.

 Surge, comumente, para todos nós o instante de reconsideração dos próprios erros, em que bastas vezes experimentamos dolorosa impressão de autofalência.

Intentávamos completar construção determinada e a ventania das circunstâncias adversas nos derrubou as vigas iniciais; começávamos a resolver um problema difícil e ei-lo que se complica como que a destacar-nos a insipiência…

 Revoltados contra nós mesmos, ensaiamos escapatórias diversas e asseveramos, desencantados:

— Trabalhei quanto pude…

— Tentei lutar…

— Sou um fracasso…

— Reconheci que não presto…

— A realização era alta demais…

— Para que prosseguir?!

— Deixo isso a quem possa…

— Fiz força…

 Semelhantes afirmativas parecem testemunhar expressiva modéstia, atraindo simpatia e admiração em nosso favor, mas, na essência, não valem.

 Quando o erro apareça em nossa área de ação, recordemos o motorista diligente que se atira a conserto e não a queixume, ante o carro enguiçado, e estabeleçamos primeiramente a pausa de revisão.

 Aceitemo-nos tais quais somos, fracos, imperfeitos, rebeldes ou reincidentes no mal.

 Fitemo-nos no espelho da razão pura. Raciocinemos.

 Observemos os pontos vulneráveis, em torno dos quais as nossas faltas reaparecem.

 Verifiquemos claramente em nós aquilo que desaprovamos nos outros.

 Nenhuma tentativa de evasão pela tangente do desculpismo.

 Anotemos as nossas necessidades morais, sem esperar que alguém no-las aponte, e lancemo-nos à obra restaurativa.

 Corrigir-nos sinceramente e recomeçar trabalho de auto-reeducação tantas vezes quantas se fizerem precisas.

 Ocasiões sobrevêm nas quais o abatimento é tão grande, perante os nossos erros, que muitos de nós se aventuram a pronunciar a palavra “impossível” para qualquer convite à renovação.

Quando isso aconteça, fujamos de perder tempo, articulando frases de autopiedade. Sentar-se à beira da estrada, para lamentar o mal sem remédio, é tão perigoso quanto cair e refocilar-se indefinidamente no chão.

 Por maior seja o erro em que estejamos incursos, reiniciemos pacientemente a tarefa em que nos malogramos, recorrendo à oração. Em verdade, ninguém pode substituir-nos no esforço que é nosso, mas todo esforço somado à oração quer dizer: nós com Deus.
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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Encontro marcado
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MENSAGEM DO ESE:

Será repreensível notarem-se as imperfeições dos outros, quando daí nenhum proveito possa resultar para eles, uma vez que não sejam divulgadas?

Tudo depende da intenção. Decerto, a ninguém é defeso ver o mal, quando ele existe. Fora mesmo inconveniente ver em toda a parte só o bem. Semelhante ilusão prejudicaria o progresso. O erro está no fazer-se que a observação redunde em detrimento do próximo, desacreditando-o, sem necessidade, na opinião geral. Igualmente repreensível seria fazê-lo alguém apenas para dar expansão a um sentimento de malevolência e à satisfação de apanhar os outros em falta. Dá-se inteiramente o contrário quando, estendendo sobre o mal um véu, para que o público não o veja, aquele que note os defeitos do próximo o faça em seu proveito pessoal, isto é, para se exercitar em evitar o que reprova nos outros. Essa observação, em suma, não é proveitosa ao moralista? Como pintaria ele os defeitos humanos, se não estudasse os modelos? 

— S. Luís. (Paris, 1860.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, item 20.)

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DECÁLOGO PARA NÓS


1. Guardaremos nossa consciência fiel a Deus acima de tudo.

2. Tomaremos Jesus por Mestre constante seguindo-Lhe os passos.

3. Não permutaremos valores eternos por futilidades do caminho.

4. Honraremos nossos antepassados com o desempenho de nossas obrigações a fim de que o Senhor nos abençoe.

5. Respeitaremos no corpo o vaso sagrado em que se expressará a Vontade Divina.

6. Não esperaremos pelos outros na execução das boas obras.

7. Não mataremos senão o mal que ainda se enraíza dentro de nós.

8. Distribuiremos a verdade com amor de modo a não ferir.

9. Não cobiçaremos do próximo senão a santidade e o caráter cristão.

10. Procuraremos o bem através de todas as pessoas e circunstâncias de pensamento voltado para Jesus, hoje e sempre.
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EMMANUEL
CHICO XAVIER

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UM MAL A MENOS


O discípulo, ingênuo e precipitado, interrogou emocionado o Mestre compassivo:

— Que poderei fazer para tornar o mundo melhor? Vejo a Humanidade infeliz, campeando em alucinação expressiva, com esgares de perversidade e sempre agressiva.
Em toda parte medram o ódio, a inveja, a perseguição gratuita. As pessoas digladiam-se encarniçadamente e somente encontro sombras onde esperava descobrir a luz... Que fazer?

O Mestre permaneceu em sereno silêncio, enquanto o aprendiz retornava à carga:

— Gostaria de extirpar o mal da Terra por definitivo, acabar com a miséria e o sofrimento, mas sinto-me sem recursos.
Que poderei fazer em favor dos infelizes e perversos?

Tomado de compaixão pelo desarvorado candidato à transformação do Planeta, redarguiu o sábio:

— Mudar as condições da Terra e dos seus habitantes, neste momento, é tarefa impossível. No entanto, se te encontras realmente interessado em contribuir em favor da Humanidade para que seja feliz, adentra-te em ti mesmo, e faze-te gentil, melhor e iluminado, havendo, a partir deste momento, um perverso e ignorante a menos no mundo...

...E continuou meditando.

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Livro: A Busca da Perfeição
Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Eros
EBM Editora

terça-feira, 10 de agosto de 2021

Impaciência


Sempre que se te faça possível, pede aos Céus te fortaleça com a paciência para que não se te dificulte o caminho para a frente.
*
A impaciência não te servirá em circunstância alguma. Ao invés disso, a precipitação te criará obstáculos de que não necessitas.

Se te aborreces por doença, seja em ti mesmo ou em pessoa querida, semelhante atitude apenas te agravará a situação, aumentado os tropeços em que, porventura, te encontres.

Se pretendes a obtenção de trabalho profissional, a impaciência te fará um candidato indesejável aos olhos daqueles que te prometem auxílio.

Se isso te acontece por desacertos na intimidade familiar, nada conseguirás daqueles que mais amas senão inquietude e dificuldades em derredor de ti.

Se almejas melhoria ou promoção no lugar em que estiveres, a impaciência se te erguerá por empecilho à realização dos desejos mais razoáveis e mais justos.

Se te revelas nesse tipo de intemperança mental, nessa ou naquela fila de pessoas que aspiram a adquirir qualquer recurso dos mais simples, talvez te transformes em motivação para delinqüência.
*
Em qualquer agitação exterior, mantém a serenidade necessária para que não destruas a formação do auxílio que já estará na direção do teu próprio endereço.
*
Nas horas atormentadas da vida, age com paciência e tolerância.
*
A paz em ti será paz nos outros e todos nós, seja aqui ou além, necessitamos de paz, a fim de viver fazendo o melhor.

Sorri, ainda quando as dificuldades nos sitiem por todos os lados.
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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Paciência
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MENSAGEM DO ESE:

Perdão das ofensas (II)

Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si próprio; perdoar aos amigos é dar-lhes uma prova de amizade; perdoar as ofensas é mostrar-se melhor do que era. Perdoai, pois, meus amigos, a fim de que Deus vos perdoe, porquanto, se fordes duros, exigentes, inflexíveis, se usardes de rigor até por uma ofensa leve, como querereis que Deus esqueça de que cada dia maior necessidade tendes de indulgência? Oh! ai daquele que diz: “Nunca perdoarei”, pois pronuncia a sua própria condenação. Quem sabe, aliás, se, descendo ao fundo de vós mesmos, não reconhecereis que fostes o agressor? Quem sabe se, nessa luta que começa por uma alfinetada e acaba por uma ruptura, não fostes quem atirou o primeiro golpe, se vos não escapou alguma palavra injuriosa, se não procedestes com toda a moderação necessária? Sem dúvida, o vosso adversário andou mal em se mostrar excessivamente suscetível; razão de mais para serdes indulgentes e para não vos tornardes merecedores da invectiva que lhe lançastes. 

Admitamos que, em dada circunstância, fostes realmente ofendido: quem dirá que não envenenastes as coisas por meio de represálias e que não fizestes degenerasse em querela grave o que houvera podido cair facilmente no olvido? Se de vós dependia impedir as conseqüências do fato e não as impedistes, sois culpados. Admitamos, finalmente, que de nenhuma censura vos reconheceis merecedores: mostrai-vos dementes e com isso só fareis que o vosso mérito cresça.

Mas, há duas maneiras bem diferentes de perdoar: há o perdão dos lábios e o perdão do coração. Muitas pessoas dizem, com referência ao seu adversário: “Eu lhe perdôo”, mas, interiormente, alegram-se com o mal que lhe advém, comentando que ele tem o que merece. Quantos não dizem: “Perdôo” e acrescentam. “mas, não me reconciliarei nunca; não quero tornar a vê-lo em toda a minha vida.” Será esse o perdão, segundo o Evangelho? Não; o perdão verdadeiro, o perdão cristão é aquele que lança um véu sobre o passado; esse o único que vos será levado em conta, visto que Deus não se satisfaz com as aparências. Ele sonda o recesso do coração e os mais secretos pensamentos. Ninguém se lhe impõe por meio de vãs palavras e de simulacros. O esquecimento completo e absoluto das ofensas é peculiar às grandes almas; o rancor é sempre sinal de baixeza e de inferioridade. Não olvideis que o verdadeiro perdão se reconhece muito mais pelos atos do que pelas palavras.

— Paulo, apóstolo. (Lião, 1861.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, item 15.)

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NÃO QUEIRAS SABER


Crendo-te injustiçado pela Vida, não queiras saber o que fizeste no passado.

Não te arrisques a remexer feridas que ainda não cicatrizaram.

Há grande possibilidade de teres sido em vidas anteriores o que, sob o aspecto negativo, não imaginas que foste.

As tuas mãos, com certeza, mais apedrejaram que abençoaram...

Provavelmente, semeaste mais espinhos do que flores...

Se essa, talvez, ao longo dos milênios, esteja sendo a tua mais proveitosa experiência no corpo, podes deduzir como devem ter sido as demais.
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Irmão José (psic. Carlos Baccelli - do livro "Pai, Perdoa-lhes!")
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CONTA COM DEUS


Não te queixes. Trabalha.
Não te desculpes. Aceita.

Não te lastimes. Age.
Não provoques. Silencia.

Não acuses. Ampara.
Não te irrites. Desculpa.

Não grites. Pondera e explica.
Não reclames. Coopera.

Não condenes. Socorre.
Não te perturbes. Espera.

Nada exijas dos outros.
Conta sempre com Deus. 
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Livro: Algo Mais
Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel
IDEAL – Instituto de Divulgação Editora André Luiz





segunda-feira, 9 de agosto de 2021

Vaidade


NÃO se deixe arrastar pela vaidade.

Aprenda a conhecer-se.

Não se julgue indispensável.

Quando lhe vier a tentação de julgar-se insubstituível, lembre-se de uma verdade irrefutável: só Deus é indispensável.

Não se envaideça!

Deus, que é grande, não assinou nenhuma de suas obras...

Não se esqueça: quem se exalta será humilhado, mas quem se humilha será exaltado.
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Do livro MINUTOS DE SABEDORIA, 
 C. Torres Pastorino
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MENSAGEM DO ESE:

O egoísmo (II)

Se os homens se amassem com mútuo amor, mais bem praticada seria a caridade; mas, para isso, mister fora vos esforçásseis por largar essa couraça que vos cobre os corações, a fim de se tornarem eles mais sensíveis aos sofrimentos alheios. A rigidez mata os bons senti mentos; o Cristo jamais se escusava; não repelia aquele que o buscava, fosse quem fosse: socorria assim a mulher adúltera, como o criminoso; nunca temeu que a sua reputação sofresse por isso. Quando o tomareis por modelo de todas as vossas ações? Se na Terra a caridade reinasse, o mau não imperaria nela; fugiria envergonhado; ocultar-se-ia, visto que em toda parte se acharia deslocado. O mal então desapareceria, ficai bem certos.

Começai vós por dar o exemplo; sede caridosos para com todos indistintamente; esforçai-vos por não atentar nos que vos olham com desdém e deixai a Deus o encargo de fazer toda a justiça, a Deus que todos os dias separa, no seu reino, o joio do trigo.

O egoísmo é a negação da caridade. Ora, sem a caridade não haverá descanso para a sociedade humana. Digo mais: não haverá segurança. Com o egoísmo e o orgulho, que andam de mãos dadas, a vida será sempre uma carreira em que vencerá o mais esperto, uma luta de interesses, em que se calcarão aos pés as mais santas afeições, em que nem sequer os sagrados laços da família merecerão respeito.

Pascal. (Sens, 1862.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XI, item 12.)

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EFETUANDO AS CONTAS


De quando a quando, põe-te na condição do ofensor.

Com a experiência que possuis, oriunda de outras vidas, não será difícil imaginar-te na delicada situação de quem fere e magoa.

É que, até o seu presente momento evolutivo sobre a Terra, quase todos muito mais ofenderam do que foram ofendidos.

Concluirás, então, que, efetuando as contas, tens muito mais a pagar do que receber.

De que reclamas, pois, se, por mais ofensas recebas, nunca serás ofendido quanto já ofendeste?
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Irmão José (psic. Carlos Baccelli - do livro "Pai, Perdoa-lhes!") 
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NÃO TE PERCAS


Não deixes que te percas
Ao longo do caminho.

Por mais alto te eleves,
Sê fiel às origens.

Guarda a simplicidade
Dos teus dias primeiros.

O pássaro que voa
Sempre regressa ao ninho.

A fonte nunca perde
Contato com a nascente.

Árvore sem raiz,
Qualquer vento a derruba.
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Carlos A. Baccelli, pelo Espírito Irmão José
Do livro "PÃO DA ALMA", ed. Didier