terça-feira, 23 de novembro de 2021

O PREÇO DAS ILUSÕES


(...)

Nossas almas, através de vidas numerosas e de difíceis experiências, estão exaustas dos enganos que operam nosso estacionamento a caminho dos triunfos do espírito.

Recordemos quanto nos pede o mundo pela fidelidade às suas ilusões. Vejamos o quadro onde havemos repousado, distante da situação de amigos de Jesus.

Quando damos curso à mentira, temos de cair nos seus laços; quando violamos o bem alheio, pagamos, na consciência, um preço terrível e doloroso.

Quando erramos, somos compelidos, às vezes, a angustiosas retificações.

Se desperdiçamos o tempo, temos de reconstruir com asfixiante amargura. Esses são os preços da Terra para nossos desvios da amizade a Jesus. Se o mundo exige tanto, reconheçamos agora que o Mestre quer apenas de nós o coração bondoso e unido a Ele através da integração com todas as criaturas.
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Padre Des Touches
Livro: Luz na Escola – Chico Xavier na Escola Jesus Cristo de Campos, RJ.
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MENSAGEM DO ESE:

A indulgência (II)

Sede indulgentes com as faltas alheias, quaisquer que elas sejam; não julgueis com severidade senão as vossas próprias ações e o Senhor usará de indulgência para convosco, como de indulgência houverdes usado para com os outros.

Sustentai os fortes: animai-os à perseverança. Fortalecei os fracos, mostrando-lhes a bondade de Deus, que leva em conta o menor arrependimento; mostrai a todos o anjo da penitência estendendo suas brancas asas sobre as faltas dos humanos e velando-as assim aos olhares daquele que não pode tolerar o que é impuro.

 Compreendei todos a misericórdia infinita de vosso Pai e não esqueçais nunca de lhe dizer, pelos pensamentos, mas, sobretudo, pelos atos: “Perdoai as nossas ofensas, como perdoamos aos que nos hão ofendido.” Compreendei bem o valor destas sublimes palavras, nas quais não somente a letra é admirável, mas principalmente o ensino que ela veste.

Que é o que pedis ao Senhor, quando implorais para vós o seu perdão? Será unicamente o olvido das vossas ofensas? Olvido que vos deixaria no nada, porquanto, se Deus se limitasse a esquecer as vossas faltas, Ele não puniria, é exato, mas tampouco recompensaria. A recompensa não pode constituir prêmio do bem que não foi feito, nem, ainda menos, do mal que se haja praticado, embora esse mal fosse esquecido. Pedindo-lhe que perdoe os vossos desvios, o que lhe pedis é o favor de suas graças, para não reincidirdes neles, é a força de que necessitais para enveredar por outras sendas, as da submissão e do amor, nas quais podereis juntar ao arrependimento a reparação.

Quando perdoardes aos vossos irmãos, não vos contenteis com o estender o véu do esquecimento sobre suas faltas, porquanto, as mais das vezes, muito transparente é esse véu para os olhares vossos. Levai-lhes simultaneamente, com o perdão, o amor; fazei por eles o que pediríeis fizesse o vosso Pai celestial por vós. Substitui a cólera que conspurca, pelo amor que purifica. Pregai, exemplificando, essa caridade ativa, infatigável, que Jesus vos ensinou; pregai-a, como ele o fez durante todo o tempo em que esteve na Terra, visível aos olhos corporais e como ainda a prega incessantemente, desde que se tornou visível tão-somente aos olhos do Espírito. Segui esse modelo divino; caminhai em suas pegadas; elas vos conduzirão ao refúgio onde encontrareis o repouso após a luta. Como ele, carregai todos vós as vossas cruzes e subi penosamente, mas com coragem, o vosso calvário, em cujo cimo está a glorificação.

— João, bispo de Bordéus. (1862.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. X, item 17.)

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POR QUE DESDENHAS?


“Examinai tudo. Retende o bem.” – Paulo. (I Tessalonicenses, 5:21.)

O cristão não deve perder o bom ânimo, por mais inquietantes se apresentem as perplexidades do caminho, não somente no que diz respeito à dor, mas também no que se reporta a costumes, acontecimentos, mudanças, perturbações…

Há companheiros excessivamente preocupados com a extensão dos erros alheios, sem se precatarem contra as próprias faltas. Assinalam casas suspeitas, fogem ao movimento social, malsinam fatos ou reprovam pessoas, antes de qualquer exame sério das situações. E nesse complexo emocional que os distancia da realidade, dilatam desentendimentos com pretensas atitudes de salvadores improvisados, que apenas acentuam a esterilidade do fanatismo.

Longe de prestarem benefícios reais, constituem material neutralizante do movimento renovador.

O Evangelho do Cristo, contudo, não instituiu cubículos de isolamento; procura estabelecer, aliás, fontes de Vida Abundante, em toda parte.

Examinar com imparcialidade é buscar esclarecimento.

Por que a condenação apressada ou a crítica destrutiva? Quando Paulo dirigiu a célebre recomendação aos tessalonicenses não se reportava apenas a livros e ciências da Terra. Referia-se a tudo, incluindo os próprios impulsos da opinião popular, com alusão aos fenômenos máximos e mínimos do caminho vulgar.

Em todas as ocorrências dos povos e das personalidades, em todos os fatos e realizações humanas, o aprendiz fiel da Boa Nova deve analisar tudo e reter o bem.

Por que te afastares do trabalho e da luta em comum? Por que desencorajar os que cooperam na lide purificadora com o teu impensado desdém? Se te sentes unido ao Cristo, lembra-te de que o Senhor a ninguém abandona, nem mesmo os seres aparentemente venenosos do chão.
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EMMANUEL
(do livro “Vinha de Luz” 
– psic. Chico Xavier)
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Paz e Amor


Onde encontres a discórdia, considera que o Senhor te convidou para a sementeira da paz.

Se o ódio aparece onde estejas, lembra-te de que o Céu te chamou para o cultivo do amor.

Criatura humana, entre criaturas humanas, não fales, porém, de paz e amor qual se já residisses no Plano dos anjos.

Para cumprir a tarefa que te cabe, é necessário consigas atingir o coração dos semelhantes. E se acenderes a luz da humildade no óleo da paciência, Deus te mostrará o caminho.
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Emmanuel
Chico Xavier
Fonte: Livro de respostas

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