quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Tranquilidade


Comece o dia na luz da oração.
O amor de Deus nunca falha.

Aceite qualquer dificuldade sem discutir.
Hoje é o tempo de fazer o melhor.

Trabalhe com alegria.
O preguiçoso, ainda mesmo quando se mostre num pedestal de ouro maciço, é um cadáver que pensa.

Faça o bem quanto possa.
Cada criatura transita entre as próprias criações.

Valorize os minutos.
Tudo volta, com exceção da hora perdida.

Aprenda a obedecer no culto das próprias obrigações.
Se você não acredita na disciplina, observe um carro sem freio.

Estime a simplicidade.
O luxo é o mausoléu dos que se avizinham da morte.

Perdoe sem condições.
Irritar-se é o melhor processo de perder.

Use a gentileza, mas, de modo especial, dentro da sua própria casa.
Experimente atender aos familiares como você trata as visitas.

Em favor de sua paz, conserve a fidelidade a si mesmo.
Lembre-se que no dia do Calvário, a massa aplaudia a causa triunfante dos crucificadores, mas o Cristo, solitário e vencido, era a causa de Deus.
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André Luiz
Chico Xavier
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MENSAGEM DO ESE:

O suicídio e a loucura

A calma e a resignação hauridas da maneira de considerar a vida terrestre e da confiança no futuro dão ao espírito uma serenidade que é o melhor preservativo contra a loucura e o suicídio. Com efeito, é certo que a maioria dos casos de loucura se deve à comoção produzida pelas vicissitudes que o homem não tem a coragem de suportar. Ora, se encarando as coisas deste mundo da maneira por que o Espiritismo faz que ele as considere, o homem recebe com indiferença, mesmo com alegria, os reveses e as decepções que o houveram desesperado noutras circunstâncias, evidente se torna que essa força, que o coloca acima dos acontecimentos, lhe preserva de abalos a razão, os quais, se não fora isso, a conturbariam.

O mesmo ocorre com o suicídio. Postos de lado os que se dão em estado de embriaguez e de loucura, aos quais se pode chamar de inconscientes, é incontestável que tem ele sempre por causa um descontentamento, quaisquer que sejam os motivos particulares que se lhe apontem. Ora, aquele que está certo de que só é desventurado por um dia e que melhores serão os dias que hão de vir, enche-se facilmente de paciência. Só se desespera quando nenhum termo divisa para os seus sofrimentos. E que é a vida humana, com relação à eternidade, senão bem menos que um dia? Mas, para o que não crê na eternidade e julga que com a vida tudo se acaba, se os infortúnios e as aflições o acabrunham, unicamente na morte vê uma solução para as suas amarguras. Nada esperando, acha muito natural, muito lógico mesmo, abreviar pelo suicídio as suas misérias.

(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, itens 14 e 15.)

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TOLERÂNCIA



Vive a tolerância na base de todo o progresso efetivo. 


As peças de qualquer máquina suportam-se umas às outras para que surja essa ou aquela produção de benefícios determinados. 


Todas as bênçãos da Natureza constituem larga seqüência de manifestações da abençoada virtude que inspira a verdadeira fraternidade. 


Tolerância, porém, não é conceito de Superfície. 


É reflexo vivo da compreensão que nasce, límpida, na fonte da alma, plasmando a esperança, a paciência e o perdão com esquecimento de todo o mal. 


Pedir que os outros pensem com a nossa cabeça seria exigir que o mundo se adaptasse aos nossos caprichos, quando é nossa obrigação adaptar-nos, com dignidade, ao mundo, dentro da firme disposição de ajudá-lo. 


A Providência Divina reflete, em toda parte, a tolerância sábia e ativa. 


Deus não reclama da semente a produção imediata da espécie a que corresponde. 


Dá-lhe tempo para germinar, crescer, florir e frutificar. 


Não solicita do regato improvisada integração com o mar que o espera. 


Dá-lhe caminhos no solo, ofertando-lhe o tempo necessário à superação da marcha. 


Assim também, de alma para alma, é imperioso não tenhamos qualquer 
atitude de violência. 


A brutalidade do homem impulsivo e a irritação do enfermo deseducado, tanto quanto a garra no animal e o espinho na roseira, representam indícios naturais da condição evolutiva em que se encontram. 


O por ódio ao ódio é operar a destruição. 


O autor de qualquer injúria invoca o mal para si mesmo. 


Em vista disso, o mal só é realmente mal para quem o pratica. 


Revidá-lo na base de inconsequência em que se expressa é assimilar-lhe o veneno.


É imprescindível tratar a ignorância com o carinho medicamentoso que dispensamos ao tratamento de uma chaga, porquanto golpear a ferida, sem caridade, será o mesmo que converter a moléstia curável num aleijão sem remédio. 


A tolerância, por esse motivo, é, acima de tudo, completo esquecimento de todo o mal, com serviço incessante no bem. 


Quem com os lábios repete palavras de perdão, de maneira constante, demonstra acalentar a volúpia da mágoa com que se acomoda perdendo tempo. 


Perdoar é olvidar a sombra, buscando a luz. 


Não é dobrar joelhos ou escalar galerias de superioridade mendaz, teatralizando os impulsos do coração, mas sim persistir no trabalho renovador, criando o bem e a harmonia, pelos quais aqueles que não nos entendam, de pronto, nos observem com diversa interpretação, compreendendo-nos o idioma inarticulado do exemplo. 


Oferece-nos o Crísto o modelo da tolerância ideal, em regressando do túmulo ao encontro dos aprendizes desapontados. 


Longe de reportar-se à deserção de Pedro ou àfraqueza de Judas, para dizer com a boca que os desculpava, refere-se ao serviço da redenção, induzindo-os a recomeçar o apostolado do bem eterno. 


Tolerar é refletir o entendimento fraterno, e o perdão será sempre profilaxia segura, garantindo, onde estiver, saúde e paz, renovação e segurança.
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Emmanuel 
Chico Xavier 


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