Quem vive para o próprio bem-estar, efetivamente pode não estar bem.
Há muitas pessoas que se julgam muito bem quando se encontram simplesmente bem mal.
Semeia, pois, no campo da vida, o bem dos outros, a fim de que a alheia alegria te confira, ao coração, o bem que te é próprio.
Quase sempre aquele que te parece vítima do mal é, justamente, quem se abeira do verdadeiro bem; porque nem todos os bens da Terra são legítimos bens na Vida Espiritual.
Consagra-te ao bem, procura o bem, grava o bem, por onde passes; mas não disputes o bem de ser feliz entre os homens, para que te não esqueças do próximo, a única via de ascensão da nossa alma para Deus.
Frequentemente, mal vivendo sob a dor e a necessidade, bem compreendemos as lutas dos semelhantes, procurando ampará-los, através do bem de que possamos dispor.
Jesus, tolerando o mal e padecendo entre males, edificou para nós o sumo bem, com que podemos adquirir os bens incorruptíveis que as traças não roem.
É preciso sofrer com o mal instalado por nós mesmos, no íntimo d'alma, para que entremos na posse do eterno bem que o Cristo nos legou.
Vivamos, desse modo, praticando o bem que esposamos sem disputar os bens ilusórios do mundo para o nosso bem; e o mal se afastará definitivamente de nós, de vez que, respirando no bem de todos, teremos alcançado o bem imperecível.
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Ismael Souto
MENSAGEM DO ESE:
Vendilhões Expulsos do Templo
5 – Chegaram pois a Jerusalém. E havendo entrado no templo, começou a lançar fora os que vendiam e compravam no templo; e derribou as mesas dos banqueiros, e as cadeiras dos que vendiam pombas; e não consentia que qualquer transportasse móvel algum pelo templo. E ele os ensinava, dizendo-lhes: Porventura não está escrito que a minha casa será chamada casa de oração entre todas as gentes? E vós tendes feito dela covil de ladrões. O que ouvindo os príncipes dos sacerdotes, e os escribas, andavam excogitando de que modo o haviam de perder, porque todo o povo admirava a sua doutrina, e tinham medo dele. (Marcos, XI: 15-18: e semelhante em Mateus, XXI: 12-13).
6 – Jesus expulsou os vendilhões do templo, e assim condenou o tráfico das coisas santas, sob qualquer forma que seja. Deus não vende a sua benção, nem o seu perdão, nem a entrada no Reino dos Céus. O homem não tem, portanto, o direito de cobrar nada disso.
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O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
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