domingo, 7 de maio de 2023

Problemas inquietantes - DIÁLOGO E SEXO


Problemas inquietantes

Antes de nossa reunião habitual, vários companheiros de ideal espírita, notadamente pais e mães, debatiam assuntos alusivos às inquietações sexuais da atualidade. Falavam da necessidade de chegarmos, todos nós, a uma posição de equilíbrio, na qual o problema em causa não seja portador de perturbações. Depois da prece habitual para o início das tarefas, O Livro dos Espíritos nos ofereceu a exame a questão número 200, relativa ao assunto. Após a explanação de amigos participantes, o nosso caro Emmanuel nos deu a página “Diálogo e Sexo”.

DIÁLOGO E SEXO

 Justo prosseguirmos colaborando nos empreendimentos que visem a preservar o equilíbrio no relacionamento sexual. Liberdade sem compromisso impele a desregramento e desregramento gera destruição.

Entretanto, é preciso acreditar no poder da compreensão e da tolerância, a fim de que venhamos a auxiliar aos nossos companheiros de caminhada evolutiva, através do diálogo fraterno, capaz de banir a condenação dos nossos processos de vivência.

Muito fácil observar negativamente o comportamento alheio, quando esse comportamento deixa a desejar.

Antes, porém, de estabelecer a censura ao redor de alguém, determina a justiça indaguemos de nós próprios o que teremos feito a fim de amparar esse alguém, para que não caísse ou se transviasse.

Diante de pessoas queridas que te surjam trazendo problemas afetivos, arma-te de paciência e de entendimento, de modo a socorrê-las sem azedume ou reprovação.

Importa considerar que os erros dos outros poderiam ser nossos, reconhecendo-se que ainda não possuímos natureza de ordem superior;

que provavelmente amanhã seremos defrontados pelas situações difíceis em que amigos nossos se emaranharam;

que ignoramos, de todo, se nos alcançarão em breve as afeições de existências pretéritas, a fim de nos examinarem a capacidade de amar em nível superior;

e desconhecemos se pessoas amadas, de futuro, estarão envolvidas em questões sentimentais, dependendo ainda de nosso concurso para se garantirem na precisa sustentação.

Por tudo isso, e muito mais, isto é, em razão dos ditames da lei de amor que nos traça a obrigação do acatamento e do amparo mútuos em nossas dificuldades, compadece-te mais intensamente do próximo, quando o próximo te procure demonstrando questões do sexo doente ou menos feliz. E convence-te de que, por enquanto, não será unicamente enviando os seres queridos a instruções, fora de teu ambiente particular, que lhes solucionarás os problemas.

Ante as inquietações afetivas, naqueles que te compõem a equipe familiar, enternece-te e auxilia-os, pela conversação compreensiva e fraternal de quem se coloca no lugar deles, de modo a apreender-lhes as provações e os sofrimentos.

Sem apoiar o desequilíbrio, mas sem fugir ao apreço que nos devemos uns aos outros, saibamos raciocinar com todos eles, mostrando-lhes o impositivo da disciplina a que todos somos obrigados no espaço e no tempo, se quisermos ser realmente felizes; 

 destaquemos a dignidade do trabalho por base do respeito que nos cabe tributar à própria consciência; 

 mostremos que a independência só existe pelo dever nobremente cumprido; 

 e exaltemos a lealdade por fator indispensável da paz e da alegria, ante os princípios de causa e efeito que, a todo instante, nos restituem aquilo que damos de nós no campo do destino.

 E, usando o diálogo amigo e edificante por terapêutica de que todos somos necessitados, compreendamos que os desajustes do sentimento, acima de tudo, unicamente desaparecem, de todo, quando tratados pelos recursos do coração.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Caminhos de volta 
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07 de maio

Mantenha seu centro interior imóvel como um espelho d'água, para que você possa refletir tudo que há de melhor sem distorções e, então, possa irradiar o melhor para fora de você.

Não permita que nada o perturbe ou desanime; saiba que tudo vai indo bem e assuma seus passos sem preocupações.

Aprenda a rir de si mesmo, especialmente quando perceber que está levando tudo muito a sério e está começando a se curvar sob o peso do mundo.

Quando você se surpreender muito sério, solte-se, relaxe e comece a desfrutar a vida e a tensão desaparecerá.

Se você estiver carregando um fardo pesado demais para seus ombros, solte-o, descanse e relaxe.

Descansado e relaxado você será capaz de render muito mais do que quando você está tenso como um elástico esticado a ponto de arrebentar a qualquer momento.

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Abrindo Portas Interiores
Eileen Caddy
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Mensagem do ESE:

A desgraça real

Toda a gente fala da desgraça, toda a gente já a sentiu e julga conhecer-lhe o caráter múltiplo. Venho eu dizer-vos que quase toda a gente se engana e que a desgraça real não é, absolutamente, o que os homens, isto é, os desgraçados, o supõem. Eles a vêem na miséria, no fogão sem lume, no credor que ameaça, no berço de que o anjo sorridente desapareceu, nas lágrimas, no féretro que se acompanha de cabeça descoberta e com o coração despedaçado, na angústia da traição, na desnudação do orgulho que desejara envolver-se em púrpura e mal oculta a sua nudez sob os andrajos da vaidade.

A tudo isso e a muitas coisas mais se dá o nome de desgraça, na linguagem humana. Sim, é desgraça para os que só vêem o presente; a verdadeira desgraça, porém, está nas conseqüências de um fato, mais do que no próprio fato. Dizei-me se um acontecimento, considerado ditoso na ocasião, mas que acarreta conseqüências funestas, não é, realmente, mais desgraçado do que outro que a princípio causa viva contrariedade e acaba produzindo o bem. Dizei-me se a tempestade que vos arranca as arvores, mas que saneia o ar, dissipando os miasmas insalubres que causariam a morte, não é antes uma felicidade do que uma infelicidade.

Para julgarmos de qualquer coisa, precisamos ver-lhe as conseqüências.

Assim, para bem apreciarmos o que, em realidade, é ditoso ou inditoso para o homem, precisamos transportar-nos para além desta vida, porque é lá que as conseqüências se fazem sentir. Ora, tudo o que se chama infelicidade, segundo as acanhadas vistas humanas, cessa com a vida corporal e encontra a sua compensação na vida futura.

Vou revelar-vos a infelicidade sob uma nova forma, sob a forma bela e florida que acolheis e desejais com todas as veras de vossas almas iludidas. A infelicidade é a alegria, é o prazer, é o tumulto, é a vã agitação, é a satisfação louca da vaidade, que fazem calar a consciência, que comprimem a ação do pensamento, que atordoam o homem com relação ao seu futuro. A infelicidade é o ópio do esquecimento que ardentemente procurais conseguir.

Esperai, vós que chorais! Tremei, vós que rides, pois que o vosso corpo está satisfeito! A Deus não se engana; não se foge ao destino; e as provações, credoras mais impiedosas do que a matilha que a miséria desencadeia, vos espreitam o repouso ilusório para vos imergir de súbito na agonia da verdadeira infelicidade, daquela que surpreende a alma amolentada pela indiferença e pelo egoísmo.
Que, pois, o Espiritismo vos esclareça e recoloque, para vós, sob verdadeiros prismas, a verdade e o erro, tão singularmente deformados pela vossa cegueira! Agireis então como bravos soldados que, longe de fugirem ao perigo, preferem as lutas dos combates arriscados à paz que lhes não pode dar glória, nem promoção! Que importa ao soldado perder na refrega armas, bagagens e uniforme, desde que saia vencedor e com glória? Que importa ao que tem fé no futuro deixar no campo de batalha da vida a riqueza e o manto de carne, contanto que sua alma entre gloriosa no reino celeste?

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— Delfina de Girardin. (Paris, 1861.)
(Fonte: O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, item 24.)
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Páginas


“Mas a sabedoria que vem do alto é primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.” —(TIAGO, CAPÍTULO 3, VERSÍCULO 17.)

Toda página escrita tem alma e o crente necessita auscultar-lhe a natureza.

O exame sincero esclarecerá imediatamente a que esfera pertence, no círculo de atividade destruidora no mundo ou no centro dos esforços de edificação para a vida espiritual.

Primeiramente, o leitor amigo da verdade e do bem analisar-lhe-á as linhas, para ajuizar da pureza do seu conteúdo, compreendendo que, se as suas expressões foram nascidas de fontes superiores, aí encontrará os sinais inequívocos da paz, da moderação, da afabilidade fraternal, da compreensão amorosa e dos bons frutos, enfim.

Mas, se a página reflete os venenos sutis da parcialidade humana, semelhante mensagem do pensamento não procede das esferas mais nobres da vida.

Ainda que se origine da ação dos Espíritos desencarnados, supostamente superiores, a folha que não faça benefício em harmonia e construção fraternal é, apenas, reflexo de condições inferiores.

Examina, pois, as páginas de teu contacto com o pensamento alheio, diariamente, e faze companhia àquelas que te desejam elevação. Não precisas das que se te figurem mais brilhantes, mas daquelas que te façam melhor.

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Emmanuel
Chico Xavier
Obra: Pão nosso
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Mensagem da criança ao homem


Construíste palácio que assombram a Terra; entretanto, se me largas ao relento, porque me faltem recursos para pagar hospedagem, é possível que a noite me enregele de frio.

Multiplicaste os celeiros de frutos e cereais, garantindo os próprios tesouros; contudo, se me negas lugar à mesa, porque eu não tenha dinheiro a fim de pagar o pão, receio morrer de fome.

Levantaste universidades maravilhosas, mas, se me fechas a porta da educação, porque eu não possua uma chave de ouro, temo abraçar o crime, sem perceber.

Criaste hospitais gigantescos; no entanto, se não me defendes contra as garras da enfermidade, porque eu não te apresente uma ficha de crédito, descerei bem cedo ao torvelinho da morte.

Proclamas o bem por base da evolução; todavia, se não tens paciência para comigo, porque eu te aborreça, provavelmente ainda hoje cairei na armadilha do mal, como ave desprevenida no laço do caçador.

Em nome de Deus que dizes amar, compadece-te de mim!…

Ajuda-me hoje para que eu te ajude amanhã.

Não te peço o máximo que alguém talvez te venha a solicitar em meu benefício… Rogo apenas o mínimo do que me podes dar para que eu possa viver e aprender.

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Meimei
Chico Xavier
Obra: Luz no lar
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Um comentário:

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