segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Desculpas Frequentes


Quem já desenvolveu algum tipo de trabalho voluntário sabe o quanto é difícil conseguir que os companheiros persistam na tarefa e não a abandonem. 
*
Existem as desculpas mais frequentes para desistir-se de qualquer empreitada. 
*
Poderíamos relacionar as cinco mais comuns. 
*
Primeira: “não tenho tempo.” 
*
Essa é uma das frases mais ouvidas nos dias atuais. 
*
As pessoas correm de um lado para o outro, todos os dias. 
*
Dividem seu tempo entre o trabalho, o estudo, o lazer, e mais uma infinidade de atividades. 
*
Porém, há coisas que não valem a pena. 
*
Muitas vezes desperdiçamos minutos valiosos em atividades ou em programas que se revelam, mais tarde, lamentáveis equívocos. 
*
Então, na verdade, o que sofremos não é a “falta de tempo”, mas sim a dificuldade de priorizar tarefas e de utilizar de modo razoável e útil as horas de que dispomos. 
*
Segunda: “não sei fazer.” 
*
Há pessoas que não sabem realizar determinadas tarefas e não têm o menor interesse em aprende-las. 
*
Há quem diga: “não sei e tenho raiva de quem sabe.” 
*
Em outras palavras, não querem a responsabilidade de saber para se esconder na ignorância e na incapacidade voluntária de realizar qualquer atividade diferente. 
*
Trata-se de uma omissão deliberada, negando-se a buscar um objetivo nobre. 
*
Na visão evangélica, são pessoas que “enterram seus talentos” e que nada produzem de bom. 
*
Terceira: “não tenho saúde.” 
*
Pequenas indisposições costumam servir de desculpas para o afastamento das mais singelas atividades. 
Porém, não são suficientemente graves para impedir que a mesma pessoa deixe de buscar prazeres e lazeres dos mais variados, na mesma ocasião. 
*
Ou seja: só não se está bem o suficiente para trabalhar, porque não há motivos reais para recusar as ofertas fúteis e vazias do mundo.

Quarta: “tenho medo.” 
*
Nessa situação, a frase mais comum é: “quem sou eu para fazer isso?” 
*
Mais do que falsa modéstia, a pessoa que costuma valer-se de tal argumento, na verdade, quer eximir-se de novas atribuições. 
*
É muito cômodo alegar o receio de errar. 
*
Ora, não podemos esquecer que só erra quem faz. 
*
Aquele que nada realiza equivoca-se apenas por omitir-se, por deixar de realizar. 
*
No entanto, é melhor correr o risco de errar, produzindo algo de bom, do que simplesmente lavar as mãos e não errar nunca, mas também nada fazer. 
*
Quinta: “outra pessoa vai fazer isso.” 
*
Muitos cruzam os braços na certeza de que a tarefa será levada a cabo por outras pessoas. 
*
Na verdade, boa parte das tarefas efetivamente poderá ser realizada sem o auxílio, sem a participação daqueles. 
*
No entanto, sendo cada pessoa única, o resultado que se obtém em cada obra pode ser diferente. 
*
Além disso, na maioria das vezes, a tarefa não precisa deles, mais sim são eles próprios que precisam dessa oportunidade para aprender e para se desenvolver. 
*
Pense nisso! 
*
O trabalho no bem é uma oportunidade abençoada que não deve jamais ser retardada ou abandonada, sob pena de prejudicar a evolução do próprio trabalhador envolvido. 
*
Evite desculpas vãs. 
*
Busque o trabalho, realize e cresça. 
******************************************************
Redação do Momento Espírita






Um comentário:

  1. Olá, adorei esta mensagem!! Acredito que quem faz algum trabalho voluntário com amor, não consegue dar desculpas para não fazê-lo. Pois fazer o bem nos traz um prazer imenso, uma sensação de paz e uma alegria que nada, nenhuma conquista material, nos oferece. Quando trabalhamos como voluntários no bem, os maiores beneficiados somos nós mesmos!!

    Beijos!!♥

    ResponderExcluir

Obrigada pelo comentário.